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Supremo e CPI devolvem protagonismo a Lula, Renan e Tasso
Acuados ou subestimados em suas histórias recentes, os três voltam a influenciar os rumos e mostram como a paciência é a verdadeira aliada na política
Dois fatos do mês da abril deslocaram o eixo político do país e fizeram emergir três personagens que estiveram acuados, submersos ou que foram subestimados em momentos recentes de suas trajetórias, pelas mais diferentes circunstâncias – e tiveram a preciosa companhia da paciência, a mais importante das aliadas na política, enquanto distantes do centro do poder.
Os dois fatos tiveram impacto imediato sobre o governo, com efeitos diretos na disputa pelo Planalto em 2022. No dia 15, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela 13ª Vara Federal de Curitiba.
Assim, o veterano petista recuperou o direito de se candidatar a mais um mandato no comando do Brasil e, com isso, reaver um lugar de protagonismo entre os atores com maior influência no jogo do poder.
Também por determinação do STF, o Senado criou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a atuação do Poder Executivo no enfrentamento da pandemia de Covid-19, com instalação prevista para esta terça-feira (27/04). Pela natureza dos assuntos tratados, as apurações avançarão rumo ao Palácio do Planalto – em particular, na direção do presidente Jair Bolsonaro.
Em função da gravidade das denúncias, ao levar o governo para a defensiva, o grupo de senadores eleva-se com força para ocupar o centro da política nacional. Entre os escalados, e regendo a formação do cerco a Bolsonaro, estão Renan Calheiros (MDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), homens com larga experiência nos confrontos do poder – e com bom conhecimento do que é ser desmerecido para retornar triunfante no momento oportuno.
Por razões distintas, assim como Lula, Renan e Tasso perderam espaço político nos últimos tempos. Com a instalação da CPI, ganham outra vez vulto nos embates públicos que interferem no destino do país.
Visto no conjunto, o “renascimento” de Renan, Tasso e Lula representa a resiliência e a reafirmação de três das trajetórias mais marcantes na história recente do país. Apesar da significativa renovação na composição do Parlamento nas últimas eleições, os três políticos mantêm o prestígio conquistado no passado em seus partidos, no Congresso e em diferentes setores da população.
“A renovação ocorreu muito pela fúria das críticas e resultou em baixa qualidade das novas lideranças, que não sabem os caminhos da política”, afirma o cientista político Carlos Melo, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). Pode-se gostar ou não do trio, argumenta o professor, mas Renan continua como referência no Senado e no MDB; Tasso ainda é influente no PSDB e entre empresários; e Lula segue o principal nome do PT e da esquerda.
Os veteranos conhecem a política e o Congresso, dominam a comunicação e permanecem como lideranças em seus partidos, observa Melo. Tiveram momentos de baixa, mas nunca deixaram de ser o norte em seus grupos políticos e sociais. Não chegaram ao ocaso, como aconteceu com Paulo Maluf, lembra o cientista político, em menção ao ex-prefeito e ex-governador de São Paulo, preso em 2017 por denúncias relacionadas a corrupção – pena cumprida em casa desde o final de março.
O modelo
Sobreviver por décadas na política, como lograram Lula, Tasso e Renan, exige campanhas milionárias, empatia com os eleitores e facilidade no trato com os interlocutores. Nos bons e maus momentos, a longevidade na vida pública depende sobretudo da paciência das autoridades, atributo necessário principalmente para resistir nas fases de desprestígio.
Na filosofia, a paciência se relaciona à capacidade do ser humano resistir às dores, suportar as adversidades. Do ponto de vista linguístico, a palavra está ligada a tolerância, calma e perseverança.

O ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves, eleito presidente da República em 1985 – Foto: ARQUIVO/AE
Na história recente do Brasil, o nome mais lembrado como possuidor desta faculdade é o do ex-governador de Minas Gerais Tancredo Neves, eleito presidente da República em 1985 pelo Colégio Eleitoral, como determinavam as regras da época. Não assumiu o cargo mais alto do país por ter sido hospitalizado na noite anterior à posse. Morreu no dia 21 de abril daquele ano.
