Brasil
Usar 2 máscaras pode bloquear mais de 92% de partículas infecciosas, diz estudo
O estudo descobriu que quando uma fonte de infecção e uma fonte não infectada estavam ambas equipadas com máscaras duplas, a exposição da pessoa não infectada a partículas potencialmente infecciosas foi reduzida em 96,4%.

Estudo analisou a eficácia do uso de duas máscaras contra a Covid-19
Foto: Today’s Parent
James Griffiths, Adam Renton, da CNN
Novos dados do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) mostram que usar duas máscaras – uma de pano sobre uma de procedimento médico, como uma máscara cirúrgica azul descartável, por exemplo – pode melhorar significativamente a proteção contra a Covid-19.
Os pesquisadores descobriram que a combinação das duas máscaras pode bloquear 92,5% das partículas potencialmente infecciosas de escapar, criando um ajuste mais apertado ao redor do rosto.
Eles também descobriram que o desempenho geral das máscaras de procedimento médico por si só pode ser melhorado dobrando as bordas da máscara para dentro e dando um nó nas cordas de orelha, onde elas se encontram com o tecido da máscara, para reduzir as lacunas.
Uma máscara médica com nó pode bloquear 63% dos aerossóis que podem conter o novo coronavírus, uma melhoria significativa em relação ao bloqueio de apenas 42% das partículas quando sem nó. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira (10) no Relatório Semanal de Morbidez e Mortalidade do CDC.
Duplo mascaramento
Em janeiro de 2021, o CDC testou os métodos de duplo mascaramento e nó para avaliar a proteção do desempenho da máscara. Os pesquisadores descobriram que a eficácia das máscaras de pano e de procedimentos médicos pode ser melhorada garantindo que sejam bem ajustadas aos contornos do rosto para evitar que ar e partículas escapem das aberturas ao redor das bordas da máscara.
O estudo descobriu que quando uma fonte de infecção e uma fonte não infectada estavam ambas equipadas com máscaras duplas, a exposição da pessoa não infectada a partículas potencialmente infecciosas foi reduzida em 96,4%.
Quando ambas as pessoas usavam máscaras com nós e dobradas sozinhas, a exposição cumulativa da pessoa não infectada a partículas potencialmente infecciosas foi reduzida em 95,9%.
Ambas as descobertas destacam a importância de um bom ajuste para maximizar o desempenho da máscara e reduzir a exposição.
“Esta observação sugere que as alterações para melhorar o ajuste podem resultar em melhorias equivalentes, independentemente da eficiência de filtragem da linha de base das máscaras”, escreveram os pesquisadores.
Não está claro como ou se o CDC irá incorporar essas novas descobertas em suas recomendações de máscara.
A equipe do CDC usou uma máscara de procedimento médico, como máscaras cirúrgicas azuis, e uma máscara de tecido de três camadas para um total de 12 combinações diferentes.
Eles realizaram testes usando várias combinações de sem máscara, máscaras duplas e máscaras de procedimento médico sem nó ou com nós e dobradas.
Ao estudar a “máscara dupla”, esses experimentos utilizaram um pano sobre uma máscara médica. Os pesquisadores não incluíram nenhuma outra combinação de máscaras, como pano sobre pano, máscara de procedimento médico sobre máscara de procedimento médico ou máscara de procedimento médico sobre pano.
O estudo também não forneceu qualquer orientação sobre o ajuste da máscara.
“Os dados deste relatório ressaltam a conclusão de que um bom ajuste pode aumentar a eficiência da filtração. Demonstrou-se que várias maneiras simples de obter um melhor ajuste são eficazes”, diz a análise.
“Até que a imunidade da população induzida pela vacina seja alcançada, o mascaramento universal é um meio altamente eficaz para retardar a disseminação”, acrescentou.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.
Veja vídeo:
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Trio é preso por lavagem de dinheiro e R$ 2,5 milhões são apreendidos em mala
A Polícia Civil do Amazonas seguirá com as investigações para determinar a origem exata do dinheiro e a rede criminosa por trás do esquema

Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais. Foto: cedida
Com Assessoria e D24am
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Amazonas (FICCO/AM) efetuou a prisão em flagrante de três indivíduos em Manaus, suspeitos de dissimulação e ocultação de valores provenientes de atividades criminosas, configurando o crime de lavagem de dinheiro. A operação teve início após a FICCO/AM receber uma denúncia anônima através de seu canal oficial, que detalhava o envolvimento de um dos investigados em um possível esquema de lavagem de capitais. Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais).
Diante da gravidade da informação e da alta possibilidade de flagrante delito, uma equipe policial da FICCO/AM, com o apoio tático da Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) da Polícia Militar do Amazonas, deslocou-se imediatamente ao local indicado para averiguação.
Durante as diligências, foi possível interceptar os três homens. Com eles, foi encontrada uma mala contendo R$ 2.500.000 (dois milhões e quinhentos mil reais), quantia que estava acondicionada de forma suspeita e apresentava fortes indícios de ser fruto do crime de lavagem de dinheiro.
Os três indivíduos foram presos em flagrante e encaminhados às autoridades competentes para os procedimentos legais. A Polícia Civil do Amazonas seguirá com as investigações para determinar a origem exata do dinheiro e a rede criminosa por trás do esquema.
A FICCO/AM, que é composta por integrantes de diversas forças de segurança, reafirmou em nota seu compromisso com o enfrentamento qualificado ao crime organizado. A Força Integrada também ressaltou a importância fundamental da colaboração da sociedade por meio de denúncias anônimas, que são cruciais para o sucesso das operações e o desmantelamento de esquemas criminosos.

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