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Sindicato dos Médicos do Acre denuncia a falta de profissionais em Brasiléia

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Sobrecarga de trabalho, acumulo de plantões no mesmo horário, serviços comprometidos são algumas das denúncias do sindicato dos médicos do Acre – SINDMED – Acre, que ocorrem na regional hospitalar de Brasiléia.

Hospital Regional do Alto Acre Raimundo Chaar – Foto: Alexandre Lima

- Por Edinauro Braga Rodrigues - Acadêmico de Comunicação Social/Ufac

 

O presidente do Sindicato dos médicos do Acre, Guilherme Pulici, denunciou no dia três de novembro, na página oficial da instituição que Gestores do hospital Raimundo Chaar, Regional de Brasiléia, estavam obrigando médicos a atuarem em jornadas de trabalho dupla.

Segundo o Presidente a constatação foi feita em um final de semana de visita surpresa a Unidade onde o mesmo percebeu que médicos plantonistas exerciam funções diferentes no mesmo horário.

De acordo com a nota, foi constatado que o médico que atuava no plantão da unidade também atuava no Serviço Móvel de Urgência – SAMU, no mesmo horário, caso houvesse uma situação de emergência uma das funções ficaria descoberta.

Em ato contínuo, a nota revela outros casos de sobrecarga aos médicos. Como é o caso do Pronto-Socorro local que funciona apenas com dois profissionais e um deles acaba em duas escalas no mesmo horário. Quando há a necessidade de se transportar um doente a Capital, esse médico é quem acompanha o mesmo na ambulância, ficando apenas um para responder por toda a demanda do hospital.

De acordo com Pulici, “O correto e ter três médicos no hospital e um disponível para o plantão no Samu, evitando irregularidades e o acúmulo de função. É importante afirmar que não há pagamento em duplicidade para atuar em dois lugares ao mesmo tempo, mas, por questão de saúde do servidor e da população é preciso que haja plantonistas suficientes para o hospital e para o Samu”.

Ainda de acordo com a nota do Sindicato, a maternidade tem apenas uma médica na para atender as demandas das parturientes, sendo necessário uma equipe ideal formada por um médico obstetra, um médico auxiliar, um anestesista, um pediatra e um instrumentador.

O Jornal o Alto Acre entrou em contato com a gerencia de Assistência do Hospital Raimundo Chaar para ouvir a versão quanto as denúncias.

Segundo a Gerente de Assistência, Joelma Pontes, não é bem como o presidente denunciou, a denúncia está desfigurada da prática do hospital.

“Da maternidade procede a falta do pediatra que não existe. Porém temos o médico plantonista exclusivo e obstetra S. A. sobre aviso”.

Quanto as outras denúncias a Gerente, afirma que no Pronto-Socorro existem três médicos escalados. Um exclusivo para transferência da Unidade de Terapia Avançada – UTA, e mais dois para atender as demandas do Pronto-Socorro, Ambulatório e Clínica Médica.

Ainda, segundo Joelma, em reunião no dia primeiro de novembro, com a equipe do Corpo Clinico do Hospital, foi feito definido que a escala seria modificada de forma a dar maior fluxo no atendimento e menos sobrecarga aos profissionais.

Em resumo, de acordo com a reunião e rebatendo as críticas do Sindicato, a gestora afirma que o funcionamento da escala médica ficaria da seguinte forma:

  • 01 médico visitador exclusivo para os internados;
  • 01 medico exclusivo para pacientes de transferência da Unidade de Suporte Avançado;
  • 01 médico plantonista na maternidade, sempre com um anestesista de sobre aviso, por 15 dias, substituído por outro durante o restante do mês.
  • 01 médico obstetra de sobre aviso que quando solicitado vem de Rio Branco, e
  • 02 médicos para atendimento ambulatorial geral, pronto-socorro e observação.

 

 

 

 

 

 

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Polícia Civil prende dois suspeitos pela morte do jornalista Moisés Alencastro em Rio Branco

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Primeiro a ser detido foi Antônio de Souza Morais, de 22 anos, estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Crime ocorrido no fim de semana teve repercussão estadual; polícia aponta motivação passional e segue investigando a dinâmica do assassinato

A Polícia Civil do Acre prendeu os dois principais suspeitos envolvidos no assassinato do ativista cultural e jornalista Moisés Alencastro, encontrado morto em seu apartamento na noite da última segunda-feira (22), em Rio Branco. O crime ocorreu no domingo (21), mas só foi descoberto após uma amiga registrar boletim de ocorrência informando o desaparecimento da vítima.

