Acre
Terra com melhor potencial agrícola se concentram no Vale do Acre, mostra IBGE
Por Edmilson Ferreira
O IBGE divulgou nesta segunda-feira (5) o Mapa de Potencialidade Agrícola Natural das Terras do Brasil, publicação inédita que busca classificar, interpretar e visualizar o potencial natural dos solos para a agricultura.
O IBGE dividiu o mapa do País em áreas de potencialidade agrícola natural (fortemente restrita, boa, muito boa, moderada e restrita). No Acre, a faixa de terra considerada boa está no Médio e Baixo Acre. São 13.044 quilômetros quadrados de terras nessa condição -ou 7,9% do território do Estado. O Acre não tem nenhuma faixa de terra ´muito boa´ para agricultura mas possui uma grande extensão de área ´restrita´ (31,6% do território) para a agricultura. A faixa tida como ´moderada´ soma 98.326 km2 (59,9%).
Tentar entender melhor o potencial agrícola do solo do Brasil e suas limitações, fazendo uma análise não indicativa de uso, mas interpretativa do solo e do relevo -essa é a proposta do estudo.
O mapa orientativo foi elaborado a partir do mapeamento de solos do IBGE, levando em consideração os recursos naturais, sobretudo solo e relevo, e como eles podem favorecer o setor agrícola brasileiro. Os mais de 500 tipos de solos do Brasil foram classificados considerando características como textura, pedregosidade, rochosidade, erodibilidade, entre outros, em cinco classes de potencialidade variando de terras com muito boa potencialidade a terras com restrições muito fortes ao desenvolvimento agrícola.
O dia de apresentação do estudo foi escolhido por ser o Dia Mundial do Solo, implementado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Este ano, a data tem como tema “Solos: onde a alimentação começa”.
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Acre
Acre registra queda nos índices de violência no primeiro semestre de 2025, aponta MPAC
Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões

O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado. Foto: cedida
O estado do Acre apresentou avanços significativos na área da segurança pública durante o primeiro semestre de 2025. É o que revela o relatório divulgado pelo Observatório de Análise Criminal do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), com dados publicados no Diário Oficial.
Segundo o levantamento, houve redução nos índices de homicídios dolosos, feminicídios e roubos em diversas regiões do estado. Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual.
“Esses resultados mostram que estamos no caminho certo. As ações integradas, o investimento em inteligência e o fortalecimento do policiamento estão dando frutos. A queda expressiva em crimes graves, como homicídios e roubos, demonstra nosso compromisso com a paz social e a segurança da população acreana”, destacou Gaia.

O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança. Foto: cedida
Os homicídios dolosos consumados caíram 5% em relação ao mesmo período de 2024. Já os casos de feminicídio tiveram queda ainda mais significativa, com redução de 20%. As Mortes Violentas Intencionais (MVI) também apresentaram queda em várias regiões:
Capital: -15,6%
Capital e Porto Acre (somadas): -20%
Tarauacá/Envira: -62,5%
Regional Purus: -25%
Baixo Acre: -62,5%
Sistema prisional: -33,3%
Os municípios com maior redução nas MVI foram:
100% de queda: Plácido de Castro, Marechal Thaumaturgo, Bujari, Acrelândia e Manoel Urbano
77% de queda: Feijó
71% de queda: Tarauacá
66% de queda: Mâncio Lima
60% de queda: Brasileia
O relatório aponta ainda uma expressiva redução nos casos de roubo em todo o estado. Foram registrados 794 casos em 2025, contra 1.053 no mesmo período de 2024 — uma queda de 24,6%.
Redução por região:
Capital/Bujari: -34%
Capital: -12%
Juruá: -4%
Purus: -23%
Baixo Acre: -64%
Alto Acre: -55%
Entre os municípios com melhores resultados:
100% de queda: Capixaba
75% de queda: Senador Guiomard e Assis Brasil
69% de queda: Epitaciolândia
59% de queda: Plácido de Castro
55% de queda: Brasileia
50% de queda: Manoel Urbano
37% de queda: Rodrigues Alves
33% de queda: Porto Acre e Feijó
22% de queda: Rio Branco
21% de queda: Sena Madureira
5% de queda: Cruzeiro do Sul
O Observatório de Análise Criminal do MPAC atua no monitoramento e avaliação das políticas públicas de segurança, colaborando com os órgãos responsáveis na definição de estratégias de combate à criminalidade. O relatório reafirma o impacto positivo das ações integradas entre o Ministério Público, Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e demais forças de segurança do estado.

