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VÍDEO: Banhistas encontram esqueleto humano em praia do Rio Negro, no AM
Banhistas encontraram um esqueleto humano na praia de Ponta Negra, em Manaus, por volta das 15h desta segunda-feira, dia 10. O resgate da ossada, feita por uma equipe de salva-vidas, foi acompanhada pelos frequentadores da praia, que gravaram as cenas e publicaram nas redes sociais.
A ossada estava ainda com o tronco formado quando foi retirada da água do Rio Negro, que banha a cidade de Manaus.
Segundo registrou a Polícia Militar do Amazonas, testemunhas disseram que um dos banhistas pisou em algo estranho e, ao revirar a água em busca do objeto, descobriu ser o osso de uma perna humana, provavelmente uma tíbia.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas foi acionado e uma equipe de salva-vidas encontrou outras partes da ossada.
Devido à presença de muitas pessoas no local na hora da ocorrência, o trecho da praia de água doce foi interditado até que agentes do IML (Instituto Médico Legal) chegasse para fazer a remoção. Os restos mortais passarão por exame de DNA para posterior tentativa de confirmação de sua identidade.
Na última quarta-feira (5), a polícia já havia encontrado uma cabeça humana, do sexo masculino, no Ramal Santa Marta, em Colônia Terra Nova, na zona norte de Manaus.
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Cães da PF identificam mais de 6 kg de drogas escondidos em encomendas dos Correios
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Cansado de fugir, acreano foragido se entrega à polícia em Rondônia
João Paulo R.C., 30 anos, foragido da justiça do Acre com uma pena a cumprir até 2054, foi preso na noite de domingo, 9, no Distrito de Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho (RO), região da Ponta do Abunã, na divisa com o Acre. O presidiário, no entanto, não foi capturado em uma operação policial, mas se entregou espontaneamente ao 9º Batalhão da Polícia Militar de Rondônia. Segundo relatos, ele afirmou estar cansado de viver como foragido e declarou: “Quero pagar por meus crimes”.
João Paulo estava morando há algum tempo em Vista Alegre do Abunã, localidade próxima à BR-364, sem despertar suspeitas da comunidade ou das autoridades. Sua decisão de se entregar surpreendeu os policiais que estavam de plantão no quartel. De acordo com informações do site Rondoniaovivo, ele teria dito que estava exausto da vida de fugitivo e que desejava enfrentar as consequências de seus atos.
A Polícia Civil de Rondônia não divulgou detalhes sobre os crimes cometidos por João Paulo, mas confirmou que ele possui um mandado de prisão decretado pela justiça do Acre, com uma pena que se estende até 2054. O foragido deve ser transferido para Rio Branco ainda nesta semana, onde cumprirá sua sentença.
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Fechamento de estrada no Juruá tem gerado ameaça a indígenas, diz MPF
O Ministério Público Federal (MPF) esclareceu, por meio de nota oficial publicada nesta segunda-feira (10), que o fechamento do “Ramal do Barbary” – estrada que liga Rodrigues Alves a Porto Walter – foi uma determinação da Justiça Federal da 1ª Região. A decisão foi tomada após a constatação de irregularidades na construção da via, e não por pressão dos indígenas da região, como tem sido alegado por moradores.
Entre os dias 25 de fevereiro e 1º de março de 2025, representantes do MPF estiveram na Terra Indígena Jaminawa do Igarapé Preto para dialogar com a comunidade local sobre a questão. Durante o encontro, lideranças das cinco aldeias do território relataram que vêm sofrendo ameaças e hostilidades devido ao bloqueio da estrada. De acordo com os indígenas, muitas dessas ofensas possuem teor racista e são disseminadas tanto pessoalmente quanto por meio de veículos de comunicação.
O MPF reforçou que a interdição da estrada foi resultado de uma ação movida em conjunto com o Ministério Público do Estado do Acre, após a identificação de irregularidades cometidas pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (DERACRE) e pelo Município de Porto Walter na execução da obra. Entre os problemas apontados estão danos ambientais e violações aos direitos dos povos indígenas.
Diante das ameaças contra os indígenas, o Ministério Público alertou que manifestações racistas e intimidações configuram crimes e serão investigados. Além disso, a instituição afirmou que continuará trabalhando para garantir o cumprimento da decisão judicial e a proteção dos direitos dos povos afetados pela construção irregular do ramal.
POR BARBARA SILVA
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