Acre
Vereadores de Brasileia vão à tribuna reivindicar melhorias para o Município
Assessoria – CMB
A Câmara Municipal de Brasileia realizou, na última desta terça-feira (07), a Sexta Sessão Ordinária com a presença dos Vereadores Bil Rocha (PMDB), Marcos Tibúrcio (PSDB), Joelson Pontes (PP), Fernanda Hassem César (PT), Rosildo de Freitas (PT), Erizete Lima (PT), Marivaldo Rodrigues (PMDB), Rogério Pontes (PMDB), Tereza Xavier (PT) e o Presidente da Casa, Mário Jorge Gomes Fiesca (SDD). Apenas o Vereador Carlos Armando (PSB) esteve ausente, mas com justificativa.
Em uso a Tribuna no Grande Expediente a Vereadora Erizete Lima (PT) apresentou indicação para que o Executivo tome providência em relação a uma encanação danificada próximo ao Hotel Fronteira. De acordo com a vereadora na Rua da Escola Os Pastorinhos existe um bueiro que devido a falta da tampa oferece perigo tanto a adultos como crianças. “Ali existe um buraco que está oferecendo perigo para a população”. Erizete mencionou novamente a respeito do FGTS que de acordo com ela não está sendo repassado para a Caixa Econômica por parte do Poder Executivo. “Gostaria de enfatizar em relação ao atendimento móvel da Caixa Econômica Federal, que causou expectativa na população e o atendimento não aconteceu”, afirmou a Vereadora. E solicitou que seja encaminhado documento a Superintendência da Caixa para que agilize o atendimento à população.
A Vereadora Fernanda Hassem César (PT), iniciou seu pronunciamento mostrando sua insatisfação a respeito da situação do município de Brasileia. Já que se passaram dois meses que a enchente aconteceu. “Eu fico muito triste quando vejo a cidade nesse estado de abandono”, enfatizou Fernanda, que apresentou indicação para que o DEPASA realize reparos de vários vazamentos nas ruas do município. E apresentou indicação para que o Banco do Brasil recoloque os caixas eletrônicos. Também solicitou trabalho de reposição de lâmpadas para o Beco que dá acesso a Travessa Belém. Em relação a ramal, a Vereadora mencionou a falta de planejamento por parte do Executivo. “A prefeitura precisa dar uma resposta a população sobre o estado dos ramais”. E apresentou indicação para que a Prefeitura, através da Secretaria de Educação esclareça sobre o processo simplificado. Apresentou também indicação para que o Governo, através da Secretaria Estadual de Saúde realize atendimento Itinerante. A Vereadora apresentou, ainda, indicação para que o Executivo realize trabalho de limpeza no Cemitério São João Batista. E Finalizou apresentando indicação para que o PROCON venha ao município tratar assuntos de interesse da coletividade.
O Vereador Joelson Pontes (PP) iniciou seu pronunciamento apresentando indicação a respeito da Rua Edson Cadaxo. De acordo com ele, ali as famílias estão com suas casas danificadas. “Que a Prefeitura retire a água acumulada ali e que a equipe que está trabalhando na construção do Hospital realize um trabalho de contenção naquele local”, afirmou. Joelson Pontes apresentou indicação proibindo a passagem de veículos no “Beco da Graça”. O Vereador afirmou que o município de Brasileia foi contemplado com uma PC, que é um maquinário muito importante na limpeza. E solicitou que seja elaborado um calendário para o bom uso dessa máquina. Em relação a UFAC, pediu que fosse encaminhado documento para que sejam dadas informações sobre o funcionamento do prédio. O Vereador falou sobre a Gerência de Endemias e reforçou o documento que solicita do Poder Executivo mais recursos para a referida gerência. “O trabalho daquela instituição é louvável e eles precisam de mais atenção por parte do Poder público”, acrescentou. Finalizando, falou também sobre a questão dos ramais. “Nós sabemos a importância dos ramais em bom estado. Em reunião ficou acordado que seriam atendidos os pontos críticos. Que esse ano a gente possa fazer algo digno e concreto. Dizer a verdade aos produtores, o que é possível e o que não é em relação aos ramais”, finalizou.
