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Vídeo: detentos fazem motim no presídio máximo de San Pedro de Chonchocoro
O governador de Santa Cruz, Luis Fernando, sua esposa e seu filho recém-nascido, tiveram que ser evacuados do local com urgência pelas autoridades policiais, reforçando que o governador de Santa Cruz, encontra-se preso no presídio máximo de San Pedro de Chonchocoro

O apenado Misael Nallar, é o principal acusado do triplo homicídio de dois policiais no trajeto para Porongo, em 2022, e responsável pelo motim em San Pedro Chochocoro no último sábado dia 8. Foto: assessoria
O Ministro de Governo, Eduardo Del Castillo, apresentou vídeos das câmeras de segurança do. As imagens mostram como começou o ataque de Misael Nallar Viveros, acompanhado de um grupo de presidiários, contra vários agentes penitenciários no interior do presidio.
O motim dos prisioneiros foi liderado por Nallar. O preso é o principal acusado do triplo homicídio de dois policiais e de um voluntário do Gacip no trajeto para Porongo, em 2022.
A briga, conforme descreveu os responsáveis direto do presidio, ocorreu no último sábado, 8 de junho, pela parte da tarde, no pavilhão B. Para recuperar o controle do pavilhão, as forças de segurança aplicaram gás lacrimogêneo e, como resultado, o governador de Santa Cruz, Luis Fernando, sua esposa e seu filho recém-nascido, tiveram que ser evacuados do local com urgência pelas autoridades policiais do departamento. Só reforçando que o governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho Vaca, encontra-se detido na prisão de Chonchocoro, já que no último sábado, data do motim, muitos visitantes ainda estavam presentes e tiveram que ser evacuados das dependências da penitenciária.
Veja vídeo:
Cronologia dos acontecimentos, segundo o Ministério de segurança do Governo
Segundo relato do ministro Del Castillo, a briga começou às 17h30 no corredor (B), pelas imagens apresentada em coletiva de imprensa, quatro policiais podem ser vistos parados na entrada do corredor do pavilhão que está fechada com cadeado e outro objeto sobreposto. Um dos policiais chama seus companheiros para ajudá-los.
Os presos empurram os policiais para o lado. E, paralelamente, Misael Nallar inicia uma briga acertando o tenente com as iniciais (J.L.C.M.).
O Ministro aponta Nallar, como o responsável pelo motim. Inclusive, nos minutos iniciais da revolta dos presos, e nas palavras do próprio ministro, Nallar teria gritado que tirassem a vida do tenente no interior da penitenciária.
Nesse momento, agente penitenciário (J.L.C.M.) corre para se proteger, mas é alcançado pelos internos. Nallar desfere um chute direto no rosto e outros golpes no antebraço; enquanto outro grupo de internos está na porta de entrada interferindo, para que os outros três policiais que ficaram pelo lado de fora, não conseguisse abrir a cela para defender o policial.
Por sua vez, o Tenente (J.L.C.M.), tenta se proteger dos golpes infligidos por Misael Nallar. O restante dos internos inicia uma briga, enquanto outros internos saem do bloco (B), carregando objetos contundentes (como paus, hastes de metal e até facas) e atacam o restante dos policiais penitenciários.
Foi questão de minutos por partes dos detentos abrir outras portas que dá acesso a outro pavilhões; Nesse intervalo, um dos presos imobiliza outro agente penitenciário (Sargento), após aplicar uma chave, enquanto os demais o espancavam com chutes e pauladas, o deixando muito ferido.
No vídeo, você pode ver como o apenado Misael Nallar, ordena que os demais internos destruam as câmeras de segurança, apontando o dedo para eles. Assim, os internos entram na sala de monitoramento e destroem os televisores e aparelhos de vigilância do presídio máximo de San Pedro de Chonchocoro.

No vídeo, você pode ver como o apenado Misael Nallar, ordena que os demais internos destruam as câmeras de segurança, apontando o dedo para eles.
Uma hora depois (18h30)
Segundo a versão do ministro, uma hora após o ataque físico contra os guardas e entre os próprios presos, os policiais uniformizados feridos foram evacuados.
“O diagnóstico médico é fratura do osso do nariz, desvio e múltiplas contusões, onde os agentes receberam licença médica de 14 dias, e depois desses dias faremos novamente avaliação médica nos agentes atacados”, disse.
Reforços policiais chegaram ao presídio.
Uma hora e cinquenta minutos depois de evacuar os feridos, o ministro garantiu que era necessário reforçar a segurança com pelo menos mais 90 militares uniformizados. Eles assumiram o controle e a ordem das instalações e também procederam à remoção de Misael Nallar, dos líderes e dos cúmplices da luta violenta no interior do presidio.
O dia em que ocorreu a tentativa de motim, foi no último sábado, 8 de junho, dia de visita. Muitos dos familiares das pessoas privadas de liberdade ainda estavam no interior da prisão, quando o motim começou.

