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Vanda Milani destina R$ 14 milhões para incentivar o agronegócio e a agricultura familiar no Acre
A deputada federal Vanda Milani (Solidariedade-Ac) destinou R$ 14,5 milhões para incentivar o agronegócio e a agricultura familiar. Os recursos são de emendas de bancadas, um total de R$ 10,9 milhões e de emendas impositivas, com R$ 3,1 milhões.
Em visita ao ramal Novo Horizonte, em Plácido de Castro, neste final de semana, ao lado do prefeito Camilo Silva, a parlamentar explicou para produtores rurais que o incentivo através de seu gabinete e as parcerias estabelecidas com o governo do estado e municípios, objetiva atender todas as escalas de produção apoiando pequenos, médios e grandes produtores.
“Vamos investir desde a compra de patrulhas mecanizadas para ampliar a melhoria de acesso de nossas estradas vicinais, até a aquisição de calcário para correção do solo e aumento da produção, implementos agrícolas, construção de portos, rampas, escadarias e a sede da colônia de pescadores” garantiu a parlamentar.
As emendas de bancada da deputada foram destinadas para operação tapa-buracos na estrada Transacreana, no cinturão verde de Rio Branco (R$ 1 milhão), a construção da ponte sobre o riozinho Andirá (R$ 2,6 milhões), no ramal dos paulistas em Porto Acre e, ainda, R$ 7,3 milhões para o governo comprar máquinas através da Secretaria de Produção e Agronegócio.
“O estado vive um momento impar com a conquista praticamente consolidada da certificação nacional de área livre de aftosa sem vacinação, da conclusão da ponte sobre o rio Madeira, o início das obras do Anel Viário entre Epitaciolândia e Brasileia. Precisamos incentivar o setor do agronegócio aumentando a produção e preparando para a abertura de novos mercados” acrescentou.
A agricultura familiar está no foco dos investimentos da parlamentar. R$ 1 milhão foi destinado a aquisição de calcário para os municípios de Brasileia, Plácido de Castro e Capixaba. O insumo é fundamental para grandes rendimentos nas plantações.
“Essa é uma das maiores reivindicações dos pequenos e médios agricultores. Foi uma iniciativa de que deu certo em Acrelândia para onde destinamos R$ 300 mil ano passado. Priorizamos regiões de cadeias produtivas consolidadas, levaremos inovação para correção do solo para o Baixo e Alto Acre”, destacou.
Vanda Milani destacou que além desses auxílios ela vem pedindo apoio do Ministério da Agricultura para programas de orientação sobre plantio, cuidado com a pecuária e a apresentação de novas tecnologias.
“Pedi a ministra Tereza Cristina durante audiência em Brasília a promoção de tecnologia para os pequenos produtores. O Acre precisa impulsionar a assistência técnica, ampliar o acesso do trabalhador rural a serviços eficientes. Também pedi apoio e celeridade no programa de regularização fundiária” disse.
A deputada vai ajudar produtores rurais de Sena Madureira com a construção de uma escadaria de acesso ao rio Iaco (R$ 400 mil). Pequenos produtores do município de Capixaba terão uma sonhada rampa de acesso ao rio Acre (R$ 700 mil). A colônia de pescadores de Rio Branco será beneficiada com a construção da sede da instituição (R$ 500 mil). O município de Brasileia tem R$ 500 mil para compra de um caminhão prancha.
“Dialogamos com prefeitos, vereadores, presidentes de associações rurais, cooperativas de trabalhadores e nossas lideranças em todo o estado. Buscamos apoio da Embrapa, do Sebrae para auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Democratizamos esses investimentos de forma a integrar as maiores cadeias produtivas buscando o aumento da produção, a geração de emprego e mais qualidade de vida”, concluiu.
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.










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