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Brasil

Talento de Neymar separa seleção de vaias e Brasil vence 1º jogo teste para Copa

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Brasil faz 4 a 0 no Panamá em Goiânia depois de Neymar acordar o time em precisa cobrança de falta no primeiro tempo

iG

Neymar cobra falta que resulta no primeiro gol da seleção brasileira. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Neymar cobra falta que resulta no primeiro gol da seleção brasileira. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

A seleção brasileira venceu o Panamá no Serra Dourada, em Goiânia, nesta terça-feira, no penúltimo amistoso antes da estreia na Copa do Mundo por 4 a 0. Os gols foram de Neymar e Daniel Alves no primeiro tempo, e Hulk e Willian, no segundo. Apesar do placar, o time de Felipão não teve a facilidade esperada contra um adversário fraco e sem nenhuma participação em Copas.

O talento de Neymar, autor de um belo gol de falta aos 26 minutos do primeiro tempo, foi decisivo para que uma partida que caminhava para ser lembrada pelas vaias passasse a ter no enredo mais um exemplo de como o camisa 10 do time de Luiz Felipe Scolari é o termômetro da equipe às portas do primeiro Mundial no Brasil em 64 anos.

Aos 22 minutos, depois de um lançamento errado de Luiz Gustavo, boa parte do estádio começou a vaiar o time. As dificuldades de se impor contra a 35ª colocada no ranking da Fifa estavam evidentes. O goleiro panamenho McFarlane não foi obrigado a fazer nenhuma defesa no primeiro quarto de jogo.

Jogadores da seleção brasileira comemoram um dos quatro gols marcados sobre o Panamá. Foto: Getty Images

Jogadores da seleção brasileira comemoram um dos quatro gols marcados sobre o Panamá. Foto: Getty Images

Em pé à beirada do campo, Felipão balançava a cabeça depois de cada erro de ataque do Brasil. Oscar, Ramires e Luiz Gustavo, não conseguiram dar a consistência necessária para armar jogadas. E Neymar apareceu. Aos 25 minutos, numa arrancada em diagonal, ele chegou na entrada da área e foi derrubado por Tejada, que recebeu amarelo.

Era o momento para Neymar colocar em prática tudo que vinha treinando na última semana. O cobrador oficial de faltas do Brasil colocou a bola no ângulo do mesmo gol que na véspera havia treinado seguidamente sob o olhar de Felipão. E o que era impaciência virou alegria no Serra Dourada. O gol tranquilizou o time, que passou tocar mais a bola, Mas mesmo assim, apenas seguiu o protocolo esperado para o encontro contra o panamenhos.

Daniel Alves marcou aos 39 minutos do primeiro tempo depois de jogada individual pela direita e um chute forte no canto direito de McFarlane. A zebra definitivamente passaria longe do Serra Dourada, onde agora em 14 jogos a seleção nunca perdeu: 12 vitórias e dois empates.

Na volta do intervalo, Felipão fez três alterações que já estavam programadas. Sairam Daniel Alves, Marcelo e Ramires, e entraram Maicon, Maxwell e Hernanes. Com um minuto do segundo tempo, Neymar deu mais motivos para  torcida sorrir. Deu belo passe para Hulk entrar na área e chutar forte para anotar seu 10º gol em 40 jogos pela seleção.

Fred disputa a bola com três jogadores do Panamá. Foto: Getty Images

Fred disputa a bola com três jogadores do Panamá. Foto: Getty Images

Neymar continuava sendo protagonista, no papel que Felipão e toda a torcida brasileira esperam que ele repita a partir de 12 de junho, data na estreia na Copa contra a Croácia em São Paulo. Foi ele que iniciou a jogada do quarto, aos 27 minutos. Ele achou Maxwell na ponta esquerda e o lateral cruzou para Willian marcar. O meia havioa acabado de entrar no lugar de Oscar. Henrique na vaga de David Luiz e Jô na de Fred foram as outras mudanças.

O público de Goiânia reconheceu o talento de Neymar aos 30 minutos do segundo tempo. Depois de receber impedido um passe dentro da área, ele dominou no peito e deu uma linda bicicleta para defesa de McFarlane. Ainda que o lance não valesse, foi o suficiente para que todo Serra Dourada cantasse o nome de Neymar. No meio campo, ele levantou os braços e acenou para arquibancadas em agradecimento.

O mesmo carinho ele espera receber do público de São Paulo, na sexta-feira. No Morumbi o Brasil enfrenta a Sérvia, rival escolhido por suas semelhanças com a Croácia, primeira rival na Copa. Os erros que Felipão viu no Serra Dourada, diz o técnico, devem ser superados no Morumbi. Se depender de Neymar, a tarefa não parece difícil.