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Saúde alerta sobre a importância da vacinação contra a COVID-19 após mortes no Juruá
A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19
A Secretaria Estadual de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a COVID-19 após a confirmação de pelo menos sete mortes causadas pela doença na região do Vale do Juruá. Segundo Diane Carvalho, coordenadora regional de saúde, a equipe segue monitorando atentamente a situação local e orientando a população sobre medidas preventivas necessárias.
A vacinação tem mostrado resultados positivos na redução da transmissão e da gravidade da COVID-19. Carvalho destaca que, apesar do aumento de casos nesta temporada, o número de internações e agravamentos tem sido baixo, refletindo a adesão da população às vacinas.
O estado também se preparou para a temporada sazonal de síndromes gripais, com um dia específico de vacinação em outubro do ano passado, o que ajudou a manter os números confortáveis em comparação ao ano anterior. “É importante que as pessoas com comorbidades, como problemas cardíacos e pulmonares, continuem se protegendo, pois ainda estão em risco”, explica Carvalho.
Além da vacinação, recomendações incluem o uso de máscaras em locais públicos e a higienização frequente das mãos. A Secretaria Estadual de Saúde reafirma o chamado para que a população busque a imunização e permaneça atenta aos sintomas respiratórios, contribuindo para a proteção coletiva contra a COVID-19.
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Polícia Civil do Acre participa de curso de capelania e celebra formação do primeiro capelão da instituição
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis
Nesta sexta-feira, 31, a Polícia Civil do Acre (PCAC) participou do curso de capelania promovido no auditório do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em Rio Branco. Durante a solenidade, 39 formandos de diversas instituições receberam a certificação e a entrega das insígnias, que simbolizam o compromisso dos capelães em prestar assistência espiritual em diferentes contextos.
A capelania é um serviço de apoio espiritual e emocional realizado por capelães treinados, que atuam em hospitais, forças de segurança, escolas, presídios e outras instituições, levando conforto e orientação às pessoas que enfrentam momentos difíceis.
Entre os formandos estava o agente de polícia Gesly Alves da Rocha, que se tornou o primeiro capelão da PCAC. “Esse é um momento histórico na minha vida, pois vejo um mover de Deus em direção às pessoas por meio de um amor genuíno pelo próximo. Encaro esse desafio como ímpar, pois irei levar mensagens de amor aos que mais precisam. Toda a equipe da nossa instituição estará disponível para oferecer apoio espiritual e emocional”, destacou o capelão.
O delegado Adjunto, Cleylton Videira, presente na solenidade, ressaltou a importância desse marco para a Polícia Civil: “A capelania traz um suporte essencial para nossos policiais, que lidam diariamente com desafios intensos. A nomeação do primeiro capelão da PCAC representa um avanço no cuidado com o bem-estar emocional e espiritual de nossos servidores e da população atendida pela instituição.”
O coronel e diretor do Ministério Pão Diário, responsável pelo curso, Ailton Bastos também enfatizou a relevância do apoio às capelanias em todo o Brasil. “O trabalho dos capelães é fundamental para fortalecer aqueles que enfrentam desafios físicos e emocionais. Nosso compromisso é continuar apoiando e capacitando esses profissionais, garantindo que mais instituições possam contar com esse suporte essencial”, afirmou.
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Baseada em lei federal, Justiça do Acre nega liminar que autorizaria transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo
Juíza Zenair Bueno considerou que a abrangência da legislação não inclui os motociclistas. Por conta do impasse, a magistrada e o superintendente da RBTrans foram alvos de ameaças de morte, que serão investigadas pela Polícia Civil.
A Justiça do Acre negou uma liminar que autorizaria o transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo nessa quarta-feira (30). A decisão é mais um capítulo no impasse entre os condutores e a Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) ao redor da legalidade da atuação desses profissionais.
O advogado que representa a categoria, Saulo Ribeiro, havia tentado garantir a legalidade dessa atividade. Porém, a juíza Zenair Bueno, da 2ª Vara de Fazenda Pública de Rio Branco, considerou que a abrangência da Lei 13.640/2018, que trata sobre o transporte de condutores vinculados a plataformas online, não inclui os motociclistas.