Político de conciliação, Tancredo se equilibrou entre forças antagônicas em uma carreira iniciada na década de 1930. Foi ministro da Justiça no segundo governo de Getúlio Vargas e primeiro-ministro no curto período de parlamentarismo implantado no Brasil durante parte do governo do presidente João Goulart. Fez oposição moderada à ditadura e teve serenidade para aguardar o momento de negociar os acordos para a transição do governo militar para a democracia.
Contemporâneos de Tancredo, os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e José Sarney enalteceram em diferentes momentos a paciência do político. O ex-chanceler Celso Lafer escreveu sobre o assunto: “Paciência, obstinação, inteligência, coerência e coragem assinalam a límpida vida pública de Tancredo. Paciência é a virtude de suportar as coisas com moderação e equilíbrio”.
O paciente passional
Mesmo quando o temperamento pessoal foge desse perfil contido de Tancredo, a realidade muitas vezes impõe ao político uma conduta de cautela e resignação. É o caso de Renan. O senador do MDB andava afastado do palco principal desde a derrota para Davi Alcolumbre (DEM-AP), em fevereiro de 2019, na disputa pela presidência do Senado.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) – 18.set.2019 – Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
O grupo do parlamentar alagoano perdeu de novo este ano a eleição para a Mesa Diretora, vencida por Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Embora mantivesse influência nos bastidores, Renan permaneceu neste período sem os instrumentos de ação proporcionados pela máquina legislativa.
Político profissional desde a juventude, o emedebista construiu uma carreira marcada por enfrentamentos rumorosos, tanto em Alagoas quanto em Brasília. Foi líder na Câmara do governo de Fernando Collor e ministro da Justiça no tempo de Fernando Henrique Cardoso.
Presidente do Senado em três ocasiões, o emedebista perdeu cargo em 2007, na primeira vez que ocupou o posto, por denúncias sobre recebimento de propina. Mesmo assim, elegeu-se mais duas vezes para o comando do Congresso nas legislaturas seguintes.
Renan presidia o Congresso em 2013, ano das gigantescas manifestações que sacudiram o país e desestabilizaram o governo Dilma Rousseff. Nesta época, a experiência e a esperteza política contribuíram para o senador de Alagoas administrar as circunstâncias e atravessar o período mais turbulento com ares de estadista.
A eleição de Bolsonaro em 2018 teve como uma das consequências o esvaziamento do MDB. Soberano no Senado desde a redemocratização, o partido perdeu a hegemonia desde a eleição de Alcolumbre. Renan teve de aprender a suportar o papel de coadjuvante.
Com a relatoria da CPI assegurada em acordo entre os partidos, o emedebista ressurge nos holofotes do poder. Aos 65 anos também se beneficia de decisões favoráveis na Justiça. Sucessivas vitórias no STF reduziram de 27 para oito o número de denúncias contra o senador de Alagoas. Neste sentido, por determinação do ministro Ricardo Lewandowski, Renan obteve na última sexta-feira (23/04) acesso às mensagens em que é citado nas conversas entre os integrantes da Operação Lava Jato, apreendidas pela Operação Spoofing.
O paciente discreto
De estilo mais recatado do que Renan, Tasso Jereissati também passou por fases de maior e menor protagonismo na política nacional. Em mais de uma ocasião, abriu mão das pretensões pessoais para apoiar nomes escolhidos em acordos partidários. Assim, desistiu de se candidatar a presidente da República em 1994 em função da aliança do PSDB e do PFL em torno de Fernando Henrique Cardoso – mesmo tendo deixado o governo do Ceará, três anos antes, com bons índices de aprovação da população.

Senador Tasso Jereissati durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça – Foto: Marcelo Camargo
O político cearense se viu novamente preterido em 2002, quando o partido optou pelo paulista José Serra para concorrer ao Planalto. Tasso cedeu outra vez em 2019 na disputa pela presidência do Senado. Na ocasião, despontava como alternativa para enfrentar Renan, concorrente do MDB, mas fechou em torno do nome de Alcolumbre e, assim, aceitou seguir no papel de coadjuvante.
