Brasil
Velório e enterro de vítima de latrocínio é marcado pela emoção e revolta
Irmão pede justiça e padre critica modelo de ensino voltado aos jovens
Da redação com Alexandre Lima - Vídeos: Marcus José e Fernando Oliveira

Milhares de pessoas conhecidas e amigos foram até o santuário de São Francisco para se despedir de Raimundo.
Durante parte da noite desta segunda (15) e desta terça-feira até o início da tarde, o velório da vítima de latrocínio ocorrido no último domingo, aconteceu no Santuário de São Francisco localizado no km 5 da BR 317 (Estrada do Pacífico), onde recebeu milhares de pessoas que tinham alto estima por Raimundo Nonato Pessoa, que iria completar 56 anos no próximo dia 29.
O sentimento de revolta e dor, quase registrou outra tragédia quando um grupo de pessoas foram até a delegacia de Brasiléia, quase conseguiram invadir a delegacia com intuito de fazer justiça com as próprias mãos, linchando os envolvidos no crime que chocou os moradores.
Raimundo era tido com ‘boa praça’, além de católico praticante, ao ponto de doar garrotes para rifas nas igrejas e as rematarem pessoalmente. Também era um grande contribuinte para causas como o Hospital do Câncer e apoiador do Hospital do Amor no Acre.

Wilson, irmão da vítima pede justiça para o caso e criticou e criticou a atual legislação penal do Brasil – Foto: Alexandre Lima
Durante entrevista, o irmão José Wilson Pessoa, lamentou a morte destacando que as Leis do Código Penal precisa ser receber mudanças, para punir mais severamente pessoas que praticam crimes e rapidamente são liberadas para cometer outros, deixando mais famílias com sequelas irreparáveis e de luto para o resto da vida.
Critica a abertura da fronteira para o crime que vem crescendo. “Temos duas pontes que não tem fiscalização, abertas para os bandidos praticarem crimes e passar sem serem importunados. Quando mudamos para cá a quase 20 anos atrás, não tinha esses crimes”, desabafou.

Padre Moarcir, criticou o sistema de ensino que falta mais rigidez aos jovens – Foto: Alexandre Lima
Já o padre Moarcir Carreira, que esteve no Santuário e realizou e missa de corpo presente, destacou que a vida é de Deus, e somente ele determina quem dever partir. Criticou o ensino nas escolas que estão em falta com as crianças, destacando a política de combate contra o mal e a violência. “Precisamos de escolas firmes para que eles se tornem seres humanos e não bichos e isso foi um ato animalesco e ninguém tem o direito de tirar a vida de outro”, desabafou.
O corpo de Raimundo foi enterrado em um cemitério localizado no km 52 da BR 317 (Estrada do Pacífico) por volta das 14 horas sob forte comoção de parentes e amigos.
VEJA VÍDEO DENTRO DE INSTANTES
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.








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