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Acre

Videoconferência de réu em audiência garante celeridade, economia e segurança à Justiça Acreana

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A Administração do Tribunal de Justiça do Acre incentiva a busca por soluções eficientes apoiadas nas novas tecnologias para incrementar e dar maior celeridade e segurança às atividades desenvolvidas pelo Poder Judiciário Estadual.

Exemplo disso é utilização de videoconferências, já operadas no âmbito do Sistema de Automação da Justiça (SAJ), para o registro das audiências judiciais diárias, também na realização de atos processuais que tenham como objetivo o cumprimento de cartas precatórias.

Uma audiência realizada pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco na última segunda-feira (21) ilustra as vantagens da adoção da tecnologia digital nesses casos. Um réu apontado com um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) ouviu a leitura da denúncia do Ministério Público Estadual (MPAC) contra si, na presença de um defensor e do representante ministerial de uma videoconferência a partir do Presídio Federal de Mossoró (RN), onde se encontra em Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Graças à utilização do sistema digital o acusado sequer chegou a deixar a penitenciária de segurança máxima, o que evitou a incidência de despesas relativas ao deslocamento interestadual do réu e da respectiva escolta policial que deveria acompanhá-lo, além da adoção de medidas de segurança a fim de se evitar um possível resgate do preso.

A medida mostra sua relevância, principalmente, em processos criminais que envolvem presos de alta periculosidade e que podem demandar complexa organização logística ou até mesmo medidas adicionais de segurança para sua realização.

Direito ao sigilo

Inicialmente, foi reservado ao réu um momento para comunicação reservada e sigilosa com o defensor público geral Fernando Morais. Depois da leitura da íntegra da denúncia o acusado passou a responder às perguntas formuladas pelo defensor e pelo promotor de Justiça Bernardo Albano, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O acusado negou participação nos delitos que culminaram com sua transferência para o Presídio Federal de Mossoró, em RDD.

Graças à utilização do sistema digital o acusado sequer chegou a deixar a penitenciária de segurança máxima, o que evitou a incidência de despesas relativas ao deslocamento interestadual do réu e da respectiva escolta policial que deveria acompanhá-lo, além da adoção de medidas de segurança a fim de se evitar um possível resgate do preso.

A medida mostra sua relevância, principalmente, em processos criminais que envolvem presos de alta periculosidade e que podem demandar complexa organização logística ou até mesmo medidas adicionais de segurança para sua realização.

Direito ao sigilo

Inicialmente, foi reservado ao réu um momento para comunicação reservada e sigilosa com o defensor público geral Fernando Morais. Depois da leitura da íntegra da denúncia o acusado passou a responder às perguntas formuladas pelo defensor e pelo promotor de Justiça Bernardo Albano, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O acusado negou participação nos delitos que culminaram com sua transferência para o Presídio Federal de Mossoró, em RDD.

A iniciativa do magistrado é um exemplo pedagógico de como os recursos tecnológicos podem diminuir distâncias, aproximar ações, e proporcionar resultados mais eficientes e com maior agilidade à dinâmica dos serviços judiciais oferecidos à população.

Entenda o caso

A realização do ato processual por meio de videoconferência faz parte de uma série de esforços da Justiça Acreana em fornecer uma resposta contundente às facções criminosas que atuam no Estado por meio, principalmente, do julgamento célere dos processos penais oferecidos pelo MPAC.

Originariamente, na Ação Penal em desfavor do réu Ualas Pinto também foram denunciados outros 137 indivíduos pela suposta prática do crime de promoção, constituição, financiamento ou integração a organização criminosa (art. 2º da Lei nº 12.850/2013). Por decisão do Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca da Capital o feito principal foi desmembrado em outros 21 processos para julgamento dos denunciados em grupos de cinco acusados para “melhor acompanhamento da (s) sentença (s) pelas partes” e para facilitar a “gestão processual de eventuais penas”, em hipótese de condenação.

