Cotidiano
Volume de produtos na Casa do Artesanato Acreano é de mais de R$ 200 mil, gerando emprego e renda a 70 artesãos
Ao lado da mãe, Andrea, a jovem Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, tem uma meta prestes a ser batida: conhecer todos os estados do país antes de completar três décadas de vida. As mineiras de Belo Horizonte foram nesta segunda-feira, 22, à Casa do Artesanato Acreano, em mais um passeio de três dias por Rio Branco. No espaço, turistas de todo o país encontram mais de 2,4 mil produtos, num valor comercial total de R$ 202 mil.

Paula Gabrielle Jácome, 29 anos, é de Belo Horizonte e veio ao Acre com a mãe, Andrea, como parte de uma meta que é conhecer todo o país até os 30 anos. Foto: Alice Leão/Asscom Sete
“Gente, vocês não sabem o quanto estou gostando desta terra. Começamos pelo Mercado Velho, já estivemos no Capitão Círiaco, na Gameleira, e agora estamos aqui”, conta a engenheira de produção, cuja família é proprietária de um restaurante no bairro Cidade Nova, em Belo Horizonte.

Casa do Artesanato Acreano, onde o turista pode encontrar mais de 2 mil itens em produtos regionais de alta qualidade. Governo oferece oportunidade para 70 artesãos. Foto: Alice Leão/Sete
Assim, as duas quiseram explorar um pouco do turismo gastronômico, saboreando algumas comidas regionais. “Eu comi quibe de arroz e de macaxeira, baixaria, mingau de banana e de tapioca e também tambaqui frito, no Mercado Velho”, diz Andrea, enquanto a filha Paula acrescenta que o tacacá já foi experimentado em Belém. Por isso, ele não está incluído no passeio delas pela capital acreana.
A ida à Casa do Artesanato Acreano foi, por acaso, um erro do destino que deu certo. Mãe e filhas procuravam pela Casa dos Povos da Floresta. “Está assim no Google, e o nosso Uber acabou passando um pouco do endereço, até descobrirmos que virou Casa do Artesanato Acreano. Mas isso é só um detalhe diante da doçura que são vocês, acreanos”, afirma ela em tom de agradecimento pela forma como dizem ter sido tratadas por onde passaram.
Tem sido assim, em clima de muita descontração, que os técnicos da Casa do Artesanato Acreano vêm recebendo as pessoas que estão em turismo pelo Acre. A instituição, uma das seis incluídas no guia cultural da Fundação de Cultura Elias Mansour, é coordenada pela Secretaria de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete).

Artigos indígenas também fazem parte da vitrine de produtos da Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete
O espaço comercializa, atualmente, pelo menos 2.410 produtos confeccionados por cerca de 70 artesãos, num leque tão variado que vai desde artigos indígenas a sandálias e sapatos feitos de látex e as grandes telas que exaltam a vastidão da floresta, num valor comercial total de R$ 202 mil.

Terezinha Messias coordena a Casa do Artesanato. Desde maio do ano passado, o espaço vem ampliando a participação de artesãos, subindo de 24 para 70 profissionais. Foto: Alice Leão/Sete
“Logo que assumimos, em maio do ano passado, tratamos de ampliar a participação dos nossos artesãos na Casa. Saímos de 24 para 70 artesãos. Conseguimos agregar esses profissionais para que pudessem expor seus trabalhos aqui, gerando muito mais emprego e renda”, explica Terezinha Messias, coordenadora Estadual do Programa do Artesanato Brasileiro no Acre: “A segunda meta foi organizar a distribuição destas vendas, tendo o artesão total controle do que é vendido por meio do sistema Nex Servidor”.

Calçados do Doutor Borracha são conhecidos internacionalmente pela qualidade e representatividade de um produto ecologicamente sustentável. Foto: Alice Leão/Sete
Desse modo, o produtor de artesanatos sabe exatamente o que faturou e quantos produtos saíram para as mãos dos turistas. Em março, os cerca de 70 artesãos venderam R$ 7.543 em artigos, tanto na Casa quanto no Museu dos Povos da Floresta, que funciona no antigo Colégio Meta, no centro de Rio Branco.

Paula Jácome, em tour por Rio Branco, foi até a Casa do Artesanato Acreano. Foto: Alice Leão/Sete
No entanto, abril nem fechou e o faturamento já chegou aos R$ 16,5 mil. Uma das explicações, segundo Terezinha Messias, foi a movimentação de pessoas no Acre por ocasião do 27º Fórum de Governadores da Amazônia Legal. “Nós levamos boa parte dos produtos para o prédio da antiga FAAO, onde funciona o Detran/AC, e faturamos mais de R$ 11 mil”, pontua a coordenadora.

