Cotidiano
Torcedores enfrentam site travado e altos valores na compra de ingressos para a Copa do Brasil
A venda de ingressos para o segundo jogo da final da Copa do Brasil começou nesta quinta-feira, dia 7. Ou deveria ter começado. Quem queria assistir a São Paulo e Flamengo, no Morumbi, porém, encontrou dificuldades para fazer a compra, iniciada a partir das 10h. Há relatos recorrentes nas redes sociais de que o site não conclui a ação do comprador. Além disso, outro ponto levantado nas reclamações, é a diferença entre os valores praticados. O Flamengo colocou os preços mais altos para o primeiro jogo da final, no Maracanã, dia 17.
As vendas estavam previstas para começar a partir das 10h desta sexta, inicialmente exclusivas para os sócios “Diamante” do programa do São Paulo. A modalidade dá ao associado o direito de comprar até cinco ingressos, o do titular do plano e para mais quatro. Um deles seria pela simbólica quantia de R$ 0,30 e outros pelo valor cheio. Há cerca de 13 mil torcedores aptos para essa operação no programa de sócio-torcedor.
Um deles é o são-paulino João Sodré. Até a semifinal, ele fazia parte do plano “Tricolor”, cuja mensalidade é de R$ 155,99. Depois de não conseguir ingresso para o confronto com o Corinthians, também pela Copa do Brasil, em fase anterior, ele decidiu fazer o upgrade no programa para o plano Diamante, que custa R$ 199,99 por mês. Nesta quinta-feira, Sodré acessou o site da Total Acesso às 9h40, achando que não estaria disponível a compra, mas já era possível colocar os ingressos no carrinho virtual, segundo ele.
“Não conheço ninguém que conseguiu comprar, no entanto. Eu ainda não desisti. Todo jogo com carga de procura mais elevada acontece essa confusão. Se está esgotado, deveria aparecer logo na tela, mas até agora aparece ingresso disponível. Selecionamos, mas dá erro. Dá o refresh, entra de novo, mas não conclui a compra”, lamenta Sodré, em tom de reclamação e também de indignação.
Na noite de quarta-feira, véspera da abertura, o São Paulo anunciou que o torcedor que comprar o ingresso deverá obrigatoriamente trocar pela entrada física. A retirada acontecerá no Portão 3 do Estádio do Morumbi, na Avenida Jules Rimet, a partir do dia 14 de setembro, às 10h, ou 72 horas após o esgotamento da carga de ingressos disponíveis e vai até o dia 21 de setembro, às 17h. Quem não trocar até esse prazo não poderá mais buscar seu ingresso. Para realizar a retirada, o torcedor precisará se dirigir à bilheteria com o voucher da compra impresso (não serão aceitos prints ou foto do voucher), um documento com foto e o número CPF do titular da compra (RG ou CNH) e uma cópia impressa do documento com foto e número CPF do titular da compra.
A assessoria de imprensa do São Paulo justifica que isso acontece por haver alta procura. No entanto, não foi informado se o clube deve tomar alguma ação para auxiliar o torcedor que enfrentou problemas na plataforma de compra. A Total Acesso, empresa responsável pelas vendas, foi questionada sobre a instabilidade e se tem previsão para que os ingressos possam ser adquiridos, mas ainda não respondeu. No Twitter, há relatos de torcedores que dizem terem “vencido a Total Acesso” e compraram entradas, mas a maioria relata problemas.
FLAMENGO COBRA MAIS CARO PARA JOGO NO MARCANÃ
A primeira partida da final da Copa do Brasil ocorre em 17 de setembro, no Rio de Janeiro, com mando do Flamengo. O clube carioca disponibilizou ingressos com valores mais caros que aqueles para o segundo jogo, no Morumbi. Enquanto o mais barato em São Paulo é o setor popular da chamada Arquibancada Amarela (R$ 200 a inteira e R$ 100 a meia), no Rio de Janeiro, o bilhete mais barato para quem não é sócio custa R$ 400.
