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URGENTE: Ifac irá conceder auxílio emergencial para estudantes atingidos pela alagação

O Instituto Federal do Acre (Ifac) publicou a Portaria 04/2023, na noite desta sexta-feira (24.03), que prevê o pagamento de R$ 600 a alunos que estejam desabrigados, desalojados e/ou que tiveram perdas materiais durante a alagação que atingiu a capital acreana, na última quinta-feira (23.03). A concessão do Auxílio Emergencial se dará a partir de estudo socioeconômico realizado por assistentes sociais do Ifac.
Os estudantes dos campi Rio Branco e Baixada do Sol terão direito ao auxílio emergencial e deverão manifestar necessidade até o dia 29 de março, por meio dos telefones (68) 99968-0531 (Campus Rio Branco) e (68) 99913-2101 (Campus Rio Branco e Baixada do Sol). A Diretoria Sistêmica de Assistência Estudantil (Dsaes) está acompanhando a situação nos demais municípios nos quais o Ifac tem campi.
O Reitor Substituto e Pró-reitor de Extensão, Fábio Storch de Oliveira, destacou que a instituição tem adotadas diversas ações no sentido de mitigar os danos causados aos estudantes e seus familiares afetados diretamente pela enchente dos mananciais dos igarapés que cortam a cidade de Rio Branco. “A mobilização tem sido realizada em todas as frentes, seja nas campanhas de arrecadação de alimentos, materiais de higiene, água potável e roupas”.
De acordo com Fábio Storch, caberá à Diretoria Sistêmica de Assistência Estudantil (Dsaes), a coordenação das ações para o cumprimento da portaria, como a identificação dos estudantes desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais (danos permanentes à residência, móveis e/ou eletrodomésticos). “O Ifac também, desde o primeiro momento, está se articulando junto aos órgãos de assistência aos desabrigados para o atendimento aos nossos estudantes”.
A Reitora Rosana Cavalcante dos Santos, que estava em agendas no campus Tarauacá, durante o período de 20 a 24/03, destacou a importância das ações adotadas pelo Reitor Substituto Fábio Storch de Oliveira, pela Diretoria Sistêmica de Assistência Estudantil, e gestores que adotaram as medidas imediatas. “Estávamos em agendas no Campus Tarauacá, mas mantendo contato com os gestores em Rio Branco. Adotamos as medidas necessárias desde o primeiro momento e estamos acompanhando a situação dos estudantes e servidores”.
Ações serão desenvolvidas pela Dsaes – Segundo o diretor sistêmico de Assistência Estudantil, Edu Gomes, poderão requerer auxílio, neste momento, os estudantes dos campi Rio Branco e Baixada do Sol que estão desabrigados, desalojados ou que tiveram perdas materiais em razão da enchente dos mananciais. “A concessão do Auxílio Emergencial visa assegurar mecanismos de permanência e êxito na Educação Básica e Superior aos estudantes dos cursos presenciais do Ifac e possui caráter eventual”.
Ainda de acordo com Edu Gomes, os estudantes dos campi Rio Branco e Baixada do Sol deverão manifestar a necessidade na concessão do auxílio financeiro em caráter emergencial. O estudante deverá entrar em contato com o campus, informando seu nome completo, CPF, campus, curso, endereço, contato telefônico e situação. Nesta ação a Dsaes contará com o apoio dos Núcleos de Assistência Estudantil (Naes).
Edu Gomes explica o objetivo do auxílio emergencial. “O auxílio em caráter emergencial consiste no repasse financeiro concedido aos alunos que estejam com dificuldades socioeconômicas emergenciais, inesperadas e momentâneas, com alto risco de evasão. Este auxílio será concedido a partir de estudo socioeconômico realizado por assistente social do Ifac, sem prejuízo de demais encaminhamentos para as redes de atendimento a fim de solucionar os problemas que originaram a demanda”.
Acesse aqui a Portaria que autoriza a concessão do auxílio financeiro
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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões
Por Dell Pinheiro
As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.
O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.
Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.
Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.
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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco
Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.
A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.
Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.
Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.
Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.
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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos
Por Wanglézio Braga
O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.
Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.
O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.
O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.









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