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Moisés disse que “Jorge Viana brigou e rompeu com aliados bem antes de ser governador, o fez quando ainda era prefeito”.
José Pinheiro, do Notícias da Hora
O secretário extraordinário para Assuntos Estratégicos do Governo, Moisés Diniz, respondeu as declarações do ex-senador Jorge Viana (PT), que ontem (28), ao anunciar sua participação efetiva nas eleições de 2022, alfinetou o governador Gladson Cameli e Major Rocha dizendo que os dois “brigam e mergulham no atraso”.
Em resposta ao líder petista, o ex-integrante do PCdoB contou uma história ocorrida nas eleições de 1996. Moisés disse que “Jorge Viana brigou e rompeu com aliados bem antes de ser governador, o fez quando ainda era prefeito”.
“Em 1996, o PT filiou o dirigente mais importante do PCdoB, o vereador da capital, meu amigo Marcos Afonso. Como se não bastasse a desfiliação do principal dirigente dos comunistas, Jorge Viana lançou Marcos Afonso como candidato a prefeito pelo PT. Como os comunistas não tinham sangue de barata, não aceitaram a humilhação e lançaram Taboada e Edvaldo para prefeito. O PCdoB passou a vergonha de ter apenas 1% dos votos, mas, o Mauri Sérgio (MDB) ganhou a eleição. Aquela foi a penúltima vez que o PCdoB teve coragem de enfrentar o poderio do PT. A última fui eu mesmo, quando enfrentei o PT e disputei a prefeitura de Tarauacá, no ano de 2000, com apoio do MDA e de 8 partidos da FPA. O PT só teve o apoio do PSDB. Eu consegui juntar, no mesmo palanque, toda a direita (menos o PSDB) e 90% da esquerda (menos o PT). Mas, eu fui derrotado, porque tive duas máquinas poderosas contra mim”, explanou um dos mais novos integrantes da casa progressista.
E ponderou incomodado: “faço esse esclarecimento, porque o ex-senador insiste em falar de brigas no grupo de Gladson Cameli. Noutra oportunidade, eu falo das lideranças que saíram da FPA, como Taboada, Osmarino Amancio, Marina, Márcio Bittar, Petecão, Calixto, Alan Rick e Gladson. E como algumas lideranças históricas da esquerda foram exiladas, seja pelo ostracismo ou por deslocamento para outras funções não políticas”.
Veja o post de Moisés na íntegra
A BRIGA DO GLADSON É COM A COVID-19
Está incomodando essa tentativa do Jorge Viana de tentar carimbar o governo de Gladson Cameli como um grupo que vive brigando. Aliás, Gladson não briga com ninguém, é só checar as notícias sobre isso. Só tem um ser vivo que faz o Gladson perder a calma e até a brigar: o coronavírus.
Agora, peço licença para contar algo que ocorreu há 25 anos. A maioria dos eleitores jovens nem tinha nascido.
Em 1996, o PT filiou o dirigente mais importante do PCdoB, o vereador da capital, meu amigo Marcos Afonso.
Como se não bastasse a desfiliação do principal dirigente dos comunistas, Jorge Viana lançou Marcos Afonso como candidato a prefeito pelo PT.
Como os comunistas não tinham sangue de barata, não aceitaram a humilhação e lançaram Taboada e Edvaldo para prefeito.
O PCdoB passou a vergonha de ter apenas 1% dos votos, mas, o Mauri Sérgio (MDB) ganhou a eleição.
Aquela foi a penúltima vez que o PCdoB teve coragem de enfrentar o poderio do PT. A última fui eu mesmo, quando enfrentei o PT e disputei a prefeitura de Tarauacá, no ano de 2000, com apoio do MDA e de 8 partidos da FPA. O PT só teve o apoio do PSDB. Eu consegui juntar, no mesmo palanque, toda a direita (menos o PSDB) e 90% da esquerda (menos o PT). Mas, eu fui derrotado, porque tive duas máquinas poderosas contra mim.
Portanto, o Jorge Viana brigou e rompeu com aliados bem antes de ser governador, o fez quando ainda era prefeito.
Faço esse esclarecimento, porque o ex-senador insiste em falar de brigas no grupo de Gladson Cameli. Noutra oportunidade, eu falo das lideranças que saíram da FPA, como Taboada, Osmarino Amancio, Marina, Márcio Bittar, Petecão, Calixto, Alan Rick e Gladson. E como algumas lideranças históricas da esquerda foram exiladas, seja pelo ostracismo ou por deslocamento para outras funções não políticas.
PS. Registro, ainda, que quem liderou a reconstrução da relação PT-PCdoB fui eu, pra eleição de Jorge Viana de governador em 98, porque Taboada e Edvaldo não queriam conversa com o PT.
PS 2: Escreverei outro post sobre os cargos eletivos e executivos que exerci na FPA. Minha gratidão por eles é pública, como foram conquistados e como fui tratado. Ninguém cospe no prato que comeu, mas, também, não pode esconder o tipo de comida.
PS 3: Independente da minha nova posição política, mantenho muitas amizades na FPA e respeito aos seus dirigentes (inclusive o JV), como sempre fiz em relação aos antigos líderes da oposição, porque não fiz e nunca farei política com raiva ou rancor.
PS 4: Coordenei o primeiro comício da carreira política de Jorge Viana, candidato ao governo em 90, no bairro da Praia, em Tarauacá, quando não existia PT no Juruá. Portanto, fiz a minha parte, fui leal, me dediquei. Agora, fiz outra opção política e lutarei por ela.
MOISÉS DINIZ é membro da Academia Acreana de Letras, autor do livro ‘Bandeira Gêmea’ (que transformou em poesia o Programa do PCdoB).
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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale
O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.
Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.
Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.
“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.
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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população
IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.
O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.
Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.
“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.
Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.
Violência psicológica
A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.
O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).
“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.
Violência física
A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.
Violência sexual
Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.
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