Daniel Alves comemora com Hulk e Fred o segundo gol do Brasil. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

Daniel Alves comemora com Hulk e Fred o segundo gol do Brasil. Foto: Wander Roberto/VIPCOMM

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Mutirão do Serasa de negociação de dívidas com bancos está disponível nos Correios

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  • Serasa e mais de 50 bancos se unem para reduzir a maior causa de endividamento do país.
  • Mutirão emergencial Desbanca Serasa oferece descontos de até 97%.
  • 35 milhões de brasileiros somam 65 milhões de dívidas contraídas com bancos.
  • Ação entre Serasa e bancos disponibiliza 400 milhões de ofertas para negociação até 30 de junho.
  • Cartão de crédito é o principal motivo de dívidas com o sistema bancário.
  • Uso de Pix para pagar dívidas bancárias possibilita nome limpo na hora.
 
Diante do aumento da inadimplência no Brasil, que atinge 77 milhões de brasileiros negativados, a Serasa se une aos principais bancos do país para lançar um mutirão de negociação de dívidas. Com foco apenas nos débitos bancários, que representam a maior parcela das pendências dos brasileiros, mais de 50 instituições financeiras disponibilizam ofertas com benefícios especiais de negociação, como parcelamento e descontos que podem chegar a 97%.
Há 35 milhões de consumidores, neste momento, com dívidas em bancos, de acordo com o cadastro da Serasa – sendo que 11 milhões deles têm contas atrasadas somente com as instituições financeiras. Ao todo, são mais de 65 milhões de dívidas relacionadas somente aos bancos.
O Mapa de Inadimplência mais recente mostra que o segmento de bancos e cartões de crédito é responsável por 27,8% do total das dívidas que geraram negativação no país em maio. As contas básicas de luz, água e gás, que vêm em segundo lugar, respondem por 20,3% da inadimplência, seguido pelas financeiras, empresas que concedem crédito, mas não são bancos, com 19,3%.
Pesquisa com devedores
 
Para traduzir o perfil do endividamento bancário, a Serasa realizou um levantamento com 921 credores de bancos. O recorte da pesquisa confirma que o cartão de crédito é uma dificuldade nacional, mencionado por 69% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os empréstimos pessoais (56%) e o uso do cheque especial ou limite da conta corrente (31%).
As principais justificativas para não honrar os compromissos bancários são a perda de renda ou o desemprego, seguidas pela necessidade de realização de gastos inesperados com questões de saúde ou acidentes e a desorganização financeira.
De acordo com o levantamento, 46% dos entrevistados revelam que já tentaram negociar diretamente com o banco, mas não conseguiram. “Nos unimos a mais de 50 grandes bancos justamente para conectar os 35 milhões de brasileiros endividados ao setor bancário, atuando como um elo na negociação”, explica Aline Maciel, especialista da Serasa em educação financeira. “Até 30 de junho, nosso site e aplicativo trazem 400 milhões de ofertas de bancos com descontos que chegam a 97%. Está mais fácil se livrar destas dívidas”, diz a diretora da Serasa.
“Estamos em mais esta ação conjunta com o Serasa, ampliando o acesso ao serviço com o atendimento presencial nas milhares de agências dos Correios em todo o país. Assim, trazemos mais resolutividade e conveniência ao contribuinte que queira aproveitar as negociações oferecidas pelas instituições bancárias”, comentou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos.

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Velha guarda do PT acreano se reúne para debater “reconstrução do estado” e futuro partidário

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Ex-governadores Jorge Viana e Binho Marques, além de outras lideranças históricas, discutem estratégias para retomar o projeto da “Florestania” em encontro em Rio Branco

Em um clima de nostalgia e projeção política, a velha guarda do Partido dos Trabalhadores do Acre – que governou o estado por 20 anos consecutivos – se reuniu nesta segunda-feira (16) na residência do ex-governador Jorge Viana, atual presidente da ApexBrasil. O encontro contou com figuras emblemáticas do petismo acreano, como o ex-prefeito de Rio Branco Raimundo Angelim, o ex-deputado federal Nilson Mourão, o ex-governador Binho Marques e o vereador André Kamai.

Com um café da manhã servido de fundo, o grupo debateu o que Viana classificou como “os tempos difíceis que o Acre vive” e traçou estratégias para “reconstruir o estado e retomar vitórias como na época da Florestania”. O ex-governador destacou o caráter afetivo e político do encontro:

“Foi momento de reencontro, escuta e partilha. Pude abraçar velhos amigos, trocar ideias, ouvir cada companheiro presente. Também senti a ausência de tantos que não puderam vir, mas telefonei para outros”, relatou Viana.

