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Acre confirma 4 casos de sarampo, um no município de Capixaba, aponta boletim da Saúde

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Mais dois casos foram registrados em uma menina de 1 ano, e um bebê de 8 meses, em Rio Branco. Acre não registrava casos da doença há 18 anos.

Com Quésia Melo, G1 AC, Rio Branco

O número de casos confirmados de sarampo subiu para quatro no Acre. A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre) por meio de um boletim informativo. Ao todo, são três casos registrados em Rio Branco e um no município de Capixaba, no interior do Acre.

A Saúde destacou que 26 casos suspeitos foram notificados e que os quatro casos foram confirmados pelo Laboratório Central (Lacen), mas devem se encaminhados para a Fiocruz – que é o laboratório de referência no país – conforme determinam os protocolos do Ministério da Saúde.

No último dia 10 de agosto a Saúde já havia divulgado que dois casos haviam sido confirmados. Um deles em um menino de 9 meses, de Rio Branco. O outro em uma adolescente de 13 anos, na zona rural do município de Capixaba.

Novos casos confirmados

O terceiro caso foi diagnosticado em uma menina de 1 ano. Conforme a Sesacre, a criança vive em Rio Branco e estava com o esquema vacinal incompleto, havia tomado apenas uma dose da vacina. Os sintomas começaram no dia 10 de agosto com febre no dia seguinte, tosse e coriza.

A criança foi notificada na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) do 2º Distrito onde foi feita a coleta de sangue e urina. Todas as medidas, segundo a Saúde, foram tomadas para bloquear a circulação do vírus.

Já o quarto caso foi registrado em um bebê de 8 meses, também de Rio Branco, que não chegou nem mesmo a ser vacinado, pois não entrou na cobertura vacinal básica que é indicada para crianças de um ano a menores de 5 anos.

O bebê passou a apresentar sintomas no dia 12 de agosto e teve febre no dia 13 deste mês também com a presença de tosse. A criança foi notificada na Upa da Cidade do Povo, que fica no 2º Distrito de Rio Branco. Também foi feita a coleta de sangue e urina dela e adotadas as medidas necessárias.

Nos dois casos, segundo a Saúde, os infectados não teriam histórico de deslocamento para locais com surtos e nem registro de contato com suspeitos ou casos confirmados de sarampo.

Sarampo no Acre

Até este ano, os últimos casos confirmados de sarampo no Acre ocorreram no ano de 2000. Ao todo, houve o registro de três casos no município de Acrelândia, um em Mâncio Lima, um em Plácido de Castro e seis em Rio Branco, totalizando 11 casos.

Até esta sexta-feira (17), foram notificados 26 casos suspeitos de sarampo no Acre, sendo 23 de pessoas que moram em Rio Branco e três no município de Capixaba. Do total de notificações, 15 são de pessoas do sexo feminino.

O boletim da Saúde aponta ainda que atendeu quatro notificações de suspeita da doença durante atendimentos prestados em outras localidades sendo um em Rondônia, dois no Amazonas e um na Bolívia que fica na fronteira com o Acre.

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Hugo Souza explica briga entre jogadores do Corinthians: “Fui apartar”

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Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão durante a partida contra o Vasco

Hugo Souza, do Corinthians, durante partida contra o Vasco • Divulgação/Corinthians

O empate sem gols entre Corinthians e Vasco, nesta quarta-feira (18), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil, foi marcado por um desentendimento interno no elenco alvinegro.

Durante o segundo tempo, Matheuzinho e Yuri Alberto protagonizaram uma discussão dentro do campo antes da cobrança de um escanteio. A confusão exigiu a intervenção do goleiro Hugo Souza, que entrou no meio para conter a tensão e evitar que a briga ganhasse maiores proporções.

A divergência, no entanto, não ficou restrita aos 90 minutos. Após o apito final, o lateral e o atacante voltaram a discutir no caminho para o vestiário. Matheuzinho tentou conversar com Yuri Alberto, que recusou.

Hugo Souza falou sobre o episódio na zona mista.

