Sinteac denuncia cortes de salários e servidores da Educação podem reiniciar greve

“O governo usou de estratégia e cortou apenas os pontos daqueles que eram “lideranças” em cada escola durante a greve”, disse Rosana

Da ContilNet

Rosana diz que professores tiveram o salário cortado

Depois de 65 dias em greve e mais de um mês de “molho”, os professores da rede estadual de ensino se reuniram com representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) para discutir a possibilidade de uma nova greve na Edução. O encontro aconteceu na tarde de quarta-feira (30), no Colégio Barão do Rio Branco.

Segundo a presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, há possibilidades da greve voltar. Ela conta que a reunião faz parte do calendário de negociação dos grevistas com o governo. O encontro decidirá se retoma a greve ou reinicia o ano letivo nos próximos dias.

Perguntada sobre como será feita a reposição das aulas, ela explica que os professores não serão obrigados a repor aula de graça. “Se o estado pagar, as aulas serão repostas. Os professores não são obrigados a voltar a sala de aula sem receber”, explicou.

Indignada, Rosana conta que o Tribunal de Justiça do Acre arquivou a ação contra o governo. Na liminar, o Sinteac pedia que o governo fosse proibido de cortar os salários dos professores em greve. Segundo Rosana, os holerites levados como prova foram considerados sem comprovação substancial pelos promotores.

“O governo usou de estratégia e cortou apenas os pontos daqueles que eram “lideranças” em cada escola durante a greve. Houve casos de professores que tiveram de 24 a 28 dias do ponto cortados para não zerar o mês. Eles (governo) tiraram as dobras, e tem gente que recebeu apenas R$ 800 de salário. Hoje, R$800 não dá para viver”, conta a presidente.

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Publicado por
Alexandre Lima