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Brasil

Zelensky, Bolsonaro e a direita sul-americana: quem vai à posse de Milei

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O ultradireitista Javier Milei tomará posse como presidente da Argentina amanhã (10), em cerimônia com a presença de autoridades de diferentes países. O presidente Lula, porém, não vai comparecer.

Quem vai e quem não vai
Lula enviará seu chanceler para representar o Brasil. O petista recusou o convite feito no último dia 26, quando a futura chanceler argentina, Diana Mondino, se reuniu em Brasília com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. Segundo informações do Planalto, Vieira estará na solenidade. Lula foi duramente criticado por Milei antes das eleições no país vizinho.

Outros esquerdistas da América do Sul não vão. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi convidado, mas não deve comparecer, designando algum representante (ainda não confirmado), assim como o presidente da Bolívia, Luis Arce, que não confirmou presença na posse do ultradireitista argentino.

Presidentes sul-americanos de direita estarão presentes. São os casos do uruguaio Luis Lacalle Pou, do paraguaio Santiago Peña e do equatoriano Daniel Noboa, que confirmaram a viagem a Buenos Aires. O chileno Gabriel Boric, de esquerda, também disse que vai.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, confirmou presença. Será a primeira vez que o ucraniano visita a América Latina desde que teve início a guerra com a Rússia, em 2022. Segundo a imprensa argentina, ele chegará em Buenos Aires na madrugada de domingo. O Clarín noticiou que haverá um forte esquema de segurança, com protocolo para a derrubada de aviões que sobrevoarem o espaço aéreo argentino sem autorização.

Mais autoridades europeias viajam à Argentina. Estão confirmados o primeiro-ministro da Hungria, o ultradireitista Viktor Orbán; o rei da Espanha, Felipe 6º; e o presidente da Armênia, Vahagn Khachaturyan.

Presença de extremista espanhol. O líder do partido Vox, de extrema-direita da Espanha, Santiago Abascal, confirmou presença.

Jair Bolsonaro
Bolsonaro já está em Buenos Aires e se encontrou com Milei ontem. A comitiva do ex-presidente do Brasil tem quase 50 pessoas a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro participa da viagem.

Ele foi entrevistado pelo argentino Eduardo Feinmann, que o apoiou em 2018. O jornalista já se referiu ao brasileiro como um símbolo de que a “esquerda” estava fora do “tabuleiro político” da região. Ontem, o ex-presidente levou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para traduzir as respostas.

Trump e Biden
Donald Trump não confirmou presença. O ex-presidente dos Estados Unidos é um dos nomes aguardados por Milei, mas não indicou se viajará para a Argentina.

Joe Biden é ausência certa. O presidente dos EUA deve enviar o assessor especial para assuntos da América Latina, Juan González.

Como será a cerimônia de posse
Javier Miliei convocou seus apoiadores para o acompanharem no dia da posse e “celebrar a liberdade”. Ele afirmou que faz questão de estar perto das pessoas e pediu para que a cerimônia ocorra próxima dos eleitores.

O evento está programado para começar às 11h no Congresso Nacional, onde Milei fará seu juramento como presidente. Em seguida, ele deve discursar ao público presente do lado de fora, para quem o presidente eleito prometeu uma “mensagem ao país”. A cerimônia vai até as 20h, com celebrações na Casa Rosada, Catedral Metropolitana e Teatro Colon, além do Congresso.

Entrega da faixa presidencial por Alberto Fernández. Está previsto que o atual presidente entregue a faixa presidencial a Milei na Câmara dos Deputados — e não na Casa Rosada, sede do governo executivo, como tradicionalmente ocorre.

Cristina Kirchner conduzirá ritual político. A cerimônia, que terá transmissão pela TV e também pelas redes sociais oficiais da Câmara de Deputados, será presidida pela atual vice-presidente da Argentina. Ela também ocupa o cargo de presidente do Senado, o que a torna responsável pela missão.

O roteiro de Milei
Escolta oficial buscará Milei no Hotel Libertador, região central de Buenos Aires. O líder do Liberdade Avança está hospedado no local há mais de dois meses, numa mescla de casa e escritório de trabalho.

De lá, Milei seguirá para o Congresso e depois para a Catedral acompanhar uma missa. Em seguida, o novo presidente vai para a Casa Rosada, onde receberá presidentes de outros países e demais autoridades.

No fim da tarde, por volta das 17h, Milei fará um juramento na Casa Rosada. Está previsto um coquetel para convidados, e o encerramento será no teatro Colón, o mais importante e prestigiado da Argentina, onde o novo presidente e seus convidados acompanharão uma apresentação artística.

 

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Brasil

Crescimento anormal de pelos em bebês gera alerta sobre medicamento

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A Anvisa solicitou que os detentores do registro do minoxidil incluam nas bulas informações sobre o risco de hipertricose em bebês após exposição ao medicamento

Bebê com excesso de pelos: Anvisa alerta sobre uso de remédio para tratamento capilar. Imagem: Reprodução/Dermatologic Therapy

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou alerta na terça-feira (15) sobre o risco de crescimento anormal de pelos em bebês expostos ao minoxidil, medicamento usado no tratamento da alopecia androgenética – popularmente conhecida como calvície – em homens adultos.

