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Brasil

Tropa da Marinha recebe certificação máxima para missões de paz da ONU

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Grupamento é o único disponível no momento para atuação no mundo

Rio de Janeiro – Marinha realiza simulação de operação de patrulha e inspeção naval (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Pela primeira vez, uma tropa brasileira recebeu a certificação nível 3 da Organização das Nações Unidas (ONU) para atuação no Sistema de Prontidão de Capacidades de Manutenção da Paz, que organiza as chamadas missões de paz. Essa é a certificação máxima da ONU e, no momento, o grupamento brasileiro é o único disponível no mundo com esse nível para acionamento em caso de necessidade.

O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais de Emprego Rápido em Força de Paz foi notificado da certificação no dia 18 e, nesta semana, fez exercícios de treinamento, com demonstrações na quinta-feira (28) para autoridades militares, estudantes de relações internacionais, aspirantes da Escola Naval e a imprensa, no Complexo Naval da Ilha do Governador, zona norte no Rio de Janeiro.

A tropa da Divisão Anfíbia é formada por 220 militares, sendo 10% de mulheres, organizada em três componentes: comando, combate terrestre e apoio de serviços ao combate. O comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, vice-almirante Carlos Chagas Vianna Braga, destacou que a atuação ocorre também em emergências no Brasil, como a de Petrópolis, em fevereiro, e a Operação Acolhida, de atendimento humanitário aos refugiados e migrantes venezuelanos em Roraima.

“Somos uma tropa profissional, de pronto emprego e expedicionária. No início deste ano, em menos de seis horas, chegamos a Petrópolis para prestar ajuda à população, duramente atingida pelas chuvas. Também temos tido atuações importantes nas operações de paz, sempre em prol dos interesses internacionais do Brasil, como no Haiti e no Líbano.”

Os exercícios incluíram o estabelecimento de corredores humanitários com emprego de carros lagarta anfíbios; ações de ajuda humanitária com equipe de engajamento, composta por 50% de mulheres; desativação de artefatos explosivos com utilização de robôs; emprego gradual da força e progressão em ambiente urbano com tiro tático e munição real.

O grupamento coloca à disposição das missões de paz viaturas blindadas, anfíbias, para transporte não especializado, frigorífica, cisternas de combustível e de água, além de equipamentos de engenharia como pá carregadeira e retroescavadeira. Também foi apresentada a Base de Operações Temporárias, que pode ser montada em três dias com capacidade para 250 militares, incluindo unidade médica, odontológica, banheiros, cozinha, estação de tratamento de água e coleta de esgoto.

Certificação

A vistoria da ONU foi feita em julho do ano passado, e a expectativa da Marinha era atingir o nível 2 de certificação. Segundo o Ministério da Defesa, o Sistema de Prontidão foi criado em 2015, e o Brasil já tinha tropas da Marinha e do Exército no nível 2. Atualmente, o país tem oito tipos de unidades prontas para entrar em ação se acionadas pela ONU e pelo governo, além desse grupamento nível 3, o único disponível no momento em todo o mundo com essa certificação.

No nível 1, o País Contribuinte de Tropa ou Policial (TCC/PCC, do inglês Troop/Police Contributing Country) manifesta oficialmente o interesse em oferecer uma capacidade em força de paz a ser empregada em missões. O nível 2 significa que o Secretariado das Nações Unidas verificou os requisitos previstos para a qualificação em vistoria e assessoramento. E no nível 3 é confirmado o grau de preparação que atende às condicionantes da ONU.

O relatório da ONU sobre o grupo da Divisão Anfíbia destacou que “os Fuzileiros Navais do Brasil possuem mentalidade expedicionária, móvel e ágil; altos padrões de prontidão operativa e de pessoal; forte comando e controle; elevada moral e disciplina e são bem treinados.”

O vice-almirante Carlos Chagas Vianna Braga destaca que, para atingir esse nível, os batalhões passam pelo treinamento chamado de “pacote azul”, com as particularidades requeridas pela ONU para se tornar um “boina azul” ou “capacete azul”, como são conhecidos os integrantes das forças de paz.

“O pacote verde é aquele treinamento que todas as forças fazem naturalmente, um treinamento de infantaria básica, de tiro, um treinamento de direção. Agora tem a legislação específica da ONU, como a ONU funciona, algumas habilidades que só são utilizadas na ONU, a questão das mulheres, paz e segurança, tudo isso faz parte do que a gente chama de pacote azul.”

Participação brasileira

De acordo com o subchefe de Operações Internacionais do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, do Ministério da Defesa, brigadeiro do ar Álvaro Marcelo Alexandre Freixo, o Brasil atua no momento em 11 missões de paz, com um total de 79 militares ou policiais, em locais como o Chipre, República Centro-Africana, Saara Ocidental, República Democrática do Congo, Guiné Bissau, Sudão e Sudão do Sul.