Artigos nobres são disponíveis para venda no espaço, em Rio Branco. Foto: Alice Leão/Sete
A ótima aceitação do artesanato acreano tem um motivo: a qualidade dos produtos com renome internacional. Além disso, a maioria tem procedência de instituições ecologicamente corretas e economicamente sustentáveis.

Produtos regionais de alta qualidade são expostos para turistas que vão até o espaço; são mais de R$ 200 mil em volume de artesanatos. Foto: Alice Leaão/Sete
Andrea e Paula, que abrem essa reportagem, levarão vários sousplat (suportes para pratos) feitos da defumação do látex sobre folhas de árvores nativas da floresta da região da Reserva Extrativista Cazumbá/Iracema. “Estamos muito felizes de poder contribuir com essas pessoas. Além de ser um produto lindo, estamos cooperando para gerar renda local”, acrescenta Paula Jácome. Nos seus próximos destinos estão Amazonas, Roraima e Tocantins, tudo antes de completar 30 anos.
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Campeonato Sub-20 define liderança e movimenta confronto entre capital e interior
A terceira rodada do Campeonato Acreano Sub-20 começa nesta terça-feira (13), com dois jogos na Arena da Floresta, em Rio Branco. Os confrontos podem alterar a parte de cima da tabela e também influenciar diretamente na disputa contra as últimas posições.
No primeiro jogo do dia, às 15h, Santa Cruz e Andirá se enfrentam em um duelo direto pela liderança. Ambos venceram seus jogos de estreia por 3 a 0 e dividem a terceira colocação, com três pontos cada. Caso vença por três gols de diferença ou mais, uma das equipes pode ultrapassar o Galvez, que lidera com seis pontos e cinco gols de saldo.
Mais tarde, às 17h, o Assermurb tenta se recuperar no campeonato diante do Plácido de Castro. A equipe da capital ainda não pontuou e ocupa a penúltima colocação, enquanto o time do interior perdeu na estreia e aparece logo acima, na nona posição.
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Humaitá viaja a Macapá para enfrentar o Trem-AP em busca de reabilitação na Série D
Equipe acreana encerra maratona de viagem nesta terça (13) e faz último treino antes do jogo; time amarga a lanterna do Grupo A1 com três derrotas seguidas
A equipe do Humaitá embarcou na segunda-feira (12) rumo a Macapá (AP), onde enfrentará o Trem-AP nesta quarta-feira (14), em partida válida pelo encerramento da quarta rodada do Grupo A1 do Campeonato Brasileiro da Série D. O confronto acontecerá no estádio Zerão, às 20h (horário de Brasília).
A delegação iniciou a longa jornada saindo de Rio Branco (AC) com destino a Porto Velho (RO), de onde seguiu para Belo Horizonte (MG). Em seguida, o grupo embarcou para Belém (PA), com chegada prevista em Macapá por volta das 3h15 desta terça-feira (13).
Mesmo com o desgaste da viagem, o técnico Erismeu Silva deve comandar o último treino da equipe ainda nesta terça, visando a preparação para o confronto decisivo.
O Humaitá tenta se recuperar na competição após um início negativo. O time ocupa a última colocação do Grupo A1 e acumula três derrotas consecutivas, precisando de um bom resultado fora de casa para seguir com chances de classificação.
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Ivan Mazzuia comanda 1º treinamento no Independência

Foto Sueli Rodrigues: Ivan Mazzuia assume o Independência e terá um grande desafio
O elenco do Independência reapresenta-se nesta terça, 13, no Marinho Monte e inicia preparação para o confronto contra o Trem, no primeiro trabalho sob o comando do técnico Ivan Mazzuia. A partida será disputada na quarta, dia 21, no estádio Zerão, em Macapá, no Amapá.
“Temos um tempo de preparação para um jogo importante. Conquistar pontos fora de casa é fundamental na luta pela classificação”, comentou Ivan Mazzuia.
1º desafio no profissional
Ivan Mazzuia comandou o Independência na vitória contra o GAS, de Roraima, no último sábado, 10, na Arena da Floresta, como interino e, agora efetivado, terá o primeiro desafio como treinador.
“Temos um grupo qualificado e acredito na possibilidade de realizar um grande trabalho. Estou preparado para esse desafio”, disse o técnico.
Dentro do G4
Com sete pontos, o Independência ocupa a 4ª colocação no grupo A1 e a Tuna Luso, do Pará, é líder com 9 pontos.
“Temos cinco ou seis equipes na disputa pelas quatro vagas. Se manter dentro do G4 é importante para gerar ainda mais confiança em todos no clube”, declarou Mazzuia.
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