Como parte das medidas que aplicaram para recuperar o controle da prisão estava o uso de agentes químicos. O que gerou desconforto entre os próprios internos e seus visitantes que ainda estavam presentes e tiveram que ser evacuados.
No entanto, o ministro do Governo descartou que entre os afetados esteva o governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho Vaca, que também se encontra detido na prisão de Chonchocoro.
Às 21h a paz voltou a Chonchocoro
O ministro do Governo afirmou que só às 21h00 é que todo o complexo prisional foi controlado. Com o relato oficial de policiais feridos, danos materiais às infraestruturas penitenciárias e alguns afetados pelos agentes químicos que a polícia utilizou para controlar a situação.
48 horas após a luta
Nesta terça-feira, foi informado que os protagonistas desta rixa eram Misael Nallar e outros três reclusos, que já foram presentes a um juiz cautelar, acusados de tentativa de homicídio e deterioração de bens do Estado.
Além do mais, o ministro anunciou que serão tomadas medidas em relação ao ocorrido. “Vamos tomar medidas em Chonchocoro e vamos desmantelar esta rede. Haverá presos que serão transferidos”, afirmou.



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Água invade ruas, casas e deixa praça submersa

Foto: David Medeiros
A forte chuva que atinge a capital acreana desde a madrugada desta sexta-feira (26) continua causando transtornos em diversos pontos de Rio Branco. A reportagem do ac24horas Play segue acompanhando a situação e esteve no bairro Plácido de Castro, na Travessa Tabosa, onde a água já invadiu residências.
De acordo com o repórter David Medeiros, que entrou na área alagada para registrar a situação, a água tomou as ruas do bairro e invadiu várias casas. Com o avanço da enxurrada, veículos já não conseguem trafegar pelo local, e moradores precisaram retirar carros das garagens às pressas para evitar prejuízos.

Foto: David Medeiros
Ainda segundo os relatos, o sistema de drenagem não suportou o volume da chuva, problema recorrente na região. Imagens registradas pela reportagem mostram a pracinha do bairro completamente submersa.
Morador da área, Roni relatou a preocupação com o aumento constante do nível da água e o risco de transbordamento para dentro da residência. “A água tá aumentando, tá subindo. Já chegou na área da frente e na de trás, agora tá entrando dentro da casa. Toda vez que chove forte acontece isso aqui. Ainda bem que agora estão mexendo nas galerias, senão já estaria tudo debaixo d’água”, afirmou.

Foto: David Medeiros
Com a continuidade das chuvas, moradores do bairro amanheceram tentando salvar o que é possível dentro de casa, enquanto quintais e áreas externas seguem completamente alagados.
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Estrada do Calafate volta a ficar debaixo d’água em Rio Branco

Foto: Eduardo Gomes e David Medeiros
Mais uma vez, como ocorre sempre que chove, moradores da região do bairro Calafate enfrentam dificuldades para trafegar pela estrada de acesso ao bairro, que ficou alagada em razão das chuvas registradas nesta sexta-feira (26), em Rio Branco.
Imagens captadas pela reportagem mostram a via completamente tomada pela água nas proximidades da Igreja Batista do Bosque (IBB) e da Havan, área que costuma registrar transtornos recorrentes durante períodos de chuva intensa, dificultando a passagem de veículos.
O trecho é uma baixada historicamente afetada por alagamentos, o que gera preocupação entre moradores e condutores. Em meio ao avanço da água, algumas pessoas aguardam em pontos de ônibus, enquanto a mobilidade no local se torna cada vez mais comprometida.
De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão, informação divulgada pelo repórter David Medeiros, a previsão é de que as chuvas continuem pelo menos até as 13h desta sexta-feira, mantendo o alerta para novos alagamentos na capital. Nas últimas 24 horas, o volume de chuva já ultrapassou os 70 milímetros em Rio Branco.

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