Acre
Vídeo: Vereadora denuncia que material escolar é jogado no lixão da cidade de Xapuri
A informação que tenho é que muita coisa já foi levada por populares. Para mim, que sou professora e que, hoje, presido a Comissão de Educação da Câmara

O próprio gestor da educação estadual do município confirma que a quantidade de material que estaria vencido era tão grande que foram necessárias quatro viagens de caminhonete até o lixão. Foto: cedida
Com Leônidas Badaró
A vereadora Alarice Botelho (PT), de Xapuri (AC), fez um vídeo para denunciar o núcleo da Secretaria de Estado de Educação (SEE) por jogar fora materiais didáticos, como livros, e materiais como caixas de giz, colas, copos descartáveis e pastas de arquivo. Os produtos, que foram comprados com recursos públicos e que deveriam estar em salas de aula, contribuindo para o aprendizado dos jovens, foram encontrados no lixão da cidade.
“São copos, caixas de giz, muitas caixas de giz, pastas, caixas lacradas de livros e a gente sabe nos ambientes escolares o quanto isso é importante. O que estou vendo aqui é um verdadeiro absurdo. A informação que tenho é que muita coisa já foi levada por populares. Para mim, que sou professora e que, hoje, presido a Comissão de Educação da Câmara, é um cenário de muita decepção e tristeza. Estou denunciando e que algo seja feito sobre isso”, disse a vereadora.

Vereadora mostra materiais lacrados que foram descartados no lixão de Xapuri. Foto: Arquivo pessoal
A reportagem procurou o coordenador da Secretaria Estadual de Educação (SEE) em Xapuri, Wagner Menezes, que confirmou que o descarte do material foi feito pelo órgão. Conforme o gestor, os livros e demais produtos já estavam estragados e deveriam ter sido entregues pela antiga gestão da educação estadual no município.
“A gente tinha um depósito de material da educação que era alugado em um ponto onde gotejava, tinha rato, era uma imundície. Os proprietários morreram e não foi possível renovar o contrato. Quando fomos tirar isso de lá, já estava tudo estragado, deveria ter umas 100 caixas de giz que já estavam se desmanchando. Muito papel velho, copo descartável que quando você pegava, já “pipocava” todo, colas vencidas, lápis de mais de 10 anos que se você for escrever, quebra as pontas. Os livros não eram atualizados. Temos um almoxarifado lotado de livros atuais na SEE e as escolas receberam todos os livros desde quando assumi o núcleo”, explica.
O próprio gestor da educação estadual do município confirma que a quantidade de material que estaria vencido era tão grande que foram necessárias quatro viagens de caminhonete até o lixão para conseguir fazer todo o descarte
Veja vídeo:
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Acre
Aos 114 anos, idosa de Sena Madureira recebe nova Carteira de Identidade Nacional

Emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) garante cidadania a idosa centenária em Sena Madureira. Foto: cedida.
Maria Justina da Silva, de 114 anos, recebeu nesta semana a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) durante uma edição especial da ação de cidadania realizada pelo governo do Acre.
Moradora do seringal Baturité, na zona rural de Sena Madureira, a idosa foi atendida por uma equipe do Instituto de Identificação da Polícia Civil, que se deslocou até a região para realizar a emissão da segunda via do documento.
“Essa é a missão da Polícia Civil do Acre: servir e proteger, promovendo cidadania e inclusão. Levar a nova carteira de identidade à dona Maria Justina, no meio da floresta, mostra que o nosso compromisso vai muito além dos centros urbanos”, afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Maciel.

Equipe do Instituto de Identificação durante atendimento a dona Maria Justina, de 114 anos, no seringal Baturité. Foto: cedida.
O diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, ressaltou a importância da nova CIN, que padroniza a identificação em todo o território nacional. “A nova carteira garante mais segurança ao cidadão, usando o CPF como número único. Esse avanço facilita a vida das pessoas e combate fraudes”, destacou.
Atualmente, o Acre é o segundo estado brasileiro com maior emissão da nova Carteira de Identidade Nacional, com mais de 222 mil documentos já entregues.
Com informações da Agência de Notícias do Acre
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Linhas chilenas, som alto e depredação agravam transtornos no Carandá, em Rio Branco

Foto: O Acre Agora
Moradores do bairro Carandá, em Rio Branco, entraram novamente em contato com o site O Acre Agora para denunciar o uso de linhas chilenas e a desordem provocada por grupos que se reúnem na região.
Uma moradora, que pediu anonimato, descreveu o cenário de insegurança vivido no bairro. “Mais uma vez, venho aqui pedir, em nome dos moradores do Conjunto Carandá, a atenção da fiscalização e da Polícia Militar. O uso de linhas chilenas está causando muitos problemas para nós. Já fizemos vários apelos e diversas denúncias, mas até agora não obtivemos resposta”, relatou.
De acordo com a denúncia, as linhas cortam fios elétricos e de internet, provocando transtornos diários. Grupos vindos de diferentes bairros se reúnem para empinar pipas com o material proibido, aumentando o risco para ciclistas, motociclistas e pedestres. Além disso, moradores relatam a invasão de quintais, quebra de telhados e som automotivo em alto volume, prejudicando a rotina e o sossego da comunidade.
A situação se torna ainda mais grave por ocorrer nas proximidades de uma creche e de uma quadra esportiva. “Já passou dos limites. Onde está a lei que proíbe o uso de linhas chilenas? Vão esperar que mais uma vida seja perdida?”, questiona a moradora.
Essa não é a primeira vez que o problema é exposto. No início de abril, outra denúncia anônima já alertava sobre a presença de grupos compostos por mais de 50 pessoas, o uso de drogas, o consumo de bebidas alcoólicas e o perigo representado pelas linhas cortantes, que já causaram ferimentos graves e mortes em situações semelhantes.
À época, a Polícia Militar do Acre (PMAC) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que realiza patrulhamento ostensivo diário no bairro Carandá e que reforçaria a presença policial diante das denúncias recebidas. A corporação orientou que ocorrências em andamento sejam comunicadas imediatamente pelo número 190 e que crimes consumados sejam registrados por meio de boletins de ocorrência junto à Polícia Civil.
Os moradores, no entanto, afirmam que a ausência de patrulhamento contínuo permitiu que a situação voltasse a se agravar. Eles cobram novas ações das autoridades para garantir a segurança no bairro.
Com informações do O Acre Agora
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MPF instaura procedimento para acompanhar desocupação em área da Resex Chico Mendes

Foto: Juvenal Pereira/ WWF-Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) instaurou um procedimento administrativo de acompanhamento para monitorar o processo de desintrusão da Colocação São João, situada no Seringal Bom Fim, dentro da Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes, no Acre.
De acordo com o procurador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, autor da medida, a ação tem como objetivo assegurar a proteção do meio ambiente, direito garantido pela Constituição Federal e pela Política Nacional do Meio Ambiente. O procedimento terá duração inicial de um ano.
A área em questão era ocupada irregularmente por Sebastião Pereira do Carmo. Segundo o MPF, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) já adotou todas as providências necessárias para a desocupação da colocação no âmbito do Inquérito Civil nº 1.10.000.000727/2020-47, agora encerrado.
A próxima vistoria na colocação São João está prevista para ocorrer entre 22 de maio e 10 de junho de 2025, seguindo o rito para a instrução do processo de desintrusão, conforme parecer emitido pela Procuradoria Federal Especializada junto ao ICMBio.
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