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Zoonoses disponibiliza seis cães para adoção em Brasília

A Gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses da Secretaria de Saúde (SES-DF) está com seis cães disponíveis para adoção. Os animais passaram por exames de leishmaniose, receberam vacina antirrábica e tratamento contra pulgas e carrapatos.

Os interessados em adotar um dos animais devem comparecer a Zoonoses, de segunda a sexta-feira, das 11h às 16h. Para iniciar o processo, é necessário que o novo tutor seja maior de 18 anos e assine um termo de responsabilidade. No momento da adoção, são repassadas orientações sobre guarda responsável e medidas de prevenção e controle de doenças, além de ser possível indicar o desejo de castrar o animal, gratuitamente.
Além de promover adoções, a Zoonoses também se dedica ao cuidado de animais recolhidos. Em 2024, foram resgatados 52 cães e gatos; destes, 27 encontraram um novo lar e 16 retornaram aos seus tutores.
Responsabilidade
A médica veterinária da Zoonoses Marcelle Farias dos Santos de Oliveira reforça que a adoção de um animal também implica em alguns custos. “Além da alimentação, os tutores devem realizar exames anuais, aplicar vacinas regulares e administrar vermífugos. No caso dos cães, é necessário ainda o uso de produtos contra pulgas, carrapatos e repelentes de flebótomos, conhecidos como mosquito-palha, que transmite o parasita da leishmaniose visceral canina”.
A recomendação da profissional é levar anualmente o animal ao médico veterinário para realizar exames de rotina e a imunoprofilaxia, um procedimento que previne cães e gatos contra doenças infecciosas. Outra dica é a utilização de coleiras com inseticidas que contenham repelentes.
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Fonte: Nacional
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Mensagens e cartas mostram tentativa de assédio do PCC a ministro do STF
Fundada há mais de três décadas e com tentáculos que extrapolam as fronteiras brasileiras, alcançando América Latina, Estados Unidos e Europa, a maior facção criminosa do país agora tece, silenciosamente, teias para tentar ter acesso a autoridades que ocupam os mais altos postos do Poder Judiciário.
Pelo menos um integrante da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) tentou, sem sucesso, aproximar-se do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques, por meio de emissários que voaram até Brasília e pleitearam reuniões com o membro da mais alta Corte do país. Todos os detalhes da investida fazem parte de uma minuciosa investigação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP).
Em 683 páginas recheadas de quebras telemáticas e imagens extraídas de celulares apreendidos, o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) tocado pelo Gaeco revela como o faccionado Rodrigo Felício, o “Tiquinho”, dribla todas as camadas de proteção da Penitenciária de Segurança Máxima Presidente Venceslau II, no interior paulista.
Hábil, o criminoso consegue enviar cartas escritas à mão que ultrapassam os muros da cadeia e chegam aos comparsas que estão nas ruas. Em uma delas — o envio dos manuscritos contam com a ajuda da companheira de Tiquinho, que faz as vezes de “pombo-correio” durante as visitas —, o faccionado orienta a filha sobre como deveria conversar com o ministro Kássio Nunes Marques.
A investigação mostra que, apesar dos diálogos, não há elementos que apontem ter havido qualquer encontro entre o ministro e pessoas ligadas a Tiquinho. Além de a reunião não ter ocorrido, Nunes Marques, como relator, rejeitou seis pedidos feitos pela defesa do criminoso.
O trecho da investigação que revela a audácia de Tiquinho envolve uma longa conversa travada entre a filha dele e a companheira, que o visita na prisão. Por meio do WhatsApp, a jovem afirma à madrasta que quer enviar um recado ao pai. “Participei de jantar em uma embaixada com meu namorado, que possui amigos que podem conseguir contatos e acesso ao ministro Kassio Nunes”, disse.
Na conversa, a jovem alerta, ainda, que um “amigo” ficou de marcar uma reunião diretamente com Kassio e que daria “resposta” no dia seguinte, pois a pessoa falaria com um “contato” dentro do Supremo, às 14h, e traria uma resposta.
Veja conversas entre a companheira e a filha de Tiquinho do PCC:
Mensagem codificada
Em uma segunda sequência de conversas, a jovem solicita que a companheira de Tiquinho avise a ele que enviaria um telegrama codificado, e explicou como seria o teor da mensagem caso o contato do STF realizasse a reunião com ela. No dia seguinte, após a visita em Presidente Venceslau, a filha pergunta como havia sido o encontro com o pai, reforçando que seria preciso ter um “advogado de extrema confiança” para conseguir soltar Tiquinho.
Após a visita, já com as orientações do faccionado preso em unidade de segurança máxima, as duas voltam a conversar sobre a investida ao ministro. “Seu pai [Tiquinho] disse que não precisa de advogado, caso ela consiga a reunião com Kassio Nunes, pois o processo já vai estar nas mãos dele, e ele sabe o que precisa fazer”, diz a companheira, reproduzindo o recado do membro do PCC.
Em novo diálogo, a filha afirma ter enviado um telegrama ao pai explicando que estão com dificuldades de marcar a reunião e de realizar o contato com uma pessoa de extrema confiança no STF. “Chegaram até a conseguir uma reunião com uma pessoa que trabalhou diretamente com o ministro, contudo perceberam que esse contato não renderia o resultado pretendido, mas que continuam nas tentativas de conseguirem o contato”, diz o trecho da conversa extraída na investigação do Gaeco.
O que diz o ministro
Acionado pela reportagem, o gabinete do ministro Kassio Nunes Marques informou ter identificado oito ações em nome da parte Rodrigo Felício. Entre elas, seis tiveram decisões do ministro desfavoráveis a Tiquinho, as quais foram confirmadas pela Segunda Turma.
Nas outras duas, houve pedido de Rodrigo Felício para que os processos fossem redistribuídos ao ministro Edson Fachin, e os autos foram encaminhados para a presidência analisar eventual prevenção.
“O ministro Nunes Marques não conhece as pessoas mencionadas e nunca as recebeu. Um advogado da parte (Tiquinho) pediu audiência pelos meios oficiais e foi atendido por um juiz instrutor do gabinete de Nunes Marques, como de praxe. A audiência foi por videoconferência”, informou o STF, em nota.
A audiência foi pedida ao gabinete do ministro por meio do advogado Aury Lopes Jr., que atua no caso de Rodrigo Felício em ação que tramita na Corte, sob relatoria de Nunes Marques. Essas audiências são de praxe para ouvir argumentos da defesa.
Logística milionária
Nos próximos dias, a coluna publicará nova reportagem destrinchando a investigação do Gaeco que revela o teor das cartas enviadas e recebidas por Tiquinho, mesmo atrás das grades. Os manuscritos à caneta esferográfica são recheados de determinações sobre a logística do tráfico internacional de drogas, principalmente envolvendo a compra e venda de maconha e cocaína.
Tiquinho fala com os comparsas, por exemplo, de decisões tomadas pelo “setor de inteligência” criado pelo PCC. O grupo funciona como uma ampla rede de criminosos. As grades e os muros de prisões ao redor do país não são suficientes para brecar o fluxo de informações que movimentam as engrenagens da chamada sintonia restrita – o atual cérebro da facção.
A coluna Na Mira revelará como funciona, na prática, o braço inteligente da organização criminosa. As reportagens irão detalhar, entre outros assuntos, a ação dos “intelectuais” do PCC. A sintonia restrita é uma célula que trata de assuntos extremamente sigilosos e relevantes para a cúpula da facção, formada por membros de extrema confiança do comando e com elevado poder decisório.
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Quatro homens são condenados no AM por tráfico internacional de drogas
Os condenados faziam parte de um esquema criminoso responsável pelo transporte, armazenamento e ocultação de grandes carregamentos de entorpecentes vindos do Peru com destino a Manaus

