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STF começa a decidir se mantém proibição de showmícios

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Fachada do edifício sede do Supremo Tribunal Federal – STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a decidir hoje (6) se mantém a proibição de showmícios durante as campanhas eleitorais. O caso é discutido em uma ação protocolada em 2018 por três partidos.

Na ação, PSB, PSOL e PT questionam a constitucionalidade do trecho da Lei 11.300 de 2006 que proibiu as apresentações artísticas, remuneradas ou não, para promoção de candidatos em comícios e reunião eleitoral. A norma alterou a Lei 9.504 de 1997 (Lei das Eleições). As legendas sustentam que a proibição é incompatível com a garantia constitucional da liberdade de expressão.

Após o voto do relator, ministro Dias Toffoli, e dos ministros Nunes Marques e Alexandre de Moraes, a sessão foi suspensa. O julgamento será retomado amanhã (7).

No entendimento de Toffoli, os showmícios devem continuar proibidos, mas eventos eleitorais com finalidade arrecadatória podem ser realizados, por tratar-se de modalidade de doação de pessoas físicas, permitidas legalmente.

“Sendo o showmício uma modalidade proibida de propaganda eleitoral, a vedação abrange a sua realização remunerada ou não, independentemente de serem realizados em espaços privados ou eventos particulares, o que não interfere nas regras para realização de eventos de arrecadação, dadas as finalidades diversas dos institutos, notadamente pelo fato de que tais eventos de arrecadação não configuram propaganda eleitoral”, votou o relator.

O voto de Toffoli foi seguido por Alexandre de Moraes. Nunes Marques votou pela restrição dos showmícios e dos eventos partidário de arrecadação.

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STJ autoriza mudança de registro civil para gênero neutro

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou a mudança de registro civil para constar o gênero neutro na certidão de nascimento.

A decisão é inédita no país e foi autorizada pela Terceira Turma do STJ durante julgamento ocorrido nesta terça-feira (6).

A autorização vale para o caso específico de uma pessoa que pediu alteração para o gênero masculino após realizar tratamento hormonal, mas se arrependeu após não se sentir bem com o novo gênero.

Diante da situação, ela solicitou ao STJ a alteração para gênero neutro – quem não se identifica com o gênero masculino ou feminino.

Os detalhes do caso não foram divulgados, porque o processo está em segredo de Justiça.

Durante o julgamento, a ministra Nancy Andrighi destacou a situação vivida pela parte que solicitou a alteração.

“A questão é muito dramática. Esse ser humano deve estar sofrendo muito. Sofrer cirurgia, tomar hormônios, converter-se naquilo que seria bom para ela e depois se deu conta que não era também aquilo [que pensava]”, afirmou.

A ministra Daniela Teixeira também votou pela autorização por entender que a medida é necessária para garantir que conste na certidão o gênero no qual a pessoa se identifica e se apresenta à sociedade. Para a ministra, a pessoa tem “direito de ser quem é”.

“A pessoa trans precisa e merece ser protegida pela sociedade e pelo Judiciário. Dar a elas o direito à autoidentificação é garantir o mínimo de segurança”, completou.

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PL de Eduardo Velloso dá 30 dias para ressarcimento de descontos no INSS

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Foto: Cedida

Em meio às investigações de um esquema de desvios de recursos de aposentados e pensionistas do INSS, estimado em R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, o Projeto de Lei nº 2091/2025, do deputado Eduardo Velloso, estabelece prazo máximo de 30 dias para ressarcimento de descontos indevidos. A proposta, protocolada na Câmara dos Deputados, surge em um contexto em que beneficiários relatam deduções irregulares em seus contracheques há anos.

Na última operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), foram identificados repasses ilegais a entidades associativas, que descontavam parcelas mensais de beneficiários sem autorização legal. Em resposta, o governo federal suspendeu, por tempo indeterminado, todos os acordos do INSS com essas entidades. O caso expõe falhas sistêmicas na fiscalização e na proteção dos direitos previdenciários.

O projeto de Velloso determina que, uma vez comprovado o erro por órgãos responsáveis, o ressarcimento aos aposentados e pensionistas deve ser feito em até 30 dias, com correção monetária pelo IPCA e juros de 1% ao mês. A medida busca evitar danos prolongados a beneficiários que, em muitos casos, dependem exclusivamente dos proventos para subsistência.

 

Além disso, o texto prevê a criação de um canal prioritário de atendimento para reclamações sobre descontos irregulares, o que poderia agilizar a identificação de irregularidades como as reveladas nas investigações recentes. Atualmente, os afetados devem consultar extratos do INSS para verificar possíveis débitos indevidos, prática que o PL pretende tornar mais transparente, com notificações obrigatórias sobre erros e cronogramas de restituição.

Se aprovado, o projeto poderá reduzir a burocracia para reparação de danos, especialmente em casos de fraudes em larga escala. A multa e a responsabilização funcional por descumprimento do prazo de 30 dias também pressionariam órgãos públicos a priorizar correções, alinhando-se às demandas por eficiência após as falhas expostas.

O PL aguarda designação de relator e tramitação nas comissões da Câmara. Para o deputado Eduardo Velloso, a proposta “combate a lentidão administrativa e protege direitos fundamentais em um momento crítico para a credibilidade do sistema previdenciário”.

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Fumaça preta marca primeiro dia do conclave; nome do próximo papa não saiu

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Alessandra Benedetti/Corbis/Getty Images)

Já era noite no Vaticano, quando o chaminé da Capela Sistina soltou, nesta quarta-feira, 7, a primeira fumaça de cor preta, sinalizando o encerramento da primeira rodada de votações do conclave, sem decisão sobre quem será o próximo papa. O sinal foi acompanhado com expectativa por cerca de 45.000 fiéis que passaram o dia reunidos na Praça São Pedro e arredores, atentos ao momento em que o mundo católico escolhe seu líder.

Os cardeais eleitores deixaram a Casa Santa Marta às 15h45 (10h45 em Brasília) em ônibus oficiais, escoltados pela segurança vaticana. Chegaram à Capela Sistina por volta das 16h (11h em Brasília). Pouco depois, soou o tradicional chamado extra omnes — todos para fora, em latim –, marcando o momento em que apenas os eleitores permaneceram no local. Às 16h30 (11h30 em Brasília), teve início oficialmente o conclave, com a primeira votação do dia.

Mais cedo, a Basílica de São Pedro esteve lotada para a missa pro eligendo pontifice, última celebração conjunta dos cardeais antes de se recolherem à clausura. A cerimônia foi presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício, e foi marcada pela solenidade e pelo tom de apelo espiritual. O rito buscou invocar a sabedoria divina sobre os cardeais que agora têm a missão de eleger o novo papa.

Durante todo o dia, peregrinos, turistas e religiosos circularam pelos arredores da praça, muitos em oração, outros em vigília silenciosa. A movimentação intensa exigiu reforço na segurança, com atuação conjunta da Gendarmaria Vaticana e das forças italianas, que mantiveram bloqueios, revistas e patrulhamento constante nos principais acessos ao Vaticano.

Com o conclave oficialmente iniciado, resta aguardar os próximos sinais da Capela Sistina. A fumaça que sairá nos próximos dias poderá — quando for branca — anunciar ao mundo que um novo papa foi escolhido.

 

 

Fonte: VEJA

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