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Arquitetos criam casa impressa em 3D resistente a inundações

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Arquitetos criam casa impressa em 3D resistente a inundações
Emanuelly Fernandes

Arquitetos criam casa impressa em 3D resistente a inundações

O escritório de arquitetura MTspace Studio , sediado na Nova Zelândia, desenvolveu a Wai House, uma casa impressa em 3D especialmente projetada para resistir a inundações. Este projeto surge como uma solução à crise imobiliária nas áreas que sofrem com inundações no país neozelandês.

A construção combina tecnologia de impressão 3D com sistemas avançados de manejo de águas pluviais, que aumentam a resiliência das construções. A Wai House, cujo nome em maori significa “água”, visa resolver os problemas da crise hídrica e da necessidade de habitação social na Nova Zelândia, principalmente nas zonas frequentemente afetadas por inundações em Auckland, maior cidade do país.

Este projeto foi um dos finalistas do Initiative 99, um concurso global de arquitetura promovido pela ICON, que desafia profissionais a repensar as moradias populares utilizando tecnologias modernas.

A ICON, reconhecida por suas mais de 140 construções impressas em 3D nos Estados Unidos e no México, organizou o Initiative 99 para encorajar estudantes, designers e arquitetos de todo o mundo a enfrentar a crise habitacional global. O concurso desafiou os participantes a projetar casas que poderiam ser construídas por até USD 99 mil (aproximadamente R$ 505 mil) utilizando a tecnologia de impressão 3D.

A casa criada pelo MTspace Studio oferece soluções eficazes tanto para períodos de inundação quanto para secas. Ela incorpora sistemas de coleta e armazenamento de águas pluviais, além de utilizar Painéis Isolados Estruturais (SIP) no piso e no telhado, garantindo conforto térmico e eficiência durante a instalação.

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Fonte: Nacional

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Professor do Acre é finalista do Prêmio Jabuti Acadêmico com livro sobre reservas extrativistas da Amazônia

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Obra de Anselmo Gonçalves, professor do Instituto Federal do Acre, revisita história e transformação das Reservas Extrativistas. Cerimônia de premiação ocorre em agosto

Professor Anselmo Gonçalves e sua obra Que é Reserva Extrativista? Uma homolo-crítica conceitual. Foto: Arquivo/Anselmo Gonçalves

O professor Anselmo Gonçalves da Silva, do Instituto Federal do Acre (Ifac), campus Xapuri, interior do estado, está entre os semifinalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico de 2025. Ele concorre na categoria ”Geografia e Geociências’ com o livro ‘Que é Reserva Extrativista? Um homolo-crítica conceitual’.

O trabalho é resultado da tese de doutorado de Anselmo, em estudos contemporâneos pela Universidade de Coimbra, e traz uma investigação sobre a história das reservas extrativistas, modelo criado no Acre e que ganhou reconhecimento nacional.

O professor revisita o conceito original criado pelo movimento seringueiro em 1980 e analisa como essa proposta foi transformada em políticas públicas ao longo do tempo.

Além da análise crítica, o livro discute o contexto regional acreano, onde os conflitos em torno das Reservas Extrativistas têm ganhado força nos últimos anos. O Acre abriga algumas das primeiras áreas desse tipo criadas no país, como as Reservas Chico Mendes e Alto Juruá, além de outras, como Cazumbá-Iracema, Riozinho da Liberdade e Alto Tarauacá.

Obra de Anselmo – Que é Reserva Extrativista? Uma homolo-crítica conceitual. Foto: Arquivo/Anselmo Gonçalves

Durante a pesquisa, Anselmo ouviu moradores de diversas Reservas Extrativistas, que falaram do atual modelo, incluindo limitações impostas por regras ambientais, conflitos com órgãos gestores e dificuldades de sustento.

O professor destaca que o objetivo da obra não é invalidar as Reservas, mas propor um resgate da filosofia amazônica que deu origem a elas.

