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Vídeo: Deputado denuncia suposto calote da Peixes da Amazônia em piscicultores do Acre

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“Peixes da Amazônia compra e não paga, vender para o Peru não podem, então o que vão fazer?”, indagou Diniz

ALAMARA BARROS

Gehlen Diniz disse que alguns piscicultores teriam até R$ 50 mil para receber do Governo /Foto: Reprodução

Durante a sessão na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta terça-feira (16), o deputado estadual Gehlen Diniz (PP) disse que se reuniu com os vereadores e alguns piscicultores do Alto Acre, e que durante esse encontro pôde perceber que a situação que produtores de peixe daquela região estão vivendo uma situação calamitosa.

O motivo, segundo o deputado, é que a empresa Complexo Industrial de Piscicultura do Acre, denominada de ‘Peixes da Amazônia’ compra o pescado, mas não paga os piscicultores “A situação é de calamitosa, a Peixes da Amazônia compra o produto e não paga. Eu conversei com o piscicultor João Garcia e no dia 15 de agosto de 2017 vai completar um ano que ele vendeu seu pescado para a empresa, não recebeu um centavo. No total é uma dívida de cinquenta mil reais que ele precisa receber dessa empresa”, disse.

O parlamentar falou ainda que o governo está pretendendo fazer com os piscicultores o que era feito na época dos seringais, pagar as dívidas com mercadorias como carro, casas e outros bens. O que para ele é um absurdo, pois os pescadores venderam seus produtos para receber em dinheiro.

“Uma vez ouvi o depoimento de um deputado do PT de que o Governo Federal estaria propondo uma reforma trabalhista rural, na qual os produtores pudessem receber com mercadorias e isso seria um retrocesso, um regime de seringal. E hoje os trabalhadores rurais estão tendo que se submeter a esse tratamento que eu sou totalmente contra. Foi o que fizeram com o seu Garcia, ofereceram ração e alevinos, mas ele quer receber em dinheiro. Isso é total direito dele, mas os devedores não atendem nem mais suas ligações”, completou.

Gehlen ressaltou ainda que esses produtores estavam conseguindo se manter porque exportavam o pescado para o Peru, mas recentemente essa exportação foi proibida pelo Governo do Estado e inclusive o Idaf apreendeu duas toneladas que estavam saindo para o país vizinho. “Foram duas toneladas de pescado enterradas. Aí eu pergunto, a Peixes da Amazônia compra e não paga, vender para o Peru não podem, então o que vão fazer?”, indagou Diniz.

Além disso, o deputado finalizou dizendo que o complexo de piscicultura Peixes da Amazônia tem cotas de particulares também e que são vítimas tanto quanto os piscicultores. “Esses empresários acreditaram no empreendimento e atualmente estão com dinheiro lá preso, e a empresa ao que parece não está ‘bem das pernas’. Apesar disso, para o pessoal do PT é uma vitrine que exportaria para outras regiões e países, mas veja só o que está acontecendo. O que acontece com quem acredita no PT? Quebra a cara! Esses piscicultores estão passando grandes dificuldades, perdendo produtos e sem receber”, protestou.

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Morador em situação de rua é esfaqueado no pescoço em Rio Branco

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Um homem de 50 anos, identificado como Edilmo Inácio Pereira, foi vítima de um ataque a faca na noite desta quinta-feira (25) no bairro 6 de Agosto, em Rio Branco. Ele caminhava pela Rua Seis de Agosto quando foi abordado por um homem armado com uma faca, que desferiu um golpe no pescoço da vítima.

Edilmo conseguiu caminhar até um posto de combustíveis próximo, onde desabou com intenso sangramento. O SAMU foi acionado e o levou ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde deu entrada em estado estável, mas com risco de agravamento.

A Polícia Militar esteve no local e iniciou as investigações, que agora seguem com a Polícia Civil, que busca identificar e prender o autor do crime.

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Acre deve arrecadar R$ 6,4 bilhões em impostos em 2025, aponta Impostômetro

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Valor representa 0,16% da arrecadação nacional e supera em R$ 500 milhões o total de 2024; até 25 de dezembro, contribuintes já pagaram R$ 6,3 bilhões

Em comparação até o fim de novembro de 2025, os recursos recolhidos por prefeituras, governo estadual e União somavam R$5,8 bilhões no estado. Foto: captada 

A arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais no Acre deve alcançar cerca de R$ 6,4 bilhões em 2025, segundo estimativa do Impostômetro, ferramenta mantida pela Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp), Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). O valor corresponde a aproximadamente 0,16% de toda a arrecadação nacional.

