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Acre

Tadeu se destaca como o nome da LOA e ajuda Governo a aprovar 10 bilhões para 2024

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Matheus Mello, ContilNet

O deputado estadual Tadeu Hassem, relator do texto da Lei Orçamentária Anual (LOA), para o exercício financeiro do ano que vem, deve ser escolhido com o nome da peça orçamentária na Aleac. Com uma capacidade técnica, o deputado que é contador, teve a responsabilidade de tratar dos R$ 10 bilhões que o Governo espera gastar em 2024. Além disso, Hassem foi o responsável por conseguir manter o diálogo entre base e oposição em relação à LOA, e deve levar o mérito por viabilizar a aprovação da matéria sem muita dificuldade.

Não é de hoje

Hassem é também o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Aleac. Na legislatura deste ano, ele conseguiu aprovar matérias importantes como a mudança na distribuição de emendas parlamentares e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Todas elas só foram aprovadas sob o comando de Tadeu na COF.

Centrado

O deputado pode levar o título também do parlamentar que mais consegue achar o equilíbrio entre a base e a oposição na Aleac. Na sessão desta terça-feira, no debate caloroso da LOA, enquanto Edvaldo Magalhães reclamava de um artigo no texto que concedia um empréstimo de R$ 2 bilhões sem a necessidade de aprovação dos deputados, Hassem imediatamente entendeu a gravidade do problema, e sem receio de ir ‘contra o Governo’, decidiu retirar o artigo da matéria.

Propositor

Ele, inclusive, foi o autor do pedido da audiência pública que debateu os tópicos previstos na LOA, que ajudou a viabilizar a votação da matéria.

2024 em Brasiléia

Irmão da prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem, os dois estão buscando alianças em prol da candidatura da chefe de gabinete da Prefeitura, Suly Guimarães. É justamente Tadeu o nome que tenta viabilizar o apoio do governador Gladson Cameli. Ele tenta uma aliança entre PP e Republicanos no município.

Incômodo

Tadeu e Fernanda só precisam lidar com uma pedra no sapato: outra deputada. O Progressistas em Brasiléia está sob o comando da deputada estadual Maria Antônia, que quer emplacar um nome próprio na Prefeitura, que não é o de Suly.

Com razão

O deputado Edvaldo Magalhães, como sempre, traz debates importantes para o parlamento. Ao falar sobre o artigo do tal empréstimo bilionário, o líder da Oposição está coberto de razão. A Assembleia Legislativa não pode perder sua autonomia. Ao contrário, o parlamento vira um puxadinho do Governo.

Quem vai pegar a maior fatia?

A LOA deve ser aprovada na Aleac sem muita dificuldade. Os números projetados para o exercício de 2024 somam o valor de mais de R$ 10.788 bilhões, sendo R$ 7.640.272.352,71 bilhões, Recursos Próprios, e R$ 3.148.599.253,27 bilhões, das demais fontes de Recursos, em conformidade com as leis e normas que disciplinam a matéria orçamentária, sendo apresentada uma proposta que equilibra receitas e despesas. O debate é: quem vai cuidar de boa parte desse valor bilionário em 2024?

Povos indígenas e meio ambiente

A secretária de Meio Ambiente, Julie Messias, que fez um ótimo trabalho na Conferência das Nações Unidas em Dubai, a COP 28, vai ter um valor considerável para aplicar nas ações da Secretaria de Meio Ambiente. Provando que o governador Gladson Cameli vem priorizando a pauta, serão mais de R$ 100 milhões disponíveis no ano que vem. O valor será dividido também para a Secretaria dos Povos Indígenas, sob gestão da secretária Francisca Arara.

Upgrade na infraestrutura

O eixo da infraestrutura deve receber um upgrade em 2024. O secretário de Obras Públicas, Italo Lopes, vai poder mostrar ainda mais trabalho no ano que vem. Ao todo, o setor vai poder gastar mais de R$ 570 milhões.

Ítalo Lopes | Foto Juan Diaz

Bilionário

A Segurança Pública e o Desenvolvimento Regional, juntos, irão receber um dos maiores aportes financeiros em 2024. O Governo prevê um gasto de 1.465.675.220,85. A Sejusp é comandada atualmente pelo coronel Américo Gaia.

Saúde

O secretário Pedro Pascoal também terá nas mãos um recurso bilionário. O governo prevê injetar na pasta só em 2024, 1,6 bilhões.