“Nós temos missões individuais, com oficiais do Estado-Maior, observadores, que compõem um outro contingente, de uma outra missão que está acontecendo sobre responsabilidade de outro país. Nós temos também vários force commander no mundo, pela nossa capacidade de realmente atuar bem. Então nós temos dois ou três generais espalhados pelo mundo que são chefes de uma missão, ainda que nós não tenhamos um contingente ali.”

As últimas participações em que o Brasil enviou tropas foram a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), de maio de 2004 a outubro de 2017, com 36 mil militares, e a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), de janeiro de 2011 a dezembro de 2020, com 4 mil participantes.

O professor do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC- Rio), Ricardo Oliveira, integrante da Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz, explica que a iniciativa de uma missão de paz começa com um levantamento das Nações Unidas sobre as demandas de segurança no sistema internacional.

“Então a ONU identifica no âmbito do Conselho de Segurança, também no âmbito da Assembleia Geral, algumas situações, alguns cenários de crise que demandam essa intervenção. Claro que é uma decisão ultimamente política. O Conselho de Segurança aciona o Secretariado-Geral, que por sua vez faz uma consulta com os Estados-Membros para saber se eles estão dispostos a contribuir com os esforços de manutenção da paz e da segurança internacional.”

Depois desse contato, o país consulta órgãos nacionais como as Forças Armadas e os ministérios das Relações Exteriores, da Defesa e da Economia. Para Oliveira, a participação do Brasil nas missões contribui para a diplomacia do país, bem como para atuação no próprio território.

“Essa contribuição é muito importante não apenas para tornar o Brasil um importante ator nos assuntos de segurança internacional, mas também reverbera positivamente do ponto de vista doméstico, da expertise alcançada no que diz respeito à aquiescência desses padrões internacionais de manutenção da paz e da segurança nacional. Então o nível de excelência aqui alcançado permite com que o Brasil difunda essa expertise, esse know how, inclusive para treinar outros contingentes ao redor do mundo no sistema internacional.”

Desde 1948, o Brasil participou de 50 missões de paz da ONU, envolvendo quase 60 mil militares.

O brigadeiro do ar Álvaro Marcelo Alexandre Freixo destaca o trabalho para coibir eventuais irregularidades na atuação das tropas, como casos de abuso e exploração sexual. Segundo ele, a ONU cobra dos Estados-Membros rigor na conduta dos enviados e na apuração de denúncias.

Todos os anos, as Nações Unidas atualizam um relatório com levantamento dos casos e medidas especiais de proteção contra a exploração e abuso sexual. Segundo o último relatório, lançado em março, em 2021 foram recebidas 445 denúncias. No ano anterior, foram 387. Do total de 2021, 194 denúncias foram recebidas em todo o sistema, sendo 75 relacionadas à manutenção da paz, 115 a entidades das Nações Unidas e quatro envolvendo forças de segurança não pertencentes à ONU anteriormente destacadas. Além disso, 251 alegações envolveram entidades não relacionadas à ONU, como organizações não governamentais.

Freixo destaca que, no caso do Brasil, as devidas investigações têm sido feitas. “Toda vez que é feita uma denúncia ou uma suspeita, tem uma investigação por parte do Ministério da Defesa junto às forças. Isso é cobrado e a gente envia todos os relatórios, até mais do que a ONU pede. A ONU normalmente pede um investigador e um relatório, e a partir daí é informado um resultado. Nós mandamos todos os processos, foram muito poucos, por volta de dois ou três na história. Nós insistimos nesse pacote azul e não vai haver nenhuma forma de denúncias não serem apuradas com o rigor da lei.”

Ele explica que a agenda de paridade de gênero adotada pela ONU também é uma forma de coibir esse tipo de problema. “Esse é um grande pedido da ONU para nós, justamente para dar mais confiabilidade nas missões de paz, porque é muito complicado para uma mulher que está sofrendo esse tipo de abuso, se abrir com um homem, por mais que tenha condições. Então por isso essa insistência e cobrança da ONU de níveis percentuais de participação de mulheres e a gente tem feito isso muito bem”, disse.

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Apostas para a Dupla de Páscoa começam nesta segunda-feira

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A Dupla de Páscoa, primeiro concurso especial das Loterias Caixa de 2025, inicia período de apostas nesta segunda-feira (17). O prêmio do concurso nº 2.797, estimado em R$ 30 milhões, será sorteado no dia 19 de abril, sábado que antecede o Domingo de Páscoa.

