Acre
Vereadores de Brasileia se reúnem para realizar Sexta Sessão Ordinária
Christiane Araújo – Assessoria CMB
A Câmara Municipal de Brasileia realizou, na manhã de terça-feira, 21, a Sexta Sessão Ordinária de 2017. Estiveram presentes os Vereadores Sabá Moraes (PT), Reinaldo Gadelha (PMDB), Charbel Saady (PP), Joelso Pontes (PP), Rosildo de Freitas (PT), Marquinho Tibúrcio (PSDB), Zé Gabriele (PSB), Edú Queiroz (PT), Rozevete (PSB) e o presidente da Câmara, Rogério Pontes (PMDB).
Em uso a Tribuna, o vereador Charbel Reis Saady (PP), apresentou indicação para que a Prefeitura de Brasileia encaminhe os encaminhamentos do planejamento municipal. O vereador comentou a respeito da denúncia de venda de carne com produtos tóxicos, e mostrou sua preocupação com o problema.
O vereador Edú Queiroz (PT), apresentou indicação para que seja providenciada iluminação pública para a Rua Francisco Ribeiro Acácio, bairro Ferreira Silva. O vereador falou a respeito de ramais, e afirmou que o desafio da prefeitura de Brasileia está comprometida em dar trafegabilidade às comunidades rurais. E apresentou indicação para que o Governo do Estado providencie pontes metálicas nos locais onde há fluxo de grandes igarapés. Edú solicitou Moção de Pesar a família do senhor Milton Peruano, em virtude do falecimento da senhora Safira.
O vereador Joelso Pontes (PP), em uso a Tribuna, apresentou indicação para que seja providenciado trabalho de melhoramento para a Rua José Thomé de Castro, próximo ao Frios Vilhena. E apresentou indicação para que a comunidade Paraíso seja contemplada com trabalho de melhoramento em uma ladeira, para facilitar o transporte escolar. Que seja encaminhado documento ao ITERACRE, solicitando informações a respeito da data de retomada dos trabalhos de titulação dos bairros de Brasileia. E solicitou que o Governo do Estado providencie a troca de uma tábua da passarela da ponte José Augusto.
O vereador Zé Gabriele (PSB), solicitou que a ELETROBRÁS, distribuição Acre, realize trabalho de revisão na rede, uma vez que a taxa de iluminação pública está sendo cobrada indevidamente.
O vereador Reinaldo Gadelha (PMDB), solicitou trabalho paliativo para contemplar a comunidade do quilômetro 84. Que a Deputada Estadual Leila Galvão (PT), informe a esta Casa Legislativa como está o andamento dos trabalhos da comissão especial dos limites territoriais. Que a Secretaria Municipal de Saúde viabilize transporte para duas crianças que precisam se deslocar à Rio Branco para realizar tratamento de fisioterapia. Que seja providenciada uma faixa de pedestre nas proximidades da Escola Kairala José Kairala.
O presidente da Câmara de Brasileia, Rogério Pontes (PMDB), solicitou Moção de Pesar a família da professora Rosimari Ferreira, em virtude do falecimento de seu pai, Raimundo Martins da Silva, conhecido carinhosamente como “Caiçuma”. Que seja enviada Moção de Aplauso ao diretor da Radio Aldeia FM 90.3, Fernando Oliveira, pelos 16 anos de fundação da rádio em Brasileia. Que a secretaria Municipal de saúde veja a situação dos funcionários que trabalham na referida secretaria e não cumprem o horário de expediente.
O vereador Rosildo Freitas (PT), apresentou indicação para que o gerente da COOPPERACRE, venha à tribuna falar a respeito dos trabalhos da referida cooperativa. Que a empresa ECOAR informe como está sendo feito o trabalho junto as comunidades. E que o Governo do Estado disponibilize um maquinário para dar suporte aos produtores de suínos. Que a prefeitura viabilize trabalho de iluminação pública para as ruas que estão às escuras. E que o presidente da AGEAC venha à Brasileia realizar reunião com os psicultores.
