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USP conclui: vacinas contra o HPV não causaram problemas de saúde em jovens acreanas
resultado mostrou que das 16 jovens, dez apresentaram crise psicogênica não-epilética, mais conhecida pela sigla CNEP, um problema de origem psicológica muito parecido com uma crise epiléptica, mas que não tem associação a descargas elétricas da epilepsia.

Estudo do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), revela que a vacina contra o vírus HPV não foi a causa dos problemas de saúde no Acre nas 86 jovens imunizadas
Secom Acre
Relatório do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo, entregue ao governador Gladson Cameli, vai permitir que protocolos de atendimento na Saúde do Acre sejam aperfeiçoados
Estudo do Instituto de Psiquiatria, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), revela que a vacina contra o vírus HPV não foi a causa dos problemas de saúde no Acre nas 86 jovens imunizadas que apresentaram complicações com a vacina, no início deste ano no estado.
O documento, intitulado ‘Relatório Médico de Avaliação dos Casos de Notificação de Reação Adversa Grave à Vacina contra o HPV no Acre’, foi entregue na tarde desta quinta-feira, 28, ao governador Gladson Cameli e ao secretário de Saúde, Alysson Bestene, pelo promotor Glaucio Oshiro, titular da Promotoria de Saúde do Ministério Público do Estado (MP-AC).
Oshiro havia aberto investigação a pedido das mães das meninas, assim como também fez o próprio governador, ao solicitar que o Ministério da Saúde (MS) elucidasse o problema.
No estudo, foram avaliadas 74 garotas com sintomas que iam de dores de cabeça e dores nas pernas a febre, desmaios e convulsões. Dessas, 16 casos foram observados pelos médicos por quinze dias, com diversos exames específicos, incluindo a angiografia e os exames cerebrais, sendo 7 dias de monitoramento intensivo.
O resultado mostrou que das 16 jovens, dez apresentaram crise psicogênica não-epilética, mais conhecida pela sigla CNEP, um problema de origem psicológica muito parecido com uma crise epiléptica, mas que não tem associação a descargas elétricas da epilepsia. Esses dez pacientes não têm epilepsia, nem qualquer doença neurológica de natureza orgânica (provocada por lesão ou alteração elétrica no sistema nervoso central). Mas dois casos de irmãos foram diagnosticados com um tipo de epilepsia de origem genética que costuma se manifestar na puberdade.
A estimativa dos médicos é a de que 20% dos pacientes atendidos como epiléticos nas clínicas especializadas têm crises psicogênicas não-epiléticas.
De acordo com o médico Júlio Croda, diretor do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde do MS, que também esteve na reunião com Cameli nesta quinta, “a situação é muito complexa”, porque o problema afetou a confiabilidade na vacina de boa parte dos pais das crianças e adolescentes do estado.
“Não vamos conseguir resolver facilmente [a recuperação da confiança na vacina]”, diz ele. “É uma desinformação muito grande e esses movimentos já ocorreram em outros lugares, como na Colômbia, por exemplo, que acabou impactando na cobertura vacinal no Chile”, destaca o especialista.
‘Gatilho de medo’ teria desencadeado problemas
Para Lely Gusman, representante da Organização Pan-Americana de Saúde, duas das estratégias mundiais mais eficazes contra doenças são justamente ter o hábito de lavar as mãos e a vacinação. De naturalidade colombiana, ela diz que o Acre viveu mais ou menos o que a cidade de Carmen de Bolívar, na Colômbia, passou há pouco tempo. “Lá, não foi nada fácil contornar essa situação, mas conseguimos”.
Um dos entraves, conforme Julio Croda, é que “a população, e até os profissionais de saúde, desconhecem totalmente o assunto, sendo que alguns deles se aproveitam disso [para disseminar informações falsas ou preconceituosas]”.
“As meninas do Acre têm uma doença e isso é inegável, mas é algo de origem psicogênica e para que isso acontecesse, houve um ‘gatilho’. Um evento de massa pode disparar esse gatilho [que é o medo da vacina] e que pode se perpetuar, inclusive, quando o profissional de saúde também não ajuda, reafirmando que o jovem não está doente”, explica o especialista do Ministério da Saúde.
