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Acre

Sócios de empresas que construíram rodovia que liga o Acre ao Peru são presos

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O Poder Judiciário do Peru condenou hoje (4), a 18 meses de prisão preventiva, quatro ex-executivos de empresas que atuaram como sócias da construtora brasileira Odebrecht na execução de obras na Rodovia Interoceânica Sul, que liga o Acre, no Brasil, ao Oceano Pacífico, no litoral do Peru.

Os ex-dirigentes da empresa Graña y Montero, José Graña Miró Quesada e Hernando Graña Acuña; o presidente da companhia JJ Camet Contratistas Generales, Fernando Camet Piccone, e o gerente -geral da construtora ICCGSA, José Castillo Dibós, são acusados de subornar agentes públicos, dentre eles o ex-presidente peruano, Alejandro Toledo, para fraudar processos licitatórios.

Na mesma sentença, o juiz Richard Concepción Carhuancho condenou o ex-presidente executivo da Graña y Montero, Gonzalo Ferraro Rey, a cumprir sua pena em uma clínica médica, onde terá que observar uma série de restrições enquanto se trata de um câncer.

Além de conluio para fraudar licitações, Graña Acuña, Camet Piccone, Castillo Dibós e Ferraro Rey são acusados de lavagem de dinheiro. Os réus negam as acusações e seus advogados já anunciaram que vão recorrer da sentença.

Metrô

Além de indícios de irregularidades nas obras da Rodovia Interoceânica Sul, a Justiça peruana investiga suspeita de fraudes em outras obras civis que contaram com a participação da Odebrecht. Como na construção da Linha 1 do metrô de Lima.

Em setembro, o mesmo juiz Richard Concepción decretou a prisão preventiva por 18 meses de Víctor Muñoz Cuba, acusado de participar do pagamento de propina ao ex-vice-ministro de Comunicações Jorge Cuba Hidalgo.

De acordo com a denúncia da Procuradoria, Muñoz Cuba, primo do ex-vice-ministro, intermediou a transferência para um banco suíço de US$ 6,2 milhões dos cerca de US$ 8 milhões que teriam sido entregues pela Odebrecht, através das empresas Hispamar International Corporation e Coneng Assets Incorporated.

Durante as investigações, a Odebrecht admitiu ter pago propina a funcionários do país entre 2005 e 2014. Primeiro-ministro e titular de Economia durante o governo de Alejandro Toledo (2001-2006), o atual presidente do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, nega ter recebido qualquer quantia da construtora brasileira.

Com informações da EBC

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Acre

17º Circuito Junino de Rio Branco acontece neste fim de semana com tradição, dança e celebração da cultura popular

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Evento reúne quadrilhas de diversos bairros em apresentações culturais no Quadrilhódromo – Casa de Cultura, a partir das 19h.

O clima junino toma conta da capital acreana com a volta do mais tradicional concurso de quadrilhas da cidade. O 17º Circuito Junino de Rio Branco acontece nos dias 20, 21 e 22 de junho, no Quadrilhódromo – Casa de Cultura, localizado na Arena da Floresta, no Segundo Distrito.

Promovido pela Liga de Quadrilhas Juninas do Acre (Liquajac), em parceria com a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), o evento promete três noites de espetáculo, com apresentações de quadrilhas, shows e uma verdadeira celebração da cultura popular.

A programação começa na sexta-feira (20), a partir das 19h, com o cerimonial de abertura, seguido pelo Concurso de Realezas Mirim e o Concurso de Realeza da Diversidade, que celebra a inclusão e a representatividade. A noite termina com a apresentação da quadrilha CL na Roça, prometendo animação, beleza e coreografias típicas.

No sábado (21), quatro grupos juninos sobem ao tablado: Junina Escova Elétrica, Junina Assanhados na Roça, Junina Pega Pega e Junina Explode Coração, também com início às 19h. Cada grupo traz enredos criativos, figurinos coloridos e muita energia.

O domingo (22) marca o encerramento do circuito, com as apresentações das quadrilhas Junina Malucos na Roça, Junina Sassaricano na Roça e Junina Matutos na Roça. A noite termina com a apuração dos resultados, prevista para as 22h, coroando os melhores grupos da competição.

Para Lene Santos, presidente da Liquajac, o Circuito Junino é mais do que uma competição, é um espaço de resistência cultural e inclusão.

