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10 juízes e 8 promotores são presos na Bolívia juntamente com 21 feminicidas e estupradores após escândalos de corrupção

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Um dos acusados detido e manifestantes com cartazes durante protestos contra juizes da Bolívia – Richard Choque (der)

O caso de um feminicídio em série em La Paz (Bolívia) tinha que aparecer para mostrar que a justiça libertou vários criminosos que deveriam estar atrás das grades. Todos os tribunais da Bolívia tiveram que ser intervencionados para que fossem descobertos juízes corruptos e cúmplices da violência. A oposição e o partido no poder tiveram que apertar as mãos para ter um resultado que está dando frutos hoje, mas que ainda não parou o número de feminicídios na Bolívia.

A Comissão de Revisão de Casos de Estupro e Feminicídio, que investigou casos em que pessoas condenadas foram libertadas ilegalmente por agentes da justiça, conseguiu recapturar 21 estupradores e feminicidas. Além disso, ordenou a recaptura de mais 50 criminosos, segundo o primeiro relatório das investigações que foram revelados até sexta-feira passada.

No entanto, o mérito dessas situações foi a insistência dos grupos de defesa dos direitos humanos e das famílias das vítimas, que não só se tornaram a pedra no sapato do sistema judicial e se rebelaram contra as autoridades, mas também porque guardaram todos os casos e todos os detalhe da corrupção que fez o sistema judiciário sangrar de forma documental. Destaca-se o trabalho de ‘Mujeres Creando’ e da Coordenadora de Mulheres, só para citar dois.

Esses grupos também intervieram e, embora não tenham sido considerados como demandados, tiveram um papel fundamental no avanço dessas investigações, que ainda têm a tarefa de garantir e dar segurança às famílias.

Após 120 dias de trabalho, a Ministra da Presidência, María Nela Prada, informou na sexta-feira, que um total de 327 casos foram analisados, dos quais 141 foram observados, para os quais 83% dos administradores de justiça que transitaram impunemente abaixo da lei que eles tinham que cumprir.

“A intervenção de 100 por cento dos tribunais (…) possibilitou a análise de 327 casos em três etapas, a partir daí foram identificadas irregularidades em processos realizados por juízes de execução criminal que liberaram com sentença os feminicídios e os estupradores. 10 dos 18 juízes foram processados ​​por meio de canais criminais ou administrativos”, informou a autoridade.

“Constitui-se em um fato histórico, em uma conquista histórica que a população boliviana exigiu dos administradores da justiça. Ressaltamos que nem todos os juízes são maus, há bons e o sinal dado por esta Comissão é que esses maus juízes não vão gozar de nenhum tipo de impunidade no exercício das suas funções”, reiterou.

No entanto, apesar de existirem “bons juízes”, o que ficou em evidência é uma antiga reivindicação que coloca o sistema judiciário sob a lupa, que exige uma reforma que ainda não tomou forma e que foi evidenciada por organizações e é um assunto para o qual a Bolívia tem sido notícia internacional.

A autoridade boliviana destacou que o trabalho da comissão, além de priorizar a revisão de casos “passados” e a recaptura de criminosos, também possibilitou no futuro, abrir um precedente histórico para impedir que juízes liberem feminicidas e estupradores a pretexto de doença terminal.

“Nenhum juiz vai poder voltar a libertar com este tipo de ação que tem ocorrido e que a população condenou, aqui abre-se um precedente para que isso nunca mais volte a acontecer”, frisou.

Caso de feminicídio e estuprador em série

O caso de Richard Choque, feminicida e estuprador em série, que se beneficiou de prisão domiciliar apesar de ter cumprido pena sem direito a indulto e que voltou a cometer crimes e assassinatos, chocou a população e colocou as autoridades em xeque. Arce teve que solicitar a confirmação de uma comissão para investigar esse tipo de caso.

Fonte: ElDeber

 

 

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Governo do Acre firma termo para apoiar atletas de natação

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A Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer (SEEL) firmou o Termo de Fomento nº 58/2025 com a Federação Aquática do Estado do Acre, destinado a apoiar a participação de atletas acreanos em competições de natação. O decreto foi publicado na edição do Diário Oficial desta sexta-feira, 5.

Conforme o extrato publicado, o Governo do Estado, por meio da SEEL, repassará à entidade o valor de R$ 80.239,68 em parcela única, diretamente na conta da Federação Aquática. O recurso será aplicado de acordo com o Plano de Trabalho aprovado pela secretaria.

O termo está vinculado ao órgão 718 – Secretaria Extraordinária de Esporte e Lazer, Unidade Gestora 001, sob o Programa de Trabalho 2096.0000 e Elemento de Despesa 44 50 42 00 00, com fonte de recursos 1.500.0100.

Vigência e possibilidade de prorrogação
O convênio terá vigência de um ano a partir da assinatura, podendo ser prorrogado mediante solicitação formal da entidade beneficiada, desde que apresentada com pelo menos 30 dias de antecedência e aprovada pela SEEL. Caso haja atraso no repasse dos recursos por parte do Governo, a prorrogação poderá ocorrer de ofício, limitada ao período correspondente ao atraso, sempre por meio de termo aditivo.

O Termo de Fomento foi assinado em 13 de novembro de 2025 pelo secretário extraordinário de Esporte e Lazer, Joziney Alves Amorim, e pelo presidente da Federação Aquática do Acre, Ricardo Sampaio Santos.

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Joaquin Assaf bate recorde estadual absoluto nos 100 metros livres

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Foto arquivo pessoal: Joaquin ainda disputará três provas no Brasileiro

Joaquin Assaf(Miragina) bateu nesta quinta, 4, durante a disputa do Campeonato Brasileiro Júnior, no parque aquático do Flamengo, no Rio de Janeiro, o recorde estadual absoluto na prova dos 100 metros livres 54”18. A marca colocou o atleta acreano na 29ª colocação no torneio nacional.

“O Joaquin baixou 16 centésimos da sua marca e isso é um resultado expressivo. Poderia ter sido ainda melhor”, declarou o presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (FAEA), professor Ricardo Sampaio.

50 borboleta

Joaquin Assaf disputa nesta sexta, 5, a prova dos 50 metros borboleta e a meta é novamente diminuir o tempo.

“A meta precisa ser baixar o tempo. É necessário realizar uma grande prova e esperar o resultado”, afirmou Ricardo Sampaio.

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Equipe da APA termina na última colocação na Copa de Acesso 2025

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Foto leofclemos.foto: Time acreano fechou a competição sem vitória

A equipe da Associação de Paratletas Acreanos(APA) terminou na última colocação na Copa de Acesso, competição promovida pela Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas(CBBC) em Niterói, no Rio de Janeiro.

O time acreano fez quatro jogos na primeira fase do torneio e foi derrotado pelas equipes do Coyotes, do Pará, Manaus, do Amazonas, Vida Ativa, de Rondônia, e Águia, do Amapá.

Atletas da Seleção

A APA fechou o evento nacional em 2024 na última posição e para 2025 contratou as atletas Gabriela Oliveira e Débora Costa, ambas da Seleção Brasileira, e mesmo com os reforços a equipe acreana não conseguiu vencer nenhuma partida.

ADESUL é campeã

A ADESUL, do Ceará, venceu o Coyotes, do Pará, por 58 a 49 e nesta quinta, 4, conquistou o título da Copa de Acesso.

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