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17 estados e o DF anunciam prorrogação de quarentena e endurecimento de restrições para conter o coronavírus

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Dezessete estados e o Distrito Federal anunciaram nesta semana a ampliação do isolamento social no mês de maio com o objetivo de conter o avanço do coronavírus.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba , Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia , Santa Catarina, São Paulo e Sergipe estenderam as restrições de acesso a escolas, comércio e outros locais públicos.

Além dos 16 acima, a Região Metropolitana de São Luís, no Maranhão, foi o primeiro local no Brasil a adotar o lockdown (bloqueio total). A duração da medida está prevista para dez dias, a partir da próxima terça-feira (5).

Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima e Tocantins ainda não divulgaram se irão prorrogar ou flexibilizar o prazo da quarentena.

Veja, em ordem alfabética, o novo prazo das medidas de isolamento de cada estado:

Acre

Pela terceira vez, o governo do Acre estendeu a suspensão das aulas nas escolas das redes pública e privada do estado. A medida, agora, vai até o dia 15 de maio.

Diferentemente do estado, a capital Rio Branco prorrogou a suspensão das aulas até 17 de maio. A nova decisão ainda deve ser publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Alagoas

Governador de Alagoas anuncia que vai prorrogar decreto de emergência até dia 15 de maio

Amapá

Governador do Amapá diz que vai prorrogar decretos com restrições para evitar a Covid-19

O governador do Amapá, Waldez Góes, disse que vai prorrogar os decretos que preveem restrições para os serviços não essenciais da rede pública e privada, mas ainda não informou por quanto tempo os prazos serão estendidos.

Amazonas

Com mais de 400 novos casos ao dia, Amazonas prorroga medidas de distanciamento social

Os serviços não essenciais no Amazonas estão suspensos até 13 de maio. Segundo o governo do estado, a medida mantém a suspensão de atendimento público em restaurantes, bares, lanchonetes, praças de alimentação e similares.

Bahia

Governador Rui Costa comenta medidas adotadas para conter o avanço da Covid-19 na Bahia

novo decreto na Bahia prorroga até 18 de maio a suspensão das aulas em escolas públicas e particulares. A medida também impede a realização de eventos com mais de 50 pessoas. O governo do estado publicou a oficialização na sexta-feira (1°) no Diário Oficial.

Ceará

Governo do Ceará não descarta ampliar medidas de isolamento social

O atual decreto de isolamento social no Ceará vai até 5 de maio. Na sexta-feira (1º), o governador Camilo Santana (PT) sinalizou que irá prorrogar esse prazo e avalia medidas ainda mais duras, principalmente, em Fortaleza, onde houve uma escalada de casos e mortes por Covid-19.

Distrito Federal

Ibaneis muda data de reabertura do comércio

Novo prazo prevê a restrições a eventos, parques, academias, restaurantes, bares e parte todo comércio até 10 de maio. As aulas em instituições públicas e privadas permanecem suspensas até 31 de maio.

Espírito Santo

Governo do ES mantém escolas públicas fechadas até o dia 30 de maio

Na quinta-feira (30), o governo do Espírito Santo decidiu estender a suspensão das aulas até o final do mês de maio. Bares, eventos e parques também seguem suspensos por mais 30 dias. Já as academias continuam suspensas por mais 15 dias.

O governador também informou que as atividades não essenciais dos municípios do mapa de risco, onde o prazo atual termina neste domingo (3), também pode ser estendido.

Maranhão

Secretário de Saúde do Maranhão fala sobre ‘lockdown’ em São Luís: ‘Não vamos recorrer’

A partir do dia 05 de maio, entra em vigor o decreto de lockdown (bloqueio total) de quatro municípios da Região Metropolitana de São Luís. A medida terá duração de 10 dias e foi tomada pelo Ministério Público do Maranhão devido ao aumento de casos e mortes pelo novo coronavírus.

Maranhão é o primeiro estado do Brasil a adotar esse tipo de restrição.

