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Sisu oferece mais de 222 mil vagas para o primeiro semestre de 2023

Estudantes que participaram do Enem podem disputar uma vaga no Sisu
Edu Garcia/R7 – 13.11.2022
Período de inscrição vai do dia 28 de fevereiro a 3 de março; candidatos precisam usar a nota do Enem para disputar uma vaga
O MEC (Ministério da Educação) divulgou o número de vagas disponíveis para o Sisu (Sistema de Seleção Unificado) para o primeiro semestre de 2023. Serão oferecidas 222.145 vagas para universidades, na maioria federais. As inscrições serão abertas no dia 28 de fevereiro e vão até 3 de março.
Para participarem, os interessados precisam ter se submetido ao Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) deste ano e não podem ter tirado zero na redação. O Sisu é um sistema informatizado que reúne as vagas oferecidas pelas universidades e os estudantes com as melhores notas são selecionados.
O Sisu é uma espécie de leilão de vagas para as universidades e funciona da seguinte maneira: durante o período de inscrição, as universidades apresentam uma nota de corte e vão recalculando diariamente essas notas conforme as inscrições e a classificação dos candidatos. Justamente por essa razão é importante que os interessados acompanhem diariamente o sistema. Outro ponto: o estudante também pode mudar sua opção pelas instituições.
Para consultar o total de vagas disponíveis por estado e no Distrito Federal, o estudante pode conferir a lista divulgada pelo Portal Nacional do Educação.
Passo a passo
Para participar do Sisu, o primeiro passo é acessar o site do programa e clicar em “Fazer inscrição”. Na próxima tela, clique em “Entrar com GOV.BR” ou “Fazer cadastro”.
1. Antes de iniciar a inscrição, é preciso confirmar os dados de celular e email para que o Sisu possa entrar em contato.
2. Na próxima tela é possível escolher até duas opções de curso. Para começar, clique em “Fazer inscrição na 1ª opção”.
3. Pesquise as vagas pelo nome do município, nome da instituição ou pelo nome do curso.
4. No resultado da busca é possível conhecer os detalhes de cada curso e as modalidades disponíveis.
5. Na tela de “Modalidades” escolha a opção para qual curso pretende concorrer e clique em “Escolher esta modalidade” para continuar. Fique atento às informações sobre como comprovar as ações afirmativas no momento da matrícula, caso seja selecionado.
6. Confira os dados do curso e modalidade de vaga que você escolheu e a documentação que será exigida pela instituição no momento da matrícula e clique em “Confirmar minha inscrição”.
7. Após confirmar a inscrição, é possível voltar para a tela “Minha inscrição”, na qual poderá conferir as informações da opção escolhida. O participante poderá alterar as opções de curso durante todo o período de inscrições.
8. O participante também poderá conferir a classificação parcial para acompanhar as notas de corte dos cursos e a sua classificação durante o período de inscrições.
Cronograma
Resultado do Enem: 13 de fevereiro
Período de inscrição para o Sisu: 28 de fevereiro a 3 de março
Resultado da chamada regular: 7 de março
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Polícia Federal apreende 613 kg de cocaína em galpão de empresa de fachada em Blumenau
Droga estava escondida em bunker subterrâneo e seria enviada à Europa; um homem foi preso e investigação aponta ligação com cidadãos britânicos procurados internacionalmente

Cocaína estava armazenada em um bunker de empresa de fachada em Blumenau. Fot: captada
A Polícia Federal (PF) apreendeu 613 quilos de cocaína durante uma operação de combate ao tráfico internacional de drogas em Blumenau, no Vale do Itajaí (SC). A ação contou com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina e resultou na prisão de um homem suspeito de integrar a organização criminosa.
A droga estava escondida em um bunker no subsolo de um galpão pertencente a uma empresa de exportação de ligas metálicas, que funcionava como fachada para o esquema. Segundo as investigações, o local era usado para o preparo e armazenamento da cocaína antes do envio para a Europa.
Durante a operação, a PF também cumpriu um mandado de busca em um endereço residencial em Florianópolis ligado ao suspeito, onde foram apreendidos veículos, embarcações, joias e documentos. O inquérito aponta a existência de uma estrutura criminosa internacional com base em Santa Catarina, que contava com suporte logístico de brasileiros e liderança de cidadãos britânicos com histórico de tráfico na Inglaterra e procurados internacionalmente.
A investigação continua para identificar outros integrantes do esquema, que já tinha rotas estabelecidas para o narcotráfico transatlântico.
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Exame toxicológico para primeira CNH é vetado pelo governo federal
Medida que exigia resultado negativo para condutores de motos e carros foi rejeitada com argumento de aumento de custos e risco de mais pessoas dirigirem sem habilitação; novas regras do Contran para tirar CNH sem autoescola, no entanto, podem alterar contexto

Na justificativa do veto, o governo argumentou que a exigência aumentaria os custos para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e poderia influenciar na decisão de mais pessoas dirigirem sem habilitação. Foto: captada
O governo federal vetou a exigência de exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (motos) e B (carros de passeio). A medida, que seria incluída no Código de Trânsito Brasileiro, foi rejeitada com a justificativa de que aumentaria os custos para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e poderia incentivar mais pessoas a dirigirem sem a documentação obrigatória.
O veto, no entanto, pode ter perdido parte de sua sustentação após o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) editar resolução que permite a retirada da CNH sem a obrigatoriedade de cursar autoescola, reduzindo significativamente o custo total do processo de habilitação.
Outro ponto do projeto que virou lei, e também relacionado aos exames toxicológicos, permite que clínicas médicas de aptidão física e mental instalem postos de coleta laboratorial em suas dependências — desde que contratem um laboratório credenciado pela Senatran para realizar o exame. O governo também vetou esse artigo, alegando riscos à cadeia de custódia do material, o que poderia comprometer a confiabilidade dos resultados e facilitar a venda casada de serviços(exame físico e toxicológico no mesmo local).
As decisões refletem um debate entre a busca por maior segurança no trânsito — com a triagem de possíveis usuários de substâncias psicoativas — e o impacto financeiro e logístico das novas exigências para os futuros condutores.
Assinatura eletrônica
O terceiro item a ser incluído na lei é o que permite o uso de assinatura eletrônica avançada em contratos de compra e venda de veículos, contanto que a plataforma de assinatura seja homologada pela Senatran ou pelos Detrans, conforme regulamentação do Contran.
A justificativa do governo para vetar o trecho foi que isso permitiria a fragmentação da infraestrutura de provedores de assinatura eletrônica, o que poderia gerar potencial insegurança jurídica diante da disparidade de sua aplicação perante diferentes entes federativos.
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Caixa de som que ficou três meses no mar é achada intacta e funcionando no litoral gaúcho
Equipamento JBL, resistente à água, foi encontrado na Praia do Hermenegildo após provavelmente cair de um navio a 300 km dali; aparelho ligou normalmente

A caixa de som, projetada para ser resistente à água, sobreviveu à corrosão salina por todo esse período. Ao ser ligada, o equipamento funcionou normalmente. Foto: captada
Uma caixa de som à prova d’água da marca JBL passou cerca de três meses no mar e foi encontrada intacta e ainda funcionando na Praia do Hermenegildo, no extremo sul do estado. A descoberta foi feita por um morador que passeava de quadriciclo na orla na última segunda-feira (30) e avistou o equipamento entre algas e areia.
Acredita-se que a caixa tenha caído de um container durante um transporte marítimo em agosto, próximo à Praia de São José do Norte, a cerca de 300 quilômetros dali. Apesar do longo período submerso e da exposição à água salgada, que acelera a corrosão, o aparelho resistiu e ligou normalmente quando testado.
O caso chamou atenção pela durabilidade do produto, projetado para ser resistente à água, e pela jornada incomum — percorrer centenas de quilômetros à deriva no oceano e ainda chegar em condições de uso à costa gaúcha. A situação virou uma curiosidade local e um exemplo inusitado de “sobrevivência” tecnológica.

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