O encontro marca o reaproximação das principais lideranças do PT acreano em um momento crucial, quando o partido busca se reorganizar após sucessivas derrotas eleitorais. O objetivo declarado é construir unidade interna e preparar as bases para um projeto político que retome o ideário da “Florestania”, marca do governo petista no estado.

Com 2026 no horizonte, o PT sinaliza que pretende reocupar espaço político no Acre, possivelmente com nomes experientes de seu quadro histórico. O encontro desta segunda-feira foi o primeiro passo concreto nessa direção.

“Como já fizemos no passado. Minha passagem na prefeitura, no governo e no senado deixou um legado de realizações e profundas mudanças no no Acre. Graças a Deus, conseguimos transformar sonhos em realidade e fazer nossa terra viver tempos de prosperidade”, disse.

Viana ainda diz ter esperança de seguirem todos juntos. “Com coragem, trabalho e compromisso de lutar novas mudanças e transformações na vida do povo acreano outra vez”, finalizou.

Viana é um dos fundadores da “florestania”, ou “governo da floresta”. O termo, criado por um grupo de políticos que compôs a Frente Popular do Acre (FPA) no fim da década de 1990, esteve no centro de seguidas administrações petistas, de 1999 a 2018.

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Fachin critiza ativismo judicial do STF e defende respeito ao Legislativo

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Ministro que assumirá a presidência da Corte em setembro afirma que invasão da seara do Congresso gera “repulsa” e desequilíbrio institucional; declaração ocorre em meio a polêmicas sobre judicialização da política

O ministro Edson Fachin afirmou que “não é legítimo o Supremo invadir a seara do legislador”. Foto: STF/Assessoria 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, futuro presidente da Corte a partir de setembro, afirmou nesta segunda-feira (16) que não é legítimo o STF “invadir a seara do legislador”. A declaração, feita durante o lançamento de um livro em comemoração aos seus dez anos no tribunal, foi interpretada como uma crítica velada ao ativismo judicial que tem marcado a atuação do Supremo nos últimos anos.

“O Supremo não tem feito outra coisa a não ser invadir a seara do legislador, que é o Congresso, e tem causado grande repulsa nas pessoas que se preocupam com o equilíbrio institucional”, disse Fachin, segundo relato do comentarista Cláudio Humberto, do Jornal Gente (Rádio Bandeirantes). A fala surge em um momento de tensão entre os Poderes, com o STF frequentemente no centro de decisões que impactam diretamente a agenda política.

Indicado ao STF pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e associado à chamada “bancada da esquerda” na Corte, Fachin tem histórico de ativismo político, o que torna sua declaração ainda mais significativa. Analistas questionam se o discurso representa uma autocrítica, um posicionamento isolado ou uma tentativa de moderar a imagem do tribunal diante das crescentes críticas.

O paradoxo Fachin
  • Perfil: Integrante da chamada “bancada da esquerda”, indicado por Dilma Rousseff em 2015

  • Discurso: Crítica à judicialização da política contrasta com sua trajetória de decisões progressistas

  • Timing: Declaração ocorre três meses antes de assumir a presidência do STF

Análise do contexto

Especialistas ouvidos pelo Jornal Gente destacam a ambiguidade do posicionamento:

  1. Autocrítica? Fachin já votou por decisões que ampliaram competências do STF

  2. Sinalização política? Discurso pode buscar reduzir tensões com o Congresso

  3. Preparação para a presidência? Tentativa de reposicionar a Corte como árbitro, não ator político

“O STF tornou-se protagonista em detrimento do Legislativo, e isso desequilibra o jogo democrático”, avaliou o comentarista Cláudio Humberto, questionando se a fala representa genuíno mea culpa ou estratégia de imagem.

Impacto institucional

A declaração chega em momento sensível:

  • STF tem 57 processos com potencial para legislar sobre temas em tramitação no Congresso
  • Taxa de rejeição à Corte atingiu 41% em pesquisa recente do Datafolha
  • Fachin herdará casos explosivos como investigações sobre orçamento secreto e reformas estruturais

Para Cláudio Humberto, a ambiguidade da fala deixa dúvidas: “Não ficou claro se a intenção era criticar [o STF] ou um aceno aos críticos”. O comentarista reforçou que o protagonismo político do Supremo “não faz bem à democracia”, ecoando um debate que ganha força entre juristas e parlamentares.

O episódio reacende a discussão sobre os limites da atuação do Judiciário e o risco de judicialização excessiva, tema que deve dominar os debates institucionais nos próximos meses, especialmente com a iminente ascensão de Fachin à presidência do STF.

Com informações de Cláudio Humberto/Jornal Gente (Rádio Bandeirantes)

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