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Será que nos ouvem? Pessoas dizem sentir ‘medo’ ao ver no smartphone anúncios de temas que acabaram de conversar

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Pesquisa mostra que 53% dos norte-americanos relatam já ter visto publicidade de coisas que não pesquisaram no telefone

Uma série de estudos revelou certas técnicas usadas por empresas para ouvir nossas conversas e criar anúncios baseados nelas.

Com base nisso, uma pesquisa identificou como donos de smartphone se sentem quando identificam um anúncio que parece ter sido gerado com base em conversas que nem chegaram a se tornar mensagens.

Um estudo feito em março pela NordVPN, empresa que opera uma rede virtual privada global, mostrou que muitos usuários reagiram com “medo” ao perceberem um anúncio do tipo.

A pesquisa foi feita em 11 países, e revelou que 53% dos norte-americanos já notaram propaganda de um produto ou serviço sobre o qual falaram recentemente ou viram na TV, mas não pesquisaram em nenhum dispositivo. No Reino Unido esse número chega a 45%, enquanto Canadá e Austrália tiveram resultados de 33% e 37%, respectivamente.

Mas a reação do público foi diferente em cada país, como mostrou a empresa. Entre os britânicos, 49% disseram se sentir “seguidos” ao notar uma propaganda do tipo, um índice bem maior que os 39% dos que moram nos Estados Unidos.

Também no Reino Unido, 13% dos entrevistados revelaram que sentem “medo” ao perceberem esses anúncios, diferente dos 20% de norte-americanos que afirmaram se sentirem “felizes” com publicidade direcionada dessa forma.

Anúncios do tipo ocorrem com o chamado “rastreamento entre dispositivos”que captam sinais ultrassônicos inseridos em peças publicitárias em veiculadas em outros equipamentos.

Outros dados do estudo mostraram que anúncios do tipo aparecem mais em smartphones (78%, na média) e cerca de 64% das pessoas não sabem mexer nas configurações do telefone para alterar as permissões de um aplicativo potencialmente invasivo.

Como evitar a coleta do tipo.

Existem várias maneiras de diminuir e evitar essa vigilância. A mais simples é revogar permissões de alguns aplicativos. O importante é proibir certos aplicativos de acessar informações de microfone, o que bloqueia em teoria bloqueia a coleta de áudio.

Isso é feito de forma relativamente fácil nas Configurações de privacidade do aparelho.

É importante também ficar atento quando um app usa seu microfone — no Android, um ícone verde aparece no canto superior direito da tela; no iPhone, a cor é laranja.

Outra boa possibilidade é contratar uma VPN para impedir que o rastreamento por IP seja usado, uma vez que essas redes virtuais usam criptografia para mascarar esses registros.

A proteção garante que cada dispositivo trafegue em uma rede própria, e evita que as informações sejam cruzadas, em muitos casos.

 

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Cortes no orçamento das universidades federais ameaçam funcionamento da UFAC em 2026; redução será de quase R$ 400 milhões

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Por Dell Pinheiro

As universidades federais brasileiras enfrentarão um novo cenário de restrição financeira em 2026, com a redução de quase R$ 400 milhões no orçamento discricionário aprovada pelo Congresso Nacional. Entre as instituições impactadas está a Universidade Federal do Acre (UFAC), que já lida com limitações orçamentárias e vê agravadas as dificuldades para manter atividades essenciais.

O orçamento discricionário é responsável por custear despesas básicas do funcionamento universitário, como pagamento de água, energia elétrica, segurança patrimonial, limpeza, manutenção de prédios e apoio a atividades acadêmicas. Com o corte, a UFAC poderá ter comprometida a rotina dos campi de Rio Branco e Cruzeiro do Sul, afetando diretamente o ensino, a pesquisa e as ações de extensão desenvolvidas junto à comunidade acreana.