As apostas podem ser feitas nas lotéricas de todo o país, no portal Loterias Caixa e app Loterias Caixa. A aposta simples custa R$ 2,50.

Como nos demais concursos especiais, a Dupla de Páscoa não acumula. No primeiro sorteio, se não houver ganhadores na faixa principal (seis acertos), o prêmio será dividido entre os acertadores da quina (cinco acertos) e, assim, sucessivamente, conforme as regras da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio de R$ 30 milhões e aplique na poupança, receberá um rendimento de aproximadamente R$ 162 mil no primeiro mês.

Esta é a nona edição do concurso especial da Dupla Sena. O maior prêmio da modalidade foi o da Dupla de Páscoa de 2024, quando duas apostas dividiram o total de R$ 37,5 milhões.

Para jogar é simples, basta escolher de 6 a 15 números dentre os 50 disponíveis no volante.

 

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Falta de fiscalização na ponte JK durante enchente do Rio Acre expõe jovens a riscos graves

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Cenas de adolescentes pulando da ponte viralizam nas redes sociais; autoridades são cobradas por medidas de controle e conscientização

As cenas de jovens pulando da ponte continuam a circular nas redes sociais, servindo como um alerta para a urgência de intervenções que garantam a segurança de todos. Foto: internet 

Nos últimos dias, imagens de adolescentes e jovens pulando da ponte Juscelino Kubitschek, em Rio Branco, têm viralizado nas redes sociais, trazendo à tona uma questão preocupante: a falta de fiscalização e conscientização sobre os perigos de brincadeiras nas águas do Rio Acre durante o período de enchente.

Com o nível do rio atingindo 15,82 metros neste domingo (16), as correntezas estão mais fortes e imprevisíveis, aumentando os riscos de acidentes. No entanto, isso não tem impedido que grupos de jovens se arrisquem, pulando da ponte em busca de diversão. As cenas, amplamente compartilhadas na internet, mostram a imprudência e a falta de orientação sobre os perigos envolvidos.

Até o momento, não há registros de acidentes graves relacionados a essas ações, mas a situação preocupa autoridades e moradores. A ausência de fiscalização efetiva na área tem sido apontada como um dos principais fatores que permitem a continuidade dessas práticas.

Especialistas em segurança e defensores públicos alertam para os riscos de afogamentos, lesões e até mortes, especialmente em um período de cheia, quando o rio está mais volumoso e perigoso. Além disso, há o risco de contaminação por doenças transmitidas pela água, que pode estar contaminada devido à enchente.

A população cobra ações mais firmes das autoridades, como a instalação de barreiras físicas, aumento da fiscalização e campanhas de conscientização sobre os perigos de brincadeiras nas águas do rio. Enquanto isso, pais e responsáveis são orientados a dialogar com os jovens sobre os riscos dessas práticas.

A Defesa Civil e a Polícia Militar foram acionadas para avaliar medidas de controle na área, mas, até o momento, nenhuma ação concreta foi implementada. Enquanto a fiscalização não chega, as cenas de jovens pulando da ponte continuam a circular nas redes sociais, servindo como um alerta para a urgência de intervenções que garantam a segurança de todos.

A situação também reacende o debate sobre a necessidade de políticas públicas voltadas para a educação ambiental e a prevenção de acidentes, especialmente em períodos críticos como o da enchente do Rio Acre.

Enquanto a fiscalização não chega, as cenas de jovens pulando da ponte continuam a circular nas redes sociais. Foto: internet 

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Defesa Civil registra 41 bairros e 16 comunidades rurais afetados; 123 famílias estão em abrigos e 234 desalojadas

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Na Bacia do Rio Acre o nível do rio está abaixo da cota de transbordamento em Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba.

Riozinho do Rola, Porto Acre, Plácido de Castro e Cruzeiro do Sul estão em estado crítico; Defesa Civil monitora situação. Foto: cedida 

A Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) do Acre informou que o nível do Rio Acre apresentou elevação durante a medição das 9h deste domingo (16), marcando 15,82 metros em Rio Branco. O Riozinho do Rola, um de seus afluentes, também registrou aumento significativo, ultrapassando a cota de transbordamento ao atingir 16,36 metros na medição das 6h, com um aumento de 32 centímetros.

A situação é preocupante em outras regiões do estado. Em Porto Acre, o rio subiu 9 centímetros, chegando a 13,54 metros, mantendo-se acima da cota de transbordamento. Já em Plácido de Castro, o nível do rio atingiu 12,79 metros, com um aumento de 5 centímetros em relação à última medição, também ultrapassando o limite de alerta.