Em outras palavras, segundo Croda, as meninas precisam de um tratamento psicológico-social e não de medicamentos anti-convulsões, porque os exames mostram que elas não têm epilepsia orgânica. “Se tivessem [epilepsia], o medicamento para o problema surtiria o efeito, algo que não acontece”.
Amparo às adolescentes vítimas e reforço na comunicação
O governador Gladson Cameli autorizou que o secretário de Saúde, Alysson Bestene, proceda com todos os protocolos recomendados pelos técnicos do Ministério da Saúde e do MP-AC, após o relatório da USP.
Entre eles está a assistência às jovens vítimas da crise CNEP, e de uma ampla campanha de comunicação para combater a desinformação das pessoas.
“Estaremos promovendo todos os esforços para amparar essas jovens e também capacitando os nossos profissionais. Embora tudo se politize no Acre, o nosso governo se preocupou e se solidarizou com as famílias, logo após os primeiros casos, inclusive trazendo uma profissional médica para o estado”, ressaltou o governador.
As crises psicogênicas não são mentirosas. Elas são reais e o objetivo é reorganizar o protocolo, revisando o atendimento e preparando os profissionais que não estão prontos para atender a esse tipo de situação, incluindo os médicos. O entendimento é o de que é preciso acolher e acalmar as crianças e adolescentes e suas famílias.
Segundo Maria Tereza Costa, representante da Organização Mundial de Saúde em Washington, em média 35 milhões de mulheres morrem no continente americano por ano, vítima de câncer no útero. “E a vacina veio para eliminar essa doença nefasta, uma vacina altamente eficaz e segura e que pela repercussão que teve no Acre, passou a ser instrumento importante de esclarecimento nas américas e no mundo”, assevera ela.
Doença tem cunho emocional e reação é automática
Coordenador do projeto de neuropsiquiatria do instituto que realizou os estudos, o psiquiatra Renato Luiz Marchetti, lembra em reportagem publicada no Jornal da USP que “a doença está associada a estresse emocional, que desencadeia uma reação psicológica automática do sistema nervoso”.
De acordo com o cientista, além do medo de tomar a vacina, situações como membros desempregados na família, pais ausentes na criação dos filhos e até participação de movimentos contra a vacina, aliadas a hostilização de profissionais de saúde que não conseguiram diagnosticar o problema podem desencadear a doença.
Há casos, por exemplo, de epidemias de doença psicogênica após o ataque às torres gêmeas, os Estados Unidos, em 2001, quando as pessoas acreditavam estar doentes pela contaminação por antraz ou gás sarin.
MS cobrará de Conselhos de Medicina sanções contra profissionais equivocados
A assessoria jurídica do Ministério da Saúde estará acionando os Conselhos Regionais de Medicina para que imponham sanções contra profissionais de saúde que venham a difundir informações inverídicas.
Este seria o caso da médica Maria Emília Gadelha Serra, segundo o entendimento do MP-AC. Convidada a participar de audiência na Comissão de Saúde, da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, ela não teria encontrado respaldo científico para afirmar que a vacina é prejudicial e causou os problemas de cunho psicogênico.
“Essas pessoas devem ter em mente que esse tipo de comportamento que é político e não científico, compromete a imunização das pessoas e pode causar prejuízos irreparáveis às famílias, que ficam desprotegidas. Não podemos permitir um recrudescimento do câncer e de outras doenças cuja proteção se dá por vacinas à custa da irresponsabilidade de profissionais desinformados”, diz Maria Tereza Costa.
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Veja quem são os detentos foragidos após fuga em massa de unidade prisional no Amazonas; um foi recapturado
Entre os fugitivos, estão pessoas com passagens por crimes como roubo, homicídio e tráfico de drogas. Homem identificado como Ener Ferreira Mendonça foi recapturado nesta quinta-feira (25)

