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Servidores da Ufac paralisam atividades por reajuste salarial e em defesa da educação

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Grupo de manifestantes se reuniu em frente à Ufac na manhã desta quinta-feira (28) — Foto: Reprodução

Grupo de manifestantes se reuniu em frente à Ufac na manhã desta quinta-feira (28) — Foto: Reprodução

Por Aline Nascimento, g1 AC — Rio Branco

Professores, técnicos e outros servidores da Universidade Federal do Acre (Ufac) aderiram ao movimento nacional de paralisação das atividades nesta quinta-feira (28) em reivindicação por reajuste salarial e em defesa da educação e do serviço público.

O ato faz parte do indicativo de greve prevista para ser deflagrada no dia 23 de maio, caso não haja negociação com o governo federal. A principal reivindicação da categoria é o reajuste emergencial de quase 20%.

“Esse dia é um dia de luta de todos os servidores públicos federas e, nós aqui da Universidade Federal, professores, técnicos, estamos algum tempo nesse processo de luta e se o governo quiser negociar ainda tem margem e esperamos que faça no sentido de que a gente possa ter nossos direitos garantidos. É apenas um dia, não é a greve ainda, esperamos que o governo negocie com a categoria para que a gente não vá à greve”, explicou o professor e vice-presidente da Associação dos Docentes da Ufac (Adufac), João Lima, em entrevista à Rede Amazônica Acre.

Um grupo de manifestantes se reuniu em frente à universidade com cartazes e faixas durante o período da manhã. Segundo a Adufac, 40% dos servidores da capital e de Cruzeiro do Sul, interior do estado, aderiram ao movimento e alguns professores suspenderam as aulas.

Servidores também se manifestaram contra a PEC 32, que trata sobre a reforma administrativa — Foto: Reprodução

Servidores também se manifestaram contra a PEC 32, que trata sobre a reforma administrativa — Foto: Reprodução

Servidores também se manifestaram contra a PEC 32, que trata sobre a reforma administrativa — Foto: Reprodução

“Nós, servidores públicos, conclamamos a população de forma geral para defender os serviços públicos. Uma sociedade sem serviço público é um fracasso porque nem todo mundo pode pagar plano de saúde, transporte, escola e é preciso que a gente valorize os serviços públicos. Os servidores públicos que fazem um serviço de qualidade precisam também ser valorizados”, frisou.

A paralisação também ocorre em outras cidades do país. É uma forma de pressão contra o governo de Jair Bolsonaro para atender o pedido da categoria. Os servidores também se manifestam contra a Emenda Constitucional 95, que trata sobre o teto de gastos públicos e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32, que trata da reforma administrativa.

“O Brasil tem uma emenda constitucional, mas é perversa essa emenda. Ela separa mais de 50% do orçamento para o pagamento de serviço da dívida. Enquanto isso, as políticas públicas ficam sem orçamento. Temos, há muito tempo, universidades, instituições de pesquisas e outras públicas sem recurso, sem financiamento, então, somos contra a Emenda Constitucional 95 porque ela achata o financiamento do serviço público. Fora isso, a PEC 32 é uma PEC da maldade porque é uma medida administrativa que reforma o Estado, mas mantém o privilégio, não mexe com os militares e nem com um conjunto de servidores, apenas penaliza os servidores de demais setores, como educação, saúde”, criticou o professor.

Colaborou o repórter Kelton Pinho, da Rede Amazônica Acre.

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Rio Acre ultrapassa cota de transbordo e mantém Rio Branco em alerta máximo

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Defesa Civil registra 15,36 metros no nível do rio; aumento contínuo preocupa autoridades e moradores ribeirinhos

O Rio Acre segue em uma subida constante e preocupante em Rio Branco. Segundo medição da Defesa Civil Municipal realizada às 9h desta segunda-feira (29), o rio atingiu 15,36 metros, ultrapassando a cota de transbordo, que é de 14 metros, por mais de um metro e meio.

