Dimas Gurgel – Política, economia e atualidades

“Não podemos ter preconceitos com países não democráticos”

Lula na Cúpula das nações africanas.


Auditoria Básica…

Uma auditoria básica e recente feita no TCU apontou gastos de R$ 50,5 bilhões [entre 2006 e 2014] em algumas obras financiadas pelo BNDES no exterior.

“Ditaduras”

Os sortudos que mais receberam investimentos do governo petista foram Angola (R$ 14 bilhões), Venezuela (R$ 11 bilhões), Argentina (R$ 8 bilhões), República Dominicana (R$ 8 bilhões) e Cuba (R$ 3 bilhões).

Pena que não foi no Brasil…

Grande parte dos recursos foi destinada em obras de infraestrutura como rodovias, portos e aeroportos em países da África e da América Latina.Os recursos do BNDES tem origem no FGTS, dinheiro do trabalhador brasileiro […] é isso mesmo que você leu: o dinheiro do trabalhador brasileiro foi usado para financiar países comunistas!

Não será um Exército!

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em entrevista ao programa Conexão Repórter, do SBT, que os militares não ocuparão um terço do seu ministério, caso eleito. “No governo anterior, tinha terroristas e ninguém falava nada.  A entrevista foi exibida na madrugada desta terça-feira, 23.

6 por meia dúzia”

Candidata da Rede à Presidência da República no primeiro turno, a ex-ministra Marina Silva informou nesta segunda-feira (22) que dará “voto crítico” ao candidato do PT, Fernando Haddad. Após o primeiro turno, a Rede Sustentabilidade já havia recomendado aos filiados que não votassem em Jair Bolsonaro (PSL).

A Bíblia

Em evento de campanha em São Paulo, o presidenciável Fernando Haddad (PT) criticou seu adversário à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL). Ele voltou a acusar o militar da reserva de se aproveitar de notícias falsas contra sua candidatura. O petista afirmou que uma bíblia que ele recebeu durante um ato no Nordeste foi roubada e agora é usada em uma fake news que diz que ele jogou o livro no lixo. 

A voz do povo é a voz de Deus…

Segundo pesquisa Datafolha de sexta-feira, 71% dos evangélicos do país declaram voto em Jair Bolsonaro no segundo turno. Ele vence com folga em todos os subgrupos – evangélicos tradicionais, pentecostais, neopentecostais e outros setores. Outros 29% dos evangélicos escolhem Haddad.Em nível nacional, Bolsonaro lidera os levantamentos de intenção de voto com 59%, ante 41% de Haddad.

Argumentos

Muitos associam o candidato do PSL à perspectiva de “resposta” a algumas mudanças de comportamento ocorridas nos últimos anos, como o crescimento do movimento LGBT, feminismo, discussões de identidade de gênero e novos formatos familiares, como as homoafetivas.Outro argumento recorrente é o de que Bolsonaro seria um exemplo de político “ficha limpa”, sem envolvimento em casos de corrupção, em contraponto ao partido de Lula.

O outro lado…

Já os evangélicos contrários ao deputado argumentam que sua plataforma política e seus discursos estão em desacordo com valores cristãos importantes, como amor ao próximo, a pregação da paz e a igualdade entre os seres humanos. Eles alegam que o voto evangélico em Bolsonaro, político que já defendeu a tortura contra opositores, desrespeita a trajetória do principal símbolo do cristianismo, Jesus Cristo. 

Em 19 cidades!

Em 19 cidades de nove Estados brasileiros, os eleitores vão eleger também prefeito e vice nas eleições do próximo domingo, 28. As eleições suplementares foram marcadas porque o candidato eleito em 2016 foi impedido de tomar posse por perda de direito político, crime eleitoral ou cassação de mandato, incluindo também o vice. Este ano, 33 cidades já tiveram novas eleições para prefeito. Outras três já têm eleições marcadas para o dia 25 de novembro.

Presidentes do regime militar

Durante a ditadura todos os presidentes do Brasil foram militares. Conheça quem foram os governantes do período:

Marechal Castelo Branco

Castelo Branco é um dos responsáveis pela realização do golpe militar. Ele governou o Brasil de 1964 até 1967 e o seu governo foi considerado muito autoritário.

Entre as suas medidas destacam-se as de caráter político, como o cancelamento de direitos políticos dos cidadãos, o controle sobre a existência de partidos e a criação do bipartidarismo. No bipartidarismo só era permitida a existência de dois partidos no país: a ARENA (Aliança Renovadora Nacional) e o MDB (Movimento Democrático Brasileiro).

Antes de terminar o governo, em 1967, Castelo Branco outorgou uma nova Constituição Federal. Entre as medidas trazidas por essa Constituição se destacam o cancelamento do direito de greve e o estabelecimento da pena de morte para crimes contra a segurança do país.

Arthur da Costa e Silva

Costa e Silva foi presidente de 1967 a 1969 e também esteve envolvido na organização e execução do golpe de 1964. O governo de Costa e Silva sofreu os efeitos das manifestações sociais que eram contrárias ao regime militar.

Em dezembro de 1968 Costa e Silva editou o Ato Institucional nº 5 (AI-5). O decreto é considerado o mais repressor do período do regime militar.

O decreto vigorou pelo período de 10 anos e só foi revogado no governo do presidente Ernesto Geisel em 1978.

Emílio Garrastazu Médici

Garrastazu Médici foi presidente entre os anos de 1969 e 1974. Nesse governo a repressão e a censura seguiram sendo aplicadas com muita intensidade, tanto que o período do governo ficou conhecido popularmente como os “anos de chumbo” do regime militar.

A economia do país cresceu no governo de Garrastazu Médici, mas às custas de uma inflação considerada bastante alta e que aumentou muito o valor do custo de vida no país. Nesse governo foi construída a Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Ernesto Geisel

Geisel ocupou o cargo de presidente do Brasil por 5 anos, de 1974 a 1979. Ele foi o primeiro presidente do regime militar que fez um governo com menos agressividade e com certa abertura para a volta da democracia.

Por esse motivo seu governo causou desagrado nos militares menos moderados, que reagiram com ataques a militantes da esquerda política do país. Nesse período, em 1975, o jornalista Vladimir Herzog, do Partido Comunista Brasileiro, foi torturado e morto no DOI-Codi.

Dentre as medidas que representam a proximidade da volta da democracia está a decretação do fim da validade do AI-5, em 1978, e uma abertura à presença da oposição política no governo.

João Figueiredo

João Figueiredo foi o último presidente da ditadura militar, de 1979 a 1985. O governo dele seguiu o mesmo ritmo do governo Geisel, com uma lenta abertura ao retorno da democracia.

Figueiredo permitiu que as pessoas que foram condenadas por crimes políticos e os exilados brasileiros pudessem voltar a viver no país, através da publicação da Lei da Anistia.

Também durante o governo, em 1979, foi aprovada uma lei que permitia o pluripartidarismo no Brasil, ou seja, o bipartidarismo do governo Castelo Branco deixou de existir e outros partidos surgiram.

Fim da ditadura militar

A ditadura militar acabou no ano de 1985. Depois desse período Tancredo Neves foi escolhido como presidente por um colégio eleitoral e não pelo voto direto.

Por problemas de saúde, que logo em seguida o levaram à morte, ele não assumiu o cargo. Em março de 1985, seu vice, José Sarney, assumiu a presidência do país e governou até março de 1990.

A primeira eleição direta para presidente da República, depois do fim da ditadura militar, aconteceu em 1989. Fernando Collor foi eleito e assumiu a presidência no dia 15 de março de 1990.

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Publicado por
Da Redação