Pará

Governador Helder Barbalho pede apoio da população para combater a Covid-19 no Pará

O novo decreto de isolamento no Pará determina que até 15 de maio o fechamento de praias, igarapés, balneário, clubes. Na sexta-feira (1º), o governador Helder Barbalho, disse que pode adotar medidas mais duras, como utilizar a força do Estado, para garantir o isolamento social no estado.

De acordo com o governo do estado, o novo prazo se estende, também, aos estabelecimentos de atendimento ao público e paradas de ônibus, que devem ter demarcação de distanciamento social de 1 metro para filas, entre pessoas com máscara.

Paraíba

JPB2JP: Restrições mantidas por mais 15 dias em João Pessoa

O período de quarentena de João Pessoa foi estendido, e agora os serviços não essenciais permanecem fechados até 18 de maio.

Pernambuco

Pernambuco prorroga medidas restritivas para comércio, serviços e instituições

Comércio, serviços não essenciais, parques e praias permanecem fechados até o dia 15 de maio. As instituições de ensino tem prazo maior de fechamento, não devem abrir até 31 de maio. No arquipélago de Fernando de Noronha, a quarentena vai até o dia 10 de maio.

Rio de Janeiro

Secretário de Saúde do RJ diz que estado pode ter ‘lockdown’

No estado, o isolamento foi prorrogado para 11 de maio. Já no município, a quarentena vai até o dia 15 de maio com as escolas fechadas. As medidas de isolamento foi prorrogada pela Prefeitura do Rio e governo do estado.

O prefeito Marcelo Crivella disse que pode endurecer decreto se isolamento não for respeitado.

Rio Grande do Norte

Secretário adjunto da Sesap diz que 'momento não é de flexibilizar nada' no RN

As restrições do comércio agora vai até o dia 5 de maio. Novo decreto também suspende as aulas da rede pública e privada do Rio Grande do Norte até 31 de maio.

Rondônia

Governo de Rondônia publica novo decreto

Até 17 de maio as escolas públicas estaduais e privadas estão com aulas suspensas. Na rede municipal, as prefeituras podem optar pela retomada das atividades escolares a partir do dia 4 de maio.

O novo decreto permite que cultos religiosos voltem a ser realizados a partir do dia 2 de maio, respeitando as normas de higiene, limite de ocupação de 30% da capacidade máxima.

Locais de entretenimento como bares e baladas dependem de regulamentação dos municípios para voltarem a funcionar.

Santa Catarina

Novo decreto estadual proíbe transporte coletivo, aulas e eventos por tempo indeterminado

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), anunciou na quinta-feira (30) que o transporte público, aulas e eventos seguem sem prazo de retorno no estado.

A medida ocorre em paralelo ao afrouxamento das restrições da quarentena, que começou no dia 22 de abril e liberou a abertura do comércio, inclusive de shoppings, com algumas regras de distanciamento.

São Paulo

Doria diz que não há chance de flexibilizar quarentena se isolamento não aumentar

O prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), anunciou o bloqueio de avenidas a partir do dia 04 de maio para aumentar isolamento social. A cidade de São Paulo terá a quarentena prorrogada após o dia 10 de maio com restrições mais rígidas, segundo secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.

Na terça-feira (28), o índice do isolamento social no estado foi de 48%. O Governador João Doria disse que não há chance de flexibilizar a quarentena se o isolamento não aumentar.

Sergipe

Governador de Sergipe volta atrás da decisão de reabrir o comércio

Após três dias de publicação, o governo de Sergipe revogou o decreto que afrouxou as regras de isolamento do comércio. A suspensão entrou em vigor no dia 1º de maio.

 

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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito

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Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia. 

Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.

Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.

Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.

O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.

Veja vídeo abaixo:

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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido

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João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.

João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.

As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.

A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.

Fonte: EuIdeial

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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças

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R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados

Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.

O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.

O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.

A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.

O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.

De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.

Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.

Monitoramento

Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.

O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”

O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.

“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.

Situação grave

Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.

“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.

O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.

Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.

“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.

Faltam dados

O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.

“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.

Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.

Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”

Mensagem para a população

Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.

“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.

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