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Veja vídeos: Trump é retirado de comício após tiros; ex-presidente passa bem, diz campanha
Ex-presidente falava a apoiadores na Pensilvânia; uma pessoa e o atirador foram mortos, diz agência
Um comício de Donald Trump em Butler, no estado da Pensilvânia, foi interrompido neste sábado (13) após sons de tiros. O ex-presidente foi retirado do local aparentemente ferido. A campanha do republicano diz que ele está bem e passando por exames.
Uma pessoa do público e o atirador foram mortos, e uma segunda pessoa foi ferida e está em condições graves, segundo o promotor do condado, Richard Goldinger.
No momento em que os barulhos foram ouvidos, Trump levou a mão à orelha direita e, em seguida, abaixou-se, assim como vários apoiadores que apareciam no fundo da transmissão. Um grito que parecia de uma mulher pode ser ouvido ao fundo. Ao se levantar, ele tinha um pouco de sangue na orelha, bochecha e mãos.
Agentes do serviço secreto subiram no palco e retiraram o ex-presidente, escoltando-o até um carro. Trump saiu do palco erguendo o punho, em um gesto para demonstrar força, enquanto o público ao seu redor gritava “USA! USA!” (sigla em inglês para EUA). A foto desse momento está sendo repostada por aliados e apoiadores nas redes sociais.
O acontecimento embaralha ainda mais a corrida eleitoral pela Casa branca. Trump lidera a corrida por uma margem apertada, segundo pesquisas de intenção de voto. A convenção republicana, em que ele será oficializado como o candidato do partido, está programada para começar nesta segunda (15).
“O presidente Trump agradece às forças de segurança e aos socorristas pela rápida ação durante este ato hediondo. Ele está bem e está sendo examinado em uma unidade médica local. Mais detalhes seguirão”, disse em nota porta-voz da campanha, Steven Cheung.
O serviço secreto está tratando o local, que foi evacuado, como uma cena de crime ativa. Dois homens armados fizeram uma varredura do palco, enquanto policiais corriam ao fundo. O Departamento de Justiça e o FBI devem se juntar à investigação do incidente agora.
“Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando estiverem disponíveis”, disse o porta-voz do órgão, Anthony Guglielmi.
Trump tinha falado por cerca de dez minutos quando os sons foram ouvidos. Havia expectativa de que ele anunciasse sua escolha para vice-presidente no evento.
Em seu perfil no X, Donald Trump Jr ., filho do republicano, postou uma foto do pai com a frase “ele nunca parará de lutar para salvar a América”. A foto viralizou nas redes sociais.
O bilionário Elon Musk, dono da rede social, também postou um vídeo do momento em que Trump se abaixa no comício, aproveitando a publicação para oficializar seu apoio ao republicano na disputa pela Casa Branca.

Comício de Trump é interrompido após sons de tiros, na Pensilvânia — Foto: AP Photo/Evan Vucci
A Casa Branca afirmou em nota que o presidente e provável adversário de Trump nas urnas nas eleições em novembro, Joe Biden, foi informado sobre o incidente, assim como a vice, Kamala Harris. Nenhum dos dois se manifestou até agora. O democrata estava na missa em uma igreja em Delaware quando o incidente aconteceu.
Democratas lamentaram o incidente. O governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, disse que foi informado sobre a situação e que “violência direcionada a qualquer partido político ou liderança política é absolutamente inaceitável”.
O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, se disse horrorizado com o que aconteceu e aliviado pelo fato de que o ex-presidente está seguro.
O comício acontecia em uma cidade a cerca de uma hora de Pittsburgh, capital da Pensilvânia. Para participar o evento, era preciso fazer um registro online simples, que exigia poucas informações pessoais e, ao entrar nele, passava-se por uma checagem de segurança.
Em razão do calor, a segurança foi afrouxada para permitir a entrada de guarda-chuvas, desde que estes não tivessem ponta de metal, e garrafas d’água, desde que de plástico. As instruções proibiam, no entanto, que os participantes portassem mochilas e bolsas no evento.
Segundo participantes do evento, foi necessário passar por um detector de metais na entrada.
A Pensilvânia exige verificação de antecedentes para vendas de pistolas, mas não para fuzis.
Este texto está em atualização.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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