Acre
Sérgio Petecão diz que ida de ministro ao Acre vai expor real situação de municípios atingidos pela cheia
O senador cobrou que ações emergenciais sejam tomadas para diminuir as consequências da cheia; além disso, o ministério se comprometeu em manter diálogo com as prefeituras.
Assessoria
O coordenador da bancada acreana no Congresso Nacional, senador Sérgio Petecão (PSD), exaltou o anúncio da ida do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, ao município de Brasileia, na próxima sexta-feira (27). O ministro vai verificar pessoalmente a situação das cidades atingidas pela cheia do Rio Acre — com destaque para o caso de Brasileia, que sofre a maior enchente de sua história. O ministro afirmou que, em sua ida ao estado, levará um plano para auxiliar a população dos municípios.
Sérgio Petecão disse que somente quem vai ao local afetado passa a ter noção da destruição causada pelas cheias. “Machuca e agride muito ver os municípios naquela situação”.
De acordo com o senador, é importante que o Ministério mantenha um canal de interlocução eficiente com os prefeitos. “É necessário estarmos em constante diálogo com os municípios para que as demandas prioritárias sejam atendidas imediatamente”. A intenção é evitar que o ministério faça o envio de, por exemplo, combustível no momento em que a necessidade mais urgente seja água potável, colchão ou material de higiene pessoal.
O Secretário Nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Junior, afirmou que a Secretaria de Defesa Civil não havia recebido nenhuma manifestações dos municípios até o momento da reunião, e alertou que desde outubro o ministério desburocratizou os pedidos de ajuda emergencial, bastando que as autoridades locais encaminhem uma solicitação de ajuda humanitária enquanto não concluem o processo de reconhecimento de ‘Situação de Emergência ou Calamidade Pública’. “Nesse casos, podemos pular várias etapas e atender os pedidos de ajuda emergencial, tais como o envio de água potável, mantimentos, colchão, lonas e tudo que for possível”, disse.
Já para uma segunda fase, após o reconhecimento da ‘Situação de Emergência ou Calamidade Pública’, as prefeituras poderão apresentar um PDR (Plano Detalhado de Resposta) para que possa ser liberado recursos para a reconstrução de áreas atingidas.
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Acre
Cruzeiro do Sul inicia trabalho paliativo em locais afetados pelas chuvas
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, divulgou um vídeo nas redes sociais nesta quarta-feira (5) para relatar os impactos das chuvas intensas que atingiram o município nas últimas horas. A forte precipitação causou danos significativos, incluindo o afundamento de algumas ruas.
No vídeo, Zequinha Lima ressaltou a intensidade da chuva que atingiu Cruzeiro do Sul. Segundo o gestor, o volume elevado de água causou prejuízos e transtornos.”Como vocês mesmos observaram, a chuva realmente foi muito intensa, muito forte, e a chuva, quando ela é nesse nível, pode causar alguns prejuízos e acarretar uma série de transtornos dentro da cidade”, disse.
O prefeito destacou que, ainda na noite anterior, acompanhou a equipe municipal para liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval. “Ontem nós acompanhamos com a nossa equipe, e à noite ainda, para poder liberar o local onde estava sendo realizado o carnaval”, pontuou Zequinha.
Pela manhã, a prefeitura mobilizou a equipe técnica da Secretaria de Obras para avaliar os danos e definir as medidas emergenciais. Segundo Zequinha Lima, um bueiro existente na avenida será substituído por galerias pluviais mais robustas.
“Hoje de manhã trouxemos toda a nossa equipe técnica aqui da Secretaria de Obras para que pudesse analisar de fato o que é que tem acontecido aqui. Nós vamos fazer um trabalho paliativo, vamos iniciar daqui a pouco, de maneira que ali nós temos um bueiro naquela avenida, e aquele bueiro vai ser substituído por galerias”, relatou.
O prefeito explicou que a gestão está buscando recursos para viabilizar essa mudança de forma definitiva.
“Então, a gente vai nos preparar para que, em breve, a gente possa ter o recurso suficiente para transformar aquilo ali numa galeria e dar continuidade a esse córrego aqui, que já é todo ele feito de galeria”, destacou.
O gestor também ressaltou que a situação poderia ter sido ainda mais grave, mas que ações preventivas realizadas recentemente ajudaram a minimizar os impactos.
“O problema não foi maior ainda porque vocês perceberam que há poucos dias nós limpamos ali o canal da Avenida Coronel Marcelino. Então, a limpeza fez com que a gente não tivesse tantos prejuízos na parte de cima do córrego da Avenida Marcelino”, encerrou.
Assista ao vídeo:
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Acre
Acre e outros oito estados em alerta por aumento de síndromes respiratórias graves, aponta Fiocruz
Crescimento de casos entre crianças e adolescentes preocupa; especialistas recomendam uso de máscaras e ambientes abertos durante o Carnaval

Dados são do boletim Infogripe da FioCruz/Foto: Reprodução
O Acre está entre os nove estados brasileiros que registraram níveis de alerta, risco ou alto risco para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre 16 e 22 de fevereiro, segundo o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última sexta-feira (28). O estudo revela um aumento significativo de casos em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte, Centro-Oeste e no estado de Sergipe.
Além do Acre, as unidades federativas em situação preocupante são Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz, destacou que, embora não haja incidência elevada de Covid-19 durante o período do Carnaval, é essencial adotar cuidados para evitar a propagação de vírus respiratórios.
“Em caso de sintomas gripais, como coriza, dor de garganta, febre ou tosse, a recomendação é evitar festas e aglomerações. Outra opção é curtir o Carnaval usando máscara e priorizando ambientes abertos”, orienta Portella.
A especialista também chamou a atenção para o aumento de casos de síndromes gripais em crianças e adolescentes, um padrão já observado em anos anteriores. No entanto, o estado de Goiás merece atenção especial devido ao crescimento associado ao vírus sincicial respiratório (VSR).
Quanto à Covid-19, Portella afirmou que não há áreas de alto risco no momento, mas destacou uma tendência de estabilidade ou oscilação nos números de novos casos, principalmente em estados das regiões Norte, Nordeste e Mato Grosso.
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