Apelidada de “síndrome do lobisomem”, a condição médica é chamada oficialmente de hipertricose. Em dezembro de 2024, o Centro de Farmacovigilância de Navarra, na Espanha, emitiu um alerta sobre o assunto. O departamento estatal descobriu que bebês que conviviam com pais usuários do medicamento na versão loção tinham risco de desenvolver a condição médica. Os espanhóis encontraram 11 casos de bebês em fase de amamentação que apresentaram hipertricose.

A principal hipótese é de que esses bebês tenham sido expostos acidentalmente ao minoxidil por meio do contato pele a pele ou até por via oral, ao encostarem a boca na pele de um adulto que utiliza o produto. Os sintomas desapareceram com a suspensão do uso do medicamento pelo familiar.

A Anvisa solicitou que os detentores do registro do minoxidil incluam nas bulas informações sobre o risco de hipertricose em bebês após exposição ao medicamento. “Recomenda-se cautela para garantir que os bebês não entrem em contato com locais onde o produto foi aplicado”, cita a agência, em nota.

“Profissionais de saúde devem orientar os pacientes a evitar que crianças tenham contato com as áreas onde o medicamento foi aplicado e lavar as mãos após a aplicação. Pacientes que utilizam minoxidil e têm contato frequente com crianças devem procurar um médico caso percebam um crescimento excessivo de pelos nas crianças”, recomenda.

O que é o minoxidil?

O minoxidil é um medicamento desenvolvido na década de 1970 para tratar hipertensão arterial, mas que ficou conhecido pelo efeito colateral de estimular o crescimento de pelos. Com isso, passou a ser utilizado também contra a calvície, principalmente na forma tópica, que é considerada segura por especialistas. Já o uso oral, embora indicado por alguns médicos, ainda desperta controvérsias. Isso porque o medicamento poderia causar efeitos colaterais que vão além do crescimento dos fios. Cabe destacar que o minoxidil oral não tem registro na Anvisa para aplicação contra a calvície.

Apesar de não se saber com exatidão como o minoxidil atua, estudos indicam que ele age diretamente nos folículos capilares, prolongando a fase de crescimento dos fios. Isso ajuda a retardar a progressão da calvície e melhorar a densidade capilar, embora não reverta completamente a condição.

A recomendação do uso depende de avaliação médica, que pode indicar o tratamento em casos de alopecia androgenética. O tratamento deve ser contínuo: ao interromper o uso, a tendência é que a queda de cabelo retorne ao padrão anterior.

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Pilotos bolivianos presos por tráfico em terra indígena seguem detidos por ordem judicial

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Os elementos apresentados indicam que os pilotos integram uma estrutura organizada de tráfico de entorpecentes que atua na região amazônica e utiliza áreas indígenas como rota estratégica para o transporte de drogas

Os homens foram detidos sob suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas e associação criminosa. Foto: cedida 

A Justiça Federal em Itaituba, no estado do Pará, homologou nesta semana a prisão em flagrante de dois pilotos de nacionalidade boliviana, detidos pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento com tráfico internacional de drogas e associação criminosa. A captura ocorreu no último domingo, 13 de abril, dentro da Terra Indígena Munduruku, localizada em uma área remota da Amazônia.

Durante a audiência de custódia, o juiz responsável pelo caso acatou o pedido da Polícia Federal para converter a prisão em flagrante em preventiva. A solicitação contou com o parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF), reforçando a gravidade da acusação. Com isso, os suspeitos permanecerão presos enquanto seguem as investigações.

Segundo o magistrado, os elementos apresentados indicam que os pilotos integram uma estrutura organizada de tráfico de entorpecentes que atua na região amazônica e utiliza áreas indígenas como rota estratégica para o transporte de drogas. A localização dos envolvidos e o contexto da prisão apontam para a prática de crimes transnacionais, que colocam em risco tanto a segurança pública quanto os direitos das comunidades indígenas.

A Polícia Federal continuará investigando o caso para identificar outros membros da rede criminosa e mapear a extensão das atividades ilegais na região. A ação é mais um desdobramento dos esforços conjuntos entre as forças de segurança e o sistema judiciário para combater o narcotráfico na Amazônia.

A captura ocorreu no último domingo, 13 de abril, dentro da Terra Indígena Munduruku, localizada em uma área remota da Amazônia. Foto: cedida

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Brasil ultrapassa 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025

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São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos)

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). Foto: Agência Brasil 

O Brasil registrou, desde 1º de janeiro de 2025, 1.010.833 casos prováveis de dengue. De acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, o país contabiliza ainda 668 mortes confirmadas pela doença e 724 em investigação. O coeficiente de incidência, neste momento, é de 475,5 casos para cada 100 mil pessoas.

A título de comparação, no mesmo período do ano passado, quando foi registrada a pior epidemia de dengue no Brasil, haviam sido contabilizados 4.013.746 casos prováveis e 3.809 mortes pela doença, além de 232 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência, à época, era de 1.881 casos para cada 100 mil pessoas.

Em 2025, a maior parte dos casos prováveis se concentra na faixa etária de 20 a 29 anos, seguida pelos grupos de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As mulheres concentram 55% dos casos e os homens, 45%. Brancos, pardos e pretos respondem pela maioria dos casos (50,4%, 31,1% e 4,8%, respectivamente).

São Paulo lidera o ranking de estados em número absoluto, com 585.902 casos. Em seguida estão Minas Gerais (109.685 casos), Paraná (80.285) e Goiás (46.98 casos). São Paulo mantém ainda o maior coeficiente de incidência (1.274 casos para cada 100 mil pessoas). Em seguida aparecem Acre (888), Paraná (679) e Goiás (639).

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