A denúncia do MPAC destaca a complexidade organizacional da facção criminosa e as extensas investigações realizadas pela Polícia Civil por meio, inclusive, da quebra dos sigilos telefônicos e bancários dos envolvidos, mediante autorização judicial, para elucidação de seus papeis individualizados nas ações criminosas.

A representação ministerial assinala ainda vários crimes graves cometidos por integrantes do PCC no Acre, dentre eles homicídios praticados contra policiais e agentes penitenciários, além de apoio a uma série de atentados promovidos pela facção rival Bonde dos 13 contra veículos de transporte coletivo e repartições públicas, em março de 2015.

Réus já condenados

Os primeiros quatro sentenciados foram condenados neste mês de novembro a penas que somadas ultrapassam 20 anos de reclusão. Eles deverão cumprir as sanções privativas de liberdade em regime fechado e também tiveram negado o direito de apelar em liberdade.

A sentença decretou ainda o perdimento de aproximadamente cem mil reais em espécie apreendidos com um dos denunciados, quantia oriunda de atividades relacionadas ao tráfico de drogas e outros delitos. Os valores foram doados ao Estado do Acre para que sejam usados especificamente no combate ao crime organizado.

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Acre

Homem é ferido no peito com chave de fenda após discussão com companheira em Rio Branco

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Vítima foi socorrida pelo Samu e encaminhada ao Pronto-Socorro; mulher foi detida e levada à Delegacia da Mulher

Uma discussão entre um casal terminou em violência na noite desta segunda-feira (15), na rua José Magalhães, no bairro Conquista, em Rio Branco. Um homem de 48 anos foi atingido no peito com uma chave de fenda durante o desentendimento e precisou ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com informações apuradas no local, Sebastião da Silva Nascimento consumia bebidas alcoólicas com a companheira, Ociene Moraes Monteiro, de 35 anos, quando o casal iniciou uma discussão. O conflito teria começado após ofensas verbais e evoluído para agressões físicas entre ambos.

Durante a briga, Ociene teria se apossado de uma chave de fenda e desferido um golpe no tórax de Sebastião, do lado esquerdo. Mesmo ferido, o homem conseguiu correr em busca de ajuda, mas caiu em frente a uma distribuidora da região.

O Samu foi acionado e enviou uma ambulância de suporte avançado. A vítima recebeu os primeiros atendimentos ainda no local e, após ser estabilizada, foi encaminhada ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado de saúde estável. Segundo o médico plantonista da unidade, Dr. Luiz Alberto, o ferimento foi profundo e há suspeita de pneumotórax, sendo necessária a realização de procedimento cirúrgico.

A Polícia Militar, por meio de guarnições do 1º Batalhão, esteve na residência onde ocorreu a agressão. No local, os policiais encontraram Ociene acompanhada de três filhos pequenos, incluindo um bebê de colo. Um dos filhos, de 10 anos, presenciou a cena e relatou que os pais costumam consumir bebidas alcoólicas diariamente.

Ociene foi detida e encaminhada à Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM) para prestar esclarecimentos. As crianças foram entregues aos cuidados da avó materna, no bairro Cidade do Povo.

Conforme a polícia, esta não seria a primeira ocorrência em que a mulher fere o companheiro com objeto perfurante após discussões relacionadas ao consumo de álcool. O caso será investigado pelas autoridades competentes.

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Acre

Mulher internada em estado grave após acidente na BR-364 entre Bujari e Sena Madureira não sabe que marido morreu

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Familiares de Cheila Maria, 52, ocultam a morte do esposo, João Paulo, 39, temendo por sua recuperação; vítima aguarda cirurgia e permanece na UTI

Por conta do estado de saúde de Cheila Maria, a família preferiu não contar ainda que o marido dela não resistiu aos ferimentos. Foto: captada 

Internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após um acidente na BR-364, a autônoma Cheila Maria Viana de Sousa, 52 anos, ainda não foi informada pela família sobre a morte do marido, João Paulo Marcelino Ximenes, 39. O casal viajava de Feijó para Rio Branco quando sofreu uma colisão frontal no km 204 da rodovia, entre Bujari e Sena Madureira.

