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Acre

Três cidades do AC têm apenas duas chapas concorrendo a prefeito

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Brasileia, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter terão dois candidatos.
Dados foram divulgados pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

Do G1 AC

Três dos 22 municípios acreanos contam somente com duas chapas concorrendo ao cargo de prefeito nas Eleições 2016. Os números foram divulgados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com base no banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A pesquisa diz respeito até a última terça-feira (23).

As cidades que com embate entre apenas dois candidatos, segundo o TSE, são Brasileia, com Fernanda Hassem (PT-AC) e Manoel Prete (PSDB-AC); Marechal Thaumaturgo, com Aldemir Lopes (PT-AC) e Isaac Piyãko (PMDB-AC); e Porto Walter, onde o cargo deve ser disputado por Marcos Tavares (PT-AC) e Zezinho Barbary (PMDB-AC).

Em dados gerais, segundo divulgação da CNM, dos 5.568 municípios brasileiros, mais da metade, 2.620, também contará com a disputa à prefeitura de forma polarizada, entre duas candidaturas.

Proporcionalmente, o local com o maior percentual de cidades que terão duelos para o cargo é a Paraíba (PB) – 66%. O estado totaliza 223 municípios e, desses, 147 possui somente dois candidatos. Já Roraima (RR) aparece no outro extremo, com apenas 1 embate entre as 15 cidades.

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Acre

Polícia Civil apreende caminhonete usada por “Agroboy” em crime contra servidora do TJ

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A Polícia Civil do Acre apreendeu na tarde desta terça-feira (15) a caminhonete utilizada por Diego Luiz Gois Passos, conhecido como “Agroboy”, no atropelamento que resultou na morte da assessora jurídica do Tribunal de Justiça, Juliana Marçal.

O veículo, uma Toyota Hilux, foi localizado em uma propriedade no Ramal do Brigadeiro, região da Vila Acre, em Rio Branco. De acordo com as autoridades, a caminhonete foi periciada no local por agentes do Instituto de Criminalística.

Durante a análise técnica, os peritos encontraram uma pistola escondida nas ferragens dianteiras do veículo, o que levantou novas suspeitas sobre a tentativa de ocultação de provas por parte do acusado.

A apreensão da caminhonete representa um avanço importante nas investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Diego Passos teve a prisão temporária decretada no último dia 22 de junho e se apresentou ao Grupo Especial de Fronteira (Gefron) nesta terça-feira, segundo informou sua defesa.

A polícia agora deve aprofundar as apurações sobre os elementos encontrados no veículo e sua relação com o crime.

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Acre

Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC

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Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida 

O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.

Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.

“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida 

Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:

  • Capital: -15,6%

  • Capital e Porto Acre (somadas): -20%

  • Tarauacá/Envira: -62,5%

  • Regional Purus: -25%

  • Baixo Acre: -62,5%

  • Sistema prisional: -33,3%

Os municípios com maior redução nas MVI foram:

  • 100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano

  • 77% de queda: Feijó

  • 71% de queda: Tarauacá

  • 66% de queda: Mâncio Lima

  • 60% de queda: Brasileia

O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.

Redução por região:

  • Capital/Bujari: -34%

  • Capital: -12%

  • Juruá: -4%

  • Purus: -23%

  • Baixo Acre: -64%

  • Alto Acre: -55%

Entre os municípios com melhores resultados:

  • 100% de queda: Capixaba

  • 75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil

  • 69% de queda: Epitaciolândia

  • 59% de queda: Plácido de Castro

  • 55% de queda: Brasileia

  • 50% de queda: Manoel Urbano

  • 37% de queda: Rodrigues Alves

  • 33% de queda: Porto Acre e Feijó

  • 22% de queda: Rio Branco

  • 21% de queda: Sena Madureira

  • 5% de queda: Cruzeiro do Sul

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida 

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Acre

Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

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Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida

Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.

Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).

A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.

“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.

A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.

“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.

Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.

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