Secretário de Saúde do Acre, Pedro Pascoal. Foto: Juan Diaz/ContilNet

O maior aporte

Outra pasta essencial para o Governo, a Educação, foi tratada como prioridade na LOA. O secretário Aberson Carvalho terá a responsabilidade de cuidar de R$ 2,3 bilhões em 2024. Esse é o maior aporte previsto no exercício financeiro do ano que vem.

Aberson Carvalho é secretário de Educação do Acre. Foto: Juan Diaz/ContilNet

Êhh Tchê!

O deputado estadual e atual secretário de Agricultura, Luiz Tchê, terá um 2024 gordo em gastos na pasta. Serão quase R$ 200 milhões, como prevê o Governo na LOA.

Continua o rombo

O déficit previdenciário continuará levando bilhões do Governo. Só em 2024, o Executivo prevê um gasto que deve ultrapassar o R$ 1 bilhão com o AcrePrevidência.

Equilíbrio entre os poderes

A LOA também deve garantir a harmonia entre os poderes e a manutenção da boa relação do Executivo com o Judiciário e o Legislativo. Só a Aleac, por exemplo, terá um gasto de R$ 420 milhões em 2024. Esse valor, inclusive, vai conseguir manter o aumento das emendas individuais de cada deputado, que deve chegar a R$ 3 milhões. Já o Judiciário, está previsto uma bagatela de R$ 533 milhões. Além do tópico chamado de ‘essencial à Justiça’, que prevê mais R$ 452 milhões no ano que vem.

Off

– Gladson, inclusive, chegou de viagem e já começou a afunilar as relações com os poderes;
– Nesta terça-feira, ele organizou um almoço no Palácio Rio Branco com representantes dos 3 poderes;
– A vice-governadora Mailza Assis também participou do almoço;
– O almoço já é tradicional no final de ano;
– Ele serve para que o Executivo agradeça o trabalho realizado ao longo do ano pelo Judiciário e pelo Legislativo;
– Não tem uma pauta específica;
– Mas é quase impossível a LOA não virar tema de conversa entre os convidados;
– Afinal, os R$ 10 bilhões previstos pelo Governo são tratados como prioridade pelo governador Gladson Cameli;

 

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Álvaro Luiz Pereira recebe medalha do CNOMP durante sessão do Colégio de Procuradores

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Nesta sexta-feira, 26, o Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizou a 3ª Sessão Plenária Ordinária do ano, ocasião em que o corregedor-geral Álvaro Luiz Araújo Pereira recebeu a Medalha do Mérito do Conselho Nacional de Ouvidores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNOMP).

Conferida a ex-ouvidores, a medalha tem como objetivo reconhecer feitos relevantes em relação às Ouvidorias. Álvaro Luiz Pereira foi o primeiro ouvidor do MPAC e autor da minuta que se constituiu no anteprojeto de lei que culminou na criação da Ouvidoria do Ministério Público acreano.

A comenda foi entregue pelo procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, e pelo ouvidor-geral do MPAC, Ubirajara Braga de Albuquerque, que receberam a medalha do CNOMP em nome do corregedor-geral em evento do Conselho, com a incumbência de fazer a entrega pessoalmente.

“Estamos realizando a entrega na presença do Colégio, que é a forma mais apropriada para fazer essa homenagem, representando a importância dessa função já desempenhada pelo homenageado. Renovo minhas felicitações ao Dr. Álvaro por tudo aquilo que representa para o Ministério Público do Acre e para o Ministério Público brasileiro. A comenda é uma homenagem justa, simbolizando o seu pioneirismo na Ouvidoria do MPAC e reflete o seu trabalho e competência”, disse Danilo Lovisaro.

Álvaro Luiz Pereira expressou gratidão pela homenagem, relembrando a sua experiência como ouvidor e destacando a relevância do cargo. “Eu tive a oportunidade de ser o primeiro ouvidor desta instituição e sou um felizardo por ter podido desempenhar essa função. Agradeço ao Conselho Nacional de Ouvidores do Ministério Público por esta que é verdadeiramente uma distinta honra, a todos os presentes pela fidalguia de testemunhar este momento e ao Dr. Ubirajara por reivindicar essa comenda para minha pessoa”, afirmou.

Além da homenagem, o Colégio de Procuradores também aprovou a proposta de modificação de dispositivos da Resolução CPJ n. 013/2015, que dispõe sobre a Política de Segurança do MPAC e sobre o Plano de Segurança das áreas de recursos humanos, materiais, áreas e instalações da informação, e dá outras providências.