De acordo com uma sobrinha, que pediu para não ser identificada, a saúde de Cheila ainda é instável – ela sofreu duas costelas quebradas, ferimentos na mão direita e precisou de dreno após apresentar ar no pulmão. “Ela acordou e perguntou pelo esposo, mas não entrou em detalhes porque está falando pouco, muito machucada. Por isso ainda não contamos”, relatou a familiar.

João Paulo não resistiu aos ferimentos. No outro veículo envolvido estavam Luciana Régis de Andrade, 40, e seu filho de 11 anos, que sofreram ferimentos leves. Cheila aguarda cirurgia na mão e deve permanecer sob observação.

Viagem foi realizada para buscar a neta

João Paulo e Cheila estava juntos há aproximadamente 16 anos. João Paulo trabalhava como motorista de aplicativo no interior do estado, Cheila além de autônoma, e dona de casa é os cuidados da neta de 6 anos.

A menina mora com os avós em Feijó e passava as férias na capital com a mãe. No domingo, o casal saiu de Feijó para buscar a menina na capital.

Sobre o acidente, a família ainda não sabe o que pode ter provocado a batida e que, provavelmente, terão mais detalhes após a conclusão da perícia. “Não posso falar muito sobre isso porque não sabemos [sobre o acidente]. Daqui quatro dias vai sair o laudo”, destacou.

O corpo de João Paulo foi velado em Feijó, e sepultado.

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Acre

Prefeitura de Rio Branco lança concurso de fotografia com prêmios de R$ 20,8 mil para melhores cliques natalinos

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Inscrições vão até 11 de janeiro; fotos devem ser feitas em cenários decorados da capital, como Praça Plácido de Castro e Horto Florestal

A proposta é estimular a participação da população e eternizar, por meio da fotografia, momentos que representam o Natal vivido pela cidade. Foto: captada 

Iniciaram nesta segunda-feira (15) as inscrições do concurso de fotografia da Prefeitura de Rio Branco, com prêmios totais de R$ 20.800 para os melhores cliques feitos nas decorações natalinas da capital acreana. As inscrições seguem até 11 de janeiro pelo site da prefeitura, e as fotos devem ser tiradas em cenários ornamentados como a Praça Plácido de Castro, Horto Florestal, rotatórias e avenidas.

Categorias e premiação

Fotografia profissional: R$ 12,5 mil

  • 1° lugar: R$ 5 mil

  • 2° lugar: R$ 3 mil

  • 3° lugar: R$ 2 mil

  • 4° lugar: R$ 1,5 mil

  • 5° lugar: R$ 1 mil

Fotografia amadora: R$ 7,3 mil

  • 1° lugar: R$ 2 mil

  • 2° lugar: R$ 1,5 mil

  • 3° lugar: R$ 1 mil

  • 4° lugar: R$ 800

  • 5° lugar: R$ 500

  • 6° ao 10° lugar: R$ 300 cada

Foto mais curtida no Instagram: R$ 1 mil

Critérios de avaliação
  • Qualidade: Boa visualização da decoração
  • Criatividade: Originalidade e narrativa visual
  • Local: Cenários ornamentados pela prefeitura
Público-alvo
  • Participantes: Moradores de Rio Branco (profissionais ou amadores)
  • Resultado: Premiação em 31 de janeiro

A iniciativa busca engajar a população com as decorações de Natal da cidade, promovendo ao mesmo tempo o turismo local e a valorização dos espaços públicos. O concurso também serve como estratégia de marketing para a gestão municipal em período festivo.

Concurso busca valorizar decorações de Natal e estimular participação popular. Foto: captada 

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