O estilo cauteloso, em parte, se deve à inspiração espiritual. Descendente de libaneses, o senador tucano se guia pelo princípio “maktoub”, palavra árabe que significa “está escrito”. No sentido prático, o termo representa o destino previamente traçado de uma pessoa. Com esse pensamento, o senador tenta frear os ímpetos do imediatismo – característica marcante do antigo aliado Ciro Gomes, do PDT – e se posiciona para um dia chegar ao topo, se assim estiver predeterminado pelos desígnios supremos, segundo essa interpretação.
Nesta concepção de vida, a espera dos momentos de sucesso exige, antes de tudo, paciência. Aos 72 anos, quase três décadas depois de abrir mão da candidatura em favor de FHC, Tasso voltou a ser lembrado para o cargo máximo da República. O presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, incluiu o senador do Ceará entre os nomes com potencial para concorrer ao Planalto como alternativa à polarização entre Bolsonaro e Lula. Os próximos meses vão dizer se o destino reservou ao descendente de libanês o papel de candidato a presidente do Brasil. Ou se será preterido mais uma vez.
O paciente decano
Entre os três personagens desta reportagem, Lula se sobressai tanto pelos sucessos quanto pelos momentos de amargura na vida pública. A capacidade de se manter de pé diante das adversidades permitiu ao petista construir uma biografia única no país. A persistência em concorrer à presidência depois de três derrotas levou o ex-metalúrgico ao comando da República. Com dois mandatos, tornou-se o mais popular presidente do Brasil, responsável por histórica redução da pobreza. No campo das agruras, o petista amargou 580 dias na cadeia em Curitiba, condenado por crimes apontados pela Operação Lava Jato.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em São Bernardo do Campo – Foto: Danilo M Yoshioka
Em decisões tomadas desde março, o STF considerou a 13ª Vara Federal de Curitiba incompetente para julgar os casos que levaram o ex-presidente à prisão. O plenário do Supremo também formou maioria ao considerar o ex-juiz Sergio Moro suspeito no processo do triplex do Guarujá – julgamento suspenso na quinta-feira (22/04) com um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello. Pelo teor das decisões, o ex-petista recuperou as condições legais para se candidatar pela sexta vez ao Planalto.
O controle emocional demonstrado por Lula quando esteve preso – período em que perdeu um irmão e um neto – reforçou uma característica exibida em outros momentos de dificuldades. Mesmo na cadeia, o ex-presidente procurava se mostrar equilibrado. “Durmo com a consciência tranquila. Quem não dorme bem é o Moro”, costuma repetir o presidente quando perguntado sobre como anda o estado de espírito.
Novamente, após a vitória de Bolsonaro em 2018, o ex-presidente buscou demonstrar serenidade. Os ânimos de parte dos militantes petista se inflamaram na ocasião. Lula então pediu calma e defendeu a legitimidade do mandato do presidente eleito.
Veteranos em resiliência
Neste contexto, abril chega ao final com o governo enfraquecido por uma CPI, ao mesmo tempo em que um candidato da oposição volta à corrida presidencial com chances de vencer Bolsonaro em 2022. O retorno ao protagonismo de Lula, Tasso e Renan relativizam o peso da renovação na política e na composição do Congresso na atual legislatura.
“O Brasil passou por uma experiência de negação da política”, lembra a cientista política Silvana Krause, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ao avaliar o momento vivido pelo trio que ressurge, Silvana aponta que os detentores de mandato que permaneceram no Legislativo são os que concentram mais poder. “Eles conhecem os atores, os lobbies, sabem com quem podem dialogar”, analisa.
Por mais que se diga que os partidos e as carreiras não importam, diz a professora, estes são personagens que se caracterizam por uma longa trajetória de fidelidade partidária. “Política não é para amador. Tem de ter liderança”, acrescenta. E paciência.
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Nicolau Júnior encerra caravana em Cruzeiro do Sul com apelo por união e reconstrução definitiva da BR-364
Durante o café da manhã realizado na manhã desta sexta-feira, 6 de junho, no Centro Educativo Adílis Nogueira Maciel, em Cruzeiro do Sul, o presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (PP), encerrou oficialmente a segunda etapa da Caravana da BR-364.