Na quarta-feira, o Procon-RJ notificou o Flamengo sobre os preços dos ingressos. O órgão fiscalizador deu o prazo de 72 horas para o clube carioca responder. “Até o momento, a Autarquia recebeu denúncias de consumidores relatando que os valores praticados pelo clube para o jogo do dia 17/09, seriam abusivos e injustificados, ferindo o Código de Defesa do Consumidor porque estariam consideravelmente mais altos do que os habitualmente comercializados. O Procon-RJ também apura as notícias veiculadas em sites informando que torcedores estão com dificuldades para comprar os ingressos no site oficial do clube”, diz trecho da nota do Procon-RJ.
O ingresso mais caro para o público geral que quer ir ao Maracanã custa R$4.500,00 no chamado “Maracanã Mais”, no setor Oeste. Já o São Paulo só vai disponibilizar ingressos para não-sócios se houver disponibilidade depois do período de compra dos associados. O mais caro para ver o jogo do Morumbi é R$ 1.500, para as arquibancadas Azul (Leste) e Vermelha (Oeste).
Os jogos que acontecerão nos dias 17 e 24 de setembro, respectivamente. O Flamengo já foi agraciado quatro vezes: 1990, 2006, 2013 e 2022. No último ano, Dorival Júnior esteve à frente do clube rubro-negro. A decisão foi com o Corinthians. O São Paulo busca o título inédito.
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19ª Copa AAJJ de Jiu-Jitsu reúne mais de 400 atletas e destaca nova equipe da Baixada da Sobral
No último dia 14 de dezembro, foi realizada, na quadra de esportes da ABB, a 19ª edição da Copa AAJJ de Jiu-Jitsu, evento já tradicional no calendário do jiu-jitsu acreano. A competição reuniu mais de 400 atletas, com disputas em diversas categorias, abrangendo desde crianças até adultos, e contou com a participação de inúmeras equipes consagradas do estado.
Entre os destaques do evento esteve a equipe Magno de França Atitude, representante do núcleo da Visual Academia, localizado na Baixada da Sobral. Apesar de ser uma equipe recente no cenário competitivo, com apenas um ano de existência, o grupo demonstrou alto nível técnico e surpreendeu pelos resultados expressivos.
Mesmo levando um número reduzido de atletas, a equipe alcançou um desempenho notável: a cada três competidores inscritos, dois subiram ao pódio, índice que a colocou à frente de equipes maiores, algumas com o dobro ou até o triplo de atletas inscritos. O resultado evidenciou a qualidade técnica do trabalho desenvolvido.
O excelente desempenho é atribuído à atuação dos instrutores e à coordenação do supervisor do projeto, o major da Polícia Militar Magno de França. O núcleo conta com dois instrutores faixas-pretas: o perito criminal Charles França e o professor de jiu-jitsu Antônio José, conhecido como professor Tony, ambos com longa trajetória no ensino da modalidade no Acre.
Além de atletas e disseminadores do jiu-jitsu, o major Magno de França e o perito criminal Charles França atuam há mais de 20 anos no ensino de modalidades de lutas policiais, o que contribui significativamente para o aprimoramento técnico aplicado ao jiu-jitsu.
Os bons resultados se estenderam por todas as categorias, das infantis às adultas. Um dos grandes destaques individuais foi o atleta Raísson, que se consagrou campeão na categoria pesadíssimo adulto. O atleta já vinha de uma conquista anterior no Campeonato Acreano, promovido pela Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, realizado nos meses anteriores.
Com isso, o núcleo de jiu-jitsu da Visual Academia / Magno de França Atitude passa a deter atualmente dois títulos importantes na categoria pesadíssimo adulto: o da Copa AAJJ e o da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Acre, consolidando-se como uma equipe promissora e de alto nível técnico no cenário do jiu-jitsu acreano.