Veja quem são os detentos que fugiram de unidade prisional no interior do Amazonas. Foto: Rede Amazônica
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou a identidade dos 14 detentos que fugiram da Unidade Prisional de Maués na véspera de Natal (24). Entre os fugitivos, estão pessoas com passagens por crimes como roubo, homicídio e tráfico de drogas. Apenas um deles foi recapturado.
Segundo apurado pela Rede Amazônica, a fuga teria acontecido durante o banho de sol pela manhã, após os detentos conseguirem cerrar uma grade de proteção no pátio da unidade.
De acordo com a polícia, os fugitivos são:
- Alberte da Silva Sarrae
- Ener Ferreira Mendonça
- Rodrigo do Carmo Tavares
- Vitor Gabriel Gonçalves Pantoja
- Robert William Gonçalves Pantoja
- Victor Hugo e Silva Moreira
- Breno Leão da Silva
- Dioncemar de Oliveira Rodrigues
- Uily Cardoso Pereira
- Cristian Douglas Barão de Lima
- Luiz Prestes Caldeira Neto
- Kerlisson de Oliveira Rodrigues
- Henrique Bernardo de Azevedo Mendonça
- Clenilson Soares Gama
Nesta quinta-feira (25), Ener Ferreira Mendonça foi recapturado. A polícia não divulgou detalhes sobre como e onde o homem foi encontrado. Outros treze detentos seguem foragidos.
A unidade, inaugurada no primeiro semestre do ano, tem capacidade para 100 detentos, funciona como presidio regional e recebe detentos de Maués e outros seis municípios da região do Baixo Amazonas.
A reportagem questionou a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) o andamento dos trabalhos para prende-los novamente, mas até a atualização mais recente desta reportagem não obteve resposta.
Uma fuga em massa de 14 detentos foi registrada na Unidade Prisional de Maués, no interior do Amazonas, nesta quarta-feira (24). Não há registro de mortos, feridos ou reféns.
Entre os fugitivos, estão pessoas com passagens por crimes como roubo, homicídio e tráfico de drogas. Até a atualização mais recente desta reportagem, ninguém foi recapturado.

Unidade Prisional de Maués, no Amazonas. Foto: Reprodução
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Com 30 anos de história, Detran segue ofertando serviço e transformação
O ano de 2025 foi mais dedicado ao fortalecimento do programa CNH Social, que já ofertou 17 mil vagas gratuitas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação

Nova sede do Detran, onde o órgão funciona desde abril de 2024. Foto: Renato Beiruth/Detran
Em 13 de dezembro de 2025, o Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran) completou 30 anos enquanto autarquia estadual. Criado a partir do Decreto nº 1.169, assinado pelo então governador Orleir Cameli, desde 1995 o órgão tem desempenhado papel fundamental na mobilidade, promoção da educação para o trânsito e na defesa da vida.
Ao longo dessas três décadas, o Detran/AC passou por modernizações significativas, ampliou sua presença no interior, fortaleceu programas educativos e se consolidou como uma instituição essencial para o desenvolvimento social e econômico do estado.
“Celebrar 30 anos é relembrar tudo o que já fizemos e projetar onde ainda podemos chegar. O Detran é parte da vida das pessoas, seja na habilitação, no ir e vir ou na segurança de todos aqueles que utilizam as vias. Nossa missão sempre será salvar vidas”, lembrou Taynara Martins, presidente do Detran/AC.
O aniversário histórico chega em um ano marcado por avanços, metas cumpridas e resultados positivos — especialmente na redução da violência no trânsito e na ampliação dos serviços digitais e sociais.
Educação, inclusão e mobilidade social
O ano de 2025 foi mais dedicado ao fortalecimento do programa CNH Social, que já ofertou 17 mil vagas gratuitas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação. Entre as entregas já realizadas, 640 pessoas receberam suas CNHs no início do ano, além de 600 coletes refletivos distribuídos para mototaxistas.