Em um discurso firme, o parlamentar agradeceu a participação de todos os envolvidos na mobilização, reforçou a necessidade de união entre os poderes e voltou a cobrar uma resposta concreta do Governo Federal para a situação crítica da principal rodovia do estado.
“Quero expressar minha profunda gratidão a todos que fizeram parte desta segunda caravana em defesa da nossa BR-364, que clama por socorro. Agradeço à PRF, à Polícia Militar, ao superintendente do DNIT, Ricardo Araújo, ao nosso senador Sérgio Petecão, ao deputado Zezinho Barbary e a todos os meus colegas parlamentares que se uniram a essa causa tão importante. Nosso reconhecimento especial também vai ao governador Gladson Cameli, que sempre esteve ao lado da população nessa luta”, declarou o presidente da Aleac.
Nicolau também fez questão de destacar o trabalho da imprensa, que acompanhou toda a jornada desde a saída em Rio Branco. “Parabenizo, com muito respeito, os amigos da imprensa, que garantiram que essa mobilização fosse acompanhada por todos os acreanos. Só a união de todos nós é que pode colocar um fim a esse drama que nosso povo vive. Hoje somos todos BR-364, somos todos Acre”, afirmou.
O parlamentar ressaltou que a BR-364 representa mais que uma simples estrada. Ela é símbolo da esperança e do desenvolvimento de toda uma região. “Essa caravana é a caravana do Acre. Foi idealizada pela Assembleia Legislativa, mas contou com o apoio da Câmara Federal, do Senado e do Governo do Estado. A BR-364 é a obra mais importante que temos. O Acre não chega a um milhão de habitantes, mas precisa da mesma atenção que os estados maiores recebem. Precisamos planejar com visão de futuro, investir onde realmente importa, e a BR-364 é o eixo que conecta e sustenta economicamente o nosso estado.”
Durante o ato, Nicolau Júnior também reconheceu os avanços institucionais alcançados. Segundo ele, graças à atuação técnica do DNIT, a BR-364 saiu do nível 3 de prioridade e passou ao nível 2, o que obriga os futuros presidentes da República a manterem investimentos regulares na rodovia. “Isso é uma conquista concreta. A partir de agora, não importa quem esteja no comando da nação, a BR-364 exigirá atenção permanente. É uma vitória do povo acreano.”
Autoridades assinam declaração conjunta que cobra do Governo Federal a reconstrução definitiva da BR-364 e investimentos prioritários no Acre
Encerrando a cerimônia, foi assinada a Declaração do Acre sobre a Situação da BR-364, um documento construído durante a caravana e que será encaminhado ao Governo Federal. A carta, firmada por deputados estaduais, federais, senadores, vereadores e prefeitos do Juruá, alerta para a condição insustentável da rodovia, marcada por buracos, erosões, afundamentos e pontes comprometidas.
De acordo com o texto, a precariedade da estrada compromete o direito de ir e vir, a dignidade da pessoa humana e o acesso a direitos fundamentais como saúde, educação e desenvolvimento econômico e social.
O documento reconhece também que, embora os investimentos federais tenham sido ampliados nos últimos anos, as ações ainda são insuficientes diante da complexidade geotécnica da região e da deterioração acumulada da via. Os próprios relatórios técnicos do DNIT apontam que operações paliativas de tapa-buraco não resolvem mais o problema, sendo necessária a reconstrução integral da BR-364 com a aplicação de macadame hidráulico como única solução viável.
Além de cobrar do Governo Federal a alocação prioritária de recursos no Orçamento da União, a declaração exige do DNIT a apresentação de um plano detalhado de ações com cronograma definido e medidas de transparência. Também solicita ao Congresso Nacional a realização de audiências públicas, a fiscalização dos repasses e o fortalecimento de mecanismos de financiamento contínuo para a infraestrutura da Região Amazônica.
Por fim, o texto conclama a sociedade brasileira a compreender que a luta pela BR-364 não é apenas uma demanda regional, mas uma causa nacional que envolve justiça federativa, dignidade e respeito às populações amazônicas.