“Acredito que a reserva extrativista ainda pode ser barco e bússola, guiando projetos de vida dessas populações. Mas, para isso, é necessário recuperar o encantamento com a proposta original dos anos 1980, feita a partir das demandas dos próprios moradores”, pontua.

Trajetória

Da cidade de Magé, no Rio de Janeiro, Anselmo veio para o Acre em 2006 após ser aprovado em um concurso para o cargo de gestor de políticas públicas, onde ficou por três anos.

Depois, ele ingressou no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e passou a atuar na gestão da Reserva Extrativista Chico Mendes em Brasiléia.

”Durante minha ação como analista ambiental no ICMBio, acompanhei de perto as comunidades, participei de reuniões e vivi nas reservas, foi esse contato que despertou questionamentos que tentei responder na pesquisa”, explica Anselmo.

Anselmo em Rio Iaco, na altura do Seringal Icuriã, RESEX Chico Mendes. Foto: Arquivo/Anselmo Gonçalves

A partir da vivência profissional e acadêmica, o professor construiu uma crítica ao processo de institucionalização das Reservas Extrativistas no Brasil. Segundo ele, o modelo acabou se afastando da proposta original.

Jabuti Acadêmico

Promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC), o Jabuti Acadêmico valoriza obras científicas, técnicas e profissionais de relevância nacional. A premiação é uma das mais importantes da produção científica e intelectual do país e acontece no mês de agosto.

Segundo Anselmo, estar entre os finalistas do Prêmio Jabuti Acadêmico é motivo de orgulho e representa um reconhecimento ao trabalho científico produzido no Acre.

“É uma conquista coletiva. A pesquisa foi feita no Ifac, nas reservas, com base nas experiências do território. Fico feliz por esse olhar estar sendo valorizado nacionalmente”, completa.

Os Institutos Federais, como o Ifac, têm desempenhado papel estratégico nesse processo, ao levar formação de qualidade a regiões situadas nas bordas geográficas e sociais do país. “O campus Xapuri mostra que é possível fazer ciência rigorosa e socialmente relevante fora dos grandes centros urbanos”, completa.

A cerimônia de premiação do Prêmio Jabuti Acadêmico 2025 está marcada para o dia 5 de agosto, no Teatro Sérgio Cardoso, em São Paulo.

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Lula diz que pediu diálogo com Trump, mas que ‘ninguém quer conversar’

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, à esquerda, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à direita • Marcelo Camargo/Agência Brasil | Andrew Harnik/Getty Images

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao jornal New York Times publicada na madrugada desta quarta-feira (30), que tem tentado contato com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas “ninguém quer conversar” sobre o tarifaço.

“O que está nos impedindo é que ninguém quer conversar. Eu pedi para fazer contato”, afirmou Lula.
Ele prosseguiu: “Eu designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que todos conversem com seus equivalentes nos EUA para entender qual é a possibilidade de conversa. Até agora, não foi possível”.

Esta foi a primeira entrevista de Lula para o jornal norte-americano em 13 anos. O artigo, traduzido para o inglês, foi compartilhado pela Presidência da República.

As novas tarifas anunciadas pelo presidente Trump contra o Brasil começam a valer a partir desta sexta-feira (1º), se nada mudar. O tarifaço resultará na imposição de uma sobretaxa de 50% às importações brasileiras em território americano.

Durante a entrevista, o petista reproduziu discursos que tem feito no Brasil. Ele reiterou também que não pretende conduzir as negociações sobre o tarifaço como se fosse um “país pequeno contra um país grande”.

Lula foi questionado sobre as críticas que tem feito a Trump, publicamente. Em várias ocasiões, o petista defendeu que “não é correto ficar ameaçando” as pessoas pela internet, e chamou o chefe da Casa Branca de imperador.