Comparativo anual:
  • 2025 (previsão): R$ 6,4 bilhões

  • 2024 (realizado): R$ 5,9 bilhões

  • Até 25/12/2025: R$ 6,3 bilhões já arrecadados

  • Até novembro/2025: R$ 5,8 bilhões acumulados

Principais tributos pagos pelos acreanos:
  • Impostos sobre produção e circulação: ICMS e ISS

  • Tributos sobre renda: Imposto de Renda (pessoa física e jurídica)

  • Impostos sobre propriedade: IPTU e IPVA

  • Taxas de comércio exterior e outros encargos

Destinação dos recursos:

Os valores arrecadados são utilizados para:

  • Custeio da máquina pública (salários e manutenção)

  • Financiamento de obras e infraestrutura

  • Execução de programas governamentais

  • Pagamento de servidores públicos

  • Quitação de dívidas do estado e municípios

O crescimento da arrecadação reflete tanto a expansão da atividade econômica no estado quanto a melhoria na eficiência da cobrança tributária. Entretanto, especialistas alertam que o Acre continua com uma das menores participações na arrecadação nacional, refletindo suas limitações econômicas estruturais e baixa densidade populacional.

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Acre

Cânticos de fé e acolhimento transformam Natal de pacientes no PS

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Foto: Cedida

Corredores do Pronto-Socorro de Rio Branco foram tomados por um som diferente do habitual nesta quarta-feira (24). Em meio à rotina intensa da unidade, servidores se reuniram para realizar um cântico natalino, levando música, palavras de fé e gestos de acolhimento a pacientes e profissionais que permanecem em serviço durante a data.

A iniciativa, que já se tornou tradição, tem como propósito aproximar o verdadeiro significado do Natal de quem passa esse período longe de casa. Para muitos pacientes, a internação na véspera da data simboliza medo e solidão. Para os servidores, é o desafio de cumprir o dever de cuidar enquanto a família celebra à distância. O cântico surge, então, como um gesto simples, mas carregado de sensibilidade, capaz de aquecer corações e renovar esperanças.

Para o gerente de Assistência do Pronto-Socorro, Matheus Araújo, a ação representa uma forma de humanizar ainda mais o atendimento e fortalecer os vínculos dentro da unidade.

“O Natal fala sobre amor, cuidado e presença. Sabemos que muitos servidores passam essa data longe de suas famílias e que muitos pacientes gostariam de estar em casa. Esse momento é para lembrar a todos que eles não estão sozinhos, que aqui existe acolhimento, humanidade e compromisso com o cuidado”, destacou.

A programação percorreu diferentes setores do hospital e contou com a participação de servidores da gestão, do corpo de enfermagem, supervisores e colaboradores do Núcleo de Atendimento ao Servidor (NAST). A organização da ação é feita de forma voluntária e colaborativa, com recursos arrecadados entre os próprios profissionais, que se mobilizam todos os anos para tornar o momento possível.

Além do simbolismo, o cântico também revela o outro lado do cotidiano do pronto-socorro: o cuidado que vai além da técnica e alcança o emocional e o espiritual. Em um cenário marcado por desafios e dias difíceis, a iniciativa ajuda a reforçar para a população que, diariamente, a unidade trabalha com dedicação, empatia e compromisso com a vida.

A enfermeira emergencista Jonnyka Lima, que atua na linha de frente do atendimento, ressaltou o impacto do momento tanto para os pacientes quanto para os profissionais.

“Esse momento toca profundamente quem está aqui dentro. Para o paciente, é um alívio no coração; para nós, profissionais, é uma renovação de forças. Às vezes, tudo o que alguém precisa é ouvir uma música, uma palavra de carinho, sentir que não foi esquecido. O Natal nos lembra exatamente isso: cuidar do outro também é um ato de amor”, afirmou.

Após a apresentação, as reações falavam por si. Olhares emocionados, sorrisos tímidos, lágrimas discretas e palavras de gratidão marcaram o encerramento da ação. Muitos pacientes relataram que precisavam exatamente daquela música ou daquela mensagem. Entre os servidores, o sentimento era de comunhão e fortalecimento coletivo.

Em meio à urgência, ao cansaço e aos desafios diários, o cântico reafirmou que o Natal pode acontecer em qualquer lugar, inclusive dentro de um hospital e que, onde há cuidado, há também humanidade, esperança e amor.

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