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Venda da ZPE no Acre abre novas possibilidades de importação e exportação

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O primeiro passo foi dado com a venda no leilão, que ocorreu pelo empenho de nossa secretaria e do governo do Estado, de modo a dar a segurança necessária para os investidores acreditarem no Acre

Investimentos internacionais e geração de emprego e renda para a população acreana. Na essência, esses são os principais atrativos da venda da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), arrematada em leilão semana passada por R$ 25,8 milhões pelo grupo de investidores China Haiying do Brasil. A iniciativa foi do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict) e da Secretaria Adjunta de Licitações (Selic).

Foram mais de 10 anos de inatividade da ZPE, localizada em Senador Guiomard, que enfim poderá ter nova destinação em breve. Uma das possibilidades é a exportação de carne e importação de eletrônicos via Estrada do Pacífico.

Para dar mais detalhes sobre a empreitada, o secretário Anderson Abreu, titular da Seict, foi convidado a participar de entrevista na Rádio Aldeia FM nesta segunda-feira, 19, com a presença dos radialistas Jairo Carioca e Jonathan Costa.

Confira abaixo um resumo do bate-papo:

Jairo Carioca: Na semana passada, após mais de uma década, a “famosa” ZPE foi arrematada em leilão. Conte-nos mais sobre isso.

Anderson Abreu: Esse é um antigo sonho dos acreanos, mas por problemas diversos, nunca saia do papel, e ainda dava prejuízo de cerca de R$ 20 mil mensais com gastos em segurança e manutenção. O governador Gladson Cameli nos incumbiu (Seict) de dar viabilidade para obras e segmentos parados ou inutilizados de gestões passadas, e a ZPE era um dos nossos principais objetivos. Com a ZPE, o Acre pode mudar de patamar, mudar a realidade do Estado. O primeiro passo foi dado com a venda no leilão, que ocorreu pelo empenho de nossa secretaria e do governo do Estado, de modo a dar a segurança necessária para os investidores acreditarem no Acre. Nossa expectativa é geração de emprego e renda já a partir dos próximos meses.

JC: Aproveitando sua fala, esse foi um dos compromissos de campanha de Gladson Cameli, de dar nova destinação para “elefantes brancos” (obras sem uso). O primeiro passo foi dado na fábrica de preservativos em Xapuri e no antigo frigorífico de Cruzeiro do Sul.

AA: Sempre que o governador ia pra Cruzeiro do Sul, olhava para o frigorífico, bem na entrada da cidade, e nos cobrava (Seict) para darmos viabilidade para aquela obra. Foram gastos milhões de reais no passado nesse prédio, e mesmo assim ele estava em completa deterioração. Não medimos esforços para darmos outra destinação ao empreendimento e hoje temos uma cooperativa de frutas atuando no local, impactando positivamente milhares de pessoas, com empregos diretos e benefícios para a agricultura familiar local.

JC: Com a exportação, vem a geração natural de emprego e renda, e ações como o Sistema de Inspeção Brasileira (Sisb), promovidas pelo Idaf, são importantes nesse processo.

AA: Sim, muito importantes. Ter parcerias das secretarias e da própria Assembleia Legislativa é essencial para que caminhemos no rumo certo, pois ninguém faz nada sozinho. As Federações, como a Fieac, o Sebrae, enfim, todos temos o mesmo objetivo que é a desburocratização e geração de novos oportunidades para o Estado. Todo mundo quer trabalhar, quer oportunidade, e o governo deve facilitar para que isso ocorra.

JC: Qual o diferencial da Estrada do Pacífico para a ZPE?

AA: Não só da ZPE, mas para o projeto de desenvolvimento do país. Ela serve como porta de entrada do Brasil para mercados asiáticos e ainda diminui em cerca de 15 dias o tempo de entregadas mercadorias. Têm outras obras importantes também, como a ponte do Rio Madeira, o Anel Viário de Brasileia, enfim, várias benfeitorias que facilitam os investimentos, e os chineses viram toda essa infraestrutura que está sendo montada, além dos benefícios fiscais. São vários pontos que convergem para os resultados que estamos tendo hoje. Tudo está convergindo para que o Estado mude de patamar. Tenho certeza que, se não fosse a pandemia, estaríamos ainda melhores.