O Vereador Rozevete (PSB), solicitou para se associar a indicação do vereador Edú (PT), em relação da Moção de Pesar a família do senhor Milton Peruano, pelo falecimento da senhora Safira. Que a Câmara envie documento ao DEPASA, solicitando cópia do projeto executado no Pólo Agroflorestal. Que a secretaria de agricultura disponibilize trabalho paliativo no quilômetro 17, saindo pelo 26. E que a secretaria municipal de obras providencie trabalho de iluminação no bairro novo horizonte, com instalação de dois refletores.
O vereador Sabá Moraes (PT), apresentou indicação para que a secretaria municipal de agricultura realize trabalho paliativo na comunidade Varejão. Que a prefeitura realize parceria com o Executivo de Epitaciolândia para resolver o limite territorial da comunidade do Porongaba. E que seja providenciado trabalho de recuperação em uma ponte localizada no Igarapé São João. Que seja encaminhado documento ao Senador Jorge Viana (PT), solicitando a locação de Emenda parlamentar para a construção de uma ponte no Riozinho, ramal do quilômetro19. E que seja providenciado trabalho de recuperação em duas pontes no ramal do quilômetro 13. Que o Executivo providencie trabalho de recuperação nas Ruas e reposição de lâmpadas do bairro Leonardo Barbosa.
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Acre
Justiça determina que governo do Acre nomeie 20 policiais penais em Sena Madureira
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP)

Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784). Foto: captada
Saimo Martins
A Vara Cível da Comarca de Sena Madureira determinou que o Governo do Acre convoque e nomeie, em até 30 dias, pelo menos 20 aprovados no concurso da Polícia Penal (Edital 001/2023 – SEAD/IAPEN) para atuarem na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). A decisão, assinada pelo juiz Caique Cirano de Paula, atende a pedido de tutela de urgência ajuizado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) em Ação Civil Pública.
A medida foi tomada após uma série de inspeções do Ministério Público, através do promotor Júlio César Medeiros, da Defensoria Pública e do próprio Judiciário apontarem um cenário crítico na unidade prisional, marcado por déficit de servidores, violações de direitos básicos e risco iminente à segurança.
Déficit de servidores e violações de direitos básicos
De acordo com o MPAC, há insuficiência grave de policiais penais na UPEM, o que impede o cumprimento mínimo da Lei de Execução Penal (LEP). Entre as violações identificadas estão a irregularidade no banho de sol — que chega a ocorrer apenas uma vez por mês — precariedade no fornecimento de água, problemas na qualidade da alimentação, ausência de equipe de saúde adequada e inexistência de Grupo de Intervenção, único caso no Estado.
Relatórios da Defensoria Pública e do Juízo da Execução Penal reforçaram a grave situação, caracterizada pelo Ministério Público como expressão local do Estado de Coisas Inconstitucional reconhecido pelo STF no sistema prisional brasileiro.
Concurso com vagas abertas e aprovados sem nomeação
O concurso da Polícia Penal previa 261 vagas, e 308 candidatos concluíram o curso de formação. No entanto, apenas 170 foram convocados até agora. Para o MP, há direito subjetivo à nomeação dos aprovados dentro das vagas, conforme entendimento do STF (Tema 784).
O diretor da unidade informou que seriam necessários, no mínimo, 30 novos servidores, sendo 16 para formação do Grupo de Intervenção e 12 para reforçar a equipe educacional.
Decisão determina ações imediatas
Na decisão, o juiz afirma que não há violação ao princípio da separação dos poderes, uma vez que o Judiciário apenas determina o cumprimento de obrigações legais já previstas. O magistrado destacou a urgência diante do risco à integridade física de internos e servidores, além das violações massivas de direitos fundamentais.