Para o secretário de Justiça e Segurança Pública, José Américo Gaia, os números refletem o esforço conjunto das forças de segurança e as políticas públicas implementadas pelo governo estadual. Foto: cedida
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Médicos são capacitados em Autópsia Minimamente Invasiva para reforçar vigilância epidemiológica no Acre

Prática tem se mostrado útil, principalmente em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas. Foto: cedida
Com o objetivo de aprimorar a investigação de óbitos por arboviroses e outras doenças de importância epidemiológica, médicos da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) participaram, entre os dias 11 e 13 de julho, de uma capacitação sobre Autópsia Minimamente Invasiva (AMI), no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), em Fortaleza, no Ceará.
Na ação, que conta com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), participaram: o médico Khermychaell Azevedo, da regional do Juruá, e médico Alexandre Baroni, da Vigilância do Óbito do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS).
A AMI é uma técnica validada como alternativa à autópsia tradicional. Trata-se de um procedimento que utiliza agulhas guiadas por imagem, como ultrassom ou raio-X, para coletar amostras dos principais órgãos e fluidos do corpo, com o objetivo de esclarecer a causa da morte. Por ser menos invasiva, a técnica preserva a integridade física do cadáver, o que resulta em maior aceitabilidade por parte das famílias e maior agilidade na liberação do corpo.
“Na região do Juruá nós temos diversas doenças febris com sintomas muito parecidos, como dengue, chikungunya, leptospirose e malária. Às vezes, não conseguimos fechar totalmente o diagnóstico ou encontramos a associação de duas doenças diferentes”, explica o médico Khermychaell Azevedo.
A prática tem se mostrado particularmente útil em contextos nos quais há necessidade de respostas rápidas, como surtos de doenças transmissíveis, áreas de difícil acesso e regiões de fronteira. Além disso, é uma alternativa viável frente à crescente recusa familiar pela autópsia tradicional, motivada por desinformação, tabus culturais ou pressões dos serviços funerários.
“A autópsia minimamente invasiva é um método que vai nos ajudar a fazer essa diferenciação das doenças, tendo uma importância epidemiológica enorme, porque vamos confirmar a causa de morte do paciente e, assim, otimizar nossos diagnósticos e orientar melhor as políticas públicas de saúde”, afirma o médico.
Determinar com precisão a causa das mortes é um desafio, especialmente diante do aumento dos casos graves e da circulação simultânea de diversos arbovírus. Dessa forma, a Autópsia Minimamente Invasiva se apresenta como uma ferramenta estratégica para o fortalecimento da vigilância em saúde, permitindo diagnósticos mais precisos e decisões mais eficazes na formulação de políticas públicas.
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Tradicional Rodeio da Expoacre terá participação de 50 peões e como premiação principal uma caminhonete

Ao todo, 50 peões se inscreveram para participar do tradicional rodeio da Expoacre. Foto: Marcos Santos/Secom
As inscrições para o rodeio da 50ª edição da Expoacre superaram as expectativas. Ao todo, 50 peões dos estados do Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso disputarão o principal prêmio da competição: uma caminhonete. Inicialmente foram disponibilizadas 38 vagas, mas, devido a procura, o número foi ampliado.
A abertura oficial do rodeio será no dia 28 de julho, segunda-feira, às 19h30; a terça e a quarta-feira seguirão com as etapas de classificação; e o encerramento está previsto para 31 de julho, quinta-feira, também às 19h30, na arena de rodeios do Parque de Exposições Wildy Viana, em Rio Branco.
Com narração de profissionais renomados no cenário nacional e shows pirotécnicos durante toda a programação, o evento promete agitar o público. O rodeio é promovido pelo governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), e atrai milhares de pessoas, sendo um dos momentos mais aguardados da feira.
De acordo com o secretário de Agricultura, Luis Tchê, a edição de 50 anos da Expoacre terá uma programação especial. “Inicialmente, estavam previstas 38 vagas, mas como a procura foi muito grande, ampliamos para 50. Não temos dúvidas de que esta será a maior edição do rodeio de todos os tempos”, destacou o secretário.
A Expoacre, maior feira de negócios e entretenimento do estado, será realizada de 26 de julho a 3 de agosto e neste ano celebra a edição histórica de 50 anos. Para mais informações sobre o evento e a programação de shows, acesse o hotsite oficial na Agência de Notícias do Acre.
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