JC: Quais os próximos passos após a venda da ZPE?

AA: Continuar nossa rotina de muito trabalho. Desde 2019, no início da gestão do Gladson, estamos tentando viabilizar esse negócio. Nós abrimos a porta dos investimentos e as perspectivas são grandes; estamos vendo o início de outro patamar para nosso Estado. Há a intenção de venda de carne bovina e até do setor de artefatos eletrônicos, em várias relações comerciais que só tem a nos beneficiar (Acre).

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Humaitá “atropela” o Rio Branco em 45 minutos e garante vaga nas competições nacionais

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Fotos: Jhon silva

Em 45 minutos, o Humaitá conseguiu bater o Rio Branco por 3 a 0 na tarde desta quinta, 25, no Florestão, e garantiu a vaga nas competições nacionais (Copa do Brasil e Brasileiro da Série D) na temporada de 2025. Aldair, Fabinho e Ewerthon marcaram os gols do Tourão.

Um atropelo

O Humaitá abriu o placar aos 4 minutos com um gol do meia Aldair e aos 20 Fabinho ampliou para 2 a 0.

O Tourão realizou uma partida equilibrada enquanto o Rio Branco se desmontava em campo com as saídas dos zagueiros Jackson e Saulo, ambos machucados.

Aos 43, Ewerthon acertou um belo chute para fechar o placar e confirmar a vitória.

A segunda etapa do confronto foi um “amistoso” com um Rio Branco derrotado em campo.

Fala, Kinho!

“Foi um primeiro semestre muito difícil, mas felizmente conseguimos deixar a equipe onde encontramos com o calendário na temporada de 2025. Vamos planejar a Série D e tentar realizar uma grande campanha no torneio nacional”, declarou o técnico do Humaitá, Kinho Brito.

Rio Branco indefinido

Depois da derrota, o elenco do Rio Branco viaja para Manaus, no Amazonas, nesta quinta, e estreia no Brasileiro da Série D contra o Manauara. Contudo, o planejamento para o torneio vai ser fechado somente no retorno da delegação do Amazonas.

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Grávida de 7 meses nega dinheiro a pessoa em situação de rua e leva soco na barriga

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Casos como este são comuns entre os moradores de Cruzeiro do Sul; Creas esclarece que não há punição

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MPAC promove reunião em Brasileia para discutir políticas públicas educacionais a indígenas em contexto urbano

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Brasileia, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), realizou, na última segunda-feira (23), uma reunião para discutir os desafios enfrentados pela população indígena em contexto urbano do município no acesso à educação.

O encontro foi conduzido pelo promotor de Justiça Juleandro Martins e contou com a participação da secretária Municipal de Educação, Francisca da Silva Oliveira, do secretário Municipal de Meio Ambiente, Valdemir da Silva, da liderança indígena Marilza Jaminawa, além de representantes da Secretaria Estadual de Educação e Secretaria de Assistência Social do Estado do Acre.

Durante a reunião, foram discutidos temas como o alto índice de evasão escolar, a distorção idade-série, adequação do ensino à cultura indígena e promoção da tolerância e respeito à diversidade entre os demais estudantes.

O promotor de Justiça destacou a importância do diálogo para a construção de soluções para os problemas enfrentados pelos indígenas. “Nosso objetivo foi discutir sobre os desafios e caminhos para o acesso e permanência na escola dos indígenas em contexto urbano, bem como monitorar as pactuações que foram feitas nas edições anteriores em relação aos eixos saúde e assistência social”, afirmou.

Entre os encaminhamentos, destacam-se a realização de ações de conscientização com familiares sobre a importância da escolarização, mapeamento das crianças que estão fora da escola e envio da lista de evasões ao MPAC, além de levantamento de alunos que tenham perfil para Educação de Jovens e Adultos (EJA).

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