Acre
TCE pede devolução de dinheiro a Nakamura
Em duas prestações de contas julgadas nesta quinta-feira pelo Tribunal de Contas do Estado – TCE – do ex-diretor geral do Deracre Sérgio Nakamura foi condenado a devolver R$ 313 mil.
As contas são referentes aos anos 2001 e 2002. Segundo conselheiro relator José Augusto de Faria o Deracre contratou provisoriamente quase 500 servidores, na hora de prestar as contas, Sérgio Nakamura não informou quem eram essas pessoas, enviou apenas os valores que foram pagos. Quanto aos gastos gerais, o valores apresentados eram sempre diferentes dos apresentados no orçamento. Outra divergência comum nas duas contas foram os valores bancários apresentados.
Sérgio Nakamura é um dos envolvidos na operação G7, e responde processo por desvio de recursos do programa ruas do povo. Só que desta vez não aparece como agente público, mas como forte empresário da construção civil. Em mais essa decisão do TCE, Nakamura tem mais um processo ou dois para administrar.
Só que Nakamura não vai responder sozinho pelos desmandos no Deracre. Os conselheiros decidiram que o ex-diretor de administração, Cesário Braga, deve responder solidariamente e o valor a ser devolvido deve ser rateado entre a dupla. Além de devolver o dinheiro, os dois ex-gestores foram multados em R$ 31 mil.
Da redação, com Adaílson Oliveira
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Acre
Produtores rurais bloqueiam estrada em Rio Branco contra ações do Ibama e ICMBio
Manifestantes alegam abusos em fiscalizações ambientais que resultaram em embargos de propriedades e apreensões de gado em diversas regiões do Acre
Insatisfeitos com o que classificam como abusos nas fiscalizações ambientais, produtores rurais bloquearam, na manhã desta quarta-feira (11), o trecho em frente à balança de pesagem da rodovia Transacreana, em Rio Branco (AC). A manifestação é uma resposta às recentes operações realizadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que vêm resultando no embargo de propriedades rurais e apreensão de rebanhos bovinos em diversas regiões do estado.
Os manifestantes afirmam que as ações dos órgãos ambientais estão prejudicando a atividade agropecuária e comprometendo o sustento de centenas de famílias. Segundo eles, as operações não se limitam à Reserva Extrativista Chico Mendes, mas se estendem a outras localidades, incluindo a região da Transacreana.
O protesto ocorre poucos dias após uma grande operação do ICMBio na Resex Chico Mendes, em Xapuri, no interior do Acre. A ação contou com apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e do Pelotão Florestal, além do uso de helicóptero e viaturas. Conforme informou o ICMBio, a operação foi motivada por denúncias de descumprimento dos acordos de uso sustentável da reserva.
Durante a fiscalização, foram identificadas supostas irregularidades como criação de gado acima do permitido, comercialização ilegal de lotes e grilagem de terras. Dois produtores tiveram seus rebanhos apreendidos. As ações, segundo os produtores, estariam sendo conduzidas de forma excessiva e sem diálogo com as comunidades afetadas.
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Acre
MP aciona Justiça para proteger Floresta do Antimary e Justiça impõe prazo ao Estado
Ação civil pública exige medidas urgentes do Governo do Acre e do Imac para restaurar e fiscalizar a unidade de conservação em Bujari; multa por descumprimento pode chegar a R$ 200 mil
O Ministério Público do Acre (MP/AC) ajuizou uma ação civil pública para assegurar a proteção e recuperação da Floresta Estadual do Antimary, situada no município de Bujari. A iniciativa tem como alvos o Governo do Estado do Acre e o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), acusados de omissão na fiscalização e preservação da unidade de conservação.
Entre os pedidos da ação estão a elaboração de um relatório técnico sobre as condições da floresta, a criação de mecanismos permanentes de fiscalização, a reestruturação ou reativação do Conselho Gestor da unidade e a apresentação de um plano para restaurar áreas degradadas.
O MP também solicitou que, no prazo de até 30 dias, sejam realizadas operações para coibir práticas ilegais dentro da floresta.
A Justiça acatou parcialmente os pedidos e determinou um prazo de 90 dias para o cumprimento das medidas. Em caso de descumprimento, foi estipulada multa diária de R$ 2 mil, limitada a R$ 200 mil.
Além das ações imediatas, o MP requer que o Estado destine recursos públicos para a execução permanente das medidas e implemente ações de compensação ambiental, com foco em projetos sustentáveis voltados à própria área de conservação.
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Acre
Rio Acre registra nível de 2,48 metros nesta quarta, informa Defesa Civil

Foto: Jardy Lopes
A Defesa Civil de Rio Branco divulgou na manhã desta quarta-feira, 11, o mais recente boletim sobre o nível do Rio Acre. De acordo com a medição realizada às 5h12, o rio está com 2,48 metros, valor bem abaixo da cota de alerta, estabelecida em 13,50 metros, e da cota de transbordamento, que é de 14 metros.
Ainda segundo o informe, não foi registrado volume de chuva nas últimas 24 horas na capital acreana.
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