Moisés Alencastro foi encontrado morto na segunda-feira (22) no apartamento onde morava — Foto: Arquivo pessoal

Diante da ausência de contato, amigos foram até o imóvel, arrombaram a porta e encontraram Moisés deitado sobre a cama, já sem vida. A cena apresentava sinais claros de violência, levantando de imediato a suspeita de homicídio.

Durante as diligências iniciais, a Polícia Civil localizou o veículo da vítima abandonado no bairro São Francisco, na parte alta da capital, o que reforçou as investigações e auxiliou na identificação dos envolvidos.

No início da semana, a polícia deteve o primeiro suspeito, na casa de quem foram encontrados objetos pessoais pertencentes à vítima. O nome não foi divulgado para não comprometer o andamento do inquérito.

Na madrugada desta quinta-feira (25), Antônio de Souza Morais, de 22 anos, se entregou à polícia após ter a prisão decretada. Ele estava escondido em uma área de mata entre os bairros Eldorado e Quixadá, conforme denúncias recebidas pelos investigadores. Antônio teria confessado a autoria do crime, mas os detalhes ainda não foram tornados públicos.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado.

Ainda nesta quinta-feira, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu o segundo suspeito, Nataniel Oliveira de Lima, em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado. A prisão foi realizada após análise da perícia, que apontava a participação de mais de uma pessoa na dinâmica do crime.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação indica que o homicídio pode ter sido motivado por razões passionais. As investigações seguem em andamento para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação individual de cada suspeito.

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Suspeito de homicídio de jornalista Moisés Alencastro se entrega à Polícia Civil após se esconder em área de mata em Rio Branco

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Investigado foi localizado na região do Eldorado e conduzido à Delegacia de Homicídios para interrogatório e audiência de custódia

Antônio de Souza Morais, de 22 anos, principal suspeito de um homicídio ocorrido recentemente em Rio Branco, se entregou à Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira, após intensas buscas realizadas pela equipe da Delegacia de Homicídios. O investigado estava escondido em uma área de mata na região do Eldorado, nas proximidades do bairro Quixadá.

Segundo o delegado responsável pelo caso, as diligências começaram ainda na quarta-feira, logo após a expedição do mandado de prisão, e seguiram de forma ininterrupta ao longo do dia e da noite. Durante os trabalhos, a polícia recebeu denúncias de que o suspeito estaria refugiado em uma região de mata, o que orientou as equipes até o local.

Durante a madrugada, Antônio procurou pessoas ligadas à sua família, o que permitiu à polícia chegar à localização exata. Com a aproximação dos agentes, ele decidiu se entregar sem oferecer resistência.

“Diante dessas informações, nós fomos até o local e ele acabou se entregando à equipe da Delegacia de Homicídios. Em seguida, foi conduzido até a nossa sede, onde passou por interrogatório e por todos os procedimentos legais, sendo encaminhado conforme prevê a lei, inclusive para a audiência de custódia”, explicou o delegado.

Questionado sobre a motivação do crime, o delegado informou que o suspeito relatou a dinâmica dos fatos durante o interrogatório, mas que, por estratégia investigativa, os detalhes ainda não serão divulgados. A Polícia Civil também apura a participação de outras pessoas no crime.

De acordo com a autoridade policial, a perícia realizada no local já indicava a possível presença de um segundo envolvido. “No cenário do crime, é possível perceber a dinâmica de uma terceira pessoa. Agora estamos trabalhando na identificação desse outro suspeito para dar continuidade às buscas e efetuar a prisão do coautor”, afirmou.

O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil do Acre.

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Corpo com mãos amarradas é encontrado boiando no Igarapé São Francisco, em Rio Branco

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Vítima apresentava perfuração no peito e sinais de agressão; Polícia Civil investiga homicídio

O corpo encontrado boiando na manhã desta quinta-feira (25) no Igarapé São Francisco, no bairro Conquista, em Rio Branco, foi identificado como sendo de Weligton Carlos Martins Werklaenhg, de 48 anos.

De acordo com informações repassadas por familiares, Weligton estava desaparecido desde a semana passada, quando foi visto pela última vez.

A perícia inicial realizada no local constatou que a vítima foi atingida por um golpe de faca na região do peito e apresentava indícios de agressões físicas anteriores à morte.

Ainda segundo a família, Weligton morava nas proximidades do Conjunto Manoel Julião.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apura a motivação e a autoria do crime.

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