Segundo ele, o Ofício nº 7.499/SMCRI00, expedido pelo Juízo da Execução Penal e que estabeleceu prazos curtos para regularização do banho de sol, atendimento em saúde e fornecimento de água potável, evidencia a gravidade da situação. O juiz ressaltou que a normalização dessas atividades depende diretamente de efetivo de segurança suficiente para garantir a movimentação dos presos e a ordem interna. Ele apontou que a privação crônica de banho de sol, a ausência de assistência à saúde e as falhas no fornecimento de água elevam o risco de instabilidade interna a níveis perigosos. A falta de um Grupo de Intervenção, conforme observou o Ministério Público, transforma a UPEM em uma “bomba-relógio”, ameaçando a segurança de servidores, internos e da população. O magistrado concluiu que, diante do histórico de violência, rebeliões e evasões no sistema prisional acreano, o Poder Judiciário, provocado pelo Ministério Público e apoiado em recente atuação da Defensoria Pública, não pode se omitir frente à evidente falha do Poder Executivo na implementação das políticas penitenciárias necessárias.
O Estado deverá adotar uma série de medidas no prazo de 30 dias, conforme determinação judicial. Entre elas está a nomeação de pelo menos 20 policiais penais aprovados e formados no concurso, para atuação imediata na Unidade Penitenciária Evaristo de Moraes (UPEM). Também deverá ser criado e capacitado um Grupo de Intervenção, composto por no mínimo 16 policiais penais.
A decisão determina ainda que as vagas de estudo oferecidas aos internos sejam ampliadas de 40 para 80, além da obrigatoriedade de garantir banho de sol diário com duração mínima de duas horas, conforme prevê a Lei de Execução Penal (LEP). Outro ponto imposto é a regularização do fornecimento de água potável, que deverá ocorrer pelo menos três vezes ao dia, com horários fixos divulgados em todos os blocos da unidade.
O magistrado ainda determinou que o Estado realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, assegurando uma reserva técnica para situações emergenciais. Em caso de descumprimento das medidas, foi fixada multa diária de R$ 10 mil, limitada a 30 dias.
“Realize a manutenção preventiva do sistema de bombeamento de água, a fim de garantir o fornecimento de água potável, no mínimo, três vezes ao dia aos internos, em horários fixos, com fixação do cronograma de liberação de água sendo afixado em todos os blocos, com manutenção de reserva técnica de água para situações emergenciais. Fixo, a título de astreintes, multa diária no montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais), limitada a 30 (trinta) dias”, diz a decisão.
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Acre
Acre tem 152 obras federais paradas, com R$ 1,2 bilhão paralisados durante governo Lula, aponta TCU
Dados atualizados até abril de 2025 mostram que saúde e educação concentram maior número de obras interrompidas; causas das paralisações não são detalhadas no painel do tribunal

O Ministério das Cidades reúne 31 obras suspensas, impactando projetos de habitação e urbanização. O DNIT contabiliza 12 interrupções em frentes relacionadas à malha viária e logística estadual. Foto: captada
O Acre convive com 152 obras federais paralisadas, que somam cerca de R$ 1,2 bilhão em investimentos represados, segundo dados do Tribunal de Contas da União (TCU) atualizados até abril de 2025. As áreas de saúde e educação são as mais afetadas, com 50 e 32 obras interrompidas, respectivamente.
O levantamento, foi consultado na última quarta-feira (3), não detalha os motivos das paralisações, mas revela um cenário crítico para a infraestrutura e os serviços públicos no estado. No Ministério da Saúde, as obras paradas incluem unidades básicas, estruturas intermediárias e equipamentos que, se concluídos, ajudariam a desafogar o sistema hospitalar e ampliar o acesso à população.
Já o Ministério da Educação tem paralisadas 32 obras, como escolas, creches e outros equipamentos essenciais para regiões com carência de vagas e infraestrutura limitada.
Outros órgãos também aparecem com números expressivos: o Ministério das Cidades tem 31 obras suspensas (habitação e urbanização), e o DNIT contabiliza 12 paralisias que afetam a malha viária e a logística estadual. Completam a lista o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (11 obras), Ministério do Esporte (9), Funasa (3), Ministério da Agricultura e Pecuária (2), além do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos e o Ministério do Turismo, com 1 obra cada.