A proposta aprovada partiu de uma nota técnica expedida pela Secretaria de Planejamento Institucional e Inovação, que atestou a necessidade de atualizar a Política de Segurança do MPAC de acordo com as normas do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Texto: Hudson Castelo
Foto: Tiago Teles
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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População de Jordão é atendida com Projeto Cidadão e Casamento Coletivo do TJAC

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Em comemoração ao aniversário da cidade, Justiça acreana levou parceiros para promover cidadania com a emissão de documentos e atendimentos nesta sexta-feira e sábado, 26 e 27

Entre os dias 23 e 27 de fevereiro deste ano, nas cheias, Jordão teve 80% da zona urbana atingida, pelo Rio Tarauacá. O município que é um dos quatro isolados do Acre têm 9.222 habitantes, conforme último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, e um mês depois, no dia 24 de março, o outro rio que banha a cidade, Rio Jordão, também subiu. A cidade ainda se recupera da situação de calamidade pública e para atender as moradoras e moradores, a população indígena da região e ribeirinhos, está sendo realizado nesta sexta-feira e sábado, 26 e 27, o Projeto Cidadão do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), na Escola Bernardo Abdon da Silva.

O Projeto nasceu em 1995 com a proposta de sanar uma demanda. Contudo, seja por questão de falta de condições para pagar as taxas, seja porque as águas invadiram as casas e perderam os documentos, seja porque são integrantes de comunidades ribeirinhas, indígenas, locais de difícil acesso, ou até para retificar o registro, como é a situação dos povos originários, que precisam retirar o sobrenome do colonizador dos documentos e inserir suas etnias, o Projeto Cidadão a única opção de muitas acreanas e acreanos, para existirem oficialmente perante o Estado.

Nesses 29 anos de existência da ação social da Justiça acreana, com inúmeras edições realizadas, tantas que se perde até a conta, ainda é impressionante a quantidade de pessoas que buscam os atendimentos, como aconteceu no Jordão nesta sexta-feira, primeiro dia de trabalho das equipes do TJAC, do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC), do Instituto de Identificação da Polícia Civil, da Defensoria Pública do Acre (DPE/AC), do Ministério Público estadual (MPAC), do Exército, da Assistência Social do Município.

O Judiciário com essas instituições parceiras e também com a Prefeitura do Jordão disponibilizaram para a população a emissão da nova identidade, Carteira de Trabalho, solicitação de 2ª via das Certidões de Nascimento e óbito, e declaração de nascido vivo, além da possibilidade de tirar e regularizar o Título de Eleitor, assim como, atendimentos jurídicos (ações judiciais, consultas, encaminhamentos e retificação de documentos) previdenciário, assistência social com CADÚnico, alistamento no Exército e o Casamento Coletivo de 32 casais, realizado na sexta-feira.

Para participar da cerimônia e de uma agenda extensa de atividades em comemoração ao aniversário do Jordão e mostrando seu olhar cuidadoso com todas as pessoas do estado, a presidente do TJAC Regina Ferrari, acompanhada da coordenadora do Projeto Cidadão, desembargadora Eva Evangelista, das juízas Rosilene Santana e Bruna Perazzo, das servidoras e servidores vieram até a cidade. As integrantes visitaram os atendimentos e, no Casamento Coletivo, a presidente falou diretamente para cada casal sobre o compromisso deles com o respeito e o companheirismo para construírem a união com harmonia.

A decana da Corte de Justiça ressaltou que o Projeto Cidadão é cooperação e sinônimo de serviços essenciais para pessoas que precisam. “O Projeto Cidadão é cooperação, são muitas mãos, Estado, municípios e outras instituições. Esse é um compromisso do Judiciário com a população acreana. Compromisso da presidente do Tribunal, que sabe que é nas famílias onde se constrói a paz. Como coordenadora do Projeto Cidadão quero deixar aqui meus votos de felicidade. Sei que muitos vieram de localidades distantes da zona rural, outros de nações indígenas. Desejo muitas felicidades, que continuem nessa reafirmação de respeito conjunto a suas famílias para promovermos uma sociedade de paz”.

O Casamento foi celebrado pela juíza de Direito Rosilene Santana, titular da Vara Cível da Comarca de Tarauacá e com competência para o Jordão. A magistrada convocou os casais a buscarem na cooperação o caminho para manterem-se unidos. “Tenham compromisso, parceria, amizade, porque o amor é construção. Não é suficiente dizer eu te amo, você precisa mostrar o amor com atitudes, um ajudando o outro no serviço de casa, dividindo a responsabilidade com os filhos. Não é só a mãe, é o pai também. E vocês precisam estar juntos para viverem todos os momentos”.