Nas últimas horas, o nível apresentou aumento de quatro centímetros em relação à medição anterior, realizada às 5h21, quando marcava 15,32 metros.

Apesar da ausência de chuvas na capital nas últimas 24 horas, o rio continua subindo devido ao grande volume de água acumulado nas cabeceiras, mantendo o alerta máximo para autoridades e população ribeirinha.

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Rio Tarauacá ultrapassa cota de transbordamento e mantém município em alerta

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Nível do rio atinge 10,05 metros e Defesa Civil intensifica monitoramento, apesar de não haver desabrigados

A cheia do Rio Tarauacá já ultrapassou a cota de transbordamento e mantém as autoridades em estado de atenção no município de Tarauacá, no interior do Acre. De acordo com o Informativo Hídrico divulgado pela Defesa Civil Municipal na manhã desta segunda-feira (29), o nível do rio atingiu 10,05 metros às 9h, registrando elevação em relação à medição das 6h, quando marcava 10,03 metros.

Os dados confirmam que o manancial permanece acima da cota de transbordamento, fixada em 9,50 metros, e bem acima da cota de alerta, estabelecida em 8,50 metros. Em apenas três horas, o aumento foi de dois centímetros, o que reforça a preocupação das equipes de monitoramento quanto à possibilidade de novos alagamentos em áreas ribeirinhas da cidade.

Apesar da elevação do nível do rio, a Defesa Civil Municipal informou que, até o momento, não há registro de pessoas desabrigadas em Tarauacá. As equipes seguem acompanhando a situação de forma contínua, realizando vistorias preventivas nas áreas mais vulneráveis, especialmente diante do histórico de grandes cheias no município.

O nível máximo já registrado no Rio Tarauacá foi de 11,15 metros, em 19 de fevereiro de 2021, referência que mantém as autoridades em vigilância permanente durante o atual período chuvoso.

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Homem é preso suspeito de matar a esposa e tentar simular suicídio em Porto Velho

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Pesquisas no celular e laudo do IML reforçam investigação por feminicídio ocorrido durante o Natal

Magno dos Santos Batista foi preso em Porto Velho suspeito de matar a esposa, Luciana, e tentar simular um suicídio durante o período de Natal. Segundo a Polícia Civil, além das contradições apresentadas em depoimento, análises realizadas no celular do investigado apontaram pesquisas na internet consideradas suspeitas, que reforçam a hipótese de feminicídio.

O crime ocorreu no dia 18 de dezembro, e a prisão preventiva foi cumprida no dia de Natal. Com autorização do próprio suspeito, os policiais acessaram o aparelho celular, onde encontraram buscas como “Como proceder após suicídio da esposa?”, “Se mexer no cadáver ele pode fazer barulho?” e “Quando a pessoa morre se vira o olho?”. Uma das pesquisas, realizada no dia anterior à morte, fazia referência ao que a Bíblia diz sobre pessoas que cometem suicídio.

Em depoimento, Magno afirmou que teve uma discussão com a esposa, que teria ficado “alterada”, e que foi dormir. Ao acordar, segundo ele, encontrou a companheira morta. No entanto, a investigação aponta que mensagens foram enviadas a partir do celular do suspeito no mesmo período em que ele alegou estar dormindo, o que levantou suspeitas sobre sua versão dos fatos.

Magno chegou a ser detido no dia do ocorrido, mas foi liberado inicialmente por falta de provas técnicas. A Polícia Civil, então, instaurou inquérito para apurar se a morte havia sido causada por suicídio ou homicídio.

Dias depois, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que Luciana não morreu por enforcamento, mas por asfixia decorrente de estrangulamento. O exame também identificou outras lesões no corpo da vítima, reforçando a suspeita de violência.

Com base nas conclusões do laudo pericial, o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) solicitou a prisão preventiva do suspeito, pedido que foi acatado pela Justiça. Após a decisão judicial, a Polícia Civil localizou Magno dos Santos Batista e cumpriu o mandado de prisão.

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