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Vítima de explosão de barco no AC que teve rim paralisado não resiste e morre em hospital de MG

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Valdir Torquato da Silva, de 51 anos, faleceu na noite de quarta (26) em hospital de MG — Foto: Arquivo pessoal

Valdir Torquato da Silva, de 51 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (27) no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG), após ter um dos rins paralisado. Ele é a quinta vítima fatal da explosão de um barco que ocorreu no último dia 7 de junho no Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul.

Silva, que tinha 16 filhos e era morador da cidade de Marechal Thaumaturgo, teve queimaduras em 80% do corpo e, de acordo com a família, iria passar por um transplante por conta do rim que estava parado. Porém, ele não resistiu e faleceu antes mesmo de fazer o procedimento cirúrgico.

O filho de Silva, Paulo Vítor da Silva, de 4 anos, que teve 25% do corpo queimado, também está no mesmo hospital. O menino é o único que já teve um processo de evolução mais confortável no quadro clínico. A mulher dele, Jucicleide Ferreira da Silva, de 42 anos, está internada em Goiânia.

Abalada, a irmã da vítima, Eliete Rodrigues da Silva, de 21 anos, que estava com ele no hospital acompanhando o tratamento e passava por exames para fazer a doação de um de seus rins, afirmou que não tem previsão de quando o corpo deve retornar ao Acre.

“Estou péssima, correndo em busca de fazer os procedimentos de reconhecimento do corpo. Vamos ver como vai ficar, se ele vai para Cruzeiro do Sul ou para Marechal Thaumaturgo. O neném está bem e a esposa dele está reagindo bem também”, disse.

Além do filho de Silva, outras três vítimas da explosão continuam em tratamento na capital mineira.

Mais quatro feridos estão em tratamento na Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), em Brasília e mais uma está em Goiânia. Outras três pessoas tiveram ferimentos mais leves e não precisaram ser transferidas para unidades especializadas, esses já tiveram alta médica.

Mortes

Cinco pessoas não resistiram e morreram após o acidente. São elas:

  • Valdir Torquato da Silva, de 51 anos, morreu na madrugada desta quinta-feira (27) no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).
  • Antônio José de Oliveira da Silva, de 33 anos, morreu no sábado (15), no hospital João XXIII, em Belo Horizonte (MG).
  • Antes dele, já tinha ido a óbito Simone Souza Rocha, de 24 anos, que morreu no dia 9, ainda em Cruzeiro do Sul.
  • Marluce Silva dos Santos, 38 anos, também seria encaminhada para Minas Gerais, mas também não resistiu e morreu no dia 11, no Hospital do Juruá.
  • Um bebê que estava em tratamento em Rio Branco, filha de Marluce, também não resistiu e morreu no dia 15.

Tragédia

O acidente ocorreu no início da noite do dia 7 de junho. Um barco explodiu quando era abastecido por um caminhão-pipa com 5 mil litros de gasolina que seriam levados em vasilhas para Marechal Thaumaturgo. Além do combustível, a embarcação também levaria os passageiros e outras cargas.

A explosão resultou na morte de cinco pessoas e deixou mais 14 feridos. A Marinha do Brasil e a Polícia Civil do Acre investigam as causas da explosão.

Este foi o segundo acidente com embarcações que transportam combustíveis para cidades mais isoladas do Acre, no Vale do Juruá. Em setembro de 2016, uma balsa de pequeno porte também explodiu com 8 mil litros de combustível e 40 botijas de gás, no porto de Rodrigues Alves. A embarcação levaria o combustível para o abastecimento da cidade de Porto Walter.

Dois funcionários que estavam na embarcação saíram feridos e um dos tripulantes, José Lázaro da Silva, 32 anos, morreu 13 dias após o acidente no Hospital do Juruá. A embarcação também explodiu no momento que era abastecida por um caminhão-pipa. A Marinha ainda não divulgou os resultados do processo de investigação que apura as causas e todas as circunstâncias do acidente.

Decreto por falta de combustível

Depois da explosão da embarcação, o transporte de combustível foi proibido para os municípios de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo por meio de embarcações de pequeno e médio porte.

Segundo o prefeito de Porto Walter, José Estephan Barary Filho, as ações da prefeitura podem ser interrompidas, pois o estoque nos postos da cidade estão se esgotando e pode haver a interrupção de serviços essenciais na cidade.

Por conta disto, a prefeitura decidiu decretar situação de emergência pública, nesta terça-feira (25), em razão da falta de combustível na cidade que fica a 4 horas de barco de Cruzeiro do Sul. O mesmo foi feito pela prefeitura de Marechal Thaumaturgo, onde alguns serviços já estão parados por conta da falta de combustível.

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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