Maconha apreendida no Amazonas que resultou em condenação por tráfico internacional de drogas. Foto: PMAM/Divulgação
Com Atual
Quatro homens foram condenados pela Justiça Federal em Tabatinga (AM) por tráfico internacional de drogas e posse ilegal de armas de fogo. O caso envolve a maior apreensão de entorpecentes registrada na região e uma das maiores do estado. A sentença foi favorável aos pedidos formulados pelo Ministério Público Federal na denúncia, com penas que ultrapassam 8 anos de reclusão, a serem cumpridas em regime fechado.
A condenação é resultado da operação policial realizada em julho de 2024 na Comunidade Vila Nova, zona rural de Tabatinga, quando foram apreendidos 3,7 toneladas de drogas, entre maconha do tipo skunk, pasta base e cloridrato de cocaína, além de armas de fogo e diversas munições.
Segundo o MPF, os condenados faziam parte de um esquema criminoso responsável pelo transporte, armazenamento e ocultação de grandes carregamentos de entorpecentes vindos do Peru com destino a Manaus (AM), configurando tráfico transnacional.
Na sentença, a Justiça Federal reconheceu que as provas apresentadas, incluindo depoimentos de testemunhas, laudos periciais e documentos apreendidos, demonstraram de forma inequívoca a responsabilidade dos réus.
O juiz aumentou a pena dos réus considerando: natureza transnacional do tráfico de drogas; a grande quantidade e diversidade dos entorpecentes apreendidos; a presença de armas de fogo, agravando o risco à ordem pública. Além das penas privativas de liberdade, os réus foram condenados ao pagamento de multas.
De acordo com o MPF, as circunstâncias da apreensão “demonstram não se tratar de traficantes eventuais, mas de parte de uma estrutura criminosa maior e mais organizada responsável pela internalização de vultosa quantidade de droga no Brasil, através desta tríplice fronteira” diz trecho das alegações assinada pelo procurador da República Guilherme Diego Rodrigues Leal.
Não há possibilidade de recurso e a sentença deve ser cumprida.
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Mailza chegou sem precisar gritar, humilhar ou esmagar
Por trás do sorriso doce e da fala tranquila, existe uma mulher implacável na defesa de seus ideais, blindada contra a ansiedade e imune às pressões