“É de se observar que a legislação pertinente ao caso possui natureza restritiva, não podendo ser interpretada de modo a ampliar seu sentido ou alcance. Ressalte-se que a possibilidade da exigência de autorização para o exercício de atividade econômica, trabalho, profissão ou ofício tem assento constitucional (art, 5º, XIII e art. 170, parágrafo único) e, neste caso concreto, a norma que exige autorização está expressa no artigo 11 da Lei 12.587/2012 [alterada pela lei de 2018]”, citou a magistrada.
Após a decisão, o advogado informou que vai entrar com recurso. “Haja visto o indeferimento. iremos manejar um agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça, buscando a reforma da decisão do Juízo”, informou.
Ameaças
Sem dar detalhes, a Polícia Civil informou que está investigando ameaças de morte à juíza Zenair Bueno e ao superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, em meio ao impasse sobre o transporte de motociclistas por aplicativos.
Por meio de nota assinada pelo delegado geral José Henrique Maciel, a corporação informou que trabalha para identificar os responsáveis pelas ameaças.
“Desde a última quinta-feira, 30, a instituição iniciou as primeiras diligências investigativas para identificar os responsáveis e garantir a segurança das autoridades ameaçadas”, diz o texto.
Impasse
No dia 22, a Prefeitura de Rio Branco publicou uma portaria que regulamenta o serviço de transporte de passageiros por meio de aplicativos. O documento destaca que apenas condutores que possuam Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior estão autorizados a exercer a profissão na capital acreana, excluindo motociclistas da função.
A regulamentação se baseia na Lei Federal nº 13.640/2018, que proíbe o uso de motocicletas, por meio de aplicativos, para o transporte privado remunerado de passageiros. A medida foi sancionada durante o governo Michel Temer, três anos após a chegada de uma das maiores plataformas desse tipo de serviço ao Brasil.
A legislação estabelece como categoria mínima de habilitação para o motorista exercer a atividade a categoria B, que permite a condução de automóveis. O entendimento diz que motos, que estão na categoria A não são adequadas para o serviço por causa da falta de segurança.
O RBtrans disse que vai cumprir o que determina a lei e que os condutores flagrados no exercício ilegal da profissão, serão autuados e multados.
“Não existe nenhuma contravenção na lei, o que existem são interpretações de alguns leigos. As leis dizem que o transporte por aplicativo tem que ser com veículo de quatro rodas, carteira categoria B acima, em nenhum momento diz categoria A. Enquanto a fiscalização da prefeitura, continua da mesma forma dos últimos quatro anos”, disse o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas.
Ele ainda justificou dizendo que apenas uma nova legislação federal poderia mudar a situação. “O que a gente lamenta é que essas pessoas, de fato, são trabalhadoras. É uma legislação da União, não cabe o Município dizer que não vai fiscalizar e nem aplicar a lei podendo responder por prevaricação e omissão”, ressaltou.
Ele acrescentou que, por recomendação do Ministério Público do Acre (MP-AC), as fiscalizações serão intensificadas contra os motoristas irregulares. “Temos nos reunido no MP constantemente, nos reunido também com os legalizados, que são os mototaxistas e motoristas de ônibus, bem como o pessoal do transporte de aplicativo
Penalidades para os motoristas flagrados na ilegalidade:
- Multa gravíssima (R$ 293,47 e 7 pontos na carteira);
- Condução para delegacia;
- Prisão do condutor em caso de reincidência, com abertura de processo criminal e enquadramento nas normas de segurança e transporte público.
Ação contra portaria
O advogado Saulo Ribeiro, que representa alguns motociclistas por aplicativo, disse que ingressou com uma ação judicial com o objetivo de suspender os efeitos da medida imposta, até que haja uma regulamentação que garanta o livre exercício da atividade pelos motoristas de aplicativo.
Ele destacou que a ação é baseada, justamente, pela falta de regulamentação. “A RBTrans não poderia simplesmente excluir a categoria de motorista tipo moto por aplicativo. Hoje temos uma decisão em Rondônia, por meio de mandando de segurança, que assegura a atividade dessa categoria. Posteriormente, o mandado de segurança foi concedido no mérito. Estamos usando também como base legal a Lei nº 12.587/2012 e jurisprudência”, argumentou.
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