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Suspeito de homicídios e envolvimento com facção criminosa na capital é preso no ramal Bom Jesus

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De acordo com a investigação, Ricardo, usuário de drogas, teria sido executado devido a uma dívida com traficantes e por suspeitas de envolvimento em furtos na região. Lucas confessou o crime durante interrogatório conduzido pelo delegado Cristiano Bastos

Ele tinha dois mandados de prisão em aberto e estava foragido desde que rompeu a tornozeleira eletrônica que usava para cumprir pena por roubo. Foto: cedida

Ithamar Souza

A Polícia Militar (PM/AC) prendeu neste final de semana no ramal Bom Jesus, zona rural de Rio Branco, Lucas Cauã de Lima Oliveira, de 20 anos, conhecido como “Ciborgue”, o meliante estava sendo investigado por envolvimento com uma organização criminosa e possuía dois mandados de prisão em aberto.

Membro de uma facção criminosa na capital, Coborgue possui dois mandatos em abertos a pedido da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), além de ser investigado pela prática de outros crimes.

Entre as acusações de Ciborgue, está o assassinato a tiros de Ricardo Leite de Araújo, de 42 anos. As investigações apontam que homem era usuário de drogas e teria sido executado devido a uma dívida e o envolvimento com furtos no Ramal Bom Jesus.

Durante a prisão, “Ciborgue” foi flagrado portando um revólver calibre 38, munições e drogas e foi dado o cumprimento dos mandados de prisão. Foto: cedida

Lucas chegou a confirmar o crime durante interrogatório. Ele também foi acusado pelo homicídio de Maylon de Oliveira Ferreira, de 22 anos, ocorrido em setembro de 2023.

A vítima foi encontrada no ramal Carapanã, às margens do Rio Acre, no Polo Benfica, morto com sinais de tortura, os braços amarrados e múltiplas perfurações de bala, sendo uma na cabeça, duas nas costas e duas na região do peito.

Além disso, Ciborgue já teria sido preso no ano passado em flagrante portando uma revólver calibre 38, o mesmo modelo utilizado nos homicídios sob investigação.

Considerado um elemento de alta periculosidade pelos seus envolvimentos em diversos crimes, ainda consta em sua lista ter rompido uma tornozeleira eletrônica que utilizava para cumprimento de pena por roubo.

Vítima foi encontrada no ramal Carapanã, às margens do Rio Acre, no Polo Benfica. Foto: Reprodução

“Ciborgue” é investigado por integrar uma organização criminosa e é apontado como autor de dois homicídios. Ele foi preso por policiais militares do 2º Batalhão. Foto: cedida

Os homicídios

Entre os crimes atribuídos ao acusado está a execução de Ricardo Leite de Araújo, de 47 anos, ocorrida em 21 de setembro de 2023, no Ramal Bom Jesus, Vila Acre. Na ocasião, Ricardo estava em casa auxiliando sua avó – cadeirante e deficiente visual – na preparação do jantar, quando foi chamado à porta por criminosos. Ao sair, foi alvejado com disparos na cabeça e no peito, falecendo no local.

De acordo com a investigação, a morte de Ricardo estaria relacionada a dívidas com traficantes e suspeitas de envolvimento em furtos. Durante interrogatório conduzido pelo delegado Cristiano Bastos, Lucas confessou a autoria do crime.

Outro homicídio associado a “Ciborgue” é o de Maylon de Oliveira Ferreira, de 22 anos, ocorrido em 18 de agosto de 2023. Maylon foi encontrado morto no Ramal Carapanã, às margens do Rio Acre, com sinais de tortura, os braços amarrados e marcas de tiros na cabeça, costas e peito.

A polícia apurou que Maylon foi levado ao local por membros de uma facção criminosa. Na ocasião, um colono que transitava pelo ramal foi ameaçado e expulso pelos criminosos antes da execução. Após o assassinato, os autores fugiram.

Em 2024, Lucas já havia sido preso em flagrante portando um revólver calibre .38, o mesmo modelo utilizado nos homicídios. Perícias balísticas confirmaram que a arma apreendida com ele foi usada nos crimes.

A Polícia Civil reforça que Lucas é considerado um indivíduo de alta periculosidade, com um histórico extenso de envolvimento em crimes relacionados a facções criminosas.

