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Acre

Vídeo gravado dentro de cela no FOC desmente secretário sobre bloqueadores de celulares

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Indícios mostram que vídeo foi gravado dentro do FOC

Em recente entrevista à imprensa local, o secretário de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, voltou a afirmar que os “escritórios do crime das facções” instalados dentro das penitenciárias na capital acreana estavam isolados do meio externo por conta da instalação dos bloqueadores de sinais de telefonia móvel.

Farias só não contava que um vídeo gravado, supostamente de dentro de uma das celas da penitenciária Francisco D’Oliveira Conde, o fosse desmentir sobre a ineficácia dos aparelhos que custaram aos cofres do Estado cerca de R$ 2 milhões.

Na gravação, um jovem que se identifica como Frank e diz ser morador do bairro Conquista, em Rio Branco, aparece rasgando uma camisa com as iniciais “B13” fazendo referência à facção “Bonde dos 13” para logo em seguida vestir outra camiseta vermelha fazendo alusão à organização criminosa “Comando Vermelho” (CV).

Leia mais:

Revoltado, membro do “B13” rasga camisa da facção e se junta ao “CV”; polícia investiga imagens

Frank diz que está deixando a facção “B13” para ingressar na “CV”. No vídeo é possível ouvir as vozes de outros detentos e detalhes que levam a crer que as imagens foram gravadas no interior de umas das celas do presídio.

Veja o vídeo:

Um agente penitenciário, que pediu para não ter o nome revelado temendo represália por parte de presos e também pelo Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), afirmou que os bloqueadores não têm 100% de eficácia e que os detentos continuam usando os aparelhos dentro das celas.

“Essa história de que os bloqueadores estão impedido que os presos usem os celulares é pura fantasia do governo e da Secretaria de Segurança. Uma farsa para tentar enganar a população. Você acha que se esses aparelhos estivessem impedido de fazer e receber ligações os presos estariam nessa calmaria toda dentro da FOC? Se isso estivesse acontecendo eles já teriam se rebelado”, afirmou o agente.

Desde que assumiu a gestão da Secretaria de Segurança Pública do Acre, Emylson Farias vem sendo alvo de críticas pela crescente escalada da violência no Acre que tem deixado a população do estado aterrorizada. Recentemente, o nome de Emylson Farias foi cogitado, e alguns até dão como certo, para compor a chapa majoritária da Frente Popular como vice de Marcus Alexandre (PT). O secretário se filiou ao PDT e desde então tem sido visto participando de operações policiais como forma de autopromover sua imagem, um exemplo claro de que tem pretensões políticas.

A reportagem da Folha do Acre tentou contato com o diretor do Iapen, Martim Hessel, mas não obteve sucesso. O jornal mantém espaço reservado para os devidos esclarecimentos do órgão de segurança do Estado.

Segundo informações repassadas pela assessoria da Polícia Civil, as imagens já estão sendo investigadas pelo setor de inteligência da polícia apurar se o local de gravação do vídeo foi mesmo dentro do presídio de Rio Branco.

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Acre

Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre

Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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