Na Bacia do Rio Acre, os municípios de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba permanecem abaixo da cota de transbordamento. No entanto, na Bacia do Rio Juruá, Cruzeiro do Sul continua em estado crítico, com o rio atingindo 13,45 metros neste domingo.

Na Bacia do Rio Purus, as cidades de Sena Madureira, Manoel Urbano e Santa Rosa do Purus também estão abaixo da cota de transbordamento. Já na Bacia dos Rios Tarauacá-Envira, o rio Tarauacá ultrapassou a cota de transbordamento na medição das 18h de sábado (15), atingindo 9,60 metros. Neste domingo, o nível subiu mais 27 centímetros, chegando a 9,87 metros. Enquanto isso, Feijó e Jordão permanecem com níveis abaixo da cota de alerta.

A Defesa Civil estadual segue monitorando a situação de perto, alertando a população sobre os riscos de novas elevações e orientando sobre medidas de segurança. Equipes de resgate e assistência estão mobilizadas para atender às áreas mais afetadas, garantindo o apoio necessário às famílias desalojadas ou em situação de risco.

A previsão é de que os níveis dos rios permaneçam elevados nos próximos dias, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população. A Defesa Civil reforça a importância de evitar áreas de risco e seguir as orientações dos órgãos oficiais.

Ações do governo

O governo do Acre segue com apoio aos atingidos pela cheia do rio Acre, em Rio Branco, e em todo o estado. A governadora em exercício do Acre e também Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, visitou na tarde de sábado, 15, o abrigo do Parque de Exposições Wildy Viana. Na companhia do secretariado, equipes do governo e da prefeitura, Mailza vistoriou as estruturas do parque, que já atende 65 famílias desabrigadas na capital.

Trabalhando de forma unida e coordenada, o governo do Acre segue prestando assistência à população atingida pelas enchentes que afetam diversas regiões do estado. No final de semana a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDC) realizou uma vistoria no abrigo municipal para garantir o suporte necessário às equipes em ação.

O governo do Acre decretou situação de emergência, em razão do aumento do nível dos rios Acre, Juruá e Purus, que ultrapassaram as cotas de transbordamento. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE) de segunda-feira, 10, e tem validade de 180 dias.

O documento estabelece que os municípios mais afetados receberão apoio da Defesa Civil Estadual para minimizar os impactos das enchentes. A Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) acompanhará as condições hidrometeorológicas em tempo real, enquanto a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) prestará suporte às famílias atingidas e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC) atuará em resposta aos desastres relacionados a emergência sociais e ambientais.

Apoio do governo federal

Na quinta-feira, 13, em Brasília (DF), o governador Gladson Camelí e a vice-governadora Mailza Assis se reuniram com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, para solicitar apoio antecipado do governo federal, caso a situação das cheias se agrave nos próximos dias.

Rio Branco

Segundo dados dos atendimentos realizados polo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC) e Defesa Civil do Estado do Acre, atualmente, o trabalho conjunto entre esses órgãos e voluntários vem sendo realizado com o total de 95 pessoas.

Ocorrências: 159

População afetada: 159 famílias (total de 519 pessoas) retiradas pela Defesa Civil Municipal e Corpo de Bombeiros Militar

Desabrigados: 105 famílias (total de 362 pessoas)

Permaneceram no local: 3 famílias (5 pessoas)

Desalojadas: 51 famílias (total de 152 pessoas)

Bairros atendidos : 14

Plácido de Castro

Famílias atendidas e retiradas: 2

A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, para avaliar ou realizar o desligamento da energia. Foto: cedida 

Acolhimento em Rio Branco

O abrigo no Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco, é gerido pelo município e está acolhendo famílias dos bairros Ayrton Senna, Cidade Novo, Cadeia Velha e Seis de Agosto, atingidos pela cheia do Rio Acre, atendendo cerca de 143 pessoas.

Além do parque de exposições, há o abrigo na Escola Municipal Maria Lúcia, bairro Morada do Sol: acolhe atualmente 9 famílias (total de 30 pessoas).

Cuidados com a rede elétrica

A Energisa orienta os clientes afetados pela cheia a não tentarem consertar eventual falta de energia. Se a casa for atingida pela água da alagação, deve-se desligar o disjuntor de energia (chave geral) antes que a água entre na residência, de forma segura (usando calçado de borracha e enxuto).

A empresa atua sempre em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, para avaliar ou realizar o desligamento da energia, a fim de evitar acidentes e garantir a segurança das equipes que estão atuando no resgate das famílias atingidas pelas águas, além da população.

A Energisa reforça que, ao identificar algum perigo com a rede elétrica, o cliente deve entrar em contato pelos canais de atendimento: aplicativo Energisa ON, Gisa (www.gisa.energisa.com.br) e Call Center: 0800-647-7196.

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