Lucas Cauã de Lima Oliveira, de 20 anos, conhecido como “Ciborgue”, foi preso pela Polícia Militar neste final de semana no ramal Bom Jesus, zona rural de Rio Branco. Foto: captada 

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Bombeiros encerram buscas por diarista desaparecido no Rio Purus, no Acre

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Paulo do Graça foi visto pela última vez em uma canoa; embarcação foi encontrada abandonada, mas vítima não foi localizada.

A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia. Foto: cedida 

O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo corpo de Paulo do Graça, diarista que desapareceu nas águas do Rio Purus, em Sena Madureira, no Acre, na última segunda-feira (24). As operações, que incluíram buscas subaquáticas e superficiais, não obtiveram sucesso em localizar a vítima.

De acordo com relatos de moradores, Paulo foi visto pela última vez saindo do porto da comunidade Silêncio em uma canoa. No dia seguinte, o barco foi encontrado abandonado nas proximidades do seringal Regeneração, aumentando as preocupações sobre o seu paradeiro.

As equipes de resgate trabalharam por dias na região, mas as condições do rio e a falta de pistas concretas dificultaram as operações. A comunidade local, que acompanha o caso com apreensão, lamenta o desaparecimento de Paulo, conhecido por sua dedicação ao trabalho e simpatia.

O Corpo de Bombeiros informou que, por enquanto, as buscas estão suspensas, mas podem ser retomadas caso novas informações surjam. Enquanto isso, familiares e amigos aguardam por respostas sobre o destino do diarista.

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Juiz da execução penal pode mandar monitorar conversa de advogado e preso

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As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia. Foto: internet 

O juiz da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o Ministério Público, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

Com esse entendimento, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento a recurso em Habeas Corpus ajuizado por uma advogada que teve suas conversas com um preso monitoradas pela Justiça de Goiás.

As escutas foram feitas no parlatório da unidade prisional, a pedido do MP, por indícios de que as atividades do preso, membro de uma organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada.

A defesa impetrou Habeas Corpus para sustentar que o juiz da execução penal não tem competência para autorizar as escutas e que elas representam prova ilegal por violarem as prerrogativas da advocacia relacionadas ao sigilo entre advogado e cliente.

Juiz da execução penal é competente

No entanto, a relatora do recurso, ministra Daniela Teixeira, observou que o Tribunal de Justiça de Goiás identificou motivos suficientes para justificar o monitoramento das conversas entre advogada e preso.

Isso porque ela não possuía vínculo formal com ele, como procuração para atuar em seu nome nos processos. E não foi designada pela família do detento.

As conversas gravadas mostram que a advogada mencionou que “quem a enviou foi o pessoal de fora”, com referências à organização criminosa, e que ela usou códigos e mensagens cifradas.

“A inviolabilidade do sigilo profissional pode ser mitigada em situações excepcionais, como quando há indícios da prática de crimes por parte do advogado”, explicou a ministra Daniela ao citar a jurisprudência do STJ sobre o tema.

Além disso, ela apontou que o juízo da execução penal é competente para iniciar procedimentos de ofício, ou a pedido de autoridades como o MP, sempre que houver interesse na manutenção da segurança e da ordem no estabelecimento prisional.

“No caso em questão, o pedido do Gaeco foi motivado por indícios de que as atividades de um dos presos, líder da organização criminosa, estavam sendo facilitadas pela advogada”, concluiu ela. A votação foi unânime.

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Briga generalizada entre menores viraliza nas redes durante festa de Carnaval em Cobija

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Confronto ocorreu na Praça do Estudante durante tradicional jogo com balões e água; vídeos mostram momento de descontrole

O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. Foto: captada 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra uma briga descontrolada entre menores de idade durante as comemorações de Carnaval na Praça do Estudante, em Cobija, Bolívia, nesta segunda-feira. O confronto aconteceu enquanto os jovens participavam de um jogo tradicional boliviano que envolve balões e água, comum durante a festividade.

Nas imagens, é possível ver o momento em que a briga se inicia, com empurrões, socos e correria, deixando os espectadores em choque. Apesar da natureza lúdica da atividade, a situação rapidamente escalou para a violência, chamando a atenção de moradores e autoridades locais.

Até o momento, não há informações sobre feridos ou intervenção policial no local. O vídeo, no entanto, continua a viralizar, gerando debates sobre a segurança durante as festas de Carnaval e a necessidade de maior supervisão em eventos públicos que envolvem jovens. As celebrações, que costumam ser marcadas por alegria e diversão, foram manchadas pelo episódio de descontrole.

Veja vídeo com TV Unitel:

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