Acre
Servidores da Saúde fecham avenida em frente ao PS contra terceirização e secretário contesta
Dezenas de servidores da Secretaria de Saúde do Acre interditaram na manhã desta quarta-feira, 06, a avenida Nações Unidas, em frente ao Pronto Socorro de Rio Branco, em protesto contra a terceirização dos serviços na unidade.
“A terceirização escraviza, mutila e mata. Está mais que provado a incompetência da gestão desse governo desgovernado”, diz a secretária geral do Sintesac, Francinete Barros.
Segundo o sindicato, o governo estaria alegando falta de recursos para manter os serviços do Hospital de Urgência e Emergência. A intenção é de que os serviços sejam terceirizados até o dia 25 deste mês. O sindicato teme a precarização do atendimento com a terceirização.
O servidores prometem permanecer no local até as 11h da manhã desta quarta-feira. Eles devem manter uma agenda de manifestação e protestos contra a proposta do governo durante toda esta semana.
Já o secretário de Saúde do Acre, Gemil Júnior, considera que há um equívoco na pauta do sindicato. Ele diz que o governo não está propondo uma terceirização, mas uma parceria público-privada com o Pronto Socorro por meio de uma OS (Organização Social), entidade privada sem fins lucrativos que recebe subvenção do Estado para prestar serviços de interesse público.
“Essa OS está em discussão. Será uma parceria com o Pronto Socorro. Ela aumenta a capacidade de atendimento, acelera contratações de serviços e até aumenta a quantidade de leitos”, afirma o secretário.
Por Luciano Tavares
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Acre
Apostadores do Acre faturam prêmios na Mega-Sena; prêmio principal acumula em R$ 120 milhões
Oito apostas do estado acertaram a quadra no concurso 2.876; Cruzeiro do Sul concentra os maiores valores

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
O sorteio 2.876 da Mega-Sena, realizado na noite deste sábado (14), não teve ganhadores na faixa principal, mas garantiu premiações expressivas a apostadores do Acre. Os números sorteados foram: 09 — 31 — 32 — 40 — 45 — 55. Com o prêmio acumulado, a estimativa para o próximo sorteio, que acontece na terça-feira (18), é de R$ 120 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.
No Acre, oito apostas acertaram quatro dezenas e vão dividir um total de R$ 28.003,50. Seis dessas apostas — cinco feitas em Rio Branco e uma em Sena Madureira — renderam R$ 1.555,75 cada, totalizando R$ 9.334,50. As outras duas apostas, realizadas em Cruzeiro do Sul, garantiram R$ 9.334,50 cada, somando R$ 18.669,00 em prêmios no município.
Apesar da ausência de acertadores da sena, 61 apostas em todo o país acertaram a quina e vão receber R$ 102.600,96 cada. Já a quadra teve 5.747 apostas premiadas, com prêmio individual de R$ 1.555,75.
O próximo sorteio da Mega-Sena, concurso 2.877, será realizado na noite de terça-feira (18), com grande expectativa devido ao alto valor acumulado.
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Acre
Gladson destaca luta e superação nos 63 anos de elevação do Acre à categoria de Estado

Foto: frame/vídeo
No aniversário de 63 anos de elevação do Acre à categoria de Estado brasileiro, ocorrido neste domingo, 15, o governador Gladson Cameli gravou uma mensagem à população acreana destacando a história de luta e superação do povo da região.
“Meus amigos, hoje o nosso Estado completa 63 anos. Uma história construída com coragem, resistência e amor por esta terra tão rica e acolhedora”, afirmou o governador.
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Acre
Produtores se ajoelham em protesto e bloqueiam retirada de gado da Reserva Chico Mendes
Manifestação ocorreu durante operação do ICMBio no Acre; moradores pedem regularização fundiária e acusam governo de ignorar realidade social das famílias
Em um ato de protesto carregado de simbolismo e desespero, produtores rurais bloquearam a estrada e se ajoelharam diante de viaturas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Polícia, numa tentativa de impedir a retirada de gado apreendido na Reserva Extrativista Chico Mendes, no Acre.
O protesto ocorreu nesta semana e foi uma reação direta à Operação Suçuarana, deflagrada no último dia 5 de junho, com o objetivo de combater a ocupação irregular e a criação ilegal de gado em áreas protegidas da reserva ambiental. A ação é parte do esforço dos órgãos ambientais para conter o avanço do desmatamento e preservar os territórios extrativistas.
Os moradores, no entanto, denunciam que estão sendo penalizados sem alternativas viáveis de subsistência. Alegam que dependem da pecuária para sobreviver e cobram do governo federal medidas imediatas para a regularização fundiária, além de políticas públicas que levem em conta a vulnerabilidade social da população local.
“São famílias que vivem aqui há décadas. A gente quer sobreviver com dignidade, não ser tratado como criminoso”, afirmou um dos manifestantes.
A tensão entre comunidades tradicionais e órgãos de fiscalização ambiental tem se intensificado na região, revelando o desafio do governo em equilibrar a conservação ambiental com a justiça social no campo amazônico.
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