A falta de detalhamento sobre as causas — que podem incluir entraves administrativos, questões jurídicas, falhas de execução ou falta de repasse de recursos — dificulta a análise e a busca por soluções para retomar investimentos essenciais ao desenvolvimento do estado.

A leitura das informações revela que os setores de saúde e educação, pilares essenciais do atendimento direto à população, concentram o maior número de obras interrompidas no estado. Foto: captada
O Ministério da Educação, com 32 obras que incluem escolas, creches e outros equipamentos educacionais. A interrupção desses projetos impacta diretamente a expansão da oferta de ensino e o atendimento a crianças e jovens em regiões onde a carência por infraestrutura permanece elevada.
O levantamento do TCU também aponta paralisações em outras pastas relevantes. O Ministério das Cidades acumula 31 obras interrompidas, incluindo projetos de urbanização e habitação. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) aparece com 12 obras, afetando frentes ligadas à malha viária e logística do estado.
Distribuição por pasta ministerial
- Saúde: 50 obras paralisadas (unidades básicas, estruturas intermediárias)
- Educação: 32 obras (escolas, creches, equipamentos de suporte)
- Cidades: 31 obras (habitação e urbanização)
- DNIT: 12 obras (malha viária e logística)
- Integração Regional: 11 obras
- Esporte: 9 obras
Impactos diretos
- Saúde: Sistema hospitalar não é desafogado
- Educação: Déficit de vagas e infraestrutura permanece
- Logística: Transporte de insumos e atendimento a municípios isolados comprometido
Falta de transparência
- Causas: Painel não detalha motivos das paralisações
- Entraves: Dificuldade em identificar problemas administrativos, jurídicos ou financeiros
Apesar do impacto econômico e social gerado pela interrupção dos investimentos, o painel do TCU não detalha os motivos que levaram cada projeto à condição de paralisação, deixando abertas questões sobre problemas contratuais, falhas de execução, falta de repasses ou entraves administrativos.
As paralisações refletem um problema crônico na execução de obras públicas no Acre, estado historicamente dependente de investimentos federais. A falta de explicações oficiais sobre as causas das interrupções dificulta a busca por soluções e prolonga o sofrimento da população que aguarda por serviços essenciais.
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Acre
Prefeito de Rio Branco anuncia Natal com árvore maior, drone show e iluminação em LED em todas as regionais
Tião Bocalom apresentou as novidades do “Acender das Luzes do Natal de Vida, Esperança e Dignidade 2025” e garantiu decoração em bairros e programação cultural intensa, com Festival de Drones marcado para 20 de dezembro

Bocalom também adiantou que o município prepara atividades especiais para o Réveillon, mantendo o padrão dos anos anteriores. Foto: captada
O prefeito Tião Bocalom apresentou, em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (5) na Praça da Revolução, as principais novidades da decoração e programação natalina de Rio Branco para 2025. Com o tema “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, o evento trará iluminação em LED e uma árvore de Natal 4 metros maior que a do ano passado.
— Agora trabalhando com muito LED. A nossa árvore de Natal esse ano tem 4 metros a mais do que o ano passado. A população vai ver, vai ficar muito bonito — afirmou Bocalom.
A iluminação não se restringirá ao Centro: todas as dez regionais da cidade receberão itens decorativos reutilizados de anos anteriores, e avenidas importantes serão embelezadas com novos equipamentos. O prefeito relacionou o investimento ao espírito natalino e ao compromisso da gestão com a população.
A programação cultural prevê cantatas, corais locais, artistas regionais e, como ponto alto, o Festival de Drones, marcado para o dia 20 de dezembro.
— Eu prefiro gastar o dinheiro com o Festival de Drones, que tem o quê? 3, 4 anos que o mundo conheceu esse trabalho, do que gastar com um artista só que sempre está vindo aqui para o Acre levando o nosso dinheiro embora — declarou Bocalom.
As luzes natalinas permanecerão acesas até 10 de janeiro, e o município prepara também atividades especiais para o Réveillon. Sobre o transporte público durante o período festivo, o prefeito adiantou que a gestão divulgará em breve os detalhes para garantir mobilidade e segurança.









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