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Tribuna Popular: Câmara debate falta de mediadores e cuidadores nas escolas

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Por Marcela Jansen —

Atendendo a requerimento da vereadora Elzinha Mendonça, a Câmara Municipal de Rio Branco realizou na terça-feira, 26, uma Tribuna Popular no qual debateu a falta de mediadores e cuidadores nas escolas municipais. Na ocasião, o parlamento recebeu a presidente da Associação Família Azul, Heloneida Gama, bem como Jean Lunir e Saana Mirela, pais de crianças com necessidades especiais.

“Trago nesta manhã um debate importante, que é a falta de profissionais capacitados para atender alunos com necessidades especiais, especialmente, os autistas, em creches e escolas municipais. Tenho recebido muitas de denúncias a respeito desse assunto e, com isso, fui visitar algumas das instituições educacionais da nossa cidade e a situação realmente é cruel. Essas crianças estão sendo deixadas a margem, sem suporte adequado para o seu desenvolvimento”, disse Elzinha Mendonça.

A vereadora pontuou também sobre os educadores estarem sobrecarregados devido as salas de aula estarem lotadas. “Isso compromete o direito de educação inclusiva. Como pode uma escola ter 74 alunos com necessidades especiais e o número de profissionais com capacitação para cuida dessas crianças é inferior a 1%. Isso é inadmissível”, falou.

Elzinha cobrou da Secretaria Municipal de Educação uma solução para a falta desses profissionais nas escolas da Capital. “Que a Secretaria tome medidas imediatas para solucionar essa crise que já vêm durando muito tempo e tem prejudicado as crianças, pais, famílias. Não podemos espera, é preciso garantir a contratação de professores capacitados promover a formação continuada para todos os educadores e implementar política de inclusão escolar. Isso é algo que é necessário e a prefeitura, através da Secretaria de Educação precisa se posicionar”, disse.

Ao dispor da fala, Heloneida Gama pontuou sobre a efetivada das políticas públicas direcionadas as pessoas com necessidades especiais. Ela também agradeceu a vereadora Elzinha por levar o debate a Câmara Municipal.

“Quero agradecer a vereadora Elzinha por trazer este debate ao parlamento municipal. Precisamos do apoio de vocês, ele é fundamental para que se avance nesse debate e, consequentemente, se fortaleça as políticas públicas voltadas as pessoas com necessidades especiais. Precisamos trazer a comunidade para dentro desse debate”, disse Heloneida.

E acrescentou: “vocês nos representam aqui neste parlamento, então, nos ajudem. Eu não quero um viaduto, quero psicólogo, mediadores, apoio para nós e nossos filhos. Se a mãe tiver que sair do emprego para cuidar do filho como que ela vão sobreviver? A atual gestão tem que refletir nessas coisas, vocês precisam intermediar essa questão. Não tenho acesso ao prefeito, a secretária de Educação, nenhum deles nunca chamou o movimento para conversar. E olha que todos os anos temos dificuldades com essa questão do mediador. Não é um debate recente, é antigo e pouco avançou”, falou.

Saana Mirela, mãe de uma criança com necessidades especiais, por sua vez, cobrou um posicionamento mais firma do Executivo Municipal. Ela relatou ainda sobre a dificuldade em matricular o filho nas unidades de ensino em Rio Branco.

“Sou mãe de uma criança autista, nível moderado, e luto pela inclusão dele sempre. Hoje, ele tem três laudos e o município continua negando o direito a ele. Para se ter uma ideia, na escola em que estou buscando uma vaga, ele concorrer no sorteio com todos os demais, não existe a destinação de vagas para crianças especiais. Porque não existe?. E ainda que ele seja sorteado não terá uma profissional para ajudá-lo em sala de aula”, disse Saana ao destacar ainda que fez contato com outras mães e desejam recorrer ao Ministério Público para buscar solução ao problema.

“Quem é a voz que nos representa? precisamos que este parlamento se levante em nossa defesa, defesa de nossos filhos. Estamos aqui falando sobre a necessidade de ajuda de vocês, do Ministério Público. Estão fazendo um viaduto orçado em R$ 18 milhões, enquanto estamos padecendo dentro de buracos e lama. Elegemos representantes, quem aqui está nos representando?’, questionou.

