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Acre

TCE reforça importância de prestação de contas

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Presidente do TCE, conselheiro Valmir Ribeiro

Câmara dos Vereadores e prefeitos precisam priorizar

Como já virou rotina entre os prefeitos do Acre, nem todos respeitam a lei e enviam as prestações de contas no período certo. O prazo era até o dia 31 de março, mas, sete prefeituras não enviaram os relatórios com as receitas e despesas de 2016.

A conta é, na verdade, da gestão anterior, mas a obrigação é do novo prefeito entregar a prestação de contas do antecessor, juntando a documentação que está nos arquivos da prefeitura.

Os prefeitos de Acrelândia, Assis Brasil, Brasileia, Mâncio Lima, Plácido de Castro, Porto Walter e Senador Guiomard correm o risco de terem que devolver dinheiro para o município e ficarem na lista da lei da ficha limpa.

Em decisões anteriores, nos casos da falta de prestação de contas, os conselheiros decidiram pedir todo o valor do orçamento para o gestor e ainda multá-lo em 10% desse valor.

As prefeituras de Assis Brasil, Brasileia, Mâncio Lima e Senador Guiomard alegam que os ex-prefeitos não montaram os relatórios de 2016 e alguns até de 2015, e, por isso, fica impossível fazer a prestação de contas.

Já o prefeito Zezinho Barbary, de Porto Walter, não tem desculpa. Ele conseguiu se reeleger e, mesmo assim, deixou de enviar os relatórios dos gastos que ele mesmo promoveu no ano passado.

Segundo o presidente TCE, Valmir Ribeiro, o primeiro passo será abertura de uma tomada de contas especial e em caso de não conseguirem se explicar. Eles vão sofrer as sanções determinadas em lei.

“Temos que avaliar o que aconteceu, as prefeituras enfrentam problemas com a falta de técnicos por isso não conseguem enviar a documentação correta. Vamos valiar cada caso antes de punir”, garantiu.

As Câmaras de Vereadores também são obrigadas a prestar contas até 31 de março. Duas delas a de Brasileia e Tarauacá deixaram de enviar os relatórios e os presidentes das casas podem ser condenados a devolver dinheiro e ainda pagar multa.

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Acre

Falta de gás e combustível gera caos e desespero neste sábado em Cobija, capital de Pando

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População enfrenta brigas e dificuldades para adquirir produtos essenciais em meio à escassez de itens básicos

A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região

A cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, vive um cenário de tensão e desespero devido à falta de gás de cozinha liquefeito e combustível. Relatos de brigas e disputas descontroladas entre moradores têm se multiplicado, enquanto a população busca, sem sucesso, abastecer-se com produtos essenciais.

A escassez não se limita ao gás e ao combustível. Produtos secos e molhados também estão em falta, agravando a crise e deixando os moradores em situação de vulnerabilidade. A dificuldade de acesso a itens básicos tem gerado longas filas e conflitos em postos de abastecimento e estabelecimentos comerciais.

Cenário de Tensão

Testemunhas relatam que a situação está se tornando insustentável, com famílias enfrentando dificuldades para cozinhar e se locomover. A falta de gás de cozinha, item fundamental no dia a dia, tem levado a população ao limite, enquanto a escassez de combustível impacta o transporte e o abastecimento de mercadorias na região.

As autoridades locais ainda não se pronunciaram sobre medidas concretas para resolver a crise. Enquanto isso, a população cobra soluções urgentes para garantir o acesso a produtos essenciais e evitar o agravamento da situação.

A crise em Cobija reflete os desafios enfrentados por muitas regiões que dependem de insumos externos para manter o funcionamento básico de suas economias e o bem-estar de seus cidadãos. A esperança é que ações rápidas e eficazes sejam tomadas para aliviar o desabastecimento e restaurar a normalidade na cidade.

Veja vídeo:

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Acre

Pela terceira medição seguida, Rio Acre se mantém estável com 15,71 metros na capital

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Foto: Whidy Melo

O Rio Acre permanece estável em Rio Branco, marcando 15,71 metros pela terceira medição consecutiva, conforme dados divulgados pela Defesa Civil do município. O nível foi registrado às 9h, 12h e 15h deste sábado, 15, mantendo-se acima da cota de transbordo, que é de 14,00 metros.

Apesar da estabilidade, a situação ainda é crítica, com o rio ultrapassando a cota de alerta (13,50 metros). O volume de chuva registrado nas últimas 24 horas foi de 5,8 mm.

A Defesa Civil de Rio Branco divulgou neste sábado, 15, um boletim parcial com dados sobre os impactos da cheia do Rio Acre na capital acreana. As enchentes já afetaram diretamente mais de 4.100 famílias, com um número estimado de 652 pessoas desalojadas e 208 abrigadas em dois locais de acolhimento.

Nas áreas rurais, a situação é crítica: 15 comunidades foram atingidas, afetando 930 famílias e aproximadamente 3.720 pessoas. Na zona urbana, 41 bairros registraram danos, com 189 famílias desalojadas e 69 famílias atualmente abrigadas.

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Acre

Desde a meia-noite, riozinho do Rôla e rio Acre, em Brasiléia, não param de subir

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Foto: Rio Acre em Brasiléia I Defesa Civil Municipal/divulgação

O rio Acre, em Brasiléia, e o riozinho do Rôla, em Rio Branco, continuam em ascensão neste sábado (15), influindo diretamente no volume das águas em Rio Branco. As informações são do Sistema de Alerta de Eventos Críticos – SACE, do Serviço Geológico do Brasil – SGB.

De acordo com os dados da plataforma, à meia-noite de hoje (15), na estação da comunidade do Espalha, o riozinho do Rôla mediu 10,07m, enquanto às 8h15 já media 10,14m, o que representa subida de 7 centímetros. Já na estação de monitoramento mais próxima a Rio Branco, o manancial media 15,59m à meia noite, enquanto às 8h15 chegou a 15,83m, um aumento de 24 centímetros.

O rio Acre em Brasiléia, cujo as águas chegam à Rio Branco, media 7,91m às 00h00, mas às 11h15 chegou a 8,68m, uma diferença de 77cm, resultando numa aproximação da cota de atenção, que é de 8,80m.

 

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