“Cada apresentação é fruto de muito esforço, criatividade e paixão pelo movimento junino. As quadrilhas trabalham o ano inteiro para mostrar ao público um espetáculo que mistura dança, teatro e muita emoção. Convidamos toda a população de Rio Branco a prestigiar e fortalecer essa tradição que é nossa”, destaca.

Com entrada gratuita, o evento é uma oportunidade para famílias, amigos e visitantes vivenciarem de perto a riqueza das festas juninas acreanas. A organização reforça que o espaço terá estrutura de segurança, alimentação típica e muita alegria, garantindo que todos possam aproveitar a festa.

Serviço:

📅 Data: 20, 21 e 22 de junho
⏰ Horário: A partir das 19h
📍 Local: Quadrilhódromo – Casa de Cultura (Arena da Floresta)
🎟️ Entrada gratuita

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Acre

Policial Civil do Acre conclui curso de pilotagem fluvial com missões na Bolívia e no Peru

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Durante 40 dias, o agente da Polícia Civil do Acre (PCAC), José Juscelino Brasil, mergulhou — literalmente — em um treinamento voltado para operações em rios e igarapés. Ele participou do Curso de Pilotagem Operacional de Embarcações, oferecido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC).

A capacitação teve carga horária de 540 horas-aula e aconteceu no Vale do Juruá, região em que navegar é, muitas vezes, a única forma de se deslocar.

O curso combinou teoria e prática, com aulas de mecânica de motores de popa, sistemas de rabeta, técnicas de flutuação, natação operacional e salvamento aquático com uso de motonáutica.

Na prática, os participantes foram levados a dois tipos de desafios: uma missão internacional, percorrendo trechos fluviais da Bolívia e do Peru, e uma simulação interestadual, que colocou em cena situações reais de resgate e transporte em áreas isoladas.

“Agora, posso atuar com mais segurança em operações fluviais, em locais onde não se chega de carro, apenas pelo rio. É uma forma de ampliar a presença da Polícia Civil nos lugares onde o Estado muitas vezes chega por último”, disse.

O curso integra as ações da Polícia Civil em adaptar suas operações à realidade geográfica do Acre, onde a malha fluvial é tão importante quanto as estradas.

Com informações da PCAC

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Acre

Casos de chikungunya caem mais de 37% no Acre em 2025, aponta Ministério da Saúde

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Estado registrou 105 casos prováveis até maio e manteve índice zerado de óbitos; cenário nacional também apresenta queda

Dados do Ministério da Saúde mostram que o Acre apresentou uma redução expressiva nos casos prováveis de chikungunya em 2025. Entre as semanas epidemiológicas 1 a 20, foram notificados 105 casos no estado, contra 169 registros no mesmo período do ano passado — uma queda de 37,8%.

Com isso, o coeficiente de incidência da doença caiu de 20,4 para 12,7 casos por 100 mil habitantes. Além da redução nos números, nenhuma morte foi registrada por chikungunya no Acre tanto em 2024 quanto em 2025, consolidando um cenário mais positivo em relação à média nacional.

Cenário nacional
Em todo o Brasil, foram contabilizados 90.265 casos prováveis de chikungunya nas primeiras 20 semanas de 2025. Apesar de ainda altos, os números representam uma queda de 59,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A taxa de incidência nacional está em 44,5 casos por 100 mil habitantes.

As regiões Centro-Oeste e Sudeste concentram os maiores índices de infecção, com destaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. O Brasil já confirmou 75 óbitos pela doença neste ano. O estado de Mato Grosso lidera com 52 mortes, seguido por São Paulo (5), Mato Grosso do Sul (5), Santa Catarina (3), Minas Gerais (2), Rio Grande do Sul (2), Rio de Janeiro (2), Bahia (1), Rondônia (1), Paraná (1) e Paraíba (1). Outros 68 óbitos seguem sob investigação.

Abaixo do canal endêmico
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil permanece abaixo do limite inferior do canal endêmico para a chikungunya. A estimativa de nowcasting também indica que o número de casos está abaixo da mediana esperada, considerando a série histórica da doença no país.

A tendência de queda é atribuída a ações de vigilância, controle do vetor e campanhas de conscientização, além de condições climáticas menos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus.

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