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Consumidor pagará menos na conta de luz em janeiro
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça-feira (23) que o ano de 2026 começará sem custo extra na conta de energia para a população. Em janeiro, será aplicada a bandeira tarifária verde.

A agência reguladora destacou que apesar de o período chuvoso ter iniciado com chuvas abaixo da média histórica, em novembro e dezembro houve no país, de um modo geral, a manutenção do volume de chuvas e do nível dos reservatórios das usinas.
“Em janeiro de 2026 não será necessário despachar as usinas termelétricas na mesma quantidade do mês anterior, o que evita a cobrança de custos adicionais na conta de energia do consumidor”, explicou a Aneel.
Neste mês de dezembro já houve a redução na bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para amarela.A medida reduziu em R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (KW/h) consumidos e passou a R$ 1,885.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a adoção da bandeira verde reflete um cenário de segurança energética, no qual não há necessidade de acionamento intensivo de usinas termelétricas. Essas unidades, além de apresentarem custo de geração mais elevado, utilizam combustíveis fósseis e contribuem para a emissão de gases de efeito estufa.
“Apesar da crescente participação de fontes renováveis como solar e eólica na matriz energética brasileira, a geração hidrelétrica segue como base do sistema elétrico nacional. A capacidade de produção das usinas depende diretamente do volume de chuvas que incide sobre as principais bacias hidrográficas, fator que tem se mostrado”, lembra a pasta.
Custos extras
Criado em 2015 pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias reflete os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em cores, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas residências, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimo a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido.
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Prefeitura de Rio Branco assina contratos de R$ 850 mil para auxílio emergencial durante seca
Acordos para cestas básicas e combustível foram firmados em dezembro e publicados no DOE; recursos, autorizados por portaria federal, poderão ser usados até março de 2026

Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. Foto: captada
A Prefeitura de Rio Branco assinou dois contratos emergenciais, no valor total de R$ 850.875, para atender famílias em situação de vulnerabilidade durante a seca que atinge o Acre. Os acordos foram firmados em dezembro de 2025 e publicados no Diário Oficial do Estado (DOE) na última terça-feira (23/12), após correções de informações.
Destinação dos recursos:
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R$ 825 mil para aquisição de cestas básicas, contratadas com a empresa A. A. Souza Ltda;
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R$ 25.875 para fornecimento de combustível à Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), firmado com o Jaguar Auto Posto Acre Ltda.
As contratações foram feitas por meio da Dispensa de Licitação nº 06/2025, com fundamento na Lei nº 14.133/2021, que permite procedimento direto em situações de calamidade pública. A justificativa aponta a estiagem prolongada e o risco de desabastecimento de água, reconhecidos por atos municipais, estaduais e federais ao longo de 2025.
Os recursos poderão ser utilizados até 15 de março de 2026, conforme estabelecido pela Portaria nº 2.817 do governo federal, que autorizou o repasse de verbas à capital. A seca foi classificada como desastre natural, levando a prefeitura a decretar situação excepcional em agosto, posteriormente reconhecida pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Os contratos foram firmados pelo secretário municipal da Casa Civil, Valtim José da Silva, pelo coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão de Sousa, e pelos representantes das empresas fornecedoras.
Embora as medidas atendam a uma resposta imediata, especialistas apontam a dependência de ações paliativas diante da falta de políticas estruturais para enfrentar os efeitos da estiagem. A cada nova ação emergencial, fica evidente a vulnerabilidade da cidade e a necessidade de planejamento que vá além da lógica da urgência.
A Comdec deverá prestar contas sobre a aplicação dos recursos. Enquanto isso, a população aguarda a implementação de soluções de longo prazo para conviver com os períodos de seca, que têm se intensificado nos últimos anos.
Os contratos emergenciais reforçam a gravidade da crise hídrica no Acre e a necessidade de ações coordenadas entre município, estado e União para mitigar os impactos sobre as famílias mais pobres.












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