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“Vamos brincar com sangue”, ameaçou homem preso por planejar ataque
Lucas Ribeiro Leitão foi preso na tarde deste domingo (29/12), na Bahia, suspeito de planejar um atentado em Brasília (DF)

Nas redes sociais, Francisco Wanderley havia deixado mensagens que sugeriam um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chamava de termos como “comunistas de merda”. Foto: internet
Metrópoles
O homem preso neste domingo (29/12) por suspeita de planejar um ataque em Brasília usou as redes sociais para ameaçar a segurança pública da capital federal.
Em algumas postagens, o corretor de Fortaleza (CE) Lucas Ribeiro Leitão (foto em destaque), 30 anos, chegou a dizer que iria “conquistar o solo na marra” e “fazer essa parada sozinho”. “Vamos brincar com sangue”, escreveu em outra publicação.
Lucas foi preso na Bahia, quase na divisa com Goiás, por equipes da Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
Ao ser detido, enquanto pegava carona em um caminhão rumo ao Distrito Federal, Lucas confessou que planejava o atentado e que usaria de “táticas militares”. Além disso, ele estava com uma faca.
“Eu vou fazer essa parada sozinho. Aumentem a segurança em Brasília em 100x, 200x, 300x, 400”, escreveu o investigado. “Vai ser de um por um! Até só restar um em pé. No caso eu! Desafio Lula e Bolsonaro para um duelo de faca! Vamos brincar de sangue.”
Ele disse, ainda, que fez uma promessa a “uma garota”, bem como a uma “série de pessoas”, e que só finalizaria a “missão” após ela ser “concluída”.
Atentado na Praça dos Três Poderes
Em 13 de novembro, um homem-bomba se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Identificado como Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, o terrorista morreu em decorrência da detonação de um dos artefatos que ele colocou sob a cabeça, em frente à Corte.
Nas redes sociais, Francisco Wanderley havia deixado mensagens que sugeriam um ataque com bombas contra alvos políticos que ele chamava de termos como “comunistas de merda”.
Homem-bomba morreu com timer na mão e artefatos suspeitos no cinto
Francisco Wanderley foi candidato a vereador pelo Partido Liberal (PL), em 2020, na cidade de Rio do Sul (SC), onde morava e era conhecido como Tiü França. Ele tinha se mudado para o Distrito Federal cerca de três meses antes, enquanto planejava o atentado, e morava em uma casa alugada em Ceilândia.

Ao ser detido, enquanto pegava carona em um caminhão rumo ao Distrito Federal, Lucas confessou que planejava o atentado e que usaria de “táticas militares”. Além disso, ele estava com uma faca. Foto: captada
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Papa Leão XIV divulga nova orientação para sexo no casamento

Papa Leão na FAO em Roma • 16/10/2025 REUTERS/Remo Casilli
Em um novo decreto assinado pelo papa Leão XIV, o Vaticano divulgou orientações para fiéis sobre a prática sexual no casamento, reconhecendo que o sexo não se limita apenas à procriação, mas contribui para “enriquecer e fortalecer” a “união exclusiva do matrimônio”.
A questão está intimamente ligada à finalidade unitiva da sexualidade, que não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo.
O documento assinado pelo Dicastério para a Doutrina da Fé cita o Código de Direito Canônico e diz que uma visão integral da caridade conjugal é aquela que “não nega sua fecundidade”, ainda que deva “naturalmente permanecer aberta à comunicação de vida”.
O texto também prevê o conceito de consentimento livre” e “pertencimento mútuo”, assegurando a mesma dignidade e direitos ao casal.
“Um cônjuge é suficiente”
No decreto publicano em italiano, o Vaticano orientou 1,4 bilhão de católicos do mundo a buscarem o casamento com uma única pessoa para a vida toda e a não manterem relações sexuais múltiplas, estabelecendo que o casamento é um vínculo perpétuo e “exclusivo”.
Criticando a prática da poligamia na África, inclusive entre membros da Igreja, o decreto reiterou a crença de que o casamento é um compromisso para toda a vida entre um homem e uma mulher.
“Sobre a unidade do matrimônio – o matrimônio entendido, isto é, como uma união única e exclusiva entre um homem e uma mulher – encontra-se, ao contrário, um desenvolvimento de reflexão menos extenso do que sobre o tema da indissolubilidade, tanto no Magistério quanto nos manuais dedicados ao assunto”, diz o documento.
“Embora cada união conjugal seja uma realidade única, encarnada dentro das limitações humanas, todo matrimônio autêntico é uma unidade composta por duas pessoas, que requer uma relação tão íntima e abrangente que não pode ser compartilhada com outros”, enfatizou a Santa Sé.
Fonte: CNN
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PF afasta delegado e policial em operação contra esquema de ouro ilegal no Amapá
Operação Cartucho de Midas apreende mais de R$ 1 milhão, € 25 mil e prende suspeito com arma restrita; movimentações acima de R$ 4,5 milhões reforçam indícios de lavagem de dinheiro.

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Roraima suspende novas licenças para extração de ouro após recomendação do MPF
Medida vale por prazo indeterminado e ocorre diante do uso ilegal de mercúrio em garimpos, inclusive licenciados; Femarh terá de revisar autorizações já emitidas.

No mês de fevereiro deste ano, o Estado do Amazonas exportou US$ 11 milhões em ouro para a Alemanha. (Foto: Shuttestock)
Atendendo a uma recomendação do Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh) suspendeu, por prazo indeterminado, a emissão de novas licenças ambientais para extração de ouro em todo o estado. A decisão decorre de um inquérito civil que apura os impactos socioambientais do uso de mercúrio no garimpo na Amazônia.
Segundo o MPF, o mercúrio — substância altamente tóxica — vem sendo empregado inclusive em garimpos com licença ambiental, sem fiscalização adequada sobre o método de beneficiamento do minério. O órgão ressalta que todo o mercúrio utilizado nessas atividades é ilegal, uma vez que o Ibama não autoriza sua importação para fins minerários.
A recomendação determina que a Femarh passe a exigir dos empreendimentos a especificação da técnica de separação do ouro e documentos que comprovem o uso de tecnologia apropriada. Também orienta a revisão das licenças já concedidas e a suspensão daquelas que mencionem o uso do metal tóxico.
Em nota, a Femarh informou que não autorizará novas atividades de extração enquanto não houver estudos técnicos que garantam métodos alternativos ao uso do mercúrio.

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