Com o ato realizado em Cruzeiro do Sul, a Assembleia Legislativa do Acre, ao lado das demais lideranças políticas e sociais, encerra a caravana deixando registrado que o povo do Acre não aceitará mais o abandono. A assinatura da carta simboliza o início de uma nova fase de cobrança permanente por parte das autoridades estaduais, municipais e federais. Uma fase em que o Acre exige, com legitimidade e união, respeito e infraestrutura à altura de sua importância para o Brasil.
Texto: Andressa Oliveira
Fotos: Sérgio Vale
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Prefeitura e Governo se preparam para realizar projeto “Esporte Estudantil nas Escolas Rurais de Brasiléia
A Prefeitura de Brasileia, em parceria com o Governo do Acre, vai realizar nos próximos dias uma edição especial do projeto “Esporte Estudantil” voltada para os alunos da zona rural. O evento acontecerá na escola Gesilda de Freitas Paixão, reunindo estudantes e escolas do Ramal do Km59..
A ação tem como principal objetivo incentivar a prática esportiva entre os jovens, promover a integração entre escolas e valorizar os talentos estudantis das áreas rurais. Estão previstas atividades como futebol, atletismo e vôlei, além de apresentações culturais.
De acordo com a secretária de Educação municipal, Raíza Dias, o evento representa um passo importante para garantir a inclusão dos alunos da zona rural nas políticas públicas de esporte e lazer. “Queremos oferecer a esses estudantes oportunidades iguais, promovendo saúde, bem-estar e o espírito de equipe”, afirmou.
A programação contará ainda com o apoio das secretarias de Cultura, Esporte, e serão convidas as secretrias de Saúde, Agricultura e Assistência Social que vão colaborar com estrutura, segurança, atendimento médico e ações educativas ao longo do dia.
O Gerente Municipal de Esportes, Clebson Venâncio, destacou a importância de levar o esporte também para fora da área urbana. “Nosso compromisso é democratizar o acesso ao esporte. As crianças e adolescentes da zona rural também merecem ter oportunidades de competir, se divertir e desenvolver habilidades físicas e sociais. Esse evento vai proporcionar isso de forma inclusiva e acolhedora”, afirmou..
A expectativa é de que dezenas de estudantes participem da iniciativa. A Prefeitura estuda a possibilidade de tornar o evento parte do calendário escolar rural, promovendo novas edições em outras localidades
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Operação conjunta das Polícias Civis do Acre e Amazonas prende homem por descumprimento de medida protetiva e porte ilegal de arma de fogo

Homem é preso no Amazonas por descumprir medida protetiva e portar arma ilegal em operação das Polícias Civis do Acre e Amazonas. Foto: cedida.
Na tarde da última quinta-feira, 5, uma operação integrada entre as Polícias Civis do Acre por meio da delegacia de Sena Madureira e do Amazonas resultou na prisão de A. C. B. dos S., no Seringal São Miguel, às margens do Rio Purus, no estado do Amazonas. O homem foi detido por descumprir medida protetiva e por porte ilegal de arma de fogo.
A medida judicial, emitida anteriormente, visava proteger a companheira do acusado e os filhos do casal. Segundo as investigações, mesmo ciente da ordem judicial, o suspeito continuava a ameaçar e aterrorizar a família, causando sérios danos psicológicos às vítimas, especialmente às crianças.
Durante a abordagem policial, os agentes encontraram uma espingarda calibre 28 escondida debaixo de um colchão na residência do suspeito, o que resultou na prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
A ação conjunta reforça o compromisso das forças de segurança dos dois estados em proteger as vítimas de violência doméstica, garantir o cumprimento das decisões judiciais e manter a ordem em regiões de difícil acesso como o Seringal São Miguel.
As Polícias Civis do Acre e do Amazonas destacam a importância da cooperação interestadual para o enfrentamento de crimes que colocam em risco a integridade física e emocional das vítimas, especialmente em áreas remotas onde o alcance das autoridades pode ser desafiador.
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