Cotidiano
Com 14 povos atingidos, mais de 2,5 mil casos de Covid-19 são registrados em indígenas no Acre
Em um ano de pandemia, 30 indígenas morreram vítimas da doença. Dos casos registrados, maioria está dentro das terras indígenas, com 1.311. Os demais, 1.258, estão espalhados nos municípios acreanos. Dados são da Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC).

Com 14 povos atingidos, mais de 2,5 mil casos de Covid-19 são registrados em indígenas no Acre — Foto: Divulgação/CPI-AC/Arquivo
Por Alcinete Gadelha
Os casos confirmados do novo coronavírus entre os indígenas chegaram a 2.569 entre os povos do Acre.
O número corresponde a um levantamento feito até o dia 1º de abril pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC). Os dados são divulgados semanalmente.
Ao todo, no estado, são 14 povos atingidos com casos de Covid-19 registrados. Em um ano de pandemia, 30 indígenas morreram vítimas da doença. Dos casos registrados, a maioria está dentro das terras indígenas, 1.311. Os demais, 1.258, são registrados nos municípios.
Vera Olinda, coordenadora da Comissão, diz que o monitoramento é feito e colocado no mapa com atualizações semanais. O levantamento é feito com base nos dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), com apoio de colaboradores indígenas nos municípios.
“A pandemia não está controlada, há muitos casos, mas pelas informações e dados que estão disponíveis, a gente percebe que casos graves e mortes entre indígenas diminuíram. A situação da pandemia piorou, está muito grave, pelos dados oficiais percebemos isso. Seguimos o que a ciência recomenda que é muito importante acompanhar, testar e manter todos os protocolos de segurança”, contou.
Vera diz ainda que a campanha de imunização é importante, mas que muitos ainda se recusam a receber as doses da vacina. Ela acrescenta que o uso da medicina tradicional tem sido importante e a disseminação de informações também no combate à doença.
“Por informações de má fé, então, há ai uma guerra de informações e têm muitos indígenas que estão optando por não tomar. Não tem outro remédio para controlar a pandemia que não seja a vacinação de toda a população”, completa.

Ao todo, 30 indígenas morreram de Covid-19 no Acre — Foto: Reprodução
Projeto social
O projeto social ‘Combate à Covid-19 nas Aldeias Huni Kui’ tem levado alimentos, equipamentos de Proteção Individual (EPIs), produtos de higiene e conscientização ao povo huni kui, no Acre. O objetivo é tentar proteger e evitar que o novo coronavírus se prolifere nas comunidades.
No total, segundo o presidente da Federação do Povo Huni kui do Acre (Fephac), Ninawá Inu Huni kui, o projeto atende 116 aldeias que ficam em 12 territórios no interior do Acre, espalhados pelos municípios acreanos de Marechal Thaumaturgo, Santa Rosa do Purus, Jordão, Feijó e Tarauacá.
Desde o início da pandemia, ao menos 16.450 índios da etnia huni kui já foram atendidos pela ação.

Projeto social ajuda indígens durante a pandemi — Foto: Arquivo social
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Brasileia encara segunda fase da Copa BOLPEBRA, em Cobija
Como parte das comemorações pelo aniversário da Bolívia, celebrado em 6 de agosto, a cidade de Cobija recebeu nessa segunda-feira (4) a segunda fase da Copa BOLPEBRA 2025, torneio esportivo que simboliza a união entre Bolívia, Peru e Brasil na região da tríplice fronteira.
A cerimônia de abertura ocorreu no Estádio Roberto Jordán Cuéllar e contou com a participação de delegações dos três países da tríplice fronteira: Brasil (Brasiléia), Peru (Puerto Maldonado) e Bolívia (Cobija). O prefeito de Brasiléia, Carlinhos do Pelado, esteve presente e destacou a importância da integração entre os povos por meio do esporte.
“É uma honra para Brasiléia participar dessa celebração que vai além do futebol. A Copa BOLPEBRA representa união, respeito e a construção de laços históricos entre os nossos povos. Estamos felizes por fazer parte desta história, ainda mais neste momento tão simbólico para a Bolívia”, afirmou o prefeito.
A segunda fase do torneio está sendo coordenada pela comissão de esportes de Cobija, como parte oficial das comemorações pela independência boliviana. Também esteve presente na solenidade o governador de Pando, Regis Germán Richter, mais conhecido como “Papito”, que exaltou o espírito de confraternização promovido pelo torneio.
“A BOLPEBRA é mais do que uma competição esportiva. É um símbolo da irmandade entre Bolívia, Peru e Brasil. Celebramos nossa independência com orgulho e com os nossos vizinhos e amigos ao nosso lado”, disse o governador.
Brasiléia chega à competição com moral elevada após conquistar o título da primeira fase, realizada em julho em Puerto Maldonado, no Peru. Agora, a equipe brasileira volta a campo buscando manter o bom desempenho nesta nova etapa.
O Dia da Independência da Bolívia celebra a assinatura do Ato de Independência em 6 de agosto de 1825, na cidade de Santa Cruz, encerrando o domínio espanhol e dando origem à República da Bolívia. O movimento foi liderado por figuras históricas como Simón Bolívar, primeiro presidente do país e um dos grandes nomes da libertação sul-americana.
A Copa BOLPEBRA, que reúne atletas das três nações vizinhas, é considerada uma ferramenta diplomática e cultural de integração entre os países da tríplice fronteira, promovendo o intercâmbio esportivo e fortalecendo os laços de amizade entre os povos.
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Assermurb e Rio Branco fazem confronto do Campeonato Estadual

Foto Jhon Silva: Assermurb e Rio Branco não estão entre os favoritos ao título
Assermurb e Rio Branco fazem nesta terça, 5, a partir das 15 horas, no Florestinha, as suas estreias no Campeonato Estadual Sub-17. As duas equipes entram na disputa da competição sem favoritismo.
Segunda competição
A Assermurb disputa o Estadual pela segunda vez e o técnico Raimundo Rocha acredita na possibilidade de realizar uma boa campanha na competição.
Sem protagonismo
A diretoria do Rio Branco resolveu manter o técnico Tony Pantera no Sub-17. Contudo, o Mais Querido não deve ter protagonismo no torneio.
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Éden Barros deixa o comando do Atlético faltando 10 dias para a estreia

Foto Glauber Lima: Com problemas particulares, Éden Barros decidiu deixar o Galo
Éden Barros não vai comandar o Atlético na disputa do Campeonato Estadual da 2ª Divisão. Faltando dez dias para a estreia no torneio, o treinador foi ao Frotão nesta segunda, 4, para se despedir dos atletas e dos dirigentes do Galo.
“Surgiram problemas particulares e infelizmente não poderei seguir neste projeto. Estávamos construindo um bom trabalho e agora é ficar na torcida pelo acesso”, declarou Éden Barros.
Erismeu Silva assume
Depois de dirigir o Náuas por 4 dias e sair, Erismeu Silva foi a opção da diretoria do Atlético. O técnico assumiu a equipe nesta segunda e comandou o primeiro treinamento.
Reforços chegam
O goleiro Denílson, o lateral Rafael e o volante Jucá foram integrados ao elenco do Galo e são mais três contratações para a disputa do Estadual. O Atlético estreia contra o Santa Cruz no dia 14, às 18 horas, na Arena da Floresta.
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