Mailza não pede licença para ser candidata. Ela é candidata. Porque o Acre reconhece nela a liderança de que precisa. Foto: cedida
A vice-governadora Mailza Assis está desenhando, com mãos firmes e coração aberto, o seu caminho para a reeleição em 2026. Em abril, o governador Gladson Cameli deixará o cargo para disputar uma vaga no Senado, e as pesquisas já apontam sua vitória com folga — levando junto quem ele apoiar. Essa força dele, hoje, também será decisiva para Mailza.
Mailza não é apenas a candidata oficial do governo. Ela é o símbolo de uma nova política no Acre — uma política que combina firmeza com gentileza, estratégia com empatia, coragem com serenidade. A orientação de Gladson é cristalina: quem quiser estar com o governo, estará com Mailza. Quem hesitar, estará fora desse projeto.
No comando do Estado, Mailza terá em suas mãos a potência da máquina pública. Mas, seu maior trunfo não está nos cargos ou na estrutura: está na sua liderança natural, na capacidade de inspirar confiança sem levantar a voz, na força que brota do seu jeito firme e ao mesmo tempo acolhedor.
Por trás do sorriso doce e da fala tranquila, existe uma mulher implacável na defesa de seus ideais, blindada contra a ansiedade e imune às pressões.
Para muitos, ainda é difícil aceitar o que já se tornou evidente: Mailza rompeu a barreira das dúvidas e provou seu valor. Ela não apenas decolou — ela já está em pleno voo.
E o mais poderoso: ela chegou até aqui sem precisar gritar, sem humilhar, sem esmagar. Venceu pela postura, pelo exemplo, pela inteligência emocional e pela capacidade rara de unir pessoas em torno de um propósito maior.

A orientação de Gladson é cristalina: quem quiser estar com o governo, estará com Mailza. Quem hesitar, estará fora desse projeto. Foto: cedida
Os desafios seguirão surgindo — porque a grandeza sempre incomoda. Mas, Mailza sabe que sua força está exatamente em não se desviar do seu caminho, mesmo quando tentam reescrever as regras.
Mailza não pede licença para ser candidata. Ela é candidata. Porque o Acre reconhece nela a liderança de que precisa.
Agora, seu desafio é maior e mais bonito: apresentar um projeto de governo ousado, transformador, capaz de tocar fundo a alma dos acreanos — mostrando que o futuro se constrói com sensibilidade, coragem e visão.
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