”Bom, na verdade ali é o jogo. Todo mundo quer ganhar e quando as coisas não estão acontecendo da forma que a gente imagina, acaba que a cabeça fica um pouco quente. Na verdade eu fui apartar uma discussão entre a gente, mas era uma discussão para a nossa melhora, para gente tentar entender o que estava acontecendo no jogo”, explicou Hugo Souza na zona mista.

Como foi o jogo

Em um jogo bastante disputado no meio e de poucas chances claras de gol, Corinthians e Vasco empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira (17), pelo jogo de ida da final da Copa do Brasil.

A Neo Química Arena, estádio do Timão, recebeu uma bela festa dos 47.339 torcedores presentes, segundo maior público do local no ano. A partida teve dois gols invalidados por impedimento — Rayan pelo time carioca e Memphis Depay pelo paulista.

Hugo Souza avaliou que o Corinthians apresentou um desempenho abaixo do esperado.

”Ficou claro que fizemos um jogo abaixo do que esperávamos. Talvez ter um pouco mais a bola e botar o nosso plano de jogo em prática. A gente sabe que precisa melhorar e agora é corrigir o que fizemos hoje. O que aconteceu hoje pode servir de aprendizado para a gente. Que bom que não perdemos o jogo hoje. Foi difícil, a equipe do Vasco é qualificada. O plano deles hoje funcionou mais do que o nosso”, afirmou.

Sem vantagem para nenhum dos lados, a definição do campeão da Copa do Brasil virá no Maracanã, domingo (21), com mando da torcida vascaína. Os ingressos já estão esgotados.

“A gente tem certeza que vai melhorar e fazer um jogo melhor lá, porque se a gente quer ser campeão, a gente precisa fazer um jogo melhor”, concluiu o goleiro.

Fonte: CNN

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PF prende filho do “careca do INSS” em nova fase de operação contra fraudes

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Foto: reprodução/TV SENADO

A PF (Polícia Federal) prendeu, nesta quinta-feira (18), Romeu Carvalho Antunes, filho de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”,  em mais uma fase da operação Sem Desconto, que apura irregularidades no pagamento de descontos associativos a aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 52 mandados de busca e apreensão, 16 mandados de prisão preventiva e outras medidas cautelares, expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Entre os alvos da operação também está o senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As ações da PF ocorrem nos estados de São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Minas Gerais e Maranhão, além do Distrito Federal.

A operação desta quinta tem como objetivo “esclarecer a prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa, estelionato previdenciário e atos de ocultação e dilapidação patrimonial”.

 

Fonte: CNN

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MP do Amapá aciona Estado e parceiros por danos a pacientes em mutirão de catarata

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Ação civil pública pede indenização de ao menos R$ 9 milhões e pensão vitalícia a vítimas que perderam a visão após surto de infecção

O Ministério Público do Amapá (MP-AP) ajuizou uma Ação Civil Pública para responsabilizar o Estado do Amapá, o Centro de Promoção Humana Frei Daniel Saramate (Capuchinhos) e a empresa Saúde Link pelos danos causados a pacientes durante um mutirão de cirurgias de catarata realizado em 2023. A ação requer indenização por danos morais e materiais coletivos, além do pagamento de pensão vitalícia aos pacientes que tiveram perda total da visão.

Ao todo, 141 pessoas foram afetadas por um surto de endoftalmite após os procedimentos. Destas, 17 perderam completamente a visão e dezenas sofreram sequelas graves à saúde. O mutirão ocorreu no Centro de Promoção Humana – Capuchinhos, dentro de um programa socioassistencial do governo estadual.

De acordo com o MP-AP, inspeções realizadas pela Vigilância em Saúde identificaram condições higiênico-sanitárias inadequadas, falhas no controle de infecção e riscos à segurança dos pacientes. Um relatório do EpiSUS-Avançado concluiu que o episódio foi resultado de uma falha sistêmica e evitável, apontando negligência e imprudência por parte dos responsáveis. O Conselho Regional de Medicina também havia emitido alertas prévios sobre os riscos existentes nas instalações.

Com base nas provas técnicas e nos depoimentos colhidos, o MP-AP pede o reconhecimento da responsabilidade civil solidária dos envolvidos, a condenação ao pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor mínimo de R$ 9 milhões e a concessão de pensão vitalícia às vítimas que perderam totalmente a visão.

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