Uma das áreas mais sensíveis é a assistência estudantil. Programas de auxílio permanência, moradia, alimentação e transporte, fundamentais para estudantes em situação de vulnerabilidade social, correm risco de sofrer redução. Na UFAC, esses auxílios são considerados estratégicos para garantir o acesso e a permanência de alunos do interior do estado, de comunidades indígenas, ribeirinhas e de baixa renda.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) manifestou preocupação com o cenário e alertou que o orçamento previsto para 2026 será inferior ao de 2025. Segundo a entidade, a queda ocorre em um contexto de inflação acumulada e de reajustes contratuais, o que reduz ainda mais a capacidade das universidades de manter seus compromissos financeiros.

Para a UFAC, os cortes representam um desafio adicional em um Estado onde a universidade federal desempenha papel central na formação de profissionais, na produção científica e no desenvolvimento regional. Gestores e a comunidade acadêmica alertam que a manutenção do ensino público, gratuito e de qualidade depende de um financiamento compatível com as demandas reais das instituições.

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VÍDEO: Segundo envolvido no assassinato de Moisés Alencastro é preso pela DHPP em Rio Branco

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Nataniel Oliveira teve prisão preventiva decretada pela Justiça; outro suspeito já havia sido preso e confessado o crime

A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu, no fim da tarde desta quinta-feira (25), Nataniel Oliveira de Lima, apontado como o segundo envolvido no assassinato do colunista Moisés Alencastro, ocorrido no último domingo (22), em Rio Branco.

A prisão aconteceu em uma residência localizada na Rua Sete de Setembro, no bairro Eldorado, durante uma ação de investigadores da especializada. Contra Nataniel havia um mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Estadual das Garantias, após representação feita pelo delegado Alcino Ferreira Júnior. No mesmo endereço, a polícia também cumpriu um mandado de busca e apreensão.

Ainda na madrugada desta quinta-feira, a DHPP já havia prendido Antônio de Souza Morães, de 22 anos, que confessou a autoria do crime. No entanto, os detalhes sobre a dinâmica e a motivação do homicídio não foram divulgados oficialmente.

Moisés Alencastro, que era servidor do Ministério Público do Acre e atuava como colunista, foi morto dentro do próprio apartamento, localizado no bairro Morada do Sol. O caso causou grande repercussão no meio jornalístico e institucional do estado.

Segundo a Polícia Civil, a principal linha de investigação aponta para um crime de natureza passional. As investigações continuam para esclarecer completamente as circunstâncias do assassinato e a participação de cada envolvido.

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PAA: Nova portaria libera R$ 4 milhões para compra direta de alimentos de produtores acreanos

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Por Wanglézio Braga

O Governo Federal destinou até R$ 4 milhões para o Acre executar a modalidade Compra com Doação Simultânea (CDS) do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), voltada à compra de produtos da agricultura familiar para doação a povos indígenas em situação de insegurança alimentar. A medida foi oficializada por portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, publicada no Diário Oficial da União (DOU) do dia 23, e terá vigência inicial de 12 meses, com possibilidade de prorrogação.

Pela regra, o Estado deverá priorizar a compra direta de alimentos produzidos pelos próprios povos indígenas. Caso a oferta não seja suficiente, a aquisição poderá ocorrer junto a outras comunidades tradicionais e, em último caso, a agricultores familiares em geral. Os alimentos, in natura ou industrializados, deverão respeitar os hábitos alimentares locais e serão distribuídos diretamente nas aldeias ou em equipamentos públicos instalados nos territórios indígenas.

O pagamento aos fornecedores será feito diretamente pelo Governo Federal, por meio do MDS, garantindo mais segurança ao produtor e evitando atrasos. Para ter acesso aos recursos, o Acre precisa confirmar o interesse no programa em até 30 dias após a publicação da portaria, aceitando as metas no sistema do PAA. Caso o prazo não seja cumprido, o recurso poderá ser remanejado para outros estados.

O Estado terá até 90 dias para cadastrar a proposta no sistema e iniciar as operações, após aprovação do plano operacional e emissão dos cartões dos beneficiários fornecedores.

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