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22 cidades acreanas receberam mais de R$ 36,6 milhões em repasses no mês de setembro, aponta Sefaz
Demonstrativo divulgado pela Sefaz aponta que houve um aumento de 9,4% em comparação com o mês de agosto, quando foram arrecadados mais de R$ 33,5 mil.

Cidades do AC receberam mais de R$ 36,6 milhões em repasses no mês de setembro, aponta Sefaz — Foto: Palácio Rio Branco, Acre
Por G1 AC — Rio Branco
As 22 cidades acreanas receberam, durante o mês de setembro, mais de R$ 36,6 milhões em repasses.
A informação consta no demonstrativo da distribuição da arrecadação estadual, divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) na edição desta quinta-feira (1) do Diário Oficial do Estadual (DOE).
Conforme os dados, os valores recebidos no mês de setembro deste ano são 9,4% maiores que arrecadado no mês de agosto, quando os municípios acreanos receberam mais de R$ 33,5 milhões.
Os recursos são referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).
A maior diferença está com relação aos valores referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). De acordo com o demonstrativo, em agosto foram arrecadados cerca de R$ 23,8 milhões com o imposto, já em setembro foram R$ 26,4 milhões, uma diferença de mais R$ 2,6 milhões.
Somente Rio Branco contabiliza mais de R$ 17,5 milhões em repasses no mês passado. A maior parte do recurso destinado à capital acreana é referente ao ICMS, um total de mais de R$ 12 milhões.
Jordão, Santa Rosa do Purus e Rodrigues Alves foram as cidades que tiveram menos recursos arrecadados, contabilizando mais de R$ 1,4 milhões de recursos.

Cidades do AC receberam mais de R$ 36,6 milhões em repasses no mês de setembro, aponta Sefaz — Foto: Reprodução
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Cansado de fugir, acreano foragido se entrega à polícia em Rondônia
João Paulo R.C., 30 anos, foragido da justiça do Acre com uma pena a cumprir até 2054, foi preso na noite de domingo, 9, no Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO), região da Ponta do Abunã, na divisa com o Acre. O presidiário, no entanto, não foi capturado em uma operação policial, mas se entregou espontaneamente ao 9º Batalhão da Polícia Militar de Rondônia. Segundo relatos, ele afirmou estar cansado de viver como foragido e declarou: “Quero pagar por meus crimes”.
João Paulo estava morando há algum tempo em Vista Alegre do Abunã, localidade próxima à BR-364, sem despertar suspeitas da comunidade ou das autoridades. Sua decisão de se entregar surpreendeu os policiais que estavam de plantão no quartel. De acordo com informações do site Rondoniaovivo, ele teria dito que estava exausto da vida de fugitivo e que desejava enfrentar as consequências de seus atos.
A Polícia Civil de Rondônia não divulgou detalhes sobre os crimes cometidos por João Paulo, mas confirmou que ele possui um mandado de prisão decretado pela justiça do Acre, com uma pena que se estende até 2054. O foragido deve ser transferido para Rio Branco ainda nesta semana, onde cumprirá sua sentença.
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Fechamento de estrada no Juruá tem gerado ameaça a indígenas, diz MPF
O Ministério Público Federal (MPF) esclareceu, por meio de nota oficial publicada nesta segunda-feira (10), que o fechamento do “Ramal do Barbary” – estrada que liga Rodrigues Alves a Porto Walter – foi uma determinação da Justiça Federal da 1ª Região. A decisão foi tomada após a constatação de irregularidades na construção da via, e não por pressão dos indígenas da região, como tem sido alegado por moradores.
Entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março de 2025, representantes do MPF estiveram na Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto para dialogar com a comunidade local sobre a questão. Durante o encontro, lideranças das cinco aldeias do território relataram que vêm sofrendo ameaças e hostilidades devido ao bloqueio da estrada. De acordo com os indígenas, muitas dessas ofensas possuem teor racista e são disseminadas tanto pessoalmente quanto por meio de veículos de comunicação.
O MPF reforçou que a interdição da estrada foi resultado de uma ação movida em conjunto com o Ministério Público do Estado do Acre, após a identificação de irregularidades cometidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (DERACRE) e pelo Município de Porto Walter na execução da obra. Entre os problemas apontados estão danos ambientais e violações aos direitos dos povos indígenas.
Diante das ameaças contra os indígenas, o Ministério Público alertou que manifestações racistas e intimidações configuram crimes e serão investigados. Além disso, a instituição afirmou que continuará trabalhando para garantir o cumprimento da decisão judicial e a proteção dos direitos dos povos afetados pela construção irregular do ramal.
POR BARBARA SILVA
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