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MP do Amazonas aciona três PMs por esquema de “funcionários fantasmas” em Boca do Acre

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Prejuízo aos cofres públicos chega a quase R$ 2 milhões; ex-comandante da 5ª CIPM é acusado de falsificar escalas e operar “rachadinha”.

 

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ingressou, nesta quarta-feira (3), com uma ação civil pública por improbidade administrativa contra três policiais militares — entre eles um ex-comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) — suspeitos de integrar um esquema de “funcionários fantasmas” no município de Boca do Acre. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de R$ 1.968.379,57, valor referente a pagamentos indevidos entre 2018 e 2024.

A ação, assinada pelo promotor de Justiça Marcos Patrick Sena Leite, é um desdobramento da Operação Joeira, deflagrada em novembro pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As investigações revelam que dois dos policiais recebiam salários normalmente enquanto residiam em Manaus e exerciam atividades particulares, embora estivessem oficialmente lotados em Boca do Acre.

Para sustentar a fraude, o então comandante da 5ª CIPM teria falsificado escalas de serviço, registrando a presença dos subordinados no quartel. Em acordo de colaboração premiada, os próprios policiais admitiram que eram “fantasmas” e que participavam de um esquema de “rachadinha” envolvendo o superior hierárquico.

“O caso revela um esquema estruturado que drenou quase R$ 2 milhões do erário, exigindo resposta firme e responsabilização”, declarou o promotor.

Na ação, o MPAM solicita o ressarcimento integral do dano, indenização por dano moral coletivo no valor de R$ 500 mil, indisponibilidade de bens, afastamento cautelar, perda dos cargos e suspensão dos direitos políticos dos investigados.

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Perícia médica federal realiza mutirão com mais de 18 mil vagas neste fim de semana

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Ação acontece em 92 agências da Previdência; Acre terá 230 atendimentos e Amazonas, 280. INSS informa que cerca de 13 mil agendamentos já foram feitos.

A perícia médica federal realiza, neste fim de semana — sábado (6) e domingo (7) —, um mutirão de atendimentos em 92 agências da Previdência Social em todo o país, oferecendo 18.868 vagas para segurados que aguardam avaliação pericial.

No Amazonas, estarão disponíveis 280 vagas. No Acre, o mutirão contará com 230 atendimentos, sendo 80 em Cruzeiro do Sul e 150 em Rio Branco.

Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), aproximadamente 13 mil atendimentos já foram agendados, restando cerca de seis mil vagas abertas.

Os serviços serão realizados presencialmente e também por teleatendimento, por meio da Perícia Conectada — modalidade criada para ampliar o acesso em regiões com déficit de profissionais.

Segurados interessados podem agendar pelo telefone 135, disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h, ou pelo aplicativo e site Meu INSS.

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Homem monitorado por tornozeleira é preso após tentar agredir a filha em Cruzeiro do Sul

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Agressor buscava dinheiro para comprar drogas e invadiu a casa armado com uma faca; vítima se defendeu com vassoura e acionou a Polícia Militar.

Um homem identificado como Antônio Carlos, monitorado pela Justiça do Acre por meio de tornozeleira eletrônica, foi preso na tarde de quinta-feira (4) em Cruzeiro do Sul após tentar agredir a própria filha em busca de dinheiro para comprar drogas. O caso ocorreu no bairro Remanso.

Segundo a Polícia Militar, a jovem acionou a guarnição informando que o pai havia invadido a residência e se tornado agressivo depois de exigir dinheiro para consumir entorpecentes. Armado com uma faca, ele teria tentado atingi-la.

Para se defender, a vítima golpeou o agressor na cabeça com uma vassoura, causando uma lesão leve. Antônio Carlos, que cumpre pena no regime semiaberto, foi localizado pelos policiais ainda usando a tornozeleira eletrônica.

O homem foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para receber cuidados médicos e, em seguida, encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, onde permaneceu detido.

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