Mailza Assis entregou CNHs, coletes, capacetes e assinou decreto de isenção do Licenciamento para mototaxistas. Foto: Neto Lucena/Secom
“A CNH mudou minha vida. Agora posso trabalhar de forma regular e ter mais segurança. Esse programa é uma porta aberta para quem precisa de oportunidade”, disse Maria José da Silva, beneficiária do Programa.
Também no dia 15 de janeiro de 2025, o governo do Estado sancionou a lei que garantiu isenção da taxa de licenciamento anual para mototaxistas autônomos, reforçando o compromisso da gestão com a categoria que move grande parte da economia urbana acreana.
Segurança viária e redução histórica de mortes
O primeiro trimestre de 2025 apresentou um resultado expressivo: redução de 45,2% no número de mortes no trânsito em comparação ao mesmo período de 2024. A redução é resultado direto de campanhas educativas contínuas, fiscalizações mais abrangentes, ações integradas com outros órgãos, além dos investimentos em sinalização e engenharia de tráfego.

Taynara Martins, presidente do Detran, durante solenidade de curso voltado aos policiais e agentes de trânsito. Foto: Eduardo Gomes/Detran
“Mais de 92% dos sinistros são causados por imprudência. Por isso, nossa política é clara: educação permanente, fiscalização responsável e ações que salvam vidas”, destacou Taynara Martins em sua participação no GovCast, em novembro deste ano.
Modernização e eficiência para o cidadão
A digitalização dos serviços avançou com a adoção do sistema online de Indicação do Real Infrator, disponível na Carteira Digital de Trânsito (CDT). O recurso permite que proprietários transfiram multas para o condutor responsável sem burocracia ou deslocamentos.
Editais de notificação e processos administrativos de suspensão da CNH também passaram a ser publicados com mais transparência e regularidade, garantindo segurança jurídica e agilidade.
Integração institucional e pacto pela vida
Em 2025, o Detran/AC e a Polícia Rodoviária Federal firmaram um Acordo de Cooperação Técnica para intensificar ações conjuntas de fiscalização e educação. A parceria reforça o combate à alcoolemia, o monitoramento das rodovias e a execução de campanhas integradas.

Policiais e agentes de trânsito são capacitados regularmente para manter um padrão de atendimento das ocorrências. Foto: Eduardo Gomes/Detran
Fruto dessa parceria, todos os anos as duas instituições realizam a Operação Rodovida, que percorre os vários trechos das duas rodovias federais no Acre, BRs 364 e 317, auxiliando no monitoramento e redução de sinistros nessas áreas, sejam elas urbanas ou rurais.
Presença constante junto às comunidades
Durante o Carnaval, o Detran realizou mais de 25 mil abordagens educativas e preventivas em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima. Além das ações, equipes de Educação de Trânsito percorreram bairros, escolas e áreas de grande fluxo.

Abordagem a condutores e ciclistas na Avenida 25 de Agosto, em Cruzeiro do Sul. Foto Mariely Sousa/Detran
Os orientadores de trânsito do órgão também estiveram presentes nos festivais de praia e festas temáticas em Tarauacá, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Feijó, Sena Madureira, Porto Acre, Capixaba, Senador Guiomard, Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, além de áreas rurais.
“É importante ter blitz de vez em quando. O pessoal, às vezes, abusa na bebida e isso ajuda a evitar acidentes. A fiscalização faz a gente pensar duas vezes”, disse Antônio Nascimento, morador da Transacreana.
Sinalização e melhorias viárias
Rio Branco e Cruzeiro do Sul têm seus trânsitos municipalizados, mas as outras 20 cidades acreanas ainda dependem do Detran para realizar serviços de sinalização e regulamentação. Por solicitação das prefeituras, o trabalho foi intensificado e prevê para os próximos meses a implantação de faixas elevadas iluminadas, modernização de semáforos com botoeiras. Próximos a escolas, a ideia é expandir a sinalização horizontal e vertical, mantendo a presença constante de orientadores para auxílio na travessia de crianças, pais e responsáveis na chegada e saída.