Mas, da mesma maneira que servidoras e servidores de Rio Branco, Tarauacá, Cruzeiro do Sul precisaram vencerem a distância física para atenderem a população jordãoense, várias pessoas também precisaram se deslocar para acessar os serviços, como o casal Israel Damasceno da Silva e Kelen Pereira de Oliveira. Eles começaram o trajeto de barco, que durou três horas de viagem de canoa pequena, que é mais rápida por ser mais leve, depois vieram andando à pé por um dia para poderem oficializar a união. Israel falou que tinha ido três vezes até Tarauacá tentar casar, mas não conseguiu e agora, na sua cidade realizou seu desejo. “Já tinha gastado um monte de dinheiro para tentar casar e não conseguia, tá com três vezes que tentei e nunca dava certo. Agora, nós conseguimos aqui e vou cumprir a vontade de Deus, vou amar muito ela”, disse o noivo.

Outro que venceu distancias algumas vezes para concretizar os atendimentos, foi prefeito Naudo Ribeiro que foi Rio Branco solicitar a realização do Projeto Cidadão e recebeu e acolheu toda a equipe de trabalhadores. Para o gestor é importante essa articulação entre instituições para promover direitos. “Agradecemos muito o Tribunal de Justiça por essa ação que significa tanto pra nossa cidade. Tenho certeza que os que casam aqui hoje vão lembrar que nos seu casamento tinham duas desembargadoras, duas juízas, promotor, defensor. Só quero agradecer e dizer que Jordão completa 33 anos de idade e desembargadora, vocês estão deixando um presente para nossa cidade”.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Alunos de Jordão recebem projeto Cidadania e Justiça na Escola

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Realizado pela Coordenadoria da Infância e Juventude, projeto já atua em diversos municípios com apoio dos parceiros

Distante 811 quilômetros de Rio Branco, o município de Jordão é considerado um dos isolados do Acre, tendo como via de acesso apenas transporte aéreo e fluvial. Antecedendo o aniversário de 33 anos, a cidade recebeu diversas ações do Poder Judiciário acreano, entre elas, o lançamento do projeto Justiça e Cidadania na Escola, nesta sexta-feira, 26.

O projeto foi lançado pela presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari, acompanhada da decana da Corte acreana, desembargadora Eva Evangelista, das magistradas Rosilene Santana e Bruna Perazzo, do promotor Efraim Mendivil, e do defensor público, Rodrigo Lobão.

Depois da entrega das novas instalações do Centro de Justiça e Cidadania (CEJUC) e da implantação do Ponto de Inclusão Digital da Justiça (PIDJus), a agenda seguiu para a atividade na Escola Estadual Manoel Rodrigues Farias, onde os alunos já aguardavam para o primeiro contato com o projeto que tem o intuito de fomentar o ensino de valores fundamentais para preparar os alunos a serem participantes ativos em suas comunidades.

O projeto Cidadania e Justiça na Escola, que tem à frente a Coordenadoria da Infância e Juventude, gerido pela desembargadora Waldirene Cordeiro, leva aos alunos cartilhas e palestras com reflexões e uma compreensão dos direitos e responsabilidades que eles têm como cidadãos, acreditando que ao aprender sobre os princípios de justiça, eles desenvolvem a capacidade de discernir entre o certo e o errado, além de aprender a valorizar a igualdade, a equidade e o respeito pelos direitos humanos e, acima de tudo, a democracia.

A presidente do TJAC, Regina Ferrari, ressaltou a importância da iniciativa que será mantida com a participação dos magistrados, e também dos promotores e defensores. “Jordão é um município que passa por diversas dificuldades devido a distância e o isolamento, e o Judiciário acreano reforça sua missão fazendo esse esforço de estar presente não só com suas ações jurisdicionais, mas também com iniciativas que contribuem com a sociedade. A partir do momento que ensinamos nossas crianças e adolescentes sobre diferentes culturas, tradições e perspectivas, eles aprendem a valorizar a pluralidade, entendem a importância de conviver harmoniosamente com seus colegas, e isso contribui para a construção de uma sociedade mais tolerante, onde o respeito pela diversidade é fundamental”.

A presidente do TJAC agradeceu também aos parceiros que tornam o projeto viável. “Quero agradecer ao senador Alan Rick, que nos forneceu a impressão das cartilhas, e também ao Governo do Estado e Prefeitura de Jordão pelo apoio”.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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