O presidente brasileiro destacou, porém, que a ameaça de sanção por parte dos EUA deixa o Brasil “preocupado”, mas não “com medo”, e que não pretende abaixar a cabeça para as determinações norte-americanas.

“Nos sabemos o poder econômico dos EUA, reconhecemos o poderio militar dos EUA, reconhecemos a grandeza tecnológica dos EUA”, disse Lula. “Mas isso não nos deixa com medo.”

“Nas negociações políticas entre dois países, a vontade de nenhum deve prevalecer. Nós sempre precisamos encontrar um meio termo. Isso não é alcançado ‘estufando o peito’ e gritando coisas que você não pode entregar, nem abaixando a cabeça e simplesmente dizendo ‘amém’ a qualquer coisa que os Estados Unidos quiser”, prosseguiu.

Situação política

O jornal destacou as ameaças de Trump em relação ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Na entrevista, Lula reafirmou que o Judiciário brasileiro terá independência para julgar o caso.

“Eu acho que é importante que o Trump considere: se ele quer ter uma briga política, então vamos ter uma briga política. Se ele quer falar de comércio, então vamos sentar e conversar sobre comércio. Mas você não pode misturar os dois”.
Reclamou, ainda, que Trump não tem respondido às tentativas de negociação, e que representantes brasileiros já conduziram ao menos 10 reuniões com membros da Secretaria de Comércio dos EUA (USTR).

“Espero que a civilidade retorne à relação entre Estados Unidos e Brasil. O tom da carta dele [Trump] foi definitivamente de alguém que não quer conversar”.

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Nova lei prevê até 12 anos de prisão para furto e roubo de cabos de energia, dados e telefonia

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A proposta, já aprovada pelo Congresso Nacional, chega para reforçar a segurança da infraestrutura crítica do país, como redes elétricas e sistemas de comunicação, que são alvos frequentes de quadrilhas especializadas

A legislação também obriga que os órgãos reguladores dos setores de energia e telecomunicações definam critérios para atenuar ou até extinguir punições administrativas a empresas afetadas por essas ações criminosas. Foto: captada 

Já estão em vigor as novas penas para furto ou roubo de cabos, fios e equipamentos relacionados à geração de energia elétrica e telecomunicações. A lei foi sancionada nessa segunda-feira (28) pelo presidente Lula e publicada no Diário Oficial da União desta terça.

O texto prevê o aumento da pena para dois a quatro anos de prisão e multa no caso de furto de fios, cabos ou equipamentos utilizados para fornecimento ou transmissão de energia elétrica ou de telefonia ou para transferência de dados, bem como equipamentos ou materiais ferroviários ou metroviários.

Se o roubo ou furto for cometido contra quaisquer bens que comprometam o funcionamento de órgãos da União, de estado ou de município ou de estabelecimentos públicos ou privados que prestem serviços públicos essenciais, a pena é maior: reclusão de seis a 12 anos, mais multa.

No caso de receptação de fios, cabos ou equipamentos utilizados para fornecimento ou transmissão de energia elétrica ou de telefonia, transferência de dados, ou de cargas transportadas em modais logísticos ferroviários ou metroviários, a nova pena prevista é de quatro a oito anos de prisão.

Para Fernando Soares, diretor de Regulação da Conexis Brasil Digital, sindicato que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, a nova lei representa um ganho para a sociedade.

Na cidade do Rio de Janeiro, no primeiro semestre deste ano, a concessionária de energia elétrica Light contabilizou 115 ocorrências de furtos de cabos de energia, o equivalente a 87,5 quilômetros de fiação vandalizada. A companhia estima o prejuízo de R$ 11,5 milhões no período, 20% a mais que as perdas financeiras devido a furtos em 2024.

O presidente Luiz sancionou uma lei que aumenta significativamente as penas para crimes como furto, roubo e receptação de fios, cabos e equipamentos utilizados na transmissão de energia elétrica, dados e telefonia em todo o país. Foto: captada 

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