Em parceria com a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, o Detran implantou uma rotatória na Avenida 25 de Agosto. Foto: Diego Silva/Secom
Concurso Público
O ano está se encerrando, mas o Detran preparou uma grande surpresa aos aprovados no Concurso Público realizado pela autarquia para o preenchimento de 91 vagas efetivas. O resultado final e a homologação do certame foi publicada pelo governo do Estado no último dia 19 de dezembro e agora os agentes, assistentes, analistas e examinadores de trânsito, além de engenheiros, contadores, pedagogos e analistas de sistemas aguardam apenas a convocação para posse nos cargos.

Aprovados recebendo instrução prática durante curso de formação de agente de trânsito. Foto: Renato Beiruth/Detran
Esse foi o segundo concurso realizado durante os 30 anos de criação do Detran. O primeiro ocorreu em 2009, com posse em 2010, ano em que o órgão executivo de trânsito completou 15 anos de institucionalização.
Perspectivas
O Detran/AC segue com planos estruturados para ampliar a segurança viária e modernizar seus serviços. Entre as prioridades estão a expansão do Programa CNH Social, novos investimentos em tecnologia e atendimento, conclusão de projetos de engenharia de tráfego em zonas urbanas críticas e reforço das ações educativas contínuas e presenciais.
Ao completar 30 anos, o Detran/AC encerra 2025 registrando avanços significativos na segurança, na inclusão e na modernização dos serviços públicos. O órgão reforça seu compromisso com a vida, com a cidadania e com a construção de um trânsito mais seguro e humanizado para todos os acreanos.
Este está sendo um ano de resultados, mas 2026 será um ano de novas entregas — com a mesma missão que acompanha o Detran desde sua criação: proteger vidas e garantir mobilidade com responsabilidade.

Em 2026 o Detran vai ofertar mais 5 mil vagas para habilitação pelo Programa CNH Social. Foto: Eduardo Gomes/Detran
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Acre tem quase 200 pessoas com nome ou sobrenome em alusão ao Natal
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 pessoas entre Natalinos, Natalinas, Natalícios, Natalícias e Natais

No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Foto: captada
Valeu, Natalina! Muitos brasileiros nascidos nos dias 24 e 25 de dezembro recebem nomes para homenagear a data alusiva ao nascimento de Jesus Cristo. No Acre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), há 186 Natalinos, Natalinas, Natalícios e Natais.
Os dados fazem parte do banco de nomes do IBGE com base no Censo 2022 e abrangem os nomes e sobrenomes de todos os moradores dos 90,7 milhões de domicílios registrados, de 1940 até 2022.
No estado, o nome Natalino foi escolhido como primeiro nome por 57 pais e também se faz presente como sobrenome no registro de nascimento de 19 pessoas.
Já o nome Natal, especificamente, foi escolhido 27 vezes. Suas variações como Natalícios, por exemplo, foram registradas em 22 pessoas.
No Brasil, mais de 8 mil pessoas se chamam Natal. Outros 12.453 pessoas têm o sobrenome Natal, além de mais de 16 mil Natalinos e mais de 21 mil Natalinas.
Confira os principais nomes escolhidos em alusão ao Natal no Acre:
- Natalino (1º nome): 57 pessoas
- Natalino (sobrenome): 19 pessoas
- Natalina (1º nome): 61 pessoas
- Natal (1º nome): 27 pessoas
- Natalício (1º nome): 22 pessoas
- Natalícia (1º nome): 26 pessoas
No geral, os nomes José (masculino) e Maria (feminino) são os mais populares do Acre, segundo levantamento do IBGE, divulgado em novembro deste ano, a partir do Censo de 2022.
No Acre, há mais de 72 mil “Marias”, sendo o oitavo estado com mais registros em termos de proporcionalidade, e cerca de 25 mil “Josés”, ficando em nona posição neste mesmo quesito. Já na região Norte, o estado é o que mais tem registros proporcionais de ambos os nomes.

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