A juíza Luana Campos, titular da Vara de Execuções Penais, afirmou durante entrevista coletiva concedida na manhã de quarta-feira (7) que o sistema prisional acreano está inchado e que não há uma solução imediata para a situação.
Luana chamou atenção ainda para o fato de que o problema segue uma tendência nacional, mas que é preciso focar em buscar solução para o problema local. A magistrada afirmou que não há solução imediata para o caso da superlotação do sistema prisional no Acre.
“O sistema prisional hoje está inchado e não há uma solução imediata para isso, infelizmente é um problema que vem se agravando há muitos anos o presídio de hoje é o mesmo de 10 a 15 anos atras sem ampliação de vagas e a população prisional só cresce. Não é um problema só do Acre, mas estamos no Acre e precisamos tratar disso de forma pontual”, diz.
A juíza disse ainda que é necessário um esforço concentrado para manter o sistema prisional dentro dos parâmetros de normalidade. “É preciso um esforço concentrado, de Judiciário, Legislativo”, diz.
A declaração de Luana Campos veio após a magistrada declarar que os presos do sistema semiaberto que eram mantidos na Unidade Prisional 4, a Papudinha, foram remanejados para o presídio Francisco de Oliveira Conde.
Por Gina Menezes
