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13 anos sem Raimundo Rocha, o ‘Poeta da fronteira’…
Quem foi Raimundo Rocha…
O poeta da fronteira, como também é chamado nascido no dia 1 de setembro de 1951 na cidade de Rio Branco (Acre), filho de BELCHIOR ROCHA e de DONA FRANCISCA GUEDES DA ROCHA é um dos melhores poetas populares do acre dono de obras invejáveis como a letra do hino de BRASILEIA em 1979 e EPITACIOLÂNDIA em 1992 uma de suas obras que que hoje faz parte do folclore acreano é a BALSA DA AMARGURA que em 1994 encantou o acre com destaque no estado. Com poesias bastante conhecidas por todas as camadas sociais principalmente pelos menos favorecidos para os quais sempre escreveu, no final da década de 70 produziu seus famosos cordéis revolucionários tais como.
– A GUERRILHA DO ARAGUAIA – ESPARTACUS – NÓS OS POBRES VOCÊS OS RICOS e muitas outras, publicada em vários jornais do acre também na imprensa nacional uma de suas mais originais e populares poesia é ALVORADA TROPICAL um verdadeiro HINO AMAZONICO como a classificou um critico de RENOME NACIONAL, foi vereador de BRASILEIA no período de (1984/ 1988) chefe da CASA DA AGRICULTURA por vários anos hoje conhecido como IDAF, se destacando com uma boa administração CRIADOR DAS FEIRAS LIVRES se destacou ajudando o homem do campo a trazer sua produção para a cidade com transportes e feiras livres para os agricultores, ou seja um homem conhecido tanto no campo como na cidade. Vem de uma família humilde, muito sofrido na sua infância saiu de casa logo cedo na adolescência, aos 14 anos com muito sacrifício conseguiu cursar os estudos primários e depois com cursos por correspondência terminou o secundário apos passar por toda uma via sacra em casas de parentes criou coragem, e conseguiu sair de casa e ir aos seringais da Bolívia que nesse tempo era em sua totalidade habitado por seringueiros brasileiro passado vário anos começou a se interessar por politica, onde se destacou muito pois com seu conhecimento poético,trazia muitos a seu encontro fez muitas amizades e foi quando conheceu varias pessoas e começou a manter contato, como o ex padre e ex deputado MANOEL PACIFICO, CHICO MENDES E VARIOS OUTROS, que militavam juntos e organizadamente cada um fazia sua parte. Cabia-lhe então uma arma fantástica a poesia com o pensamento ilustrado pelas ideias geniais da esquerda internacional saiu do acre pelo brasil a fora de rixa em rixa de defesa em defesa certo é que foi parar junto aos camaradas da guerrilha do Araguaia. É dessa experiência que vem o que de mais belo produziu o poeta RAIMUNDINHO até hoje.
EM 1975 RAIMUNDO ROCHA escreve a peleja do SAPATO COM ABOTA trata-se de uma sátira contra a DITADURA MILITAR e contra os civis que traíram o povo como o ex-senador MAGALHAES PINTO que se aliou ao militarismo e junto a muitos políticos de direita passou a trabalhar para a derrocada de muitas conquistas populares conseguidas até então entre 1970 e 1974 RAIMUNDINHO empreende pesquisa seria e chega a região do rio Araguaia para encontra com figuras hoje também heroicas como DUCA GERALDAO, DIRA , VALQUIRIA, CARLOS LAMARCA GERALDO MARIGHELA e outros ai, o poeta sacou de sua potente arma a poesia e fez A GUERRILIA DO ARAGUAIA numa homenagem aqueles que com ele lutavam pelo ideal da DEMOCRACIA plena e sem restrições RIMANDO ASSIM “nas nossas grandes cidades, a repressão era dura. Lamarca e Marighela sem trégua a ditadura com seus grupos de ação combatiam a repressão lutando com bravura”.
É dai que o poeta sofre um atentado contra a sua capacidade enquadram-no na lei de segurança, nacional e mantêm-no preso em rio branco até o advento da anistia.
É de 1977 uma obra sua denominada ESPÁRTACO, daí Raimundinho alerta contra as artimanhas da DITADURA MILITAR BRASILEIRA ao comparar a imoralidades política do ACRE a indecência da antiga ROMA, uma outra obra importante a favor dos pobres e menos favorecidos que em 1976 o poeta RAIMUNDO ROCHA conhecido como o poeta da FRONTEIRA escreveu é NÓS OS POBRES E VOCÊS OS RICOS onde chama a atenção para o desnível social entre as camadas da população aquela época já algo preocupante inclusive no acre.
Passados os tempos o poeta começou a fazer teatro, mesmo sabendo das dificuldades pois sem ajuda, seu pensamento era tirar os jovens das ruas e tentar levar a eles o amor no tetro se destacarem e verem a vida como ela é, criador de varias peças teatrais ,uma delas sobre ANGELINA GONÇALVES, A SERINGUEIRA HEROINA que foi destaque no estado do acre ganhado o primeiro lugar no festival de teatro acreano, que teve noticia em varios jornais nacionais.
Cito RAIMUNDO ROCHA pela sua humildade experiência inteligência e simplicidade, quantas vezes me acordava e na madrugada estava ali aquele simples e humilde homem com uma caneta e umas folhas de papeis escrevendo e rimando suas poesias em defesa dos pobres e menos favorecidas na sua profissão fazia de coração lá se ia Raimundinho levando no ombro seu filho Belchior para Bolívia consertar fogões e geladeiras, tinha grande paixão pelo que fazia muitas vezes me falava meu querido pai, essas palavras, que as levo comigo. Filho seja o que você é e não o que os outros são.
ESSA BIOGRAFIA CITA ALGUMAS DAS LINDAS OBRAS FEITAS POR RAIMUNDO ROCHA
‘Paizão do coração’
Meu paizão do coração escrevo, essas palavras com muita emoção de sempre poder dizer que tenho muito orgulho de ser filho de você.
Nos momentos de tristeza me lembro dessa riqueza que é poder falar e até se quiser gritar que sou filho de Raimundo rocha um dos melhores poetas popular.
Escrevo essa poesia que é uma homenagem pra você que não esta, mas aqui comigo mas das coisas que aqui ficou posso falar com amor, meu pai que muito amo e que nunca me abandonou.
Aqui vou terminando essas palavras rimando tendo certeza de uma coisa que você está me escutando e que enquanto aqui eu estiver estarei te representando.
Dos filhos,
Belchior Rocha
Barbara Keli
Juninho Rocha
FIZ ESSA HOMENAGEM AO POETA DA FRONTEIRA
Raimundo Rocha – Fizemos algumas poesias juntos.
Foi um amigo que muito me orgulhou,
também fiquei triste
por não terem dado a ele
o seu legítimo valor.
Ainda muito jovem
pelo mundo andou
ao retornar a terra natal
a bandeira por melhores dia o empunhou.
Jovem e mal trapilho
o chamaram de anarquista;
porém seu ódio o fazia bem
e ajudava a poucos na sua conquista.
A raiva da ditadura
era o seu grande legado
mas a queda da mesma
o fez decepcionado.
Perambulando triste
sem a vontade de sorrir
só lhe restando a escrita
como vontade de seguir.
O poeta cansado e insistente
se desesperou,
decepcionado,
na lama se jogou.
Ele gritou por mim e por ti
o que temos medo de falar
sendo um porta voz de todos
até o seu fim chegar.
Por Carlos Portela
(Tentei descrever o início, meio e fim desse grande Poeta)
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Violência doméstica em Epitaciolândia termina com ameaças e acidente de trânsito
Homem teria ameaçado ex-esposa com tijolo e se jogou encima do veículo; vítima registrou ocorrência na delegacia.
Um caso de violência doméstica foi registrado na tarde desta segunda-feira (3). O fato teria ocorrido na Rua Capitão Pedro de Vasconcelos, no bairro Aeroporto, em Epitaciolândia. A guarnição do 5º Batalhão de Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de acidente de trânsito, mas, ao chegar ao local, descobriu-se que o incidente estava relacionado a uma agressão doméstica.
Segundo relatos de populares, o autor da agressão identificado como Sandeson Kleito Gabriel, teria tentado jogar um tijolo no para-brisa do carro de sua ex-esposa, com a intenção de atingi-la. Ao perceber a ameaça, a mulher avançou com o veículo em direção ao agressor, que se ficou sobre o capô e foi carregado por vários metros até cair na rua. O Homem sofreu uma lesão na cabeça e arranhões pelo corpo devido à queda.
Após o ocorrido, a vítima dirigiu-se à delegacia para registrar o fato. A guarnição policial também se deslocou até o local para a confecção do boletim de ocorrência. O caso está sendo investigado, e Andeson foi levado ao hospital para ser medicado e ficou em observação até ser liberado.
O caso foi registrado como violência doméstica contra a mulher conforme o ART. 147 do CPB e as autoridades reforçam a importância de denunciar essas situações para garantir a segurança.
Veja vídeo abaixo:
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Serial Killer: Criminoso de alta periculosidade que escapou do presídio Urso Branco, em Porto Velho, continua foragido
João Luiz da Silva Filho, condenado a 22 anos por homicídio, estava em regime de cela livre e fugiu durante trabalho externo; polícia pede ajuda da população.
João Luiz da Silva Filho, de 53 anos, criminoso de alta periculosidade, fugiu do presídio José Mário Alves, conhecido como Urso Branco, em Porto Velho (RO), nesta sexta-feira (28). Condenado a 22 anos de prisão por homicídio e com histórico de reincidência, João Luiz estava no sistema de cela livre e fugiu quando saiu do presídio Vale do Guaporé para trabalhar no Urso Branco.
As autoridades estão em alerta e pedem a colaboração da população para localizar o fugitivo. Quem tiver informações sobre o paradeiro de João Luiz deve entrar em contato imediatamente com a polícia pelos números 190 ou 197.
A fuga reforça a necessidade de medidas de segurança mais rígidas no sistema prisional, especialmente para criminosos considerados de alta periculosidade. A população deve redobrar a atenção e evitar qualquer contato com o fugitivo.
Fonte: EuIdeial
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STF, PF e CNJ não sabem quantos juízes são investigados por corrupção e venda de sentenças
R7 pediu dados via LAI para os três órgãos, mas nenhum deles respondeu às demandas com dados de investigados ou condenados
Uma operação da Polícia Federal deflagrada em novembro do ano passado dainvestigação sobre juízes, desembargadores e servidores de sete tribunais de Justiça estaduais ligados a esquemas de corrupção e venda de sentenças no Brasil acendeu o alerta sobre o monitoramento dos envolvidos e a falta de dados a respeito de participação de membros do Judiciário nessas práticas criminosas. Os inquéritos, até o momento, levaram ao afastamento provisório de pelo menos 16 desembargadores e sete juízes de primeira instância. No entanto, faltam dados para diagnosticar se os episódios são parte de um problema isolado ou se atingem outros tribunais e regiões do país.
O R7 realizou reiterados pedidos via Lei de Acesso à Informação para STF (Supremo Tribunal Federal), CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e Polícia Federal questionando se os órgãos têm informações sobre o número de magistrados investigados ou condenados por corrupção e venda de sentenças.
O STF, por exemplo, justificou que não tem os dados consolidados e enviou uma lista de 131 mil processos criminais públicos recebidos desde 2019 até o fim de 2024.
A PF disse que “as bases de dados não possuem tal informação sobre investigados/indiciados para consulta”. “Tal informação iria requerer consultar milhares de inquéritos individualmente para obtenção de tal informação, sendo assim inviável o fornecimento dos dados requeridos”, alegou.
O CNJ informou que tem padronizado todos os dados e informações compreendidas pelo processo judicial, “dessa forma, os assuntos cadastrados quando da distribuição dos procedimentos também são padronizados e têm por base as tabelas processuais unificadas”. Contudo, segundo a instituição, “atualmente, não há em referida tabela o assunto venda de sentenças ou algo relacionado como, por exemplo, corrupção e enriquecimento ilícito”.
De todo modo, o Conselho Nacional de Justiça enviou dados sobre as punições aplicadas a magistrados por alguma irregularidade de conduta. O levantamento aponta que 56% das punições envolvem aposentadoria compulsória, considerando o período de 2007 até o fim do ano passado.
Em 2024, por exemplo, o CNJ abriu 5.569 pedidos de providências na corregedoria, 1.734 reclamações disciplinares aos magistrados, 44 revisões disciplinares e 40 processos administrativos disciplinares.
Monitoramento
Em nota, o CNJ disse que mantém “rigoroso sistema de fiscalização e controle da atividade jurisdicional através de múltiplos mecanismos”. “A Corregedoria Nacional de Justiça realiza, sistematicamente, inspeções e correições para apurar o funcionamento dos serviços judiciais e auxiliares, das serventias e dos órgãos prestadores de serviços notariais, identificando eventuais irregularidades. O monitoramento é realizado de forma contínua para acompanhar o cumprimento das decisões proferidas e disponibiliza relatórios de conformidade no portal do CNJ”, afirmou.
O órgão destacou que exerce um controle funcional de magistrados dos cinco segmentos do Poder Judiciário brasileiro, com exceção do Supremo Tribunal Federal. “O Conselho também planeja, coordena e acompanha políticas judiciárias para aprimorar os serviços prestados pelos tribunais.”
O CNJ explicou que tem competência para investigar denúncias contra magistrados, realizando inspeções, correições e sindicâncias. “O Plenário do CNJ pode determinar, inclusive, o afastamento preventivo de magistrados durante a tramitação de processo disciplinar”, ressaltou a entidade.
“O CNJ prioriza o julgamento de processos relacionados a corrupção, improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública, bem como confere prioridade ao julgamento de ilícitos eleitorais. O CNJ monitora a atuação da magistratura por meio de diversas ferramentas, incluindo dados estatísticos sobre processos e outros indicadores. O Conselho também pode requisitar informações de autoridades fiscais, monetárias e outras autoridades competentes para esclarecer processos. Nos Processos Administrativos Disciplinares, após a fase de instrução, o relator apresenta relatório circunstanciado com proposta de penalidade, quando cabível. O relatório é submetido ao plenário, onde os conselheiros podem acompanhar a proposta do relator ou divergir, sugerindo penalidade diversa”, explicou.
Situação grave
Professor do Departamento de Sociologia e Ciência Política da Universidade Federal de Santa Catarina, Luciano Da Ros pontua que “o fato de que há juízes alegadamente envolvidos em venda de sentenças é, obviamente, muito grave”.
“Mas, por outro lado, não se pode antecipar culpabilidade, e todos, inclusive os magistrados, gozam de presunção de inocência. Com isso, quero dizer que, apesar das medidas tomadas pela PF, que eu saiba ainda não há condenação em todos esses casos que possam ensejar juízo de culpa. Há que se esperar o andar dos processos, que é lento”, opinou.
O especialista disse que a maioria das punições mais severas gera aposentadorias compulsórias. “Isso ocorre porque juízes, protegidos por suas garantias de independência, somente podem ser efetivamente removidos do Poder Judiciário após serem condenados em processo criminal [e não administrativo] de forma definitiva”, detalha.
Sobre a sensação da sociedade de falta de punição aos juízes, que são aposentados após uma acusação grave, a advogada Mariana Madeira, também professora do curso de Direito da Universidade Católica de Brasília e ex-assessora de ministro do STF, explicou que essa é a “forma mais severa e efetiva que o CNJ encontra para atribuir essa punição administrativamente, em razão da vitaliciedade, que é uma prerrogativa constitucional prevista para os juízes”.
“Na aposentadoria compulsória, os proventos são pagos de maneira proporcional ao tempo de serviço. Isso não impede, no entanto, que haja maior transparência na divulgação das infrações e punições administrativas como forma de reforçar a credibilidade e a confiança do jurisdicionado, até porque um dos princípios da atuação da administração pública é o da publicidade”, comentou.
Faltam dados
O professor Luciano Da Ros pontuou que é importante saber, caso a caso, quais magistrados, punidos no CNJ, eventualmente tiveram condenações criminais.
“Conheço poucos levantamentos dessa natureza, mas concordo que seria interessante, para fins de monitoramento, o CNJ manter uma base de dados pública e transparente que acompanhasse os desfechos dos processos criminais eventualmente decorrentes dos processos disciplinares”, sugeriu.
Sobre a venda de sentenças, o professor da UFSC reforçou que a situação é grave. “Mas lembro que juízes podem eventualmente ser corruptos de outras formas. Por exemplo, há várias funções administrativas que os tribunais desempenham [contratação de pessoal, construção de prédios, contratação de prestadores de serviço] que também podem estar sujeitas a problemas de magnitude semelhante”, alertou.
Para ele, é preciso mais transparência. “Mas a transparência, por um lado, requer que os dados sejam primeiramente coletados e registrados, algo que eu não sei se ocorre nesse particular, e que esses mesmos dados eventualmente públicos não firam a intimidade, a privacidade e mesmo a reputação, injustamente por vezes, dos acusados.”
Mensagem para a população
Para a professora Mariana Madeira, publicizar as sanções criminais eventualmente atribuídas a juízes corruptos também pode transmitir para a sociedade “a mensagem de que os crimes são rigorosamente punidos e, consequentemente, desestimula a prática de novas infrações penais”.
“Precisa haver um comprometimento de toda comunidade jurídica — advogados, defensores públicos, servidores, promotores — em denunciar irregularidades para que sejam seriamente apuradas, assim